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| John J. Mearsheimer |
Introdução por Vasko
Kohlmayer (Licenciatura em Filosofia e Literatura)
O
professor John Mearsheimer é um dos cientistas políticos mais talentosos e
distintos do mundo. Uma autoridade líder no campo das relações internacionais,
ele é autor de vários livros seminais e lecionou extensivamente em todo o mundo.
{Em
2014 o Prof. Mearsheimer escreveu um artigo sobre a crise ucraniana que se
alastrava para a Rússia, traduzido ao português como:
- {Retrospectiva 2014} -
Por que a crise na Ucrânia é culpa do Ocidente - As ilusões liberais que
provocaram Putin, por John J. Mearsheimer, 13 de outubro de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/10/por-que-crise-na-ucrania-e-culpa-do.html
}
O
Prof. Mearsheimer chegou à consciência pública mais ampla por meio de sua
palestra de 2015, na qual discutiu a origem e as causas do conflito russo-ucraniano.
A apresentação é um verdadeiro tour de force {um grande feito realizado}
e já postou mais de 22 milhões de visualizações até o momento. Nessa palestra,
o Prof. Mearsheimer não apenas ofereceu uma excelente análise da situação, mas
também fez uma previsão que está se cumprindo bem diante de nossos olhos. Isto
é o que ele disse há mais de seis anos:
“O Ocidente está levando a Ucrânia pelo caminho da prímula {isto é, ilusório}, e o resultado final é que a Ucrânia vai ser destruída até o chão.”
Você
pode assistir a esta agora famosa palestra de 2015:
Em
15 de fevereiro de 2022 – apenas nove dias antes da invasão da Ucrânia pela
Rússia – o professor Mearsheimer deu uma palestra no Zoom sobre a
intensificação da crise para estudantes do King’s College em Cambridge. Em
menos de 25 minutos, ele forneceu uma excelente avaliação da frágil situação
que apenas uma semana depois irrompeu em guerra aberta. Se você deseja
realmente entender por que esse conflito surgiu e quem é o responsável, esta é
a melhor explicação curta que você pode encontrar. A clareza da apresentação do
Prof. Mearsheimer não fica em segundo lugar frente a ninguém.
Para
aqueles que preferem ler, abaixo está uma transcrição ligeiramente editada da
palestra do professor Mearsheimer.
Prof. Mearsheimer:
Deixe-me fazer duas coisas. Primeiro, deixe-me falar sobre as origens e a
história desta crise. Então eu vou falar sobre por que está em segundo plano
hoje. Finalmente, direi algumas palavras para concluir sobre para nós onde
estamos indo.
A
sabedoria convencional no Ocidente é que Putin é responsável por esta crise. A
maioria das pessoas pensa que os russos são os culpados aqui {no Ocidente}. Há
mocinhos e bandidos nisso e, claro, nós somos os mocinhos, enquanto os russos
são os bandidos.
Esse
pensamento está simplesmente errado.
São
os Estados Unidos – e até certo ponto seus aliados – os responsáveis por essa
crise.
Por
que eu digo isso?
É
muito importante entender o que o Ocidente, {mas, o tradutor deste artigo considera fundamental
registrar, o Ocidente sob principalmente a liderança do judaísmo internacional#a}
vem tentando fazer desde 2008. Foi transformar a Ucrânia em um baluarte
ocidental na fronteira com a Rússia. Essa política tinha três dimensões: a
primeira e mais importante é a expansão da OTAN. A ideia era expandir a OTAN
para o leste para incluir a Ucrânia.
O
segundo elemento da estratégia foi a expansão da U.E. {União Europeia}. Em
outras palavras, não era apenas a expansão da OTAN que iria avançar e incluir a
Ucrânia; também era a U.E.
O
terceiro elemento dessa estratégia foi a revolução colorida e, no caso da
Ucrânia, foi a Revolução Laranja {uma em 2004, e depois outra em 2014, o
tradutor deste artigo considera fundamental registrar, com decisiva articulação
do judaísmo internacional, as quais tiveram sequência numa não bem divulgada revolução
marrom}#b. A ideia por trás disso
era transformar a Ucrânia em uma democracia liberal como a Grã-Bretanha ou os
Estados Unidos. Além disso, deveria ser uma democracia liberal alinhada com os
Estados Unidos, porque tudo isso é parte integrante dessa estratégia projetada
para tornar a Ucrânia um baluarte ocidental na fronteira da Rússia.
Conforme
eu já disse, o elemento mais importante da estratégia foi a expansão da OTAN,
razão pela qual a cimeira da OTAN de Abril de 2008 em Bucareste é de imensa
importância. No final dessa cúpula, a OTAN anunciou que a Geórgia e a Ucrânia
se tornariam parte da aliança.
Os
russos, contudo, deixaram inequivocamente claro que isso não iria acontecer. Em
outras palavras, eles traçaram uma linha na areia. Como você deve saber, houve
duas grandes parcelas da expansão da OTAN antes daquela reunião de 2008. A
primeira parcela foi processada em 1999 e incluiu a Polônia, a Hungria e a
República Tcheca. A segunda parcela veio em 2004 e incluiu países como a
Romênia, os Estados Bálticos e assim por diante.
Os
russos engoliram essas duas expansões da OTAN. Eles não gostavam de ambas, mas as
engoliam. Mas quando a Otan disse em 2008 que uma expansão adicional agora
incluiria a Geórgia e a Ucrânia, os russos disseram “não”. Os russos disseram
que isso não ia acontecer.
Não
é por acaso que em agosto de 2008, alguns meses após a cúpula de abril de 2008
em Bucareste, estourou uma guerra entre a Rússia e a Geórgia. Lembre-se de que
a Geórgia era o outro país, além da Ucrânia, que seria trazido para a OTAN. Os
russos, no entanto, disseram que “isso não é para acontecer”, e tivemos uma
guerra em agosto de 2008 por causa disso.#c
Então,
em 22 de fevereiro de 2014, uma crise eclodiu na Ucrânia. Isso foi precipitado
principalmente por um golpe na Ucrânia#d
que derrubou um líder pró-russo {Viktor Yanukovych} e instalou um líder
pró-americano {Petro Poroshenko}. Os Estados Unidos estavam envolvidos nesse
golpe. Vendo isso, os russos, sem surpresa, ficaram furiosos e fizeram duas
coisas em resposta: primeiro, eles tomaram a Crimeia da Ucrânia. Se você quer
saber o porquê, precisa entender que existe uma base naval muito importante
chamada Sebastopol na Crimeia. Simplesmente não havia como os russos deixarem
Sebastopol se tornar uma base naval da OTAN, que foi a principal razão pela
qual eles tomaram a Crimeia.#e
A
segunda coisa que os russos fizeram foi tirar proveito de uma guerra civil que
eclodiu no leste da Ucrânia quase imediatamente após a crise de fevereiro de
2014. Os russos alimentaram essa guerra civil e garantiram que seus aliados,
que eram principalmente falantes de russo no leste da Ucrânia, não fossem
derrotados pelo governo ucraniano. O que os russos estavam basicamente dizendo
é o seguinte: “Vamos destruir a Ucrânia antes de permitir que a Ucrânia se
torne membro da OTAN”.
É
muito importante para nossa compreensão da situação perceber que a crise de
2014 foi a resposta da Rússia ao que aconteceu na cúpula da OTAN de Bucareste
em 2008.
A
resposta russa, então, foi dupla: número um, eles tomaram a Crimeia. Você deve
entender que a Crimeia se foi; nunca vai voltar para a Ucrânia. E número dois,
eles implicitamente disseram que destruiriam a Ucrânia antes de deixá-la entrar
na OTAN.
Agora,
a pergunta que você quer fazer a si mesmo é esta: por que as pessoas no
Ocidente, especialmente em lugares como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, não
entendem que o que os russos estão fazendo é simplesmente política real. Isso
me soa tão mal feito que me confunde.
Afinal,
a noção de que você poderia pegar uma aliança militar comandada pelos Estados
Unidos – o país mais poderoso do mundo – e trazê-la até as fronteiras da Rússia
e pensar que os russos não se incomodariam com isso é simplesmente ingênua.
Nós,
nos Estados Unidos, temos a Doutrina Monroe. A Doutrina Monroe diz que nenhuma
grande potência distante pode formar uma aliança militar com um país do
Hemisfério Ocidental.
Lembro-me
muito bem da crise dos mísseis cubanos. O que aconteceu foi que os soviéticos
colocaram mísseis nucleares em Cuba. Os Estados Unidos disseram que isso era
categoricamente inaceitável, porque forças militares de longe não são
permitidas no Hemisfério Ocidental. E por causa disso tivemos a crise dos
mísseis cubanos com o resultado final de que esses mísseis foram removidos.
Quando
os soviéticos falaram mais tarde sobre a construção de uma base naval em
Cienfuegos {cidade de Cuba}, os Estados Unidos lhes disseram em termos
inequívocos que não iriam construir uma base naval lá. Isso simplesmente não
iria acontecer, porque os Estados Unidos veem o Hemisfério Ocidental como seu
quintal e proíbem que grandes potências distantes cheguem em seu quintal.
Você
não acha, então, que os russos ficariam profundamente perturbados quando os
Estados Unidos tentassem transformar a Ucrânia em um baluarte da OTAN bem em
suas fronteiras? Claro, eles vão ficar de guarda alta. Os russos nos disseram
isso imediatamente após a cúpula de Bucareste. Eles deixaram categoricamente
claro que a Ucrânia não vai se tornar parte da OTAN.
Mas
os americanos e seus aliados não ouviram, porque acreditamos que somos os
mocinhos. Aqui nos Estados Unidos, achamos que somos uma hegemonia benigna, e
isso e podemos fazer praticamente qualquer coisa que quisermos no mundo. Por um
tempo, parecia que poderíamos nos safar com isso. Como eu disse, os russos
aceitaram a primeira expansão da OTAN em 1999 e depois outra expansão em 2004.
Após
a cúpula de Bucareste em 2008, no entanto, os russos disseram que a Ucrânia e a
Geórgia não entrariam na OTAN.#f Como
resultado, tivemos uma grande crise em fevereiro de 2014. A crise diminuiu um
pouco depois de 2014,#g mas no
outono do ano passado começou a aumentar. E agora, no início de 2022, tornou-se
uma crise total e queremos entender por que e como isso aconteceu.
Então,
a pergunta é esta: por que essa crise passou do segundo plano para o primeiro
plano?
Isso
aconteceu porque os Estados Unidos e seus aliados estavam transformando a
Ucrânia em um membro de fato da OTAN. Hoje você ouve muita retórica de que os
russos realmente não tinham nada com que se preocupar, porque ninguém está
falando em tornar a Ucrânia membro da OTAN. Isso é tecnicamente verdade, mas se
você olhar cuidadosamente para o que estávamos realmente fazendo, é uma
história diferente. Em primeiro lugar, voltando ao governo Trump e continuando
no governo Biden, estávamos armando a Ucrânia.
Não
estávamos armando ucranianos durante o governo Obama em fevereiro de 2014,
quando a crise estourou. Não os armamos nos primeiros anos após aquela crise,
quando o governo Obama estava no poder. Recusamo-nos a armar os ucranianos
porque sabíamos que isso enraiveceria os russos.
Isso
teria assustado os russos, porque você deve entender que os russos veem a Ucrânia
se tornando parte da OTAN como uma ameaça existencial. Isto é o que está
acontecendo aqui: os russos estão enviando uma mensagem muito clara ao
Ocidente. Eles estão nos dizendo que levam essa ameaça a sério e estão
dispostos a usar a força militar, se necessário, para eliminá-la. Os russos não
estão brincando aqui.
O
que aconteceu em 2021 – e, claro, isso começou antes do governo Trump – é que
estávamos armando os ucranianos. E quando você arma ucranianos, você também
arma aquelas forças ucranianas que lutam contra os aliados da Rússia no leste
da Ucrânia.
Uma
coisa que realmente assustou os russos foi que os turcos deram aos ucranianos
drones e drones se tornaram uma arma muito eficaz no campo de batalha, como os
azerbaijanos provaram contra os armênios no ano passado. Os azerbaijanos
estavam usando drones turcos. Os turcos estavam dando drones aos ucranianos, e
os americanos e os britânicos estavam dando a eles todo tipo de outras armas.
Definimos
essas armas como armas defensivas, mas é claro que não há distinção
significativa entre armas defensivas e armas ofensivas. O que parece defensivo
para nós parece ofensivo para eles. Se você está treinando as forças ucranianas
da maneira que os britânicos e os americanos fizeram, você não acha que os russos
verão isso como uma ameaça? Eu posso garantir que eles vão, e eles estão
certos.
O
que está acontecendo é que estamos armando e treinando os ucranianos. E se você
observar como temos lidado diplomaticamente com a Ucrânia, você verá que basicamente
a tratávamos como se fosse um aliado ou um parceiro. Parecia, então, que –
diplomaticamente e militarmente – os laços entre o Ocidente, especialmente os
Estados Unidos e a Ucrânia, estavam se estreitando.
Ao
mesmo tempo, estávamos fazendo uma série de coisas provocativas fora da Ucrânia
que incomodavam enormemente os russos. Os britânicos tolamente conduziram um
destróier pelas águas territoriais russas no Mar Negro no verão passado. Os
americanos tomaram um bombardeiro e o conduziram contra a costa russa no Mar
Negro. Não é surpresa que os russos tenham ficado realmente perturbados com
isso.
De
tudo isso, os russos tiveram uma sensação muito forte de que a OTAN estava se
movendo para o leste. Eles sentiram que a OTAN estava se movendo até a fronteira
russa, principalmente transformando a Ucrânia em um membro de fato da aliança.
Acrescente a isso as medidas provocativas com o {navio} destróier britânico e o
bombardeiro americano, e para os russos as coisas chegaram ao que seu ministro
das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, descreveu como “o ponto de ebulição”.
Eles tinham isso e não estavam mais interessados em negociar. Eles queriam
alterar o status quo, e o resultado final é que temos esse enorme acúmulo
militar, que está causando enormes danos à economia ucraniana que já era um
caso perdido antes. A situação da Ucrânia está cada vez pior; os russos nos
enviaram um sinal muito claro de que, se o Ocidente aumentasse a aposta, também
aumentaria a aposta e a Ucrânia não se tornará parte da OTAN.
Então,
é aqui que estamos hoje. Temos esta grande crise em nossas mãos que realmente
remonta a abril de 2008.#h Foi
quando foi tomada a decisão de tornar a Ucrânia parte da OTAN. Então tivemos
uma crise em fevereiro de 2014 {a Revolução Laranja liderada pelos americanos}#i, que foi melhorada um pouco com as
horas extras e deixada em segundo plano. Agora, de repente, estourou novamente.
Há
alguma esperança de que possamos resolver esta crise?
Eu
vou te dizer o que eu acho que é a melhor solução. Eu acho que é uma solução
óbvia, mas politicamente inaceitável neste momento. A solução óbvia é
transformar a Ucrânia em um estado neutro, mais ou menos um amortecedor entre a
Rússia de um lado e a OTAN do outro. Isso é efetivamente o que tínhamos até
fevereiro de 2014.
A
Ucrânia obteve sua independência quando a União Soviética quebrou em partes em dezembro de 1991, e de
dezembro de 1991 até aproximadamente o início de 2014 não houve nenhum problema
real com a Ucrânia. Os Estados Unidos e seus aliados não estavam lutando com os
russos pela Ucrânia. Houve uma disputa verbal desde a cúpula de abril de 2008
em Bucareste, mas não houve crise porque de 1991 a 2013 a Ucrânia foi
efetivamente um estado neutro. Era um tampão amortecedor.
Foi
a OTAN que mudou esta situação. Agora temos essa retórica para fazer os russos
parecerem os bandidos. Você ouve toda essa conversa de que a Rússia está
empenhada em criar a segunda vinda da União Soviética e que está empenhada em
criar uma Rússia maior. Que os russos são os bandidos é uma história que foi
inventada depois de 22 de fevereiro de 2014. Ninguém estava fazendo esse
argumento antes disso. E ninguém estava argumentando que tínhamos que expandir
a OTAN para conter a Rússia antes disso.
Em
fevereiro de 2014, essa estratégia esplendidamente ridícula que inventamos para
tornar a Ucrânia parte da OTAN explodiu na nossa cara. Quando explodiu por
causa de nossas políticas imperfeitas, não íamos admitir que havíamos estragado
completamente tudo. Não, nós tínhamos que culpar os russos, então dissemos que
eles estavam envergando-se o tempo todo dominando a Europa Oriental.
Você
ouve esse mesmo argumento feito hoje. Eles dizem que são os russos que são os
bandidos; Putin é realmente perigoso e não podemos negociar com ele. Isso
implica que essa situação é o equivalente a Munique, que é outra maneira de
dizer que Putin é a segunda vinda de Adolf Hitler, e fazer um acordo sobre a
Ucrânia seria como fazer o acordo com a Tchecoslováquia em outubro de 1938.
Tudo
isso é pura falta de sentido não adulterada. Não houve ameaça da Rússia antes
de fevereiro de 2014. Acabamos de inventar essa história. De qualquer forma, a
situação ideal seria criar uma Ucrânia neutra. Poderíamos ter uma Ucrânia muito
parecida com a Ucrânia que existiu entre 1991 e 2014.
Nós,
no entanto, não podemos fazer isso porque, em grande parte, os americanos não
estão dispostos a fazer qualquer tipo de concessão em relação à expansão da
OTAN. Além disso, para fazer a neutralidade funcionar, para criar uma Ucrânia
neutra e estável, é muito importante que o governo ucraniano em Kiev alcance
algum tipo de modus vivendi com a população de língua russa no Donbass.
Este é o famoso acordo de Minsk. É imperativo que o governo de Kiev implemente
os acordos de Minsk para que a guerra civil – e é efetivamente uma guerra civil
– entre as pessoas em Donbass e as pessoas no oeste da Ucrânia seja resolvida.
Mas a política dentro da Ucrânia torna isso impossível neste momento.
Também
é impossível imaginar o presidente Biden dizendo que vai desistir da expansão
da OTAN. O resultado final é que esta crise vai continuar e continuar. Essa é a
triste verdade, na minha humilde opinião.
Questão:
O Reino Unido algum papel importante nesta crise? E a União Europeia e as
Nações Unidas?
Prof. Mearsheimer:
Vamos falar sobre o Reino Unido. Isso também se aplicaria a qualquer grande
país europeu, incluindo Alemanha e França. Os russos não querem negociar com os
alemães, não querem negociar com os franceses e não querem negociar com os
britânicos.
Eles
entendem muito bem que são os Estados Unidos que comandam o show e que os
britânicos farão o que os Estados Unidos lhes pedirem. Você pode ter conversas perfuntórias
com os britânicos, mas isso realmente não importa. Os russos realmente querem
falar com os Estados Unidos. Eles nem querem falar com a OTAN. Os russos querem
falar com os Estados Unidos, porque sabem que os europeus basicamente fazem o
que os americanos mandam. Que os britânicos farão o que os americanos querem é
quase axiomático. Os alemães e os franceses às vezes resistem, como sabemos da
guerra do Iraque em 2003, mas Tony Blair era um mero líder de torcida dos
Estados Unidos naquela guerra. A Grã-Bretanha não tem muito papel a desempenhar
aqui. Os Estados Unidos são o protagonista. Não digo isso porque sou americano
e, de fato, acho que a política americana costuma ser tão tola hoje em dia que
seria melhor se os Estados Unidos tivessem menos influência.
Seria
melhor se os europeus, especialmente os alemães e os franceses, se levantassem frente
aos americanos. No que diz respeito à U.E. {União Europeia}, é muito importante
entender que não é apenas a expansão da OTAN que visa tornar a Ucrânia um
baluarte ocidental nas fronteiras da Rússia. É a expansão da OTAN, a expansão
da U.E. {União Europeia} e a revolução colorida. A Revolução Laranja foi o
movimento para “democratizar” a Ucrânia. No que diz respeito à democratização,
os russos temem que o que tentamos fazer seja uma revolução colorida na própria
Rússia. Se você for a Pequim ou Moscou, aprenderá que em ambos os lugares a
liderança vive com medo de que os Estados Unidos tentem promover uma revolução
colorida dentro da China ou da Rússia.
Democratização,
expansão da U.E. {União Europeia} e expansão da OTAN são os três elementos da
estratégia, embora a expansão da OTAN seja a chave. A U.E. {União Europeia} e a
OTAN não são muito importantes aqui. São os Estados Unidos que estão conduzindo
este trem. Deixe-me fazer mais um ponto antes de falar sobre a ONU. É muito
importante entender que na cúpula de Bucareste de abril de 2008, a Alemanha e a
França se opuseram veementemente a qualquer movimento para tornar a Ucrânia
membro da OTAN.
A
Alemanha – e aqui estávamos falando sobre Angela Merkel, para seu crédito –
entendeu que isso estava pedindo um problema sério. Mas foram os americanos que
como sempre prevaleceram e no final da cúpula de Bucareste foi emitida uma
declaração por insistência americana que dizia que a Ucrânia e a Geórgia se
tornariam membros da OTAN. Os europeus – os alemães e os franceses – entenderam
que isso era uma tolice, mas não conseguiram enfrentar os americanos, conforme
é tão frequentemente o caso.
No
que diz respeito à ONU, ela é efetivamente inútil por uma razão muito simples:
os russos têm direito de veto em qualquer disputa entre os países que têm voto
no Conselho de Segurança. Isso obviamente inclui tanto a Rússia quanto os
Estados Unidos. A ONU não será muito significativa simplesmente porque os
russos podem vetar qualquer coisa que não gostem e os americanos também podem.
A conclusão é que esse problema deve ser resolvido pelos Estados Unidos e pelos
russos.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
#a Nota de Mykel Alexander: Sobre o
lobby do segmento americano do judaísmo internacional ver:
- Sionismo e judeus americanos, por Alfred M.
Lilienthal, 03 de março de 2021, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/03/sionismo-e-judeus-americanos-por-alfred.html
- Um olhar direto sobre o lobby judaico, por Mark Weber,
17 de julho de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/um-olhar-direto-sobre-o-lobby-judaico.html
- Os judeus da América estão dirigindo as guerras da
América, por Philip Girald, 07 de janeiro de 2020, World Traditional
Front.
http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/os-judeus-da-america-estao-dirigindo-as.html
Em relação ao poder reunido pelo judaísmo internacional na atualidade ver:
- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e
influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html
Sobre o desdobramento da crise
ucraniana refletindo na Rússia como resultado da articulação de
neoconservadores americanos, democratas americanos e os segmentos do judaísmo
internacional ver:
- {Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} Os Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin
MacDonald, 19 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08
de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado
na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo, por
Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html
- Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral
Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas, por Philip
Girald, 18 de julho de 2018, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/07/odiar-russia-e-um-emprego-de-tempo.html
- {Retrospectiva 2021 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - Flashpoint Ucrânia: Não cutuque o urso {Rússia}, por
Israel Shamir, 22 de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2021-assedio-do-ocidente.html
- {Assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia em 2022}
- Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global,
por Kevin MacDonald, 21 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/neoconservadores-ucrania-russia-e-luta.html
- A Mão Judaica na Terceira Guerra Mundial - Liberdade
de expressão versus catástrofe, por Thomas Dalton {academic auctor pseudonym},
21 de agosto de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/a-mao-judaica-na-terceira-guerra.html
#b Nota de Mykel Alexander: Para a
chamada revolução laranja de 2004 ver:
- {Retrospectiva 2004 - Ocidente-Ucrânia... e o
judaísmo internacional} Ucrânia à beira do precipício, por Israel Shamir, 14 de
agosto de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/ucrania-beira-do-precipicio-por-israel.html
Para
a chamada revolução laranja de 2014 ver:
- {Retrospectiva 2013 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que
realmente aconteceu na crise ucraniana, por Israel Shamir, 03 de março de
2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2013-russia-ucrania-eua.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por
Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O pêndulo ucraniano - Duas invasões, por Israel Shamir,
06 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2014-russia-ucrania-eua.html
Para
a não tão divulgada revolução marrom e suas consequências ver:
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} A Revolução Marrom na Ucrânia, por Israel Shamir, 13 de
março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/a-revolucao-marrom-na-ucrania-por.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08
de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado
na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo, por
Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html
#c Nota de Mykel Alexander:
{Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os
Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html
#d Nota de Mykel Alexander: Sobre o
golpe que levou a troca de presidentes na Ucrânia ver:
- {Retrospectiva 2013 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que
realmente aconteceu na crise ucraniana, por Israel Shamir, 03 de março de
2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2013-russia-ucrania-eua.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por
Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O pêndulo ucraniano - Duas invasões, por Israel Shamir,
06 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2014-russia-ucrania-eua.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} A Revolução Marrom na Ucrânia, por Israel Shamir, 13 de
março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/a-revolucao-marrom-na-ucrania-por.html
#e Nota de Mykel Alexander:Sobre o
contexto da anexação da Crimeia pela Rússia de Vladmir Putin ver:
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O triunfo de Putin - O Gambito da Crimeia, por Israel
Shamir, 18 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2014-o-triunfo-de-putin-o.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} A Ucrânia em tumulto e incerteza, por Israel Shamir, 26
de abril de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/04/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html
#f Nota de Mykel Alexander:
{Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os
Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html
#g Nota de Mykel Alexander: Para o
contexto de 2014 ver:
- {Retrospectiva 2013 - assédio do Ocidente Globalizado
na Ucrânia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que realmente aconteceu
na crise ucraniana, por Israel Shamir, 03 de março de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2013-russia-ucrania-eua.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por
Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O pêndulo ucraniano - Duas invasões, por Israel Shamir,
06 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2014-russia-ucrania-eua.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} A Revolução Marrom na Ucrânia, por Israel Shamir, 13 de
março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/a-revolucao-marrom-na-ucrania-por.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08
de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do
cessar-fogo, por Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional
Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html
#h Nota de Mykel Alexander:
{Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os
Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html
#i Nota de Mykel Alexander: Para a
chamada revolução laranja de 2014 e seus precedentes ver:
- {Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} Os Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin
MacDonald, 19 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html
- {Retrospectiva 2013 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que
realmente aconteceu na crise ucraniana, por Israel Shamir, 03 de março de
2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2013-russia-ucrania-eua.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por
Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} O pêndulo ucraniano - Duas invasões, por Israel Shamir,
06 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2014-russia-ucrania-eua.html
Para
a não tão divulgada revolução marrom ver:
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} A Revolução Marrom na Ucrânia, por Israel Shamir, 13 de
março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/a-revolucao-marrom-na-ucrania-por.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08
de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html
- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do
cessar-fogo, por Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional
Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html
- Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral
Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas, por Philip
Girald, 18 de julho de 2018, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/07/odiar-russia-e-um-emprego-de-tempo.html
- {Retrospectiva 2021 - assédio do Ocidente
Globalizado na Ucrânia} - Flashpoint Ucrânia: Não cutuque o urso {Rússia}, por
Israel Shamir, 22 de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2021-assedio-do-ocidente.html
- {Assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia em 2022}
- Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global,
por Kevin MacDonald, 21 de março de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/neoconservadores-ucrania-russia-e-luta.html
Fonte: Professor John Mearsheimer Explains Who Is Responsible for the Ukraine-Russia Crisis, editado de https://youtu.be/Nbj1AR_aAcE por Vasko Kohlmayer (Licenciatura em Filosofia e Literatura), 24 de março de 2022, LewRockwell.
Sobre o autor: John Joseph Mearsheimer (1947-) é um cientista político
americano e estudioso de relações internacionais, que pertence à escola de
pensamento realista. Ele é o R. Wendell Harrison Distinguished Service
Professor na Universidade de Chicago (de 1989 a 1992, atuou como presidente do
departamento). Aos 17 anos, Mearsheimer se alistou no Exército dos EUA. Após um
ano como membro alistado, obteve uma nomeação para a Academia Militar dos
Estados Unidos em West Point, que frequentou de 1966 a 1970. Após a formatura,
serviu por cinco anos como oficial da Força Aérea dos Estados Unidos. Em 1974,
enquanto estava na Força Aérea, Mearsheimer obteve um mestrado em relações
internacionais pela University of Southern California. Ele entrou na
Universidade de Cornell e em 1980 obteve um Ph.D. no governo, especificamente
nas relações internacionais. De 1978 a 1979, foi pesquisador da Brookings
Institution em Washington, DC. De 1980 a 1982, foi pós-doutorando no Centro de
Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard. Durante o ano acadêmico de
1998-1999, ele foi o Whitney H. Shepardson Fellow no Conselho de Relações
Exteriores em Nova Iorque. Ele também é membro do corpo docente do programa de
pós-graduação do Comitê de Relações Internacionais e é codiretor do Programa de
Política de Segurança Internacional.
É autor de: Conventional Deterrence (1983), Nuclear
Deterrence: Ethics and Strategy (co-editor, 1985); Liddell
Hart and the Weight of History (1988); The Tragedy of Great
Power Politics (2001); The Israel Lobby and U.S. Foreign
Policy (2007); e Why Leaders Lie: The Truth About Lying in
International Politics (2011); The Great Delusion: Liberal
Dreams and International Realities (2018).
Seus
artigos apareceram em revistas acadêmicas como a International Security, Foreign
Affairs e em revistas populares como a London Review of Books.
Ele escreveu artigos de opinião para o The New York Times, o Los
Angeles Times e o Chicago Tribune.
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Relacionado, leia também:
Como os Estados Unidos Provocaram a Crise na Ucrânia - por Boyd d. Cathey
{Retrospectiva 2014} – Ucrânia: o fim da guerra fria que jamais aconteceu - Por Alain de Benoist
Aleksandr Solzhenitsyn, Ucrânia e os Neoconservadores - Por Boyd T. Cathey
A Guerra de Putin - por Gilad Atzmon
Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}? - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}
A obsessão de Putin pelo Holocausto - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}
Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global - por Kevin MacDonald
Os Neoconservadores versus a Rússia - Por Kevin MacDonald
{Retrospectiva 2014} O triunfo de Putin - O Gambito da Crimeia - Por Israel Shamir
{Retrospectiva 2014} A Revolução Marrom na Ucrânia - Por Israel Shamir
Sobre a difamação da Polônia pela judaísmo internacional ver:
Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:
Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}. Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.
Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill
Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek
Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton
Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton
Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić
{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}
Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz
Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber
Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber
Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen
Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal
Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}
Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton
Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir
Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir
Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber
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