sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

{Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus – por Israel Shamir

 

 Israel Shamir


            Os eróticos relevos dos templos hindus com suas posições desafiado a gravidade e a anatomia tem encontrando um novo competidor moderno na crise ucraniana. Cada partido quer obter os judeus para o seu lado, enquanto de uma só vez reivindicam que o outro lado é antijudaico e uma marionete dos judeus. Esta impossível posição kama-sutresca é o resultado de alianças extremamente confusas: o regime de Kiev lista judeus devotos e ardentes antissemitas entre seus pilares. As figuras líderes do regime (incluindo o presidente eleito) são de origem judaica; homem forte e chefe da finança o Sr. Igor (Benya) Kolomoysky é uma proeminente figura pública judaica, o construtor de muitas sinagogas e um apoiador de Israel. As mais bravas e proativas forças do regime, os ultra nacionalistas do partido Svoboda e o setor da direita, admiram Hitler e seu Quisling {um apelido na década de 1940 para quem colabora com o inimigo utilizando-se do nome do caluniado norueguês pró-Hitler Vidkun Quisling} ucraniano, Stepan Bandera {líder nacionalista ucraniano na primeira metade do século XX, favorável inclinado ao regime de Adolf Hitler e adverso ao judaísmo internacional[1]}, “liberadores da Ucrânia do jugo judaico-moscovita”. Judeus são ambivalentes, e os lados são ambivalentes sobre eles, e uma mais entretida intriga tem sido eclodida.

            Os russos tentaram puxar Israel e os americanos judeus para o lado deles, com pouco sucesso. O Presidente Putin condenou o antissemitismo do partido {nacionalista ucraniano} Svoboda; ele mencionou a profanação do cemitério judaico de Odessa em seu importante discurso. Os russos revitalizaram a narrativa da Segunda Guerra Mundial, identificando plenamente o regime de Kiev com as gangues de Bandera e o regime nazista. Ainda, esta retórica não foi levada a sério pelos judeus que recusam a se sentir ameaçado pelo ursinho de pelúcia Kolomoysky. “Estes nazistas não são contra os judeus, eles são contra os russos, então isso não é um problema judaico”, eles dizem.

O regime de Kiev refletiu a atitude russa, se não as táticas da Rússia. Sendo bastante curto nos fatos a brandir, eles falsificaram um folheto em relação aos rebeldes de Donetsk, convocando os judeus para registrar e pagar um imposto especial referente “aos judeus que apoiam o regime de Kiev”. Esta rude e improvável farsa foi imediatamente e convincentemente desaprovada, mas não sem antes ela ter sido usada, por nada menos que Barak Obama e John Kerry. O jornal judaico-americano do relato, The Forward[2], ofuscou o episódio ao dizer que os russos e os ucranianos eram antissemitas desde que nascem e a negação deles são como um grão de sal. Este lamaçal foi efetivo – a farsa tem aparecido nas primeiras páginas, enquanto seu desmascaramento foi publicado nas páginas de trás.

            Os russos tem os fatos ao lado deles, e os Ocidente sabe que: Os EUA recusaram a entrada[3] de Oleg Tyagnibok e outros líderes do {partido nacionalista ucraniano} Svoboda (agora membros do governo de Kiev) por causa do antissemitismo deles tão recente como 2013. Mas os apelos russos para a sensibilidade dos judeus e americanos falharam em fazer impacto. Eles sabem quando fingir indignação e quando se acalmar. Comemorações pró-Hitler são frequente na Estônia, Letônia, Croácia, e causam nenhum levantamento de sobrancelha de censura, porquê estes países são solidamente antirrussos. Em março deste ano {2014}, a enviada especial, da administração de Obama, sobre antissemitismo, Ira Forman[4], negou tudo e disse para o Forward que as asserções de Putin sobre o antissemitismo do Svoboda “não eram criveis”. O governo dos EUA decide quem é um antissemita e quem não é; como Hermann Göring {importante membro do governo de Adolf Hitler} queria decidir quem é e quem não é um judeu na Luftwaffe. Na crise ucraniana, os judeus permanecem divididos, e seguem as preferências dos países deles.

 

Israel é neutra

            Recentemente o Primeiro Ministro Netanyahu convocou Putin. Putin está sempre disponível e sempre cortês para com Netanyahu, em oposição ao Presidente Obama, que mostra sinais de irritação (é verdade que Obama tem de ouvir Netanyahu muito mais frequentemente e por horas). Netanyahu desculpou-se de que ele não seria capaz de comparecer à Semana Cultura Israelense de São Petersburgo; ao invés, o velho e confiável Shimon Peres, Presidente de Israel, irá fazer a viajem. Ele se desculpou por vasar notícias do cancelamento desta visita na mídia, também.

            Isto é típico com o Primeiro Ministro israelense: primeiro, ele pede por um convite, a Rússia atende, ele então cancela a visita e deixa isso correr para a imprensa, assim ganhando pontos com os americanos. Ele fez isso nos Jogos Olímpicos de Sochi, e novamente agora, em São Petersburgo. Este é o jeito de Israel expressar sua neutralidade.

            Israel é explicitamente neutra na crise ucraniana. Os israelenses evadiram-se e não votaram na Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a resolução da Crimeia, irritando seus patrocinadores americanos.[5] Os israelenses tiveram uma desculpa esfarrapada: O Ministério das Relações Exteriores deles estava em greve. Os americanos não ficaram satisfeitos com esta explicação. Greve ou não, você deve votar!

            Nós aprendemos de nossos colegas israelenses os detalhes da conversa por telefone entre Putin e Netanyahu, a qual elaborou as razões da neutralidade israelense. Israel está preocupada que conforme uma assimétrica resposta para as sanções dos EUA, a Rússia iria enviar seus potentes sistemas de defesa para o Irã e Síria. Irã e Rússia têm assinado um contrato de fornecimento de armas uns anos atrás, devidamente pagos pelo Irã; então o envio foi suspenso. O Irã foi ao tribunal exigindo uma compensação massiva para a quebra de contrato. Igualmente os sírios supostamente foram comprar o sistema de mísseis terra-ar S-300, capaz de proteger seus céus dos saques israelenses. As entregas se iniciaram; o Primeiro Ministro Netanyahu suplicou para Putin colocá-lo em espera. Inicialmente Putin se opôs, ressaltando a natureza defensiva do sistema. Netanyahu disse ao presidente russo que o S-300 iria permitir os sírios cobrirem o inteiro norte de Israel, no mínimo todo caminho para Haifa, tornando importantes aeroportos inutilizáveis e colocando em risco também a aviação civil. Putin concordou em parar as entregas.

            Vladimir Putin é amigável para Israel. Ele prometeu que ele não iria permitir a destruição de Israel; ele prometeu salvar sua população se a situação se tornasse verdadeiramente perigosa. Durante a recente visita do Primeiro Ministro Netanyahu em Moscou, Putin não foi empolgado pelas dicas de Netanyahu nem de {Avigdor} Liberman de uma possível re-aliança com Moscou ao invés de Washington. Ele disse aos israelenses que as relações deles com os EUA são muito fortes para que tal re-aliança seja algo concebível. Putin disse que a Rússia está satisfeita com o presente nível de amizade e não exige que Tel-Aviv enfraqueça suas relações com Washington. Putin visitou Israel umas poucas vezes, ele recebeu o Primeiro Ministro Israelense no Kremlin. A embaixadora israelense madame Golender vê Putin com mais frequência do que os homólogos americano ou francês dela.

            Esta amigável atitude tem uma razão pé no chão: Putin não é fluente em Inglês ou francês, enquanto a embaixadora fala russo para ele, eliminando o incômodo de um interprete. Uma profunda razão é o antecedente de Putin: um descendente das elites liberais, criado em São Petersburgo, educado pelo ultra-liberal prefeito Sobchak {Anatoly Alexandrovich Sobchak}, untado por Boris Yeltsin, Putin é naturalmente amigável para os judeus e para Israel. Esta atitude amigável para alguns russos ultrapatriotas, que exaltadamente circulam sua foto tirada em obrigatório kippah próximo ao Muro das Lamentações. Eles também contam e recontam os nomes dos judeus oligarcas em Moscou.

            Verdade, alguns deles – Berezovsky, Gusinsky, Hodorkpvsky – tiveram de fugir da terra natal deles, Rússia, mas o presidente russo não é certamente um Nêmesis e Hitler dos magnatas judeus como dizem ser. Abramovich e Friedman, para citar apenas dois, mantém sua confiança e acesso. Putin não se importa com qualquer oligarca (judeu ou gentil) – contanto que eles fiquem fora da política.

            Putin é também amigável para com intelectuais e senhores da mídia judeus, mesmo se eles sejam abertamente hostis para ele. Masha Gessen, a lésbica judaica e editora de revista que odeia Putin, Alexey Venediktov, judeu editor chefe do Echo Moskvy, um canal liberal popular que ataca Putin todos os dias; muitos outros têm acesso à Putin, – enquanto nenhum nacionalista russo, incluindo o Dr. Alexander Dugin, podem se gabar de ter tido encontro particular.

            A afabilidade de Putin não o transforma em uma fonte abundante para cada iniciativa judaica. Ele parou as entregas do S-300 ao Irã, mas rejeitou todas as outras propostas israelenses que lhe foram pedidas para largar o Irã, ou a Síria, ou Hamas, No curso da última conversação deles, Netanyahu afirmou que os israelenses descobriram provas de armas nucleares iranianas. Putin educadamente expressou suas dúvidas e re-dirigiu ele para a IAEA  International Atomic Energy Agency - Agência Internacional de Energia Atómica}. Ele concordou receber os “especialistas” israelenses com as provas deles em Moscou, mas nada veio disso. O apoio da Rússia para a Palestina é inabalável, – existe uma embaixada da Palestina em Moscou também.

            Putin apoiou a construção de um espaçoso museu judaico em Moscou e pessoalmente contribuiu para seu orçamento – mas as publicidades das ruas russas proclamam a ressureição de Cristo, Páscoa, e seu nascimento no natal. Nenhum “cumprimento das estações”, mas aberta afirmação do cristianismo. A Rússia não é como os EUA ou a União Europeia, onde sinais externos de fé cristã são proibidos, páscoa e natal não podem ser mencionados e o que quer que os judeus peçam deve ser feito imediatamente. Os judeus ocidentais estão incomodados (assim suas organizações afirmam) pelas públicas demonstrações da fé russa, mas os judeus russos não se importam; ainda mais, eles, via casamento, se convertem e entram para Igreja em números anteriormente inéditos. Eles não são tão fortemente pró-israel, aqueles que eram já foram para Israel.

            Então os judeus da Rússia não são um fator influente para o presidente russo. Putin irá fazer o que é certo de acordo com a fé cristã, e o que é bom para Rússia conforme ele compreende isso – e ele não pode ser convencido de desistir de pontos realmente importantes. Outras considerações – tais como a amizade com Israel – normalmente assumiriam um lugar muito mais baixo em suas prioridades. Contudo, no meio da crise ucraniana, os russos estão preocupados pelas sanções e ameaças de isolamento, eles tentam puxar os judeus para o lado deles. Isto faz eles incrivelmente suscetíveis as manipulações israelenses, sejam autorizadas pelo Estado ou por via privada.

            Na semana passada, o historiador miliar israelense Martin van Creveld visitou Moscou. Em 2003, ele famosamente ameaçou a Europa com destruição nuclear (a “Samson Option”), dizendo que “Israel tem a capacidade de levar o mundo abaixo conosco, e isto irá acontecer antes que Israel esteja por baixo”. Agora ele tem explicado para os russos a nova política israelense: Enquanto os EUA entrar no período de seu declínio, Israel deve diversificar e proteger suas apostas chamando Moscou para perto, Pequim e Nova Deli, ele escreveu no diário Izvestia[6]. Talvez, mas sem ir muito longe. Um namoro – sim, trocando de lados, – não ainda.

            Israel prefere manter sua neutralidade. Isto é fácil, conforme a população israelense (excetuando os russos) não estão interessadas nas questões russas/ucranianas, não conhecem as diferenças entre Rússia e Ucrânia e é antes não amistosa para russos e ucranianos. Isso vale para ambas esquerda e direita; Enquanto para os israelitas russos, eles são igualmente divididos entre apoiadores da Rússia e apoiadores do regime de Kiev. Enquanto observa as sutilezas frente à Rússia, Israel não pretende ficar ao lado de moscou. Os oligarcas judeus da Ucrânia – Kolomoysky, Pinchuk, Rabinovich – estão integrados com o regime de Kiev, e eles apoiam a direita israelense em grande escala. Os empresários israelenses são investidores na Ucrânia, e os oligarcas são investidores em Israel. Kolomoysky controla YuzhMash, o famoso complexo de construções de mísseis em Dnepropetrovsk, e detém os segredos balísticos do míssil Satã, a mais poderosa arma estratégica russa. Ele, supostamente, tem a intensão de compartilhar estes segredos com os israelenses. Se Israel estivesse ao lado de Moscou em relação à Ucrânia, a ruptura com Washington seria inevitável, e Israel não tem a intensão de provocar isso.

{Quem na Ucrânia possuí o poder para formar a opinião da maioria dos ucranianos e também formar a opinião da mídia ocidental?

(primeiro à esquerda) O bilionário judeu Ihor Valeriyovych Kolomoyskyi (1963-) é o cofundador do PrivatBank. Outros campos de atividade incluem: ferroligas, finanças, produtos petrolíferos, mídia de massa, indústrias metalúrgicas e petrolíferas (também na Rússia e na Romênia). Ele possui cidadania na Ucrânia, Chipre e Israel e foi governador na Ucrânia. 

(No centro) o bilionário judeu Victor Mykhailovych Pinchuk (1960) é o fundador do EastOne Group LLC, uma empresa internacional de investimento, financiamento de projetos e consultoria financeira com sede em Londres, e do Interpipe Group, um dos principais produtores de tubos, rodas e aço da Ucrânia. Pinchuk é dono de quatro canais de TV e um tablóide popular,

(À direita) o milionário judeu Vadim Zinovyevich Rabinovich (1953-) é um empresário, político, presidente do Congresso Judaico de Toda a Ucrânia, líder do partido Pela vida, candidato presidencial nas eleições de 2014. Rabinovich fundou o Media International Group (MIG), que incluía a editora Stolichnye Novosti, os jornais MIGnovosti e MIGnews na Ucrânia e Israel, respectivamente, e o semanário Delovaya Nedelya, em 2000. Mais tarde, o MIG comprou Novoe Russkoe Slovo (The New Russian Word , o jornal russo mais antigo dos EUA), a estação de rádio Narodnaia Volna, o semanário político CN-Stolichnye Novosti e o jornal diário Stolichka. Rabinovich é uma das forças para descentralizar o poder na Ucrânia.}

            Alguns marginais direitistas israelenses apoiam a Rússia: eles alegam que eles representam a opinião pública israelense e do governo. Eles tentam cobrar suas promessas antes de entregar. Contudo, isto não é um algo de um tratante comum: eles estão tentando virar a Rússia em um apoiador do sionismo de direita.

            Considere o ativista da extrema direita russo-israelense Avigdor Eskin. Ele afirma impossivelmente que o governo israelense tem já decidido pular do poder americano para se juntar à Rússia, que os comandos israelenses estão no caminho deles para lutar pelos russos em Donetsk, que as autoridades israelenses pretendem despojar o Sr. Kolomoyesky de sua cidadania israelense. Naturalmente, tudo isto é um monte de conversa fiada, mas os russos engoliram anzol, linha e chumbada.

            Avigdor Eskin é uma personalidade colorida, um convertido à fé judaica (sua mãe não é judia), um judeu observante, em ex-kahanista {da província Kahan, no Paquistão}, que foi preso em Israel por uma suposta tentativa de profanar a mesquita Al Aqsa e um cemitério muçulmano, e que cumpriu dois ou três anos em uma prisão israelense; ele se veste como um “rabino” e têm uma barba grande. Depois de cumprir sua pena na cadeia, ele foi para a Rússia e construiu uma rede de apoiadores de Israel entre a extrema direita russa. Sua mensagem é “Israel é um verdadeiro amigo da Rússia, enquanto os muçulmanos são inimigos russos”. Ele também acrescenta que os colonos israelenses são antiamericanos e pró-russos. (se você acredita nisso, a fada dentada é o próximo passo.)

{O judeu Avigdor Eskin (1960-), atua nos dois lados: EUA e Rússia. Foi um dos fundadores do movimento da Nova Direita israelense  e estava por trás da aliança entre a direita israelense e os conservadores americanos. Em 2014, Eskin pediu a intervenção russa na Ucrânia durante a revolução Euromaidan e tentou reunir o apoio do Knesset para isso. Desde o início da Guerra em Donbass, ele apoiou os separatistas. Eskin frequentemente dá palestras na Rússia sobre ciência política e assuntos teológicos, o que, dado o contexto de fundo judaico, particularmente sionista, tende ao extremismo. Ele é apreciado nos círculos conservadores russos, devido ao seu firme apoio a Vladimir Putin e sua postura anti-ucraniana, anti-georgiana e anti-estônia.}

            Recentemente ele alegou que o Batalhão Aliya de “experientes comandos israelenses e atiradores de elite” veio para guerrear em Donbass {região da Ucrânia que quer independência} pelo lado dos russos contra as tropas do regime de Kiev. O Batalhão Aliya é um batalhão no sentido que o Exército da Salvação é um exército. Isto é uma ONG israelense, estabelecida por israelenses russos de persuasão da extrema direita sionista de alguns russos de antecedentes militares. Não é uma parte do exército israelense. Por um curto período, a ONG forneceu guardas para os colonos judaicos em Gaza e na Cisjordânia, mas os colonos pararam de usar eles conforme eles foram extremamente duvidosos. Eles se gabaram de assassinar civis palestinos, de torturar e matar crianças, mas isto era apenas uma fantasia sádica, doente e racista, dizem as pessoas. Em seguida, os líderes do batalhão trocaram de nome para um lucrável esquema, vagando pelas comunidades judaicas americanas e coletando doações para as atividades deles supostamente secretas. Assim este esquema foi exposto pela TV israelense (RTVI network; disponível no You Tube[7]), eles tinham desaparecido dos olhos do público. Agora Avigdor Eskin ressuscitou o velho esquema, e fez um monte de manchetes na mídia russa.

            Eskin encontrou uma alma gêmea num proeminente homem da mídia russa, Vladimir Solovyev. Solovyev é de parcial origem judaica, viveu no exterior, então retornou para Rússia; ele comanda um importante show dominical na TV russa. The Saker (um bem conhecido blogueiro) descreveu ele conforme segue[8]: “Este show é apresentado por uma famosa personalidade, Vladimir Solovyev, que é um cara muito interessante. Solovyev é um judeu, e ele não é tímido em relembrar sua audiência sobre isso, que foi eleito um membro do Congresso Judaico Russo. Ele é também um patriota russo, e ele é um defensor ferrenho de Putin e de suas políticas. Sua posição na Ucrânia é simples: ele como um judeu e como um russo tem tolerância zero para com o nacionalismo ucraniano, neonazismo ou banderismo. Ele é um inimigo determinado e total do novo regime de Kiev.”

            É possível que Solovyev esteja passando por alguma crise de identidade pessoal: de celebrar suas origens russas, ele passou a proclamar suas origens judaicas. Como alternativa, é possível (e mais provável) que os decisores de política russos querem puxar os judeus para o lado deles, e Solovyev está atuando com os judeus dos EUA em mente. Stalin fez, então Putin pode repetir o truque. Em 1942, conforme o violento ataque nazista ameaçou a Rússia {URSS na verdade}, Stalin tinha enviado alguns judeus russos para os EUA, para falar em yiddish para com as comunidades judaicas em fazer o lobby para a URSS. A comunidade judaica americana certamente carrega alguma influência... Agora Solovyev e outros estão tentando influenciar os judeus no exterior; ou no mínimo mostrar para os superiores deles que estão tentando.

            O preço que Eskin extrai de suas histórias fantasiosas é alto. No programa de horário nobre de Solovyev, ele chamou para a destruição da mesquita de al Aqsa e para a construção de um templo judaico em seu lugar. Ele chamou os palestinos de “o povo do anticristo”. Mesmo em Israel tais afirmações não podem ser expressas na TV pública. Na confusa Moscou, Eskin foi homenageado e recebeu um lugar em outro importante programa político, o de Arcady Mamontov. Quem está enganando quem: é Eskin que está engando seus hospedeiros russos, ou são anfitriões da mídia que estão usando ele para trapacear os superiores deles, ou são os superiores deles tentando trapacear o povo russo? Ou é Israel que está a proteger suas apostas? Quem sabe?

 

Judeus Ucranianos imploram por diferir

            Judeus chegaram à Ucrânia mil anos atrás, talvez da Cazária. Esta não é uma comunidade homogênea; mais que isso, eles representam várias comunidades. Muitos deles emigraram para Israel; ainda mais se mudaram para a Rússia. Eles falam russo e usualmente não falam ucraniano, embora eles tenham assumido o vernáculo nos últimos vinte anos. Normalmente eles não se importam sobre a independência ucraniana, como judeus, eles tradicionalmente andam com o forte, sejam poloneses sobre domínio polonês, com os russos sob o domínio russo, ou com os alemães sob Viena ou Berlim. Agora muitos deles têm decidido andar com os EUA ou com a União Europeia. Uma das razões porque muitas pessoas de origem judaica fazem é que grupos étnicos dominantes confiam nos judeus e invocam a lealdade deles para com os poderosos, e carecem de compaixão por seus vizinhos gentis.

            Outra razão é a de vagas definições. Pelas últimas três ou quatro gerações, os judeus têm casado livremente; crianças destes casamentos mistos são frequentemente considerados ‘judeus’. Eles são os ‘judeus’ para o presente regime; frequentemente eles têm somente um avô judeu.

            A Ucrânia, seguindo a independência em 1991, moveu-se para a esfera de influência ocidental, mas a Ucrânia oriental (Novorossia) manteve seus caráter e ligações russas. Judeus atuaram bem em ambas as partes. Sr. Kolomoysky é um proeminente membro da comunidade judaica, e um dos pilares do regime de Kiev. Ele é um implacável homem de negócios, famoso por seus ataques as propriedades dos outros e por suas conexões com a Máfia. Rumores o conectam com muitas mortes de adversários nos negócios.

            Por um lado, em Kharkov, o prefeito e governador do Distrito (apelidados de Dopah e Gepah) são judeus, e eles podem ser considerados pró-Rússia. Foi pensado que Kharkov tornar-se-ia o centro do levantar da Novorossia; o presidente Yanukovich fugiu para Kharkov esperando encontrar aliados e apoiadores. Mas Dopah e Gepah o desiludiram, então ele continuou sua fuga apostando tudo na cidade russa de Rostov. A decisão dele de permanecer fiel a Kiev não funcionou bem para ele; um foi baleado, e o segundo tem sido preso e sua tentativa de disputar a presidência foi prejudicada.

            Kharkov é também lar do Sr. Hodos, um rico e proeminente judeu que lutou muito bravamente contra Habad, o movimento espiritual judeu do qual o Sr. Kolomoysky é um proeminente membro. Os judeus de Novorossia aparentemente apoiam uma tendência geral pró-Rússia, embora existam exceções. Praticamente todos judeus ucranianos têm parentes na Rússia, e tiveram educação russa.

            Israel tem uma forte rede de agentes na Ucrânia. Eles arrebataram um engenheiro palestino e levaram ele para uma masmorra israelense, o que não poderia ter sido feito sem o apoio dos serviços de segurança ucranianos. Contudo, as histórias dos soldados israelenses lutando na Ucrânia são um tanto exageradas: estes são indivíduos de dupla cidadania que atuam pela própria vontade deles, não representantes dos Estado.

 

Judeus americanos estão divididos

            Os judeus dos EUA estão divididos sobre a Ucrânia, assim como eles estão divididos sobre a Palestina, pessoas com um forte registro anti-imperialista e notório conhecimento da história da Europa oriental – Noam Chomsky e Stephen F. Cohen – reconhecem e renunciam a tentativa dos EUA de sustentar a hegemonia deles em manter descaradamente a Rússia para baixo. Um subgrupo de pessoas, Gilad Atzmon apropriadamente chamou AZZ (sionistas antissionistas), trotskistas e outros falsos esquerdistas atraídos para a OTAN, como {o marxista-trotskysta} Louis Proyect – pediu por intervenção americana e gritou por sangue russo.

            O notório lobby israelense é estritamente antirrussos. A oficial do Departamento de Estado {a judia} Victoria (Foda-se União Europeia) Nuland pessoalmente dirigiu o golpe de Kiev; ela escolheu a dedos o governo e o presidente da nova colônia americana no rio Dnipro. O marido dela, {o judeu} Robert Kagan, é um fundador da FPI {Foreign Policy Initiative, fundado em 2009}, o sucessor do infame PNAC {Project for the New American Century}, o extremista think tank {organizações ou instituições que atuam em nome de poderosíssimos grupos de interesses} sionista o qual promoveu guerras no Iraque[9], Afeganistão e forçou para uma guerra com o Irã.[10] Agora eles atacam a Rússia, mas eles não esquecem o apoio deles para Israel.

{O judeu Robert Kagan (1958-) é um estudioso neoconservador americano, crítico da política externa dos EUA e um dos principais defensores do descaradamente contraditório "intervencionismo liberal."  Cofundador do projeto neoconservador para o Novo Século Americano, ele foi consultor de política externa para candidatos presidenciais republicanos dos EUA, bem como para administrações democratas por meio do Conselho de Política de Relações Exteriores. Ele escreve uma coluna mensal sobre assuntos mundiais para o The Washington Post. Kagan joga nos dois lados da política americana, por democratas e republicanos, e é fanaticamente anti-Rússia e anti-China.}

            Considere um jovem jornalista americano e ativista em assuntos de gênero {LGBT}, James Kirchick. Ele entrou na rede Neocon {Neoconservadorismo} para ser um chamariz para o Lobby. Ele pintou Israel de rosa (“Israel como o melhor amigo dos gays na terra, enquanto os palestinos são os homofóbicos que merecem ser bombardeados”). Depois de fazer a imagem de Israel, ele mudou-se para lutar contra a Rússia. Ele trabalhou para a Radio Free Europa, propriedade da CIA e fundada pelo Congresso Americano; gerenciou a sensacional autodemissão, ao vivo, da Russian Today TV, de Liz Wahl {jornalista} e protestou contra os alegados maus tratos dos gays na Rússia. Seus truques sujos foram revelados por Max Blumenthal[11], um jornalista judeu americano, um conhecido antissionista (que trabalha junto com a jornalista palestina Rania Khalek).

            Enquanto Israel é neutro em relação à Ucrânia, os amigos de Israel na União Europeia e EUA são hostis para a Rússia e apoiam a hegemonia americana, enquanto os amigos da Palestina ficam pelo desafio da Rússia ao Império {americano, mas sob domínio quase predominante sionista}. O filósofo da mídia franco-sionista Bernard Henri Levy é um exemplo do primeiro tipo, enquanto Michel Chossudovsky da Global Research é um representante do segundo tipo. Os principais sites críticos (“antissionistas”) Counterpunch, Antiwar, Global Research simpatizam com a Rússia, enquanto os sites pró-Israel são hostis para com a Rússia.

            Sionistas são inimigos desagradáveis e viciosos, mas eles são piores ainda como amigos.[12] Edward N. Luttwak é amigável para com a Rússia; ele chamou os EUA para fazer as pazes com a Rússia. A união estratégica da Rússia e América é necessária, ele diz. Quem se importa com a Ucrânia? E aqui é sua linha real: a Rússia deve enfrentar a China pelo benefício dos EUA. Outro amigo sionista, Tony Blair, também chama pela paz com a Rússia – então a Rússia pode enfrentar o mundo muçulmano por Israel. Igualmente similar a Eskin que oferece seu patético apoio a Rússia a fim de neutralizar sua positiva influência e defesa da Palestina.

            No fundo dos movimentos: Israel permanece neutra por suas próprias razões. Enquanto judeus como indivíduos diferem na Ucrânia, existe uma correlação da postura deles na Palestina e na Síria. Inimigos de Putin na Rússia, Ucrânia, Europa e EUA apoiam Israel e são hostis à Palestina, à Síria de Bashar, à Venezuela de Chavez. E os mais perigosos são aqueles que apoiam Israel e Rússia, pois eles estão certamente tramando alguma maldade.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas

[1] Nota de Mykel Alexander: Sobre o percurso sionismo, pela visão judaica, até o início do século XX e a questão judaica apresentada pelo próprio alto colegiado judaico ver:

- Sionismo - por Richard James Horatio Gottheil (Jewish Encyclopedia) - parte 1 (primeira de 12 partes), 04 de agosto de 2021, World Traditional Front.

                Crítica ao sionismo ver:

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/08/sionismo-por-richard-james-horatio.html

- Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber, 12 de maio de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/05/conversa-direta-sobre-o-sionismo-o-que.html

Para a questão judaica através dos séculos ver:

- Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen, 02 de novembro de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/11/controversia-de-siao-por-knud-bjeld.html

                Sobre a capacidade coesão do judaísmo internacional em breve exposição ver:

- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html

 

[2] Fonte utilizada por Israel Shamir: The Real Truth About Those Anti-Semitic Flyers in Donetsk, por David E. Fishman, 22 de abril de 2014, Foward.

http://forward.com/articles/196864/the-real-truth-about-those-anti-semitic-flyers-in/

 

[3] Fonte utilizada por Israel Shamir: Ultranationalist Ukrainian political party leaders banned from U.S., 27 de junho de 2013, Jewish Telegraphy Agency.

http://www.jta.org/2013/06/27/news-opinion/world/ultranationalist-ukrainian-political-party-leaders-banned-from-u-s

 

[4] Fonte utilizada por Israel Shamir: U.S. envoy Ira Forman: Russian claims on anti-Semitism in Ukraine baseless, 13 de março de 2014, Jewish Telegraphy Agency.

http://www.jta.org/2014/03/13/news-opinion/world/u-s-envoy-ira-forman-russian-claims-on-anti-semitism-in-ukraine-baseless

 

[5] Nota de Mykel Alexander: Para exposição breve do ambiente americano e seu segmento judaico relacionando-se com o movimento sionista responsável formal pela formação do Estado de Israel ver:

- Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal, 03 de março de 2021, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/03/sionismo-e-judeus-americanos-por-alfred.html

 

[6] Fonte utilizada por Israel Shamir: Израиль, Сирия, Россия и американская империя времени упадка {Israel, Síria, Rússia e o Império Americano em Declínio}, 03 de junho de 2014, Izvestia.

http://izvestia.ru/news/571903

 

[7] Fonte utilizada por Israel Shamir: https://www.youtube.com/watch?v=Cb1mFKApacE

 

[8] Fonte utilizada por Israel Shamir: Media rage in Russia - how long can the Kremlin resist it?, 06 de junho de 2014, THE VINEYARD OF THE SAKER.

http://vineyardsaker.blogspot.se/2014/06/media-rage-in-russia-how-long-can.html

 

[9] Nota de Mykel Alexander: Ver especialmente:

- Uma guerra para Israel - Por Mark Weber, 09 de julho de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/iraque-uma-guerra-para-israel-por-mark.html

- Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque, 15 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/petroleo-ou-lobby-judaico-sionista-um.html

 

[10] Nota de Mykel Alexander: O ódio ao Irã inventado pelo Ocidente serve ao sonho sionista de uma Grande Israel dominando o Oriente Médio - por Stuart Littlewood, 14 de julho de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/o-odio-ao-ira-inventado-pelo-ocidente.html

 

[11] Fonte utilizada por Israel Shamir: How Cold War-Hungry Neocons Stage Managed RT Anchor Liz Wahl’s Resignation, 19 de março de 2014, Truthdig.

http://www.truthdig.com/report/item/how_cold_war-hungry_neocons_stage_managed_liz_wahls_resignation_20140319

 

[12] Nota de Mykel Alexander: Ver especialmente:

- Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber, 12 de maio de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/05/conversa-direta-sobre-o-sionismo-o-que.html

- Por que ele existe? E por que ele persiste? - Por Mark Weber, 07 de dezembro de 2019, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/12/antissemitismo-por-que-ele-existe-e-por.html

 

Fonte: The Fateful Triangle: Russia, Ukraine and the Jews, por Israel Shamir, The writings of Israel Shamir.

http://www.israelshamir.net/English/FatefulTriangle.htm

Edição de linguagem em inglês por Ken Freeland

Sobre o autor: Sobre ou autor: Israel Shamir (1947-) é um internacionalmente aclamado pensador político e espiritual, colunista da internet e escritor. Nativo de Novosibirsk, Sibéria, moveu-se para Israel em 1969, servindo como paraquedista do exército e lutou na guerra de 1973. Após a guerra ele tornou-se jornalista e escritor. Em 1975 Shamir juntou-se a BBC e se mudou para Londres. Em 1977-1979 ele viveu no Japão. Após voltar para Israel em 1980 Shamir escreveu para o jornal Haaretz e foi porta-voz do Partido Socialista Israelense (Mapam). Sua carreira literária é muito elogiada por suas próprias obras assim como por suas traduções. Vive em Jaffa (Israel) e passa muito tempo em Moscou (Rússia) e Estocolmo (Suécia); é pai de três filhos.

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Relacionado, leia também:

Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas - Por Philip Girald

Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:


Mentindo sobre o judaico-bolchevismo {comunismo-marxista} - Por Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill

A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - Avaliando o gravemente lúgubre legado do comunismo soviético - por Mark Weber

Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek

Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton

Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton

Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić


Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir


Um comentário:

  1. Rabino português detido por naturalização do magnata russo Abramovich

    Os promotores portugueses detiveram um rabino pela naturalização de vários judeus, incluindo Roman Abramovich, o bilionário russo proprietário do clube de futebol Chelsea que foi colocado na lista de sanções do Reino Unido em resposta à invasão não provocada da Ucrânia pela Rússia.
    (...)
    Os promotores portugueses disseram no final de 11 de março que o líder da comunidade judaica na cidade do Porto, no norte, Daniel Litvak, foi detido como parte de sua investigação sobre possíveis casos de "tráfico de influência, corrupção ativa, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro ou até evasão fiscal."

    Relatos da mídia disseram que Litvak foi preso um dia antes, enquanto se preparava para deixar o país para Israel. Ele deve comparecer perante um juiz em 12 de março, que decidirá quais medidas serão impostas a ele.

    Os promotores portugueses disseram em janeiro que estavam investigando a naturalização de Abramovich, que obteve a cidadania portuguesa em abril de 2021.

    A decisão de naturalizar Abramovich baseou-se num certificado atestando que é descendente de judeus sefarditas emitido pela comunidade judaica do Porto.

    O dono do campeão europeu Chelsea, que ocupa o terceiro lugar na Premier League inglesa, beneficiou de uma lei aprovada por Portugal em 2013 que permite que todos os descendentes de judeus sefarditas, perseguidos e expulsos no final do século XV, obtenham a nacionalidade portuguesa.

    Um certificado atestando sua descendência foi emitido pela Comunidade Judaica da cidade do Porto, no norte de Portugal
    https://www.rferl.org/a/portugal-rabbi-abramovich-naturalization-chelsea/31749766.html

    Não existe isso de "oligarca russo", são todos judeus disfarçados de russos.

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