Jacques Baud |
A situação militar na
Ucrânia
https://cf2r.org/documentation/la-situation-militaire-en-ukraine/
Março de 2022, por Jacques
Baud
Parte Um: O Caminho Para
a Guerra
Por anos, do Mali ao
Afeganistão, trabalhei pela paz e arrisquei minha vida por ela. Não é uma
questão, portanto, de justificar a guerra, mas de entender o que nos levou a
ela. [….]
Vamos tentar examinar as
raízes do conflito [ucraniano]. Começa com aqueles*1
que nos últimos oito anos falam sobre “separatistas” ou “independentistas” do
Donbass. Este é um nome impróprio. Os referendos conduzidos pelas duas
autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk em maio de 2014 não
foram referendos de “independência” (независимость), como alguns jornalistas
inescrupulosos*2 afirmaram, mas
referendos*3 de “autodeterminação” ou “autonomia”
(самостоятельность). O qualificador “pró-russo” sugere que a Rússia era parte
do conflito, o que não era o caso, e o termo “falantes de russo” teria sido
mais honesto. Além disso, esses referendos foram conduzidos contra o conselho
de Vladimir Putin.
De fato, essas repúblicas
não buscavam se separar da Ucrânia, mas ter um status de autonomia,
garantindo-lhes o uso da língua russa como língua oficial – porque o primeiro
ato legislativo do novo governo resultante da derrubada patrocinada pelos
americanos do presidente [eleito democraticamente] Yanukovych, foi a abolição,
em 23 de fevereiro de 2014, da lei Kivalov-Kolesnichenko de 2012 que tornou o
russo uma língua oficial na Ucrânia. Um pouco como se golpistas alemães decidissem
que o francês e o italiano não seriam mais línguas oficiais na Suíça.
Esta decisão causou uma
tempestade na população de língua russa. O resultado foi uma repressão forte e
impetuosa contra as regiões de língua russa (Odessa, Dnepropetrovsk, Kharkov,
Lugansk e Donetsk), que começou em fevereiro de 2014 e levou a uma
militarização da situação e a alguns massacres horríveis da população russa (em
Odessa e Mariupol, as mais notáveis).
Neste estágio, muito
rígido e imerso numa abordagem doutrinária (baseada em crenças fixas ao invés
de considerar problemas práticos) das operações, o estado-maior ucraniano
subjugou o inimigo, mas sem realmente conseguir prevalecer. A guerra travada
pelos autonomistas [consistiu em]... operações altamente móveis conduzidas com
meios leves. Com uma abordagem mais flexível e menos doutrinária (mais
prática), os rebeldes conseguiram explorar a inércia das forças ucranianas para
repetidamente “os prenderem numa armadilha”.
Em 2014, quando eu estava
na OTAN, eu era responsável pela luta contra a proliferação de armas ligeiras e
tentávamos detectar entregas de armas russas aos rebeldes, para ver se Moscou
estava envolvida. As informações que recebemos vieram quase inteiramente dos
serviços de inteligência poloneses e não “encaixaram” com as informações vindas
da OSCE [Organização para Segurança e Cooperação na Europa] – e apesar das
alegações bastante grosseiras, não houve entrega de armas e equipamento
militar da Rússia.
Os rebeldes estavam
armados graças à deserção de unidades ucranianas de língua russa que
passaram para o lado rebelde. À medida que os fracassos ucranianos continuavam,
os batalhões de tanques, artilharia e artilharia antiaérea engrossavam as
fileiras dos autonomistas. Foi isso que levou os ucranianos a se comprometerem
com os Acordos de Minsk.
Mas logo após assinar o
Acordo de Minsk 1, o presidente ucraniano Petro Poroshenko lançou uma massiva
“operação antiterrorista” (ATO/Антитерористична операція) contra o Donbass. Pobremente
assessorados pelos oficiais da OTAN, os ucranianos sofreram uma derrota
esmagadora em Debaltsevo, o que os obrigou a se engajar nos Acordos de Minsk 2.
É essencial recordar aqui
que os Acordos de Minsk 1 (setembro de 2014) e Minsk 2 (fevereiro de 2015) não
previam a separação ou independência das Repúblicas, mas a sua autonomia no
quadro da Ucrânia. Aqueles que têm lido os Acordos*4
(são poucos os que realmente o fizeram) notarão que está escrito que o estatuto
das Repúblicas seria negociado entre Kiev e os representantes das Repúblicas,
para uma solução interna na Ucrânia.
Este é o porquê desde
2014, a Rússia tem exigido sistematicamente a implementação dos Acordos de
Minsk, recusando-se a fazer parte das negociações, porque era um assunto
interno da Ucrânia. Por outro lado, o Ocidente – liderado pela França – tentou
sistematicamente substituir os Acordos de Minsk pelo “formato da Normandia”,
que colocava russos e ucranianos frente a frente. No entanto, vamos lembrar que
nunca houve tropas russas no Donbass antes de 23-24 de fevereiro de 2022. Além
disso, os observadores da OSCE {Organização para Segurança e Cooperação na
Europa} nunca têm observado*5 o menor
traço de unidades russas operando no Donbass antes disso. Por exemplo, o mapa
de inteligência dos EUA publicado pelo Washington Post*6 em 3 de dezembro de 2021 não mostra as
tropas russas no Donbass.
Em outubro de 2015, Vasyl
Hrytsak, diretor do Serviço de Segurança Ucraniano (SBU), confessou*7 que apenas 56 combatentes russos foram
observados no Donbass. Isso era exatamente comparável aos suíços que foram
lutar na Bósnia nos finais de semana, nos anos 1990, ou aos franceses que vão
lutar na Ucrânia hoje.
O exército ucraniano
estava então em um estado deplorável. Em outubro de 2018, após quatro anos de
guerra, o principal promotor militar ucraniano, Anatoly Matios, afirmou*8 que a Ucrânia havia perdido 2.700
homens no Donbass: 891 por doenças, 318 por acidentes rodoviários, 177 por
outros acidentes, 175 por intoxicações (álcool, drogas), 172 por manuseio
negligente de armas, 101 por violação de normas de segurança, 228 por
assassinato e 615 por suicídio.
De fato, o exército
ucraniano foi minado pela corrupção de seus quadros e não contava mais com o
apoio da população. De acordo com um relatório do Ministério do Interior
britânico*9, na convocação de reservistas de
março/abril de 2014, 70% não compareceram à primeira sessão, 80% à segunda, 90%
à terceira e 95% à quarta. Em outubro/novembro de 2017, 70% dos recrutas*10 não compareceram à campanha de
convocação “Outono de 2017”. Isso sem contar os suicídios*11 e deserções*12 (muitas vezes a cargo dos
autonomistas), que atingiram até 30% da força de trabalho na área da ATO. Os
jovens ucranianos se recusaram a ir lutar no Donbass e preferiram a emigração,
o que também explica, pelo menos em parte, o déficit demográfico do país.
O Ministério da Defesa
ucraniano então recorreu à OTAN para ajudar a tornar suas forças armadas mais
“atraentes”. Já tendo trabalhado em projetos semelhantes no âmbito das Nações
Unidas, fui convidado pela OTAN para participar de um programa para restaurar a
imagem das forças armadas ucranianas. Mas este é um processo de longo prazo e
os ucranianos queriam se mover rapidamente.
Então, para compensar a
falta de soldados, o governo ucraniano recorreu a milícias paramilitares…. Em 2020,
eles constituíam cerca de 40% das forças ucranianas e somavam cerca de 102.000
homens, de acordo com a Reuters.*13 Eles
foram armados, financiados e treinados pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha,
Canadá e França. Foram mais de 19 nacionalidades.
Essas milícias tinham
estado operando no Donbass desde 2014, com suporte ocidental. Mesmo que alguém
possa argumentar sobre o termo “nazista”, permanece o fato de que essas
milícias são violentas, transmitem uma ideologia repugnante e são
virulentamente antissemitas#b…[e]
são compostas por indivíduos fanáticos e brutais. O mais conhecido deles é o
Regimento Azov, cujo emblema é uma reminiscência da 2ª Divisão Panzer SS Das
Reich, que é reverenciada na Ucrânia por libertar Kharkov dos soviéticos em
1943, antes de realizar o massacre de Oradour-sur-Glane em 1944 na França. [….]
A caracterização dos
paramilitares ucranianos como “nazistas” ou “neonazistas” é considerada
propaganda russa.*14 Mas
essa não é a opinião do Times of Israel*15
ou do Centro de Contraterrorismo da Academia de West Point.*16 Em 2014, a revista Newsweek*17 parecia associá-los mais com…
o Estado Islâmico. Faça sua escolha!
Assim, o Ocidente apoiou
e continuou a armar milícias que são culpadas de inúmeros crimes contra a
população civil desde 2014:*18
estupros, torturas e massacres….
A integração dessas
forças paramilitares na Guarda Nacional Ucraniana não foi de forma alguma
acompanhada de uma “desnazificação”, como alguns reivindicam*19.
Entre os muitos exemplos,
o da insígnia do Regimento Azov é instrutivo:
Em 2022, de forma muito
esquematizada, as forças armadas ucranianas que combatem a ofensiva russa foram
organizadas da seguinte forma:
•
O Exército, subordinado ao Ministério da Defesa. Ele é organizado em 3 corpos
de exército e composto por formações de manobra (tanques, artilharia pesada,
mísseis, etc.).
•
A Guarda Nacional, que depende do Ministério do Interior e está organizada em 5
comandos territoriais.
A Guarda Nacional é,
portanto, uma força de defesa territorial que não faz parte do exército
ucraniano. Inclui milícias paramilitares, denominadas “batalhões de
voluntários” (добровольчі батальйоні), também conhecidas pelo sugestivo nome de
“batalhões de represália”, e compostas por infantaria. Principalmente treinados
para o combate urbano, eles agora defendem cidades como Kharkov, Mariupol,
Odessa, Kiev, etc.
Tradução por Davi Ciampa Heras
Revisão
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
*1 Fonte utilizada por Jacques Baud:
Les séparatistes auraient renforcé leurs capacités d'attaque en Ukraine, 11 de
maio de 2015, RTS.
*2 Fonte utilizada por Jacques Baud:
Près de 90% de oui à l'indépendance à Donetsk selon les pro-Russes, 12 de maio
de 2014, RTS.
*3 Fonte utilizada por Jacques Baud: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4d/Decree_on_holding_the_Donetsk_status_referendum.png
*4 Fonte utilizada por Jacques Baud: https://www.securitycouncilreport.org/atf/cf/%7B65BFCF9B-6D27-4E9C-8CD3-CF6E4FF96FF9%7D/s_res_2202.pdf
*5
Fonte utilizada por Jacques Baud: Counting the Dead in Europe’s Forgotten War, Amy
Mackinnon, 25 de outubro de 2018. Foreign Policy.
*6
Fonte utilizada por Jacques Baud: Russia planning massive military offensive
against Ukraine involving 175,000 troops, U.S. intelligence warns, por Shane
Harris e Paul Sonne, 03 de dezembro de 2021, Washington Post.
*7
Fonte utilizada por Jacques Baud: SBU says 56 Russians in military actions
against Ukraine since conflict began, 10 de outubro de 2015, Kyev Post.
*8 Fonte utilizada por Jacques Baud: Названы
небоевые потери ВСУ на Донбассе, 27 de outubro de 2018, Vest ua.
https://vesti.ua/strana/309880-nazvany-neboevye-poteri-vsu-na-donbasse
*9 Fonte utilizada por Jacques Baud:
*10 Fonte utilizada por Jacques Baud: В
ВСУ заявили о 70% неявки во время осеннего призыва, 13 de dezembro de 2017, iPress;
https://ipress.ua/ru/news/v_vsu_zayavyly_o_70_neyavky_vo_vremya_osennego_pryziva_237367.html
*11 Fonte utilizada por Jacques Baud: Why
Are So Many Ukrainian Soldiers Committing Suicide?, por Mikhail Klikushin, 30
de junho de 2017, Observer.
*12 Fonte utilizada por Jacques Baud: Fact
Finding Mission Report – Ukraine, maio de 2017, refworld.
*13 Fonte utilizada por Jacques Baud: On
the edge of war, por Prasanta Kumar Dutta, Samuel Granados e Michael Ovaska, 26
de janeiro de 2022, Reuters.
#b Nota de Mykel Alexander: Sobre a
questão do antissemitismo ver como abordagem inicial:
- Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele
persiste?, por Mark Weber, 07 de dezembro de 2019, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/12/antissemitismo-por-que-ele-existe-e-por.html
- Conversa direta sobre o sionismo - o que o
nacionalismo judaico significa, por Mark Weber, 12 de maio de 2019, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/05/conversa-direta-sobre-o-sionismo-o-que.html
- A Crítica de Acusação de Antissemitismo: A
legitimidade moral e política de criticar a Judiaria, por Paul Grubach, 01 de
setembro de 2020, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/08/a-critica-de-acusacao-de-antissemitismo.html
*14 Fonte utilizada por Jacques Baud: Avion
détourné par la Biélorussie, sanctions de l’Union européenne : nos réponses à
vos questions, 28 de maio de 2021, Le Monde.
*15 Fonte
utilizada por Jacques Baud: Hundreds march in Ukraine in annual tribute to Nazi
collaborator, por Cnaan Liphshiz, 04 de Janeiro de 2021, The Times of Israel.
https://www.timesofisrael.com/hundreds-march-in-ukraine-in-annual-tribute-to-nazi-collaborator/
*16 Fonte utilizada por Jacques Baud:
https://ctc.usma.edu/wp-content/uploads/2020/04/CTC-SENTINEL-042020.pdf
*17 Fonte
utilizada por Jacques Baud: Ukrainian Nationalist Volunteers Committing
'ISIS-Style' War Crimes, por Damien Sharkov, 10 de setembro de 2014, Newsweek.
https://www.newsweek.com/evidence-war-crimes-committed-ukrainian-nationalist-volunteers-grows-269604
*18 Fonte utilizada por Jacques Baud:
*19 Fonte utilizada por Jacques Baud: Podcast
- Ukraine-Russie: c'est quoi cette histoire de nazis?, 10 de março de 2022, RTS.
https://www.rts.ch/info/monde/12928403-podcast-ukrainerussie-cest-quoi-cette-histoire-de-nazis.html
Jacques Baud é um ex-coronel do Estado-Maior, ex-membro da inteligência estratégica suíça, especialista em países orientais. É mestre em Econometria e pós-graduado em Relações Internacionais e em Segurança Internacional pelo Graduate Institute for International Relations em Genebra (Suíça). Ele foi treinado nos serviços de inteligência americanos e britânicos. Ele serviu como Chefe de Políticas para as Operações de Paz das Nações Unidas. Como especialista da ONU em Estado de Direito e instituições de segurança, ele projetou e liderou a primeira unidade multidimensional de inteligência da ONU no Sudão. Trabalhou para a União Africana e durante 5 anos foi responsável pela luta, na NATO, contra a proliferação de armas ligeiras. Ele esteve envolvido em discussões com os mais altos oficiais militares e de inteligência russos logo após a queda da URSS. Dentro da OTAN, acompanhou a crise ucraniana de 2014 e posteriormente participou de programas de assistência à Ucrânia. É autor de vários livros sobre inteligência, guerra e terrorismo, nomeadamente Le Détournement publicado pela SIGEST, Gouverner par les fake news, L'affaire Navalny. Seu último livro é Poutine, maître du jeu? publicado por Max Milo.
Este artigo foi publicado por cortesia do Centre Français de Recherche sur le Renseignement, Paris.
Fonte: Is It Possible to Actually Know What Has Been
and Is Going On in Ukraine?, por Boyd D. Cathey, 02 de abril de 2022, The
Unz Review – An alternative media selection.
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