sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Bilionário {judeu sionista} Bill Ackman convocou conturbada “intervenção” pró-Israel com Charlie Kirk, dizem fontes - por Max Blumenthal

 Continuação de Charlie Kirk recusou oferta de financiamento de Netanyahu e ficou “assustado” com as forças pró-Israel antes da morte, revela amigo - por Max Blumenthal e Anya Parampill

Max Blumenthal 


Um mês antes do assassinato de Charlie Kirk, o bilionário pró-Israel Bill Ackman organizou uma intervenção nos Hamptons {vilarejos da alta sociedade americana no Estado de Nova York} durante a qual, segundo fontes, ele e outros “criticaram duramente” Kirk pelo aumento das críticas do líder conservador à influência israelense em Washington. Kirk saiu preocupado com a “chantagem” israelense, segundo fontes, enquanto começava a frequentar missas católicas.

Atualização: Depois que o The Grayzone expôs a cúpula secreta de influenciadores nos Hamptons, e a podcaster Candace Owens forneceu detalhes adicionais sobre o evento, Bill Ackman divulgou um longo comunicado declarando: “em nenhum momento ameacei Charlie Kirk, Turning Point ou qualquer pessoa associada a ele. Nunca chantagiei ninguém, muito menos Charlie Kirk. Nunca ofereci dinheiro a Charlie ou à Turning Point na tentativa de influenciar a opinião de Charlie sobre qualquer assunto.”

Um dos influenciadores que participou do encontro nos Hamptons, e foi levado a Israel em uma viagem de propaganda com todas as despesas pagas logo depois, Xaviaer DuRousseau, divulgou seu próprio comunicado recordando como Charlie Kirk reclamou de “chantagem moral” durante uma discussão sobre Israel no evento a portas fechadas.

Em 11 de setembro, um dia após o assassinato de Charlie Kirk, o bilionário pró-Israel Bill Ackman recorreu ao Twitter/X para exaltar seu relacionamento com o falecido operador conservador. “Sinto-me incrivelmente privilegiado por ter passado um dia e compartilhado uma refeição com @charliekirk11 neste verão. Ele era um homem gigante.”

Legenda: {Charlie Kirk na esquerda e Bill Ackman na direita}

O Grayzone conversou com cinco pessoas com conhecimento íntimo da reunião de Kirk com Ackman, realizada no início de agosto. Segundo uma fonte, Kirk saiu abalado após o encontro se transformar em uma “intervenção”, na qual ele foi “criticado duramente” por suas visões cada vez mais céticas sobre a relação especial dos EUA com Israel e por dar espaço a críticos conservadores proeminentes de Israel em eventos da TPUSA {Turning Point USA}.

Desde a publicação desta reportagem, o Grayzone soube por um participante do evento nos Hamptons que Ackman convocou os influenciadores sob o pretexto de discutir Zohran Mamdani e a suposta ameaça que ele representaria ao Ocidente se eleito prefeito de Nova York. Mas a reunião saiu do controle quando Ackman confrontou pessoalmente Kirk sobre suas opiniões sobre Israel. Natasha Hausdorff, rosto público do UK Lawyers for Israel, juntou-se à discussão e começou a “gritar” com Kirk, segundo o participante.

Quando seus anfitriões lhe apresentaram uma lista detalhada de todas as supostas ofensas que ele teria cometido contra Israel, Kirk ficou “horrorizado”, disse uma pessoa. Ackman também teria exigido que Kirk retirasse o convite para Tucker Carlson falar no seu próximo America Fest 2025, em dezembro.

“Tudo foi um desastre”, disse um participante.

O Grayzone reportou, em 12 de setembro, citando um associado de longa data de Kirk, que Netanyahu teria oferecido organizar uma massiva injeção de recursos pró-Israel na TPUSA {Turning Point USA}, oferta que Kirk recusou. Outro amigo de longa data de Kirk disse ao Grayzone que o ativista conservador também rejeitou um convite feito por Netanyahu duas semanas antes de sua morte para encontrá-lo em Jerusalém.

Kirk, segundo uma pessoa com conhecimento interno da reunião com Ackman, disse que saiu sentindo-se como se tivesse sido vítima de “chantagem”.

Em uma série de mensagens de texto ao Grayzone, Ackman descreveu essas narrativas sobre sua reunião com Kirk como “totalmente falsas”. Ele se comprometeu a divulgar um comunicado público com sua própria versão do evento, mas se recusou a fornecer esclarecimentos ou mais detalhes ao Grayzone, e não atendeu às ligações do repórter.

“Acho que posso facilmente encerrar isso”, prometeu Ackman, “tenho provas, como dizem”. No entanto, ele não apresentou essas supostas “provas” quando solicitado.

Em uma aparente tentativa de reforçar o tom pró-Israel na reunião dos Hamptons, Ackman recebeu um grupo de operadores pró-Israel e influenciadores conservadores no encontro não oficial. Entre eles estava o influenciador do Instagram Xaviaer DuRousseau, da Prager U.

Contatado por telefone pelo Grayzone, DuRousseau parecia nervoso ao ser questionado sobre sua presença na reunião. Ele repetidamente quis saber como o repórter obteve seu número e, eventualmente, desligou, recusando-se a responder questões sobre o evento.

Diversas postagens no Instagram de DuRousseau mostram ele e sua amiga, a influenciadora conservadora Emily Wilson, nos Hamptons em 8 de agosto, do lado de fora do Topping Rose House, um hotel e restaurante sofisticado em Bridgehampton, Nova York.

Duas semanas após a reunião, DeRousseau teria sido levado em uma viagem com todas as despesas pagas pelo governo israelense para visitar um centro de “ajuda” da Gaza Humanitarian Foundation, protegido pelo IDF {Forças de Defesa de Israel} na fronteira de Gaza. Lá, ele gravou um vídeo no Instagram negando que a população da sitiada Faixa de Gaza estivesse passando por fome.

O Grayzone recebeu uma resposta igualmente irritada de Wilson, conhecida online como Emily Saves America. Após uma ligação e troca de mensagens de texto nas quais o repórter a questionou várias vezes sobre sua presença na reunião nos Hamptons, Wilson se recusou a comentar. Fotos no Instagram a colocam nos Hamptons ao mesmo tempo que DeRousseau.

C. J. Pearson, coordenador juvenil do Comitê Nacional Republicano, imediatamente encaminhou o Grayzone para seu diretor de comunicações quando questionado sobre sua participação no encontro dos Hamptons.

As táticas coercitivas dos bilionários pró-Israel, que ajudaram a impulsionar o crescimento da TPUSA {Turning Point USA}, teriam contribuído para o distanciamento de Kirk do Sionismo Cristão, que enfatiza o apoio irrestrito a Israel como princípio fundamental. Diversas fontes com acesso a Kirk disseram que ele havia começado a frequentar missas católicas com sua esposa, Erika.

Bree Solsdadt, influenciadora católica no Twitter/X, corroborou publicamente essa narrativa sobre o alinhamento religioso de Kirk. A amiga de Kirk, podcaster e ex-personalidade da TPUSA {Turning Point USA} Candace Owens, também aludiu à mudança ao refletir que ele estava passando por uma “transformação espiritual” antes de sua morte.

 

Cúpula de influenciadores centrada em Israel nos Hamptons

O Grayzone tem obtido uma lista parcial de participantes supostamente presentes na reunião em Bridgehampton convocada por Ackman em agosto. Entre eles estão:

Seth Dillon – Dillon é o CEO do Babylon Bee, a resposta conservadora ao veículo de sátira liberal The Onion. Dillon e sua equipe têm ridicularizado os palestinos afetados pela fome e seus apoiadores no Ocidente desde que a campanha de “cortar e queimar” de Israel começou na sitiada Faixa de Gaza. Cristão evangélico com herança judaica, ele afirmou: “Eu não deixei de ter sangue asquenazi quando coloquei minha fé em Jesus Cristo (também judeu).” Dillon não atendeu às ligações do Grayzone.

Xaviaer DuRousseau – DuRousseau trabalha na Prager U, o principal centro de “edu-tainment” de direita voltado para a juventude americana. Sua chefe, Marissa Streit, é veterana da unidade de espionagem cibernética 8200 do exército israelense. Autodescrito como ex-progressista negro, DuRousseau agora parece estar firmemente alinhado às forças sionistas de direita. Durante sua visita financiada pelo governo israelense a um centro de “ajuda” da Gaza Humanitarian Foundation dentro de Gaza, DuRousseau afirmou falsamente que a fome que atinge a população local era culpa da ONU e do Hamas. “Se eu fosse Israel, eu nem forneceria meias combinando para Gaza, mas aqui está toda a ajuda que vocês dizem que não existe”, disse ele em um vídeo no Instagram filmado diante de caixas de ajuda bloqueadas de entrar em Gaza. “Em vez de o Hamas distribuir o macarrão instantâneo”, continuou DuRousseau, “os líderes deles estão comendo tudo e é por isso que eles estão no Ozempic.”

DuRousseau defendeu vigorosamente sua amiga próxima, a podcaster Emily Wilson, depois que ela afirmou que “se todo mundo no estado [do Alabama]” quisesse o retorno da escravidão, “vá em frente, por que eu ia me importar?”

Emily Wilson, também conhecida como Emily Saves America – Wilson é uma podcaster e influenciadora nas redes sociais baseada em Los Angeles, autodescrita como libertária, com mais de 500.000 seguidores no Instagram. Em 9 de setembro, ela relembrou no Twitter/X como “um CARA NEGRO ENORME” a roubou quando tinha 13 anos. “Odeio dizer isso, mas coisas assim simplesmente mudam a maneira como você vê certas pessoas. Depois disso, eu sempre pensava: ‘ah, vocês só me odeiam’”, refletiu. Neste mês, ela e DuRousseau gravaram um podcast no qual caracterizaram o penteado da ativista pró-Palestina Greta Thunberg como evidência de que ela seria “lenta e do tipo escolar especial”.

“Eu realmente não saio com ninguém menos atraente que eu”, afirmou Wilson em outra aparição.

Arynne Wexler – Ex-trader do Goldman Sachs em busca de prestígio no mundo dos influenciadores online, Wexler é veementemente sionista, autodescrita como “uma garota não-lib no mundo dos loucos libs”. Em uma entrevista com o podcaster pró-Israel Dave Rubin, Wexler argumentou que “precisamos trazer o bullying de volta” para reforçar normas sociais, combater teorias da conspiração e impedir a ascensão do antissemitismo. Wexler elogiou em diversas ocasiões o ativismo pró-Israel de Ackman. Ela não atendeu às ligações do Grayzone.

Natasha Hausdorff – Diretora jurídica do grupo de advocacia sionista UK Lawyers for Israel, Hausdorff é possivelmente a figura mais conhecida associada à organização. Um jornal israelense amplamente lido, o Israel Hayom, de propriedade de Adelson, a descreveu em uma manchete como “a advogada britânica que luta as guerras de Israel”.

Nate Friedman – Friedman é um jovem influenciador ultra-sionista, mais conhecido por confrontos com ativistas de solidariedade à Palestina nas ruas de Nova York, que ele acusa de serem manifestantes pagos.

Ory Rinat – Rinat foi ex-Consultor Especial de Mídia de Jared Kushner, genro e conselheiro de Trump, antes de servir como chefe digital da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump. Operativo judeu pró-Israel com supostos laços estreitos com o governo Netanyahu, Rinat agora é CEO da Urban Legend, uma agência de Relações Públicas que comanda “um exército de 700 influenciadores de mídia social que detêm graus variados de fidelidade de públicos que, coletivamente, somam dezenas de milhões”, segundo a Wired.

C. J. Pearson – Presidente do Conselho Consultivo Jovem do Comitê Nacional Republicano, Pearson apareceu em fotos nos Hamptons ao lado de Wilson e DuRousseau. O Grayzone aguarda mais informações do diretor de comunicações de Pearson.

 

A guerra de Bill Ackman

Como o Grayzone reportou em 12 de setembro, Kirk foi bombardeado com ligações e mensagens irritadas de doadores pró-Israel à sua organização após o Student Action Summit da TPUSA {Turning Point USA} em julho, em Tampa, Flórida. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu também teria ligado para ele, segundo um amigo de longa data de Kirk, oferecendo-se para orquestrar uma massiva injeção de recursos pró-Israel em sua organização.

Um amigo próximo de Kirk disse ao Grayzone que a pressão crescente o deixou “irritado” e “assustado”.

Kirk desabafou sobre a campanha de intimidação pró-Israel em uma discussão em 6 de agosto com Megyn Kelly, ex-apresentadora da Fox News, que também vinha se tornando mais crítica à influência israelense em Washington.

“De repente, é ‘Ah, Charlie: ele não está mais conosco.’ Espera um segundo — o que significa exatamente ‘conosco’? Eu sou americano, ok? Eu represento este país”, reclamou Kirk.

“Quanto mais vocês, de forma privada e pública, questionam nosso caráter — e não é isolado, seria uma coisa se fosse apenas uma mensagem, ou duas; são dezenas de mensagens — então começamos a pensar: ‘ôôôhhh, calma aí’”, continuou Kirk. “Para ser justo, alguns amigos judeus muito bons dizem: ‘não somos todos assim’... Mas esses são líderes aqui. São stakeholders.”

Ele acrescentou: “Eu tenho menos habilidade... para criticar o governo israelense do que os próprios israelenses. E isso é realmente, realmente estranho.”

Kirk fez esses comentários aproximadamente na mesma época da tumultuada reunião nos Hamptons com Ackman e o grupo de influenciadores pró-Israel.

Um mês antes, Kirk havia aberto o palco do TPUSA {Turning Point USA} Student Action Summit para um desabafo catártico de frustração e raiva sobre o domínio político de Israel sobre a administração Trump. Na conferência, palestrantes de Carlson e Kelly ao comediante judeu antissionista Dave Smith criticaram duramente o sangrento ataque de Israel à sitiada Faixa de Gaza, rotularam Jeffrey Epstein como um agente da inteligência israelense e provocaram abertamente bilionários sionistas como Ackman por “escaparem de golpes” apesar de terem “nenhuma habilidade real.”

A zombaria de Carlson foi particularmente irritante para Ackman. Um dia após a conferência da TPUSA {Turning Point USA}, Ackman fez um desabafo de 4.000 palavras no Twitter/X defendendo sua competência financeira, insistindo que havia acumulado sua vasta fortuna porque “herdei bons genes.”

Na realidade, o gestor de 59 anos do fundo de hedge Pershing Square Capital havia presenciado um declínio acentuado em sua própria fortuna pessoal devido a uma série de apostas ruins. Entre 2015 e 2018, em meio a um mercado em alta, o fundo de Ackman registrou retornos negativamente embaraçosos que lhe custaram impressionantes US$ 12 bilhões em perdas. Sua “guerra santa” para apostar contra a empresa de marketing multinível Herbalife fracassou, resultando em um devastador squeeze que lhe custou caro. Os erros financeiros de Ackman o obrigaram a cortar um quinto de sua equipe em 2018.

O bilionário também se irritou com a afirmação de Carlson de que ele teria feito parte da “constelação de pessoas” do condenado criminoso sexual e financista sionista Jeffrey Epstein. Contudo, as observações de Carlson tinham base em fatos. De fato, a esposa de Ackman, a designer israelense celebridade Neri Oxman, presenteou Epstein com uma esfera artística após ele ter doado US$ 125 mil ao seu Media Lab no MIT {Instituto de Tecnologia de Massachusetts}. Ela foi convidada para almoços com Epstein em várias ocasiões, segundo o Boston Globe, e cumpriu a exigência do MIT {Instituto de Tecnologia de Massachusetts} de manter seu presente a Epstein em sigilo.

Ackman elevou significativamente seu perfil público ao liderar outros bilionários sionistas em uma dura repressão ao ativismo de solidariedade à Palestina nos EUA após 7 de outubro. Aproveitando sua fortuna, Ackman ajudou a derrubar a cientista política Claudine Gay da presidência da Universidade de Harvard, sua alma mater, acusando-a de adotar uma política insuficientemente draconiana contra estudantes que protestavam contra o ataque de Israel a Gaza.

Após semanas de pressão de Ackman, membros do Congresso do GOP {Republican Party (Partido Republicano) ou Grand Old Party} e da mídia pró-Israel, {Claudine} Gay finalmente renunciou quando ativistas conservadores apresentaram evidências de que ela havia plagiado em seus trabalhos acadêmicos. Enquanto Ackman reivindicava vitória, ele reagiu com indignação quando o Business Insider devolveu o ataque com um artigo detalhado que documentava múltiplos casos de plágio de sua própria esposa, a designer Oxman. Segundo o veículo, Oxman “roubou frases e parágrafos inteiros da Wikipedia, de outros acadêmicos e de documentos técnicos em seus escritos acadêmicos.”

Ackman respondeu anunciando que financiaria uma revisão de plágio de todos os membros do corpo docente do MIT {Instituto de Tecnologia de Massachusetts}. Ele também entregou uma ameaça de processo de 77 páginas à Axel Springer, editora do Business Insider, acusando-os de publicar alegações “projetadas para causar dano a ela, principalmente porque os repórteres não gostam de mim, do meu apoio a Israel e da minha defesa.” No entanto, ele rapidamente desistiu do processo, alegando que o fez porque a Springer é “uma importante defensora contra o antissemitismo.”

Em maio de 2024, o Washington Post revelou Ackman como membro proeminente de um grupo no WhatsApp de 50 sionistas ultrarricos coordenando ações de estilo contrainsurgência contra estudantes que protestavam contra o genocídio na Universidade de Columbia.

Segundo a reportagem, a cabala milionária buscava subornar celebridades negras como marionetes de propaganda e ofereceu subornos ao prefeito de Nova York, Eric Adams, para mobilizar o NYPD {New York City Police Department} contra os estudantes. “Alguns membros também ofereceram pagar investigadores privados para ajudar a polícia de Nova York a lidar com os protestos, conforme mostram os registros do chat — oferta que um membro do grupo informou no chat que Adams aceitou”, relatou o Post.

Em 14 de junho, enquanto Israel se recuperava da resposta iraniana ao seu ataque não provocado dias antes, Ackman lançou sua próxima campanha: “@Israel precisa de nossa ajuda para destruir a ameaça nuclear do Irã ao mundo...”, declarou o gestor de hedge fund no Twitter. “Israel não tem os equipamentos e armamentos para completar a tarefa. Nós temos, e não é necessário colocar tropas no terreno.”

Diversas fontes, incluindo um oficial da administração Trump, revelaram ao Grayzone que Kirk visitou pessoalmente Trump na Casa Branca para convencê-lo a não atacar o Irã. Trump “rugiu” com Kirk, disse uma das fontes, e encerrou a conversa.

Um mês depois, Kirk permitiu que a raiva latente dentro da base conservadora sobre o domínio de Israel em Washington se manifestasse em seu summit da TPUSA {Turning Point USA}. Logo em seguida, ele foi convocado para os Hamptons para um encontro presencial com um dos aliados mais influentes de Netanyahu nos EUA. Diante de Ackman e de um grupo de jovens influenciadores gananciosos sob a influência de Israel, ele desafiou o bilionário, retornando depois para casa para se preparar para o que seria sua última turnê de palestras.

Após o assassinato de Kirk, Ackman ofereceu um prêmio de US$ 1 milhão para quem fornecesse informações que levassem à captura do atirador. Esse dinheiro pode ter ido parar com o pai do suspeito, Tyler Robinson, que supostamente o entregou.

Tradução por Nicolas Clark

Revisão e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 


Fonte: Billionaire Bill Ackman convened stormy Israel ‘intervention’ with Charlie Kirk, sources say, por Max Blumenthal, 15 de setembro de 2025, The Grayzone.

https://thegrayzone.com/2025/09/15/bill-ackman-israel-intervention-charlie-kirk/

 Sobre o autor:

Max Blumenthal (1977), graduado em História (Universidade da Pensilvânia) é renomado jornalista judeu nos EUA. Ele escreveu para os jornais Washington Monthly (em 2003 e 2005), The Nation (2005–2015), The Daily Beast (2008–09), The Huffington Post (2009–2011), The New York Times (em 2009 e 2014), Los Angeles Times (2009), Columbia Journalism Review (2011) e Al Jazeera English (2013). Também escreveu para o jornal libanês Al Akhbar (2011-2012) e o rurro Russia Today. Ele contribuiu em várias ocasiões para a rádio estatal russa Sputnik, bem como para a estatal iraniana Press TV.

Entre seus livros estão: Republican Gomorrah: Inside the Movement That Shattered the Party (2009); Goliath: Life and Loathing in Greater Israel (2013); The 51 Day War (2015); The Management of Savagery: How America's National Security State Fueled the Rise of Al Qaeda, ISIS, and Donald Trump (2019).

___________________________________________________________________________________

Relacionado, leia também:

{Israel, lobby sionista e fanatismo} Abolição da Primeira Emenda - por Christopher Hedges

{Israel, lobby sionista, fanatismo cristão e censura no meio acadêmico} - O fim da liberdade acadêmica - por Christopher Hedges e Maura Finkelstein

A Crítica de Acusação de Antissemitismo: A legitimidade moral e política de criticar a Judiaria - por Paul Grubach

Táticas do Lobby Judaico na Supressão da Liberdade de Expressão - por Tony Martin

Argumentos contra O PROJETO DE LEI nº 192 de 2022 (PL 192/2022) que propõe criminalizar o questionamento do alegado HOLOCAUSTO, o que, por consequência, inclui criminalizar também quaisquer exames críticos científicos refutando a existência do alegado HOLOCAUSTO – por Mykel Alexander

Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

Relacionado, leia também sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver, incluindo a Palestina:

Quem são os Palestinos? - por Sami Hadawi

Palestina: Liberdade e Justiça - por Samuel Edward Konkin III

Memorando para o presidente {Ronald Reagan, tratando da questão Palestina-Israel} - quem são os palestinos? - por Issah Nakheleh

Libertando a América de Israel - por Paul Findley

Deus, os judeus e nós – Um Contrato Civilizacional Enganoso - por Laurent Guyénot

O Evangelho de Gaza - O que devemos aprender com as lições bíblicas de Netanyahu - por Laurent Guyénot

A Psicopatia Bíblica de Israel - por Laurent Guyénot

Israel como Um Homem: Uma Teoria do Poder Judaico - parte 1 - por Laurent Guyénot (Demais partes na sequência do próprio artigo)

O peso da tradição: por que o judaísmo não é como outras religiões - por Mark Weber

Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)

O truque do diabo: desmascarando o Deus de Israel - Por Laurent Guyénot - parte 1 (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir

Historiadores israelenses expõem o mito do nascimento de Israel - por Rachelle Marshall

Resenha de: A Legacy of Hate: Anti-Semitism in America {Um legado de ódio: antissemitismo na América}, de Ernest Volkman - por Louis Andrew Rollins

Resenha de The Fateful Triangle: The United States, Israel & The Palestinians {O Triângulo Fatídico: Os Estados Unidos, Israel e os Palestinos} de Noam Chomsky por Louis Andrew Rollins

Resenha de THE DECADENCE OF JUDAISM IN OUR TIME {A DECADÊNCIA DO JUDAÍSMO EM NOSSO TEMPO}, de Moshe Menuhin, por David McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon)

Resenha de GENOCIDE IN THE HOLY LAND {GENOCÍDIO NA TERRA SANTA}, Rabbi Moshe Schonfeld, Neturei Karta dos EUA - por Bezalel Chaim

Genocídio em Gaza - por John J. Mearsheimer

{Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza - por John J. Mearsheimer

O Legado violento do sionismo - por Donald Neff

{Retrospectiva 1946 – terrorismo judaico-sionista} - O Ataque ao Hotel Rei David em Jerusalém - por W. R. Silberstein

Crimes de Guerra e Atrocidades-embustes no Conflito Israel/Gaza - por Ron Keeva Unz

A cultura do engano de Israel - por Christopher Hedges

Será que Israel acabou de experimentar uma “falha de inteligência” ao estilo do 11 de Setembro? Provavelmente não. Aqui está o porquê - por Kevin Barrett

Residentes da faixa de Gaza fogem do maior campo de concentração do mundo - A não-violência não funcionou, então eles tiveram que atirar para escapar - por Kevin Barrett

Por Favor, Alguma Conversa Direta do Movimento pela Paz - Grupos sionistas condenam “extremistas” a menos que sejam judeus - por Philip Giraldi

A Supressão do Cristianismo em Seu Berço - Israel não é amigo de Jesus - por Philip Giraldi

“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação por Michel Chossudovsky (demais partes na sequência do próprio artigo)

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber

Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste? - Por Mark Weber

Estranhezas da Religião Judaica - Os elementos surpreendentes do judaísmo talmúdico - parte 1 - Por Ron Keeva Unz

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

{Massacres sobre os alauítas após a queda da Síria de Bashar Hafez al-Assad} - por Raphael Machado

Mudança de Regime na Síria: mais um passo em direção ao “Grande Israel” - por Alan Ned Sabrosky

Guerra de agressão não declarada dos EUA-OTAN-Israel contra a Síria: “Terrorismo da al-Qaeda” para dar um golpe de Estado contra um governo secular eleito - por Michael Chossudovsky

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

O Grande Israel e o Messias Conquistador - por Alexander Dugin

O ódio ao Irã inventado pelo Ocidente serve ao sonho sionista de uma Grande Israel dominando o Oriente Médio - por Stuart Littlewood

Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque

Iraque: Uma guerra para Israel - Por Mark Weber

Sionismo e o Terceiro Reich - por Mark Weber

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.

Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.