domingo, 2 de julho de 2023

Vítimas do Holocausto: uma análise estatística W. Benz e W. N. Sanning – Uma Comparação - {parte 2 - territórios da Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega e Itália} - por German Rudolf

 Continuação de Vítimas do Holocausto: uma análise estatística W. Benz e W. N. Sanning – Uma Comparação - {parte 1 - introdução e método de pesquisa} - por German Rudolf

 Germar Rudolf 


3. As nações sob influência alemã

3.1. Alemanha e Áustria

A emigração judaica da esfera de influência alemã, que havia sido fortemente encorajada anteriormente,24 tornou-se restrita em outubro de 1941.25 Depois disso, as deportações para os chamados campos de extermínio, de concentração e de trabalhos forçados gradualmente começaram. Por esta razão, onde a referência é feita nas seguintes estatísticas da população judaica antes do início do extermínio dos judeus, conforme descrito pelos defensores das reivindicações ortodoxas do Holocausto, é esta aproximada data que tem sido usada como a linha divisória temporal.

O mais baixo número de população judaica na Alemanha conforme dado para esta época no livro de Benz é o mesmo que no de Sanning, desde que ambos são baseados em um relatório mensal da Associação de Judeus do Reich na Alemanha para o Reichssicherheitshauptamt (Escritório Central de Segurança do Reich). Uma vez que esta associação era uma extensão do estado nacional-socialista, o número dado é bastante confiável. Benz, contudo, parte do pressuposto de que esse número representava apenas “judeus plenos” e adiciona aproximadamente 43% para “meio-judeus” e “um quarto-judeu”, mesmo embora esses judeus estivessem apenas parcialmente (meio-judeus) ou nada (um quarto-judeu) sujeitos às medidas executadas pelas autoridades alemãs.26

 

Benz

Judeus 10/41     Ref.

Judeus 1945        Ref.

 

Vítimas              Ref.

Alemanha

164-235.000     34ss

20.000               53/64  

 

139-174.000     52/53

Áustria

         60.000      68

  5.000                 71

 

         48.767        74

Total

224-205.000

25.000

 

188-223.000

 

Sanning

Judeus 10/41     Ref.

Judeus 1945        Ref.

Mortes     Ref.

Desaparecidos     Ref.

Alemanha

164.000            136

27.000               138

14.000      138

123.000              137

Áustria

  50.000            137

  9.000               138

  5.000      138

  36.000              138

Total

214.000

36.000

19.000

159.000

 

Benz não dá números definitivos para o número de judeus na Áustria, mas acredita que, no início da guerra, dois terços dos judeus (conforme definido pelas Leis Raciais de Nuremberg) que estavam presentes na Áustria na época de sua a unificação com o Reich havia fugido (B68). Isso significa que de 206.000 (B70), cerca de 70.000 permaneceram no início da guerra. Até outubro de 1941, a emigração – a qual chegava a aproximadamente 15% no próprio Reich nessa época (B35) – produziu uma redução adicional de cerca de 10.000.

Para a Alemanha, Sanning cita apenas os números fornecidos pela Associação do Reich. Para a Áustria, ele se refere a fontes judaicas contemporâneas na Áustria e nos Estados Unidos.

Para os judeus a serem encontrados na Alemanha do pós-guerra, Benz cita apenas estimativas e, para os da Áustria, nada mais do que um número pertencente a ‘depois da libertação.’ Contudo, devido ao caos reinante na época, essas estatísticas não são muito confiáveis. Sanning cita dados fornecidos pelo conhecido especialista em Holocausto Gerald Reitlinger, e seus números para a Áustria não foram determinados até outubro de 1947, depois que a maioria das transferências populacionais de e para a Europa tinham começado a serem menos intensas.

Enquanto Benz ignora o aumento da taxa de mortalidade que caracterizou a população judaica no Reich entre 1941 e 1945 devido à emigração de pessoas predominantemente jovens, a qual resultou em uma porcentagem desproporcional de judeus idosos, Sanning leva isso em consideração, o que reduz ainda mais seu corte contagem de pessoas desaparecidas. Isso ilustra claramente as abordagens contrastantes dos dois autores: Benz parte do pressuposto de que a diferença entre os números da população judaica pré e pós-guerra deve ser o resultado do programa de extermínio, o qual pode fazer qualquer cálculo das taxas de mortalidade natural parecer supérfluo. Sanning, por outro lado, não considera automaticamente a diferença como sendo inteiramente casos de óbitos – ainda, para ele, essas pessoas estão apenas desaparecidas, o que pode, claro, incluir casos de morte. Outras diferenças no tratamento de questões estatísticas ficarão aparentes a seguir e serão resumidas no final.

Eu tenho reduzido o número de vítimas de Benz em 21.000 na Alemanha e em 16.692 na Áustria. Estes representam vítimas que fugiram para outros países europeus que não estavam sob o controle alemão, onde mais tarde ficaram sob o domínio alemão e foram alegadamente exterminados (Alemanha: B64; Áustria: B74). Contudo, como essas pessoas também são contabilizadas como parte da população judaica do país de destino (principalmente França e Tchecoslováquia), é necessário deduzi-las uma vez. Pelo momento, nós tomaremos nota de 37.692 vítimas judias contadas duas vezes, que devem ser deduzidas do total de Benz.

 

3.2. França, Benelux, Dinamarca, Noruega e Itália

A razão para as grandes diferenças entre os números iniciais para a França e as nações do Benelux é que, exceto para a Holanda, apenas estimativas estão disponíveis para o número de judeus que viviam lá antes da guerra, porque estes simplesmente nunca foram registrados estatisticamente e porque a imigração da Alemanha e da Polônia era largamente descontrolada.

Enquanto Sanning baseia seus números em informações fornecidas pelo American Jewish Yearbook 1940 (Nova York) e por Reitlinger,27 que cita quase meio milhão, Benz usa estimativas diretas para a Bélgica e a França; entre suas fontes para essas estimativas estão relatórios de autoridades alemãs que, no entanto, frequentemente inflavam grosseiramente o número de judeus, provavelmente por razões de propaganda.28

Benz

Judeus   10-41      Ref.

Judeus   1945        Ref.

Vítimas                   Ref.

Luxemburgo

3.500-3.700          104

           2.450          103

        1.200                  104

Bélgica

        52.000          109s.

        ?23.482

      28.518                130

França

      300.000          109

      ?223.866

      76.134               127

Holanda

      160.820          144

        ?64.020

      96.800               165

Dinamarca

          6.000          175

          ?5.884

           116                185

Noruega

          1.800          187

          ?1.042

           758               196

Itália

        34.000          201

        ?28.086

        5.914               216

Total

    558.220 +/- 100

       ?348.830

      202.652

 

Sanning

Judeus   10-41      Ref.

Judeus   1945        Ref.

Vítimas                   Ref.

Luxemburgo

Total: 460.000     132

               500         133

Total: 124.000        133

Bélgica

          61.000         133

França

        238.000         133

Holanda

         36.000         133

Dinamarca

Total:   8.000     133

Total: *7.000        133

Total     1.000          133

Noruega

Itália

           48.000    132

          39.000        133

             9.000          133

Total

         516.000

        382.000

         134.000

*fuga;? Dados calculados a partir de outubro de 1941 menos número de vítimas reivindicadas.

 

Para Benz, o número de vítimas é por nenhum meio derivado da diferença entre as populações judaicas pré-guerra e pós-guerra, mas sim a partir do número daqueles que alegadamente sobreviveram às deportações (2.566 de 75.720), e ele cita Serge Klarsfeld para esse efeito.29 Para Klarsfeld, um deportado é considerado um sobrevivente, se essa pessoa voltou para a França depois da guerra e se registrou oficialmente nas autoridades locais, mais aquelas pessoas cuja sobrevivência se tornou conhecida por acidente.

O demógrafo sueco Carl O. Nordling comenta corretamente que os sobreviventes dentre os aproximadamente 52.000 judeus não franceses que fugiram para a França antes da guerra e mais tarde foram deportados para Auschwitz provavelmente não retornariam à França após a guerra.30 Similarmente, uma porção considerável dos sobreviventes entre, a grosso modo, os cerca de 23.000 judeus franceses restantes, alguns dos quais obtiveram a cidadania francesa pouco antes da guerra, terão emigrado sem registro após a guerra, possivelmente assumindo um nome diferente em sua nova pátria,31 tornando-se assim muito difícil de rastrear.

Assim, o método de Klarsfeld para determinar o número de vítimas, um método adotado por Benz, dificilmente pode dar um resultado correto. As declarações de ex-reclusos que afirmam que seus parentes desapareceram também não convencem; até o momento, houve muitos casos de reuniões casuais de familiares que acreditaram por décadas que o outro tinha sido exterminado.32 Desde que as famílias foram separadas e espalhadas através de toda a Europa após serem aprisionadas, e desde que especialmente para os judeus havia poucas maneiras de procurar seus parentes em meio ao caos da Europa do pós-guerra, a falta de prova da sobrevivência de um membro da família também não é prova de seu extermínio. Carl Nordling demonstrou a falácia dessas conclusões incorretas e imprudentes com base em uma investigação do destino da população judaica da cidade polonesa de Kaszony.33

            Um exemplo ainda além de método incorreto usado por Klarsfeld e Benz pode ser encontrado em sua abordagem aos deportados que não foram registrados no campo de Auschwitz e, portanto, não receberam um número de identificação. Klarsfeld e Benz agrupam todos esses judeus como vítimas de gaseamento porque, sendo alegadamente inadequados para trabalhos forçados, foram todos considerados inúteis. Nordling30 apontou que os primeiros transportes da Eslováquia e da França, entre março e julho de 1942, foram quase completamente admitidos em Auschwitz, mas que proporções maiores dos transportes não foram mais registradas no campo mais tarde.

Se alguém assume que o não registro em Auschwitz significava morte por gaseamento, e que o Terceiro Reich realmente estava adotando uma política de extermínio, então pode-se esperar ver a tendência oposta, já que em 1943 a escassez de mão de obra era consideravelmente mais severa na Alemanha do que em 1942 e, portanto, os trabalhadores judeus teriam sido considerados de maior valor à medida que a guerra progredia.    

Uma abordagem de longe mais confiável para determinar a mortalidade de judeus deportados da França é reconciliar as listas de nomes dos trens de deportação cujos internos foram registrados sem exceção em Auschwitz com as entradas nos registros de óbito desse campo. Aynat realizou este trabalho ingrato e apresentou os resultados em um estudo publicado pela primeira vez em 1997.34 De acordo com isso, uma grande parte dos judeus deportados para Auschwitz na primeira metade de 1942 de fato pereceu lá dentro de um período de tempo relativamente curto, não em câmaras de gás, mas nas epidemias raivosas em Auschwitz, especialmente o tifo.

Com relação aos judeus deportados da França e de outros países de origem na segunda metade de 1942 e posteriormente que não foram registrados em Auschwitz, na maioria dos casos não pode ser determinado se eles chegaram a Auschwitz em primeiro lugar. Em vista da epidemia de tifo que saiu do controle no campo de Auschwitz em meados de 1942, é razoável assumir que esses deportados nem mesmo foram admitidos no campo. Mattogno foi capaz de documentar um caso de judeus deportados da Holanda com destino inicial a Auschwitz, onde os judeus não registrados em Auschwitz realmente deixaram os trens de deportação em várias estações de trem durante sua jornada para Auschwitz e foram designados para outros campos, provavelmente para fazer trabalhos forçados nas empresas locais.35 Embora isso não diga nada sobre seu destino final, pode-se supor que suas chances de sobrevivência eram muito maiores do que aqueles deportados que foram enviados para Auschwitz em 1942 e foram registrados lá. Que os judeus foram retirados dos trens de deportação antes de chegarem a Auschwitz também é admitido pela ortodoxia, embora a escala desses eventos seja minimizada em sua importância.36

Assim, fica claro que os dados estatísticos nos quais o livro de Benz se baseia parcialmente se apoiam acomodados em especulações sem fundamento.

Benz nem mesmo tenta o outro método de cálculo de baixas – nominalmente, a comparação das populações judaicas pré-guerra e pós-guerra. Os dados do pós-guerra fornecidos na tabela anterior e identificados com pontos de interrogação são, portanto, baseados simplesmente na subtração do suposto número de vítimas da população do pré-guerra.

Sanning novamente se refere a Reitlinger por seus números do pós-guerra. Ao comparar os números de Benz et al. e Reitlinger – ambos estudiosos consagrados do Holocausto – percebe-se que a estimativa do número de pessoas desaparecidas nesses países é muito difícil devido à insuficiência de dados disponíveis. Por esta razão, Benz simplesmente assume que a maioria dos judeus deportados da França e das nações do Benelux (202.652, B104, 127, 130, 165) foram de fato assassinados. Os dados de Reitlinger obviamente não são adequados para esse argumento, pois provam que essa suposição é falsa, mesmo que apenas pelo fato de que seus dados sugerem que somente aproximadamente 134.000 judeus estavam desaparecidos. A questão de quão muitas dessas pessoas desaparecidas emigraram sem registro imediatamente após a guerra não é abordada por Benz e será discutida aqui em uma seção posterior.

            Aqui, também, o número de vítimas de Benz foi corrigido porque as ilhas do Dodecaneso na costa turca (Rodes, Cós e outras) foram contadas tanto para a Itália quanto para a Grécia. As 1.641 vítimas correspondentes foram, portanto, subtraídas do número original da Itália de 7.555 (B213, 216). Juntamente com a Alemanha e a Áustria, isso totaliza 39.333 vítimas contadas duas vezes. 

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

24 Nota de Germar Rudolf: Para a relação entre sionismo e nacional-socialismo, conferir Alexander Scholch, “Das Dritte Reich, die zionistische Bewegung und der Palästina-Konflikt,” VfZ 30(4) (1982), pp. 646-674; Francis R. Nicosia, The Third Reich and the Palestine Question, University of Texas Press, Austin, TX, 1985; Nicosia, “Ein nützlicher Feind. Zionismus im nationalsozialistischen Deutschland 1933-1939,” VfZ 37(3) (1989), páginas 367-400; Y. Bauer, Jews for Sale?, Yale University Press, New Haven 1994. 

25 Nota de Germar Rudolf: Conferir a carta do chefe da GeStaPo Müller ao representante do chefe do SiPo {Sicherheitspolizei, isto é, agência estatal policial de investigação} e do SD {Sicherheitsdienst, isto é, a agência de inteligência da SS e do partido NSDAP, vulgarmente conhecido como partido nazista} na Bélgica e na França, 23 de outubro de 1941, em P. Longerich (ed.), Die Ermordung der europäischen Juden, 2ª edição, Piper, Munich 1990, página 82. 

26 Nota de Germar Rudolf: Conferir Documento do IMT {Tribunal Militar Internacional} PS-4055 (USA Exhibit 923), IMT Vol. XX, páginas 330 e seguintes, reimpressão com comentários anteriores em VffG, 1(2) (1997), páginas 60-68. 

27 Nota de Germar Rudolf: G. Reitlinger, The Final Solution, A. S. Barnes, New York 1961. 

28 Nota de Germar Rudolf: W. N. Sanning dá vários exemplos de tais dados exagerados de fontes alemãs: Romênia, 1,5 a 2 milhões (na verdade, aproximadamente 700.000); França, 1,2 milhão (na verdade, cerca de 300.000) (S45).

29 Nota de Germar Rudolf: S. Klarsfeld, Memorial to the Jews Deported from France 1942-1944, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1983, p. xxvi. 

30 Nota de Germar Rudolf: C. O. Nordling, “Was geschah den 75.000 aus Frankreich deportierten Juden?,” VffG 1(4) (1997), páginas 248-251. 

31 Nota de Germar Rudolf: Imigrantes judeus em Israel foram submetidos a pressão moral para descartar seus nomes que geralmente soam alemães em favor de nomes hebraicos; conferir J. G. Burg, Schuld und Schicksal, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2018. 

32 Nota de Germar Rudolf: Vários relatos em St. Petersburg Times, 30 de outubro de 1992: “Miracles still coming out of Holocaust”; Chicago Tribune, June 29, 1987: “Piecing a family back together”; State-Times (Baton Rouge), 24 de novembro de 1979, página 8; Jewish Chronicle, 6 de maio de 1994: “Miracle meeting as ‘dead’ sister is discovered”; conferir San Francisco Chronicle, 25 de novembro de 1978, página 6; Northern California Jewish Bulletin, 16 de outubro de 1992; conferir Mark Weber, David Cole, “Holocaust Survivor Finds ‘Exterminated’ Brother through Appearance with Revisionists on the Montel Williams Show,” JHR 13(1) (1993), página 45. 

33 Nota de Germar Rudolf: C. O. Nordling, “Die Juden von Kaszony,” VffG 1(4) (1997), páginas 251-254. 

30 Nota de Germar Rudolf: C. O. Nordling, “Was geschah den 75.000 aus Frankreich deportierten Juden?,” VffG 1(4) (1997), páginas 248-251. 

34 Nota de Germar Rudolf: Enrique Aynat, Jean-Marie Boisdefeu, Estudios sobre Auschwitz, Selbstverlag, Valencia 1997; em alemão como “Die Sterbebücher von Auschwitz: Statistische Daten über die Sterblichkeit der 1942 aus Frankreich nach Auschwitz deportierten Juden,” VffG, 2(3) (1998), pp. 188-198; conferir também o estudo anterior de Aynat “Consideraciones sobre la deportación de judíos de Francia y Bélgica al este de Europa en 1942” em: idem, Estudios sobre el “Holocausto,” Graficas Hurtado, Valencia 1994, páginas 7-88.

(https://codoh.com/library/document/6349/). 

35 Nota de Germar Rudolf: C. Mattogno, Special Treatment in Auschwitz: Origin and Meaning of a Term, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2016, página 94; sobre o charlatanismo da ortodoxia do Holocausto para classificar todos os judeus deportados para Auschwitz, mas não registrados lá, como gaseados, veja G. Rudolf, “How Danuta Czech Invented 100,000 Gassing Victims,” Inconvenient History, 11(1) (2019). 

36 Nota de Germar Rudolf: S. Klarsfeld, Memorial to the Jews Deported from France 1942-1944, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1983, notas do Quadro III, p. xxvi, aponta um caso em que os homens de um transporte do ano de 1942 não foram registrados em Auschwitz até abril de 1944. Na segunda edição de seu Auschwitz Chronicle, 1939-1945 (Henry Holt, Nova York 1990), D. Czech minimiza estes eventos; Conferir G. Rudolf, “How Danuta Czech Invented 100,000 Gassing Victims,” Inconvenient History, 11(1) (2019). R. Faurisson apontou (S. Thion, Vérité historique ou vérité politique?, La Vielle Taupe, Paris 1980, página 328) que na primeira edição de seu Auschwitz Chronicles (Hefte von Auschwitz 7 (1964), página 88), D. Czech afirmou que nenhuma das mulheres no Transporte nº 71 da França para Auschwitz recebeu números de registro, ou seja, que todas as mulheres foram gaseadas na chegada. Isso é refutado por S. Klarsfeld, de todas as pessoas (Memorial to the Jews Deported from France 1942-1944, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1983, página XXVII), que afirma que 70 mulheres desse transporte sobreviveram, entre elas Simone Jacob (Memorial to the Jews Deported from France 1942-1944, página 519), que mais tarde se tornou a primeira mulher presidente do Parlamento Europeu (como Simone Veil). A segunda edição do Auschwitz Chronicle de D. Czech (página 612) afirma que 223 mulheres deste transporte receberam um número afinal (78560-78782) e – conforme teria a opinião predominante – foram assim “selecionadas” como aptas para trabalho. Até onde sabemos, não foi determinado se as 70 mulheres sobreviventes mencionadas por Klarsfeld estavam entre essas 223.

Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo Holocaust Victims: A Statistical Analysis - W. Benz and W. N. Sanning – A Comparison.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.

The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.

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