Boyd D. Cathey |
Desde a queda do sistema comunista e a fratura
da antiga União Soviética em 1989-1991, os falcões da política externa
globalista no departamento de estado americano e seus asseclas obedientes na
mídia e entre ambos os partidos políticos
têm buscado ativamente um programa do que o falecido e zeloso especialista da
Fox News, {o judeu} Charles Krauthammer, denominou um mundo
“unipolar”. Com isso, Krauthammer queria dizer um mundo pós-comunista (e
essencialmente secularizado) no qual a forma estabelecida de “democracia
liberal” americana conseguiria agora impor uma nova ordem mundial. As palavras
do proeminente autor neoconservador {e judeu} Allan Bloom: “E quando nós,
americanos, falamos seriamente sobre política, queremos dizer que nossos
princípios de liberdade e igualdade e os direitos baseados neles são racionais
e aplicáveis em todos os lugares. A Segunda
Guerra Mundial foi realmente um experimento educacional empreendido para forçar aqueles que não aceitam esses princípios a fazê-lo”. [Allan Bloom, citado em
Paul Gottfried, War and Democracy: Selected Essays, 1975-2012 (Londres:
Arktos Media, 2012), página. 110] (meu
itálico no texto).
Mas, de fato, como o falecido Sam Francis
explicou em vários livros e ensaios (por exemplo, Leviathan and Its Enemies, 2016) nosso governo
(permanente) e grandes corporações que falam incessantemente sobre democracia, mas na verdade usam esse termo para disfarçar o crescente
domínio que exercem sobre todas as facetas da vida pública e privada, seja nos
Estados Unidos, na Europa Ocidental ou desde 1991 sobre a maior parte do antigo
Bloco Oriental.
Precisamos
nós de mais exemplos disso mais perto de casa do que as recentes ações
autoritárias do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau ou as ações
extraconstitucionais do que é eufemisticamente chamado de “o Comitê de 6 de
janeiro” {para apurar e lidar com o contexto da invasão do capitólio em 06 de
janeiro de 2021 nos EUA} no Congresso dos EUA? Fique no caminho dos gerentes
administrativos do Deep State {política subterrânea americana} e você será
suprimido, cancelado e preso, e mantido em uma prisão federal por meses sem
fiança ou julgamento.
A atual crise na Ucrânia tem tudo a ver com os
objetivos e manobras dessa cleptocracia gerencial e suas tentativas de forçar a
Rússia pós-comunista – cada vez mais antimarxista – a aceitar tal escantilhão.
Lembre-se um pouco da história: o líder soviético Mikhail
Gorbachev e o secretário de Estado James Baker (representando o presidente
George H. W. Bush) concordaram solenemente em princípio que a antiga URSS se
desintegraria em várias novas “repúblicas” e, em troca, a OTAN não avançaria
além de suas atuais fronteiras, ou seja, não acolheria aqueles antigos países
do Bloco Oriental (por exemplo, Polônia, Romênia, Eslováquia, Países Bálticos,
etc.), uma ação que seria vista como diretamente hostil e ofensiva a uma
Federação Russa bastante reduzida. De fato, após o fim da União Soviética, seu
desmembramento e a ascensão de uma liderança declaradamente tradicionalista e
pró-cristã em Moscou (ninguém menos que o reverendo Franklin Graham notou
isso), havia alguma razão para a OTAN existir?, como o presidente Trump uma vez
meditou... a não ser como um meio para um controle gerencial contínuo e
crescente (seguindo o paradigma de Bloom)?
O professor Richard Sakwa (Universidade de Kent,
Reino Unido), em seu excelente e muito detalhado estudo, Frontline Ukraine: Crisis in the Borderlands (dezembro
de 2014), denominou o que aconteceu após a queda do comunismo soviético o
triunfo do “assimetrismo”, pelo qual ele quer dizer que, em vez de acolher a
nova Rússia pós-comunista, que agora havia rejeitado e repudiado publicamente
os setenta anos de anos brutais de dominação marxista, como um parceiro igual
em um “Grande Oeste”, nossa política externa e gerentes neoconservadores em
Washington e Bruxelas exigiu que a Rússia desistisse de qualquer pretensão de
verdadeira independência ou verdadeira parceria com o Ocidente.
Este processo ocorreu em etapas, cada vez com
acordos ou protocolos ou memorandos, que foram solenizados entre as partes, mas
depois minados essencialmente pelos EUA ou pelo nosso regime cliente em
Kiev. Durante o governo Clinton, e continuando até 2020, um por um, os
países do antigo Bloco Oriental foram admitidos como membros da OTAN[1] , incluindo os países bálticos. Com efeito, as
promessas de Baker e do Bush pai não significavam nada. O que então os
russos deveriam pensar?
Muito se fala do Memorando de Budapeste sobre
Garantias de Segurança de 5 de dezembro de 1994. Através desse protocolo a Rússia, os EUA e o Reino Unido “confirmaram
seu reconhecimento da Bielorrússia, Cazaquistão e Ucrânia se tornando partes do
Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e efetivamente abandonando seus
arsenais nucleares para a Rússia”. Em troca, a Rússia reconheceu a
integridade e a soberania de uma Ucrânia neutra, não militarizada e não
hostil. E, portanto, apesar da turbulência política e do conflito interno
dentro do estado ucraniano, de 1994 até a violenta revolução do golpe de Estado
Maidan, patrocinada pelos americanos, em fevereiro de 2014 (novamente,
lembre-se envolvimento direto da secretária de Estado adjunta dos EUA, de
Victoria Nuland {também judia}), esse acordo manteve-se. Mas com a
flagrante violação de uma trégua entre manifestantes organizados de Kiev (que
receberam dos EUA mais de US $5 bilhões para fomentar
a revolução) e o governo popularmente eleito de Viktor Yanukovych (que foi
visto pelos revolucionários ucranianos como pró-Rússia), e a subsequente tomada
do poder por irredentistas ucranianos apoiados pelos EUA que então procederam a
perseguir severamente o grande grupo ucraniano de língua russa e minoria
étnica, o protocolo de Budapeste foi efetivamente revogado (conferir
Sakwa, Frontline Ukraine, páginas 86-88 e seguintes.).
Deve ser notado, também, que os Estados Unidos
nunca consideraram o Memorando de Budapeste juridicamente vinculativo (Declaração de 12
de abril de 2013[2]) ou na categoria de um tratado
concluído.
A Rússia respondeu aderindo ao voto esmagador
dos cidadãos da península da Crimeia, que nunca havia sido ucraniana, apenas
forçosamente “dada” à artificial “República Socialista da Ucrânia” em 1954 pelo
líder soviético Nikita Khrushchev (supostamente após uma noite de bebedeira
desenfreada). Pois a Crimeia inclui a principal base naval russa do Mar
Negro em Sebastopol, supostamente garantida por acordo com a Rússia, mas que
após o golpe de Maidan, o novo regime patrocinado pelos americanos em Kiev
agora ameaçava tomar.
O presidente russo Vladimir Putin respondeu através de uma entrevista
coletiva em 4 de março de 2014, a uma pergunta sobre a suposta violação da
Rússia (na Crimeia) do Memorando de Budapeste, descrevendo a atual situação
ucraniana como uma revolução: “um novo estado surge, mas com este estado e em
relação a este estado, não assinamos nenhum documento obrigatório.” O
estado ucraniano, conforme previsto pelo Memorando de Budapeste, efetivamente
deixou de existir e, em seu lugar, um estado criado pelo Departamento de Estado
Americano-CIA-EUA foi implantado à força em seu lugar.
Além disso, a Rússia declarou que nunca tinha estado sob obrigação
de “forçar qualquer parte da população civil da Ucrânia a permanecer na Ucrânia
contra sua vontade”, incluindo os dois estados fortemente russófonos
recém-independentes de Donetsk e Lugansk, no que era o leste da Ucrânia (aquelas
províncias, como a Crimeia, nunca fizeram parte de nenhuma nação ucraniana
independente, mas foram entregues à força à república soviética artificial por
Vladimir Lenin em 1922).
Mais uma vez, seja pela chamada “Revolução das Rosas” na Geórgia,
ou pela derrocada americana nos Bálcãs, que só conseguiu criar uma república
islâmica – Kosovo – no coração da Europa, a “Revolução Laranja” em Kiev deve
ser visto no contexto como parte integrante do esforço global neoconservador e
globalista para avançar seus direcionamentos internacionalistas. E esses
objetivos, diga-se, nada têm a ver com as crenças e valores ocidentais e
cristãos tradicionais. Em vez disso, eles foram e são uma manifestação do
que o globalista Klaus Schwab, chefe do Fórum Econômico Mundial, definiu
como “a
Grande Reinicialização,”[3] a “janela de oportunidade para refletir, reimaginar e redefinir
nosso mundo”.
De fato, a incursão russa na Ucrânia vem como resultado direto e
cumulativo de ações que nosso Departamento de Estado {isto é, o dos EUA} e
comunidade de inteligência, com seus asseclas na Europa Ocidental, arquitetaram
por trinta anos: para, por assim dizer, “colocar a Rússia em seu lugar — na
parte de trás do ônibus.”.
O presidente Zelensky da Ucrânia, mais recentemente, insinuou que
a Ucrânia
poderia muito bem voltar atrás e reconsiderar sua decisão de desnuclearizar.[4] Isso, então, junto com a
perseguição violenta da enorme minoria russófona dentro das fronteiras
ucranianas, precipitou a decisão de Putin de agir. Depois de décadas de
promessas quebradas, tratados quebrados e protocolos violados, seja em
Budapeste ou nos Acordos de Minsk (que poderiam ter resolvido as questões de
forma equitativa), o qual a Ucrânia, encorajada por nossos globalistas, nunca
implementou, o urso russo estava de costas contra a parede: ou enfrente aqueles
que o subjugariam, ou revide.
Lembre-se novamente das palavras daquele grande romancista
anticomunista, antitotalitário e fervoroso cristão, Aleksandr Solzhenitsyn (Moscou News, entrevista
com W.T. Trietiakov publicada em 28 de abril/4 de maio de 2006):
“Os eventos na Ucrânia, desde a época do referendo em 1991, com suas opções mal formuladas, têm sido uma fonte constante de dor e raiva para mim. Eu tenho escrito e falado sobre isso muitas vezes. A opressão fanática e a supressão da língua russa lá (uma língua que as pesquisas mostram ser consistentemente a língua preferida de 60% das pessoas lá) é uma metodologia bestial voltada principalmente contra as perspectivas culturais da própria Ucrânia. Os vastos territórios que nunca fizeram parte da Ucrânia histórica, como a Crimeia, Novorosiya e todo o Sudeste foram forçados e arbitrariamente consumidos no território da Ucrânia moderna e reféns dos desejos da Ucrânia de aderir à OTAN…. É tudo uma piada simplória, na verdade simplória e cruel, perpetuada contra toda a história da Rússia dos séculos XIX e XX. Dadas essas circunstâncias, a Rússia nunca, de forma alguma, trairá os muitos milhões de povos de língua russa na Ucrânia. A Rússia nunca abandonará o ideal de unidade com eles.”
Ninguém
– ninguém – quer a guerra, com a terrível destruição
resultante, perda de vidas e caos que ela inevitavelmente traz. Mas, como
escrevi em ensaios anteriores, se você procurar a causa profunda do que
aconteceu, não são os russos invasores, não é realmente o regime em Kiev, mas
sim os aparatchiks {denominação da URSS para funcionário em tempo
integral} patrocinadores em Foggy Bottom {bairro da capital dos EUA, Washington}
ao longo do {rio} Potomac, em Bruxelas, e nas casas do Congresso (os Lindsey
Grahams e Roger Wickers que realmente incitam nosso uso potencial de armas
nucleares contra a Rússia), e o que o Dr. Paul Craig Roberts chama de
“pressitutes {prostitutas da imprensa}” na mídia americana, da Fox News a MSNBC
(que agora são como uma falange indistinguível, espumando pela boca em sua
defesa da revolução gerencial mundial agressiva).
O
sangue derramado estará em nossas mãos, ou seja, nas mãos de nossas
elites. Como o cartunista Walt Kelly disse uma vez: “Encontramos o inimigo
e ele somos nós!”.
Tradução
por Leonardo Campos
Revisão
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas
[1] Fonte utilizada por Boyd D. Cathey: https://www.nato.int/nato-welcome/index.html
[2] Fonte utilizada por Boyd D. Cathey:
Belarus: Budapest Memorandum
Media
Statement by the U.S. Embassy in Minsk
April 12,
2013
Repeated assertions by the government of Belarus that U.S. sanctions violate the 1994 Budapest Memorandum on Security Assurances are unfounded. Although the Memorandum is not legally binding, we take these political commitments seriously and do not believe any U.S. sanctions, whether imposed because of human rights or non-proliferation concerns, are inconsistent with our commitments to Belarus under the Memorandum or undermine them. Rather, sanctions are aimed at securing the human rights of Belarusians and combating the proliferation of weapons of mass destruction and other illicit activities, not at gaining any advantage for the United States.
{Bielorrússia: Memorando Budapeste
Declaração de mídia da Embaixada dos EUA em Minsk
12 de abril de 2013
As afirmações repetidas pelo governo da Bielorrússia
de que as sanções dos EUA violam o memorando de Budapeste de 1994 sobre
garantias de segurança são infundadas. Embora o memorando não seja
juridicamente vinculativo, nós levamos esses compromissos políticos a sério e
não acreditamos que quaisquer sanções dos EUA, se impostas por causa de
direitos humanos ou preocupações de não proliferação, são inconsistentes com
nossos compromissos com a Bielorrússia sob o memorando ou os minarão. Em vez
disso, as sanções visam garantir os direitos humanos dos bielorrussos e
combater a proliferação de armas de destruição em massa e outras atividades
ilícitas, não em obter vantagem para os Estados Unidos.}
https://web.archive.org/web/20140419030507/http:/minsk.usembassy.gov/budapest_memorandum.html
[3] Fonte utilizada por Boyd D. Cathey: “The pandemic represents a rare
but narrow window of opportunity to reflect, reimagine, and reset our world” -
Professor Klaus Schwab, Founder and Executive Chairman, World Economic Forum. {“A pandemia representa uma janela
rara, mas estreita de oportunidade de refletir, reimaginar e redefinir nosso
mundo” - Professor Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum
Econômico Mundial.}
[4] Fonte utilizada por Boyd D. Cathey: Europe won’t understand Kiev
talking of regaining nuclear weapons — Russian diplomat, 21 de fevereiro de
2022, TASS Russian NEWS
Agency.
Fonte: Ukraine: the New American War for Righteousness,
por Boyd D. Cathey, 25 de fevereiro de 2022, The Unz Review – An alternative
media selection.
https://www.unz.com/article/ukraine-the-new-american-war-for-righteousness/
Sobre
o autor: Boyd
D. Cathey (1950-), americano, tem doutorado em história europeia pela
Universidade Católica de Navarra, Pamplona, Espanha, onde foi Richard Weaver
Fellow, e mestrado em história intelectual pela Universidade de Virgínia (como
Jefferson Fellow). Foi assistente do falecido filósofo Russell Kirk e
secretário estadual da Divisão de Arquivos e História da Carolina do Norte. Foi
de entre 1984-1999 editor sênior do The Southern Partisan, uma
publicação trimestral conservadora; entre 1989-2003 fez parte do conselho
editorial do Journal of Historical Review. Foi co-editor do livro The Conservative
Perspective: A View from North Carolina (1988).
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Relacionado, leia também:
Como os Estados Unidos Provocaram a Crise na Ucrânia - por Boyd d. Cathey
{Retrospectiva 2014} – Ucrânia: o fim da guerra fria que jamais aconteceu - Por Alain de Benoist
Aleksandr Solzhenitsyn, Ucrânia e os Neoconservadores - Por Boyd T. Cathey
A Guerra de Putin - por Gilad Atzmon
Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}? - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}
A obsessão de Putin pelo Holocausto - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}
Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global - por Kevin MacDonald
Os Neoconservadores versus a Rússia - Por Kevin MacDonald
{Retrospectiva 2014} O triunfo de Putin - O Gambito da Crimeia - Por Israel Shamir
{Retrospectiva 2014} A Revolução Marrom na Ucrânia - Por Israel Shamir
Sobre a difamação da Polônia pela judaísmo internacional ver:
Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:
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