Max Blumenthal |
Um
mês antes do assassinato de Charlie Kirk, o bilionário pró-Israel Bill Ackman
organizou uma intervenção nos Hamptons {vilarejos da alta sociedade americana
no Estado de Nova York} durante a qual, segundo fontes, ele e outros
“criticaram duramente” Kirk pelo aumento das críticas do líder conservador à
influência israelense em Washington. Kirk saiu preocupado com a “chantagem”
israelense, segundo fontes, enquanto começava a frequentar missas católicas.
Atualização: Depois que
o The Grayzone expôs a cúpula secreta
de influenciadores nos Hamptons, e a podcaster Candace Owens forneceu detalhes
adicionais sobre o evento, Bill Ackman divulgou um longo comunicado declarando:
“em nenhum momento ameacei Charlie Kirk, Turning Point ou qualquer pessoa
associada a ele. Nunca chantagiei ninguém, muito menos Charlie Kirk. Nunca
ofereci dinheiro a Charlie ou à Turning Point na tentativa de influenciar a
opinião de Charlie sobre qualquer assunto.”
Um
dos influenciadores que participou do encontro nos Hamptons, e foi levado a
Israel em uma viagem de propaganda com todas as despesas pagas logo depois,
Xaviaer DuRousseau, divulgou seu próprio comunicado recordando como Charlie
Kirk reclamou de “chantagem moral” durante uma discussão sobre Israel no evento
a portas fechadas.
Em
11 de setembro, um dia após o assassinato de Charlie Kirk, o bilionário
pró-Israel Bill Ackman recorreu ao Twitter/X para exaltar seu relacionamento
com o falecido operador conservador. “Sinto-me incrivelmente privilegiado por
ter passado um dia e compartilhado uma refeição com @charliekirk11 neste verão.
Ele era um homem gigante.”
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Legenda: {Charlie Kirk na esquerda e Bill Ackman na direita} |
O
Grayzone conversou com cinco pessoas
com conhecimento íntimo da reunião de Kirk com Ackman, realizada no início de
agosto. Segundo uma fonte, Kirk saiu abalado após o encontro se transformar em
uma “intervenção”, na qual ele foi “criticado duramente” por suas visões cada
vez mais céticas sobre a relação especial dos EUA com Israel e por dar espaço a
críticos conservadores proeminentes de Israel em eventos da TPUSA {Turning
Point USA}.
Desde
a publicação desta reportagem, o Grayzone
soube por um participante do evento nos Hamptons que Ackman convocou os
influenciadores sob o pretexto de discutir Zohran Mamdani e a suposta ameaça
que ele representaria ao Ocidente se eleito prefeito de Nova York. Mas a
reunião saiu do controle quando Ackman confrontou pessoalmente Kirk sobre suas
opiniões sobre Israel. Natasha Hausdorff, rosto público do UK Lawyers for
Israel, juntou-se à discussão e começou a “gritar” com Kirk, segundo o
participante.
Quando
seus anfitriões lhe apresentaram uma lista detalhada de todas as supostas
ofensas que ele teria cometido contra Israel, Kirk ficou “horrorizado”, disse
uma pessoa. Ackman também teria exigido que Kirk retirasse o convite para
Tucker Carlson falar no seu próximo America Fest 2025, em dezembro.
“Tudo
foi um desastre”, disse um participante.
O
Grayzone reportou, em 12 de setembro,
citando um associado de longa data de Kirk, que Netanyahu teria oferecido
organizar uma massiva injeção de recursos pró-Israel na TPUSA {Turning Point
USA}, oferta que Kirk recusou. Outro amigo de longa data de Kirk disse ao Grayzone que o ativista conservador
também rejeitou um convite feito por Netanyahu duas semanas antes de sua morte
para encontrá-lo em Jerusalém.
Kirk,
segundo uma pessoa com conhecimento interno da reunião com Ackman, disse que
saiu sentindo-se como se tivesse sido vítima de “chantagem”.
Em
uma série de mensagens de texto ao Grayzone,
Ackman descreveu essas narrativas sobre sua reunião com Kirk como “totalmente
falsas”. Ele se comprometeu a divulgar um comunicado público com sua própria
versão do evento, mas se recusou a fornecer esclarecimentos ou mais detalhes ao
Grayzone, e não atendeu às ligações
do repórter.
“Acho
que posso facilmente encerrar isso”, prometeu Ackman, “tenho provas, como
dizem”. No entanto, ele não apresentou essas supostas “provas” quando
solicitado.
Em
uma aparente tentativa de reforçar o tom pró-Israel na reunião dos Hamptons,
Ackman recebeu um grupo de operadores pró-Israel e influenciadores
conservadores no encontro não oficial. Entre eles estava o influenciador do
Instagram Xaviaer DuRousseau, da Prager U.
Contatado
por telefone pelo Grayzone,
DuRousseau parecia nervoso ao ser questionado sobre sua presença na reunião.
Ele repetidamente quis saber como o repórter obteve seu número e,
eventualmente, desligou, recusando-se a responder questões sobre o evento.
Diversas
postagens no Instagram de DuRousseau mostram ele e sua amiga, a influenciadora
conservadora Emily Wilson, nos Hamptons em 8 de agosto, do lado de fora do
Topping Rose House, um hotel e restaurante sofisticado em Bridgehampton, Nova
York.
Duas
semanas após a reunião, DeRousseau teria sido levado em uma viagem com todas as
despesas pagas pelo governo israelense para visitar um centro de “ajuda” da
Gaza Humanitarian Foundation, protegido pelo IDF {Forças de Defesa de Israel} na
fronteira de Gaza. Lá, ele gravou um vídeo no Instagram negando que a população
da sitiada Faixa de Gaza estivesse passando por fome.
O
Grayzone recebeu uma resposta
igualmente irritada de Wilson, conhecida online como Emily Saves America. Após
uma ligação e troca de mensagens de texto nas quais o repórter a questionou
várias vezes sobre sua presença na reunião nos Hamptons, Wilson se recusou a
comentar. Fotos no Instagram a colocam nos Hamptons ao mesmo tempo que
DeRousseau.
C.
J. Pearson, coordenador juvenil do Comitê Nacional Republicano, imediatamente
encaminhou o Grayzone para seu
diretor de comunicações quando questionado sobre sua participação no encontro
dos Hamptons.
As
táticas coercitivas dos bilionários pró-Israel, que ajudaram a impulsionar o
crescimento da TPUSA {Turning Point USA}, teriam contribuído para o
distanciamento de Kirk do Sionismo Cristão, que enfatiza o apoio irrestrito a
Israel como princípio fundamental. Diversas fontes com acesso a Kirk disseram
que ele havia começado a frequentar missas católicas com sua esposa, Erika.
Bree
Solsdadt, influenciadora católica no Twitter/X, corroborou publicamente essa
narrativa sobre o alinhamento religioso de Kirk. A amiga de Kirk, podcaster e
ex-personalidade da TPUSA {Turning Point USA} Candace Owens, também aludiu à
mudança ao refletir que ele estava passando por uma “transformação espiritual”
antes de sua morte.
Cúpula de
influenciadores centrada em Israel nos Hamptons
O
Grayzone tem obtido uma lista parcial
de participantes supostamente presentes na reunião em Bridgehampton convocada
por Ackman em agosto. Entre eles estão:
Seth
Dillon – Dillon é o CEO do Babylon Bee, a resposta conservadora ao veículo de sátira liberal The Onion. Dillon e sua equipe têm
ridicularizado os palestinos afetados pela fome e seus apoiadores no Ocidente
desde que a campanha de “cortar e queimar” de Israel começou na sitiada Faixa
de Gaza. Cristão evangélico com herança judaica, ele afirmou: “Eu não deixei de
ter sangue asquenazi quando coloquei minha fé em Jesus Cristo (também judeu).”
Dillon não atendeu às ligações do Grayzone.
Xaviaer
DuRousseau – DuRousseau trabalha na Prager U, o principal
centro de “edu-tainment” de direita voltado para a juventude americana. Sua
chefe, Marissa Streit, é veterana da unidade de espionagem cibernética 8200 do
exército israelense. Autodescrito como ex-progressista negro, DuRousseau agora
parece estar firmemente alinhado às forças sionistas de direita. Durante sua
visita financiada pelo governo israelense a um centro de “ajuda” da Gaza
Humanitarian Foundation dentro de Gaza, DuRousseau afirmou falsamente que a
fome que atinge a população local era culpa da ONU e do Hamas. “Se eu fosse
Israel, eu nem forneceria meias combinando para Gaza, mas aqui está toda a
ajuda que vocês dizem que não existe”, disse ele em um vídeo no Instagram
filmado diante de caixas de ajuda bloqueadas de entrar em Gaza. “Em vez de o
Hamas distribuir o macarrão instantâneo”, continuou DuRousseau, “os líderes
deles estão comendo tudo e é por isso que eles estão no Ozempic.”
DuRousseau
defendeu vigorosamente sua amiga próxima, a podcaster Emily Wilson, depois que
ela afirmou que “se todo mundo no estado [do Alabama]” quisesse o retorno da
escravidão, “vá em frente, por que eu ia me importar?”
Emily
Wilson, também conhecida como Emily Saves America – Wilson
é uma podcaster e influenciadora nas redes sociais baseada em Los Angeles,
autodescrita como libertária, com mais de 500.000 seguidores no Instagram. Em 9
de setembro, ela relembrou no Twitter/X como “um CARA NEGRO ENORME” a roubou
quando tinha 13 anos. “Odeio dizer isso, mas coisas assim simplesmente mudam a
maneira como você vê certas pessoas. Depois disso, eu sempre pensava: ‘ah,
vocês só me odeiam’”, refletiu. Neste mês, ela e DuRousseau gravaram um podcast
no qual caracterizaram o penteado da ativista pró-Palestina Greta Thunberg como
evidência de que ela seria “lenta e do tipo escolar especial”.
“Eu
realmente não saio com ninguém menos atraente que eu”, afirmou Wilson em outra
aparição.
Arynne
Wexler – Ex-trader do Goldman Sachs em busca de prestígio
no mundo dos influenciadores online, Wexler é veementemente sionista,
autodescrita como “uma garota não-lib no mundo dos loucos libs”. Em uma
entrevista com o podcaster pró-Israel Dave Rubin, Wexler argumentou que
“precisamos trazer o bullying de volta” para reforçar normas sociais, combater
teorias da conspiração e impedir a ascensão do antissemitismo. Wexler elogiou
em diversas ocasiões o ativismo pró-Israel de Ackman. Ela não atendeu às
ligações do Grayzone.
Natasha
Hausdorff – Diretora jurídica do grupo de advocacia sionista
UK Lawyers for Israel, Hausdorff é possivelmente a figura mais conhecida
associada à organização. Um jornal israelense amplamente lido, o Israel Hayom, de propriedade de Adelson,
a descreveu em uma manchete como “a advogada britânica que luta as guerras de
Israel”.
Nate
Friedman – Friedman é um jovem influenciador ultra-sionista,
mais conhecido por confrontos com ativistas de solidariedade à Palestina nas ruas
de Nova York, que ele acusa de serem manifestantes pagos.
Ory
Rinat – Rinat foi ex-Consultor Especial de Mídia de Jared
Kushner, genro e conselheiro de Trump, antes de servir como chefe digital da
Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump. Operativo judeu pró-Israel com
supostos laços estreitos com o governo Netanyahu, Rinat agora é CEO da Urban
Legend, uma agência de Relações Públicas que comanda “um exército de 700
influenciadores de mídia social que detêm graus variados de fidelidade de
públicos que, coletivamente, somam dezenas de milhões”, segundo a Wired.
C.
J. Pearson – Presidente do Conselho Consultivo Jovem do Comitê
Nacional Republicano, Pearson apareceu em fotos nos Hamptons ao lado de Wilson
e DuRousseau. O Grayzone aguarda mais
informações do diretor de comunicações de Pearson.
A guerra de Bill Ackman
Como
o Grayzone reportou em 12 de
setembro, Kirk foi bombardeado com ligações e mensagens irritadas de doadores
pró-Israel à sua organização após o Student Action Summit da TPUSA {Turning
Point USA} em julho, em Tampa, Flórida. O primeiro-ministro israelense Benjamin
Netanyahu também teria ligado para ele, segundo um amigo de longa data de Kirk,
oferecendo-se para orquestrar uma massiva injeção de recursos pró-Israel em sua
organização.
Um
amigo próximo de Kirk disse ao Grayzone
que a pressão crescente o deixou “irritado” e “assustado”.
Kirk
desabafou sobre a campanha de intimidação pró-Israel em uma discussão em 6 de
agosto com Megyn Kelly, ex-apresentadora da Fox
News, que também vinha se tornando mais crítica à influência israelense em
Washington.
“De
repente, é ‘Ah, Charlie: ele não está mais conosco.’ Espera um segundo — o que
significa exatamente ‘conosco’? Eu sou americano, ok? Eu represento este país”,
reclamou Kirk.
“Quanto
mais vocês, de forma privada e pública, questionam nosso caráter — e não é
isolado, seria uma coisa se fosse apenas uma mensagem, ou duas; são dezenas de
mensagens — então começamos a pensar: ‘ôôôhhh, calma aí’”, continuou Kirk.
“Para ser justo, alguns amigos judeus muito bons dizem: ‘não somos todos
assim’... Mas esses são líderes aqui. São stakeholders.”
Ele
acrescentou: “Eu tenho menos habilidade... para criticar o governo israelense
do que os próprios israelenses. E isso é realmente, realmente estranho.”
Kirk
fez esses comentários aproximadamente na mesma época da tumultuada reunião nos
Hamptons com Ackman e o grupo de influenciadores pró-Israel.
Um
mês antes, Kirk havia aberto o palco do TPUSA {Turning Point USA} Student
Action Summit para um desabafo catártico de frustração e raiva sobre o domínio
político de Israel sobre a administração Trump. Na conferência, palestrantes de
Carlson e Kelly ao comediante judeu antissionista Dave Smith criticaram
duramente o sangrento ataque de Israel à sitiada Faixa de Gaza, rotularam
Jeffrey Epstein como um agente da inteligência israelense e provocaram
abertamente bilionários sionistas como Ackman por “escaparem de golpes” apesar
de terem “nenhuma habilidade real.”
A
zombaria de Carlson foi particularmente irritante para Ackman. Um dia após a
conferência da TPUSA {Turning Point USA}, Ackman fez um desabafo de 4.000
palavras no Twitter/X defendendo sua competência financeira, insistindo que
havia acumulado sua vasta fortuna porque “herdei bons genes.”
Na
realidade, o gestor de 59 anos do fundo de hedge Pershing Square Capital havia
presenciado um declínio acentuado em sua própria fortuna pessoal devido a uma
série de apostas ruins. Entre 2015 e 2018, em meio a um mercado em alta, o
fundo de Ackman registrou retornos negativamente embaraçosos que lhe custaram
impressionantes US$ 12 bilhões em perdas. Sua “guerra santa” para apostar
contra a empresa de marketing multinível Herbalife fracassou, resultando em um
devastador squeeze que lhe custou caro. Os erros financeiros de Ackman o
obrigaram a cortar um quinto de sua equipe em 2018.
O
bilionário também se irritou com a afirmação de Carlson de que ele teria feito
parte da “constelação de pessoas” do condenado criminoso sexual e financista
sionista Jeffrey Epstein. Contudo, as observações de Carlson tinham base em
fatos. De fato, a esposa de Ackman, a designer israelense celebridade Neri
Oxman, presenteou Epstein com uma esfera artística após ele ter doado US$ 125
mil ao seu Media Lab no MIT {Instituto de Tecnologia de Massachusetts}. Ela foi
convidada para almoços com Epstein em várias ocasiões, segundo o Boston Globe, e cumpriu a exigência do
MIT {Instituto de Tecnologia de Massachusetts} de manter seu presente a Epstein
em sigilo.
Ackman
elevou significativamente seu perfil público ao liderar outros bilionários
sionistas em uma dura repressão ao ativismo de solidariedade à Palestina nos
EUA após 7 de outubro. Aproveitando sua fortuna, Ackman ajudou a derrubar a
cientista política Claudine Gay da presidência da Universidade de Harvard, sua alma mater, acusando-a de adotar uma
política insuficientemente draconiana contra estudantes que protestavam contra
o ataque de Israel a Gaza.
Após
semanas de pressão de Ackman, membros do Congresso do GOP {Republican Party (Partido
Republicano) ou Grand Old Party} e da mídia pró-Israel, {Claudine} Gay
finalmente renunciou quando ativistas conservadores apresentaram evidências de
que ela havia plagiado em seus trabalhos acadêmicos. Enquanto Ackman
reivindicava vitória, ele reagiu com indignação quando o Business Insider devolveu o ataque com um artigo detalhado que
documentava múltiplos casos de plágio de sua própria esposa, a designer Oxman.
Segundo o veículo, Oxman “roubou frases e parágrafos inteiros da Wikipedia, de
outros acadêmicos e de documentos técnicos em seus escritos acadêmicos.”
Ackman
respondeu anunciando que financiaria uma revisão de plágio de todos os membros
do corpo docente do MIT {Instituto de Tecnologia de Massachusetts}. Ele também
entregou uma ameaça de processo de 77 páginas à Axel Springer, editora do
Business Insider, acusando-os de publicar alegações “projetadas para causar
dano a ela, principalmente porque os repórteres não gostam de mim, do meu apoio
a Israel e da minha defesa.” No entanto, ele rapidamente desistiu do processo,
alegando que o fez porque a Springer é “uma importante defensora contra o
antissemitismo.”
Em
maio de 2024, o Washington Post
revelou Ackman como membro proeminente de um grupo no WhatsApp de 50 sionistas
ultrarricos coordenando ações de estilo contrainsurgência contra estudantes que
protestavam contra o genocídio na Universidade de Columbia.
Segundo
a reportagem, a cabala milionária buscava subornar celebridades negras como
marionetes de propaganda e ofereceu subornos ao prefeito de Nova York, Eric
Adams, para mobilizar o NYPD {New York City Police Department} contra os
estudantes. “Alguns membros também ofereceram pagar investigadores privados
para ajudar a polícia de Nova York a lidar com os protestos, conforme mostram
os registros do chat — oferta que um membro do grupo informou no chat que Adams
aceitou”, relatou o Post.
Em
14 de junho, enquanto Israel se recuperava da resposta iraniana ao seu ataque
não provocado dias antes, Ackman lançou sua próxima campanha: “@Israel precisa
de nossa ajuda para destruir a ameaça nuclear do Irã ao mundo...”, declarou o
gestor de hedge fund no Twitter. “Israel não tem os equipamentos e armamentos
para completar a tarefa. Nós temos, e não é necessário colocar tropas no
terreno.”
Diversas
fontes, incluindo um oficial da administração Trump, revelaram ao Grayzone que Kirk visitou pessoalmente
Trump na Casa Branca para convencê-lo a não atacar o Irã. Trump “rugiu” com
Kirk, disse uma das fontes, e encerrou a conversa.
Um
mês depois, Kirk permitiu que a raiva latente dentro da base conservadora sobre
o domínio de Israel em Washington se manifestasse em seu summit da TPUSA {Turning
Point USA}. Logo em seguida, ele foi convocado para os Hamptons para um
encontro presencial com um dos aliados mais influentes de Netanyahu nos EUA.
Diante de Ackman e de um grupo de jovens influenciadores gananciosos sob a
influência de Israel, ele desafiou o bilionário, retornando depois para casa
para se preparar para o que seria sua última turnê de palestras.
Após
o assassinato de Kirk, Ackman ofereceu um prêmio de US$ 1 milhão para quem
fornecesse informações que levassem à captura do atirador. Esse dinheiro pode
ter ido parar com o pai do suspeito, Tyler Robinson, que supostamente o
entregou.
Tradução
por Nicolas Clark
Revisão
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Fonte: Billionaire Bill
Ackman convened stormy Israel ‘intervention’ with Charlie Kirk, sources say,
por Max Blumenthal, 15 de setembro de 2025, The
Grayzone.
https://thegrayzone.com/2025/09/15/bill-ackman-israel-intervention-charlie-kirk/
Sobre o autor:
Max Blumenthal (1977),
graduado em História (Universidade da Pensilvânia) é renomado jornalista
judeu nos EUA. Ele escreveu para os jornais Washington Monthly (em
2003 e 2005), The Nation (2005–2015), The Daily Beast (2008–09), The
Huffington Post (2009–2011), The New York Times (em
2009 e 2014), Los Angeles Times (2009), Columbia
Journalism Review (2011) e Al Jazeera English (2013).
Também escreveu para o jornal libanês Al Akhbar (2011-2012) e
o rurro Russia Today. Ele contribuiu em várias ocasiões para a
rádio estatal russa Sputnik, bem como para a estatal iraniana Press
TV.
Entre seus livros
estão: Republican Gomorrah: Inside the Movement That Shattered the
Party (2009); Goliath: Life and Loathing in Greater Israel (2013); The
51 Day War (2015); The Management of Savagery: How America's
National Security State Fueled the Rise of Al Qaeda, ISIS, and Donald Trump (2019).
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Relacionado, leia também:
{Israel, lobby sionista e fanatismo} Abolição da Primeira Emenda - por Christopher Hedges
Táticas do Lobby Judaico na Supressão da Liberdade de Expressão - por Tony Martin
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Palestina: Liberdade e Justiça - por Samuel Edward Konkin III
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Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (as demais partes na sequência do próprio artigo)
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{Retrospectiva 2023 - Genocídio em Gaza} - Morte e destruição em Gaza - por John J. Mearsheimer
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