domingo, 31 de março de 2024

O Caso Faurisson – II - por Arthur R. Butz

 Continuação de O Caso Faurisson {polêmicas levantadas por refutarem a narrativa do alegado Holocausto} - por Arthur R. Butz

 Arthur R. Butz


MEMOIRE EN DEFENSE, por Robert Faurisson, 275 páginas, prefácio por Noam. Chomsky, La Vieille Taupe; B.P. 9805; 75224 Paris Cedex 05, 1980, FF65.

INTOLERABLE INTOLERANCE, por Jean-Gabriel Cohn-Bendit, Eric Delcroix, Claude Karnoouh, Vincent Monteff, e Jean-Louis Tristani, 206 páginas, Editions de la Différence, Paris, 1981, FF42.

Resenha por Arthur R. Butz

            Esta resenha dos dois livros citados é uma continuação de meu relato das lutas de Robert Faurisson na França; presume-se que o leitor esteja familiarizado com minha resenha (no vol. 1, nº 4 desta revista {The Journal for Historical Review#1}) de Vérité Historique ou Vérité Politique de Serge Thion?

            Quando eu estava escrevendo Hoax of the Twentieth Century, eu encontrei o nome de um certo Dr. Kremer, um médico alemão que tinha sido enviado para o campo de concentração de Auschwitz no verão e no outono de 1942, e que tinha feito algumas anotações em seu diário que colocaram Auschwitz sob uma luz terrível, até horrível, por exemplo, “nós estamos no anus mundi.” Um exame limitado da questão de Kremer indicou-me que aquilo a que ele se referia implicitamente, supondo que o diário seja autêntico, era a epidemia de tifo que devastou o campo naquela época (Hoax of the Twentieth Century, páginas 58, 125 e seguintes). Além disso, os principais portadores da lenda do “extermínio” não atribuíram grande significado a este diário, então prestei um pouco mais de atenção ao Dr. Kremer (este Johann Paul Kremer não deve ser confundido com o Tibère Kremer associado ao livro Nyiszli {Auschwitz: A Doctor's Eyewitness Account, 1946}).

            Quando o caso Faurisson estourou nas páginas do Le Monde no final de 1978, portanto, eu fiquei surpreso ao ver a oposição, principalmente Georges Wellers do Centro de Documentação Judaica Contemporânea de Paris, enfatizar em seus argumentos as supostas implicações do diário Kremer. Algumas reflexões revelaram as razões dessa ênfase.

Acima de tudo, deve-se reconhecer o status peculiar de qualquer diário verdadeiro como uma fonte histórica. Não foi escrito para publicação, nem mesmo para os olhos de ninguém além do autor e talvez (como às vezes é o caso de pessoas proeminentes envolvidas em eventos conhecidos por serem objetos de escrutínio futuro) um aluno não não-amigável que tem assumido os problemas de familiarizar-se, tanto quanto possível, com o contexto nos quais as anotações do diário foram feitas. Consequentemente, os diários são fontes particularmente prováveis de sentenças levantadas fora do contexto se eles tornam-se envolvidos em uma controvérsia pública acalorada. Por um lado, tal levantamento fora do contexto pode facilmente ser bastante inocente, porque os participantes da controvérsia são removidos das circunstâncias nas quais o diário foi escrito pelo autor. O que é pior, os observadores da controvérsia estão distantes não apenas das circunstâncias do diário, mas tipicamente do próprio diário. Tais fatos fazem especialmente difícil corrigir, de maneira convincente para os observadores, os significados contextuais das passagens em disputa.

Por tais razões, Wellers conseguiu causar certo impacto com seus comentários sobre o diário de Kremer (Le Monde, 29 de dezembro de 1978), enquanto Faurisson, ao receber um espaço no Le Monde (16 de janeiro de 1979) típico de um artigo em um jornal diário, não poderia, sob as circunstâncias, dar ao diário a exposição que a controvérsia requiria.

É bem válido mencionar que Faurisson é um profissional e especialista justamente na disciplina mais relevante para tais tarefas; seu campo é a “crítica de textos e documentos.” Entre todos aqueles cujos pontos de vista têm sido proeminentemente ventilados com destaque por qualquer lado na controvérsia do “Holocausto,”#2 Faurisson é, até onde sei, o único especialista desse tipo.

O leitor não deve presumir que as citações equivocadas de Weller do diário de Kremer eram “inocentes”. Nós lemos em seu artigo citado a seguinte alegada citação do diário de Kremer:

Esta manhã, às 3 horas, eu participei pela primeira vez de uma ação especial. Comparado a isso, o Inferno de Dante parece uma comédia. Não é sem razão que Auschwitz é chamado de campo de extermínio.

Entre muitas outras coisas, Faurisson teve que apontar que Wellers havia deletado a palavra “lado de fora” no que deveria ser “lado de fora às 3 horas”, o que tornaria a ação em questão difícil de imaginar como um gaseamento. Em adição, houve uma recoloração de significado no termo “campo de extermínio”, o qual deu a impressão de que Kremer havia escrito “Vernichtungslager”, uma palavra que, ao contrário da visão amplamente aceita, não existia entre os alemães durante a Segunda Guerra Mundial. O que Kremer escreveu foi “das Lager der Vernichtung,” ou seja, o campo da aniquilação, um termo que assume um significado claro somente quando o diário é entendido no contexto.

A despeito dos pontos que Faurisson marcou, havia quebra-cabeças muito marcantes em conexão com o diário. Quando os litígios de Faurisson surgiram em 1979, o diário tornou-se um ponto de discórdia. Não mais sujeito às restrições de espaço do Le Monde, Faurisson elaborou sua soberba análise do diário Kremer, para uso no tribunal, e esta análise constitui o principal componente de Mémoire en Défense (no contexto legal, “mémoire” tem um significado próximo a nossa “apresentação”). Depois de muitas páginas de análise do diário (o qual não diz nada sobre gaseamentos), Faurisson mostra que os horrores a que Kremer se referia eram, de fato, essencialmente aqueles produzidos pela epidemia de tifo e que, se houvesse gaseamentos, Kremer o teria explicitamente escrito então no diário, como Kremer estava suficientemente seguro de privacidade para cometer várias observações antinazistas em seu diário (que Kremer testemunhou em apoio à interpretação dos propagandistas de seu próprio diário, perante um tribunal alemão do pós-guerra comprometido a priori com essa interpretação, escassamente requer explicação aqui).

Faurisson vira em sua habitual atuação concisa, mas completa, neste livro, e o único comentário que posso fazer sobre ele, que pode parecer negativo, é que os assuntos tratados são quase os últimos em esoterismo e provavelmente interessarão apenas a investigadores ativos nesta área histórica (a parte dos inimigos de Faurisson que farejam seus escritos em busca de coisas que possam de alguma maneira ser usadas contra ele).

A natureza extraordinariamente intensa das contribuições de Faurisson a este volume contrasta com a natureza rotineira, na verdade “banal”, do prefácio. Contudo, desde que este prefácio foi escrito por Noam Chomsky, o famoso M.I.T. linguista, foi o traço que trouxe até publicidade internacional para o livro (por exemplo, New York Times, 1º de janeiro de 1981).

Deve ser lembrado que em 1979 Chomsky assinou uma petição em apoio ao direito de Faurisson de pesquisar o assunto “Holocausto” e publicar suas conclusões (a declaração é reproduzida no livro de Thion).

Na revista norte-americana Nation (28 de fevereiro de 1981), Chomsky explicou as circunstâncias as quais levaram ao aparecimento de seu prefácio no livro. Thion tinha mais tarde pedido a Chomsky que fizesse uma declaração mais elaborada em apoio aos direitos de Faurisson como um estudioso. Chomsky obedeceu, dizendo a Thion “para usá-la conforme desejasse.” Thion optou por oferecê-la a Pierre Guillaume, editor de Faurisson, para inclusão no livro. Chomsky foi mais tarde persuadido por um correspondente francês de que “na França ... a defesa (de Chomsky) do direito de Faurisson de expressar suas opiniões seria interpretada como apoio a elas,” e então ele tentou impedir o aparecimento de sua declaração no livro, mas era tarde demais.

O ponto principal do prefácio de Chomsky é que o direito de livre expressão não deve ser limitado àquelas ideias as quais se aprova e, claro, é precisamente na defesa do direito de expressar ideias socialmente impopulares que qualquer princípio de livre expressão extrai sua vitalidade. Não é incomum para professores exporem assim; eles fazem isso com muita frequência. O que é incomum é que um professor, e muito proeminente nisso, se sinta obrigado a dirigir tais comentários a “intelectuais” em vez de calouros universitários. Chomsky viu a ironia da situação logo no início de seu ensaio, declarando que “os comentários que se seguem são tão banais que acho que devo pedir a pessoas sensatas... que me desculpem.”

O prefácio de Chomsky é quase inteiramente focado nas questões de liberdade acadêmica e liberdades civis que estão envolvidas no caso Faurisson. Ele se afasta um pouco dessas preocupações ao expressar sua opinião de que Faurisson é um “liberal relativamente apolítico,” mas em nenhum lugar ele endossa qualquer uma das teses de Faurisson relativas a “extermínios” e “câmaras de gás.”  Na controvérsia sequencialmente adentrada, Chomsky foi mais longe e subscreveu vigorosamente a lenda recebida do “Holocausto.” Por exemplo, ele teve encontros animados e até amargos com Gitta Sereny no britânico New Statesman (17 de julho, 14 de agosto e 11 de setembro de 1981) e com W. D. Rubinstein no australiano Quadrant (outubro de 1981 e abril de 1982).

{O celebrado acadêmico judeu Avram Noam Chomsky (1928-), reputado por sua defesa ao pensamento lógico e a liberdade de expor os fatos claramente, após adentrar na polêmica do alegado holocausto recuou de seu “livre mercado de ideias” e passou a fazer considerações em que se pode inferir que verdades procedentes da pesquisa científica que possam ter consequências incômodas poderiam ser proibidas.}

Sereny e Rubinstein, quaisquer que sejam seus protestos em contrário, colocaram-se diretamente sem desvio algum do lado da censura oficialmente imposta e da ignorância informalmente imposta (em 1979, Rubinstein estava escrevendo cartas para bibliotecas australianas pedindo-lhes que não fizessem meu livro disponível). Chomsky, ao contrário, colocou-se quase tão diretamente do lado do “livre mercado de ideias.” Eu não estou esquecendo que quando observo, conforme eu devo, que Sereny e Rubinstein, apesar da pobreza de seu pensamento e da hipocrisia de seus argumentos, marcaram alguns pontos nesses encontros que devem ser observados. Por um lado, a tentativa de última hora de Chomsky de retirar a permissão que havia dado a Thion deixa um gosto ruim. Ele não tem dez anos. Conforme Sereny observou, “Certamente o Sr. Chomsky não está nos dizendo que quando ele... consentiu em escrever esta opinião... que não lhe ocorreu que Serge Thion – que tem escrito um livro inteiro sustentando os argumentos de Faurisson, publicado por Pierre Guillaume – usaria um documento de tal valor publicitário para o benefício de M. Faurisson?”

Por outro lado, e muito mais sério, Rubinstein, seguindo Nadine Fresco (Dissent, Outono de 1981), critica Chomsky pela aparente contradição entre a sua posição libertária em relação a Faurisson e a sua posição de uma década antes (Social Policy, maio/junho de 1972) em relação ao artigo “I.Q.” do psicólogo de Harvard Richard Herrnstein (Atlantic, setembro de 1971). Na última parte de uma crítica cuidadosamente fundamentada a Herrnstein, Chomsky perdeu o rumo, se não a cabeça:

... a questão da validade e do estatuto científico de um ponto de vista particular é, naturalmente, logicamente independente da questão da sua função social; cada um deles é um tópico legítimo de inquérito, e o último torna-se de particular interesse quando o ponto de vista em questão é revelado seriamente deficiente sobre bases empíricas ou lógicas.

... (O cientista) é responsável pelos efeitos do que faz, na medida em que eles possam ser claramente previstos. Se as prováveis consequências do seu “trabalho científico” (podem ser usadas como justificativa para hierarquias de classe e casta), ele tem a responsabilidade de levar em conta essa probabilidade. Isto seria verdade mesmo que o trabalho tivesse mérito científico real – mais ainda, de fato, neste caso.

Similarmente, imagine um psicólogo na Alemanha de Hitler que pensava poder mostrar que os judeus tinham uma tendência geneticamente determinada para a usura... ou um impulso em direção à conspiração e dominação antissocial, e assim por diante. Se ele fosse criticado por realizar esses estudos, poderia ele meramente responder que “um comentarista neutro... teria de dizer que o caso simplesmente não está estabelecido” e que a “questão fundamental” é “se a inquirição deve (novamente) ser encerrada porque alguém pensa que é melhor deixar a sociedade na ignorância?” Eu penso que não. Pelo contrário, eu penso que tal resposta teria sido recebida com desprezo justificável. Supondo o melhor, ele poderia alegar que se depara com um conflito de valores.   Por um lado, existe a alegada importância científica de determinar se, de fato, os judeus têm uma tendência geneticamente determinada para a usura e a dominação (conforme poderia concebivelmente ser o caso). Por outro lado, existe a probabilidade de que o simples fato de abrir esta questão e considerá-la como um assunto para investigação científica forneceria munições para Goebbels e Rosenberg e os seus capangas de confiança. Se este hipotético psicólogo desconsiderasse as prováveis consequências sociais da sua investigação (ou mesmo do seu empreendimento de investigação) nas condições sociais existentes, ele mereceria plenamente o desprezo das pessoas decentes. É claro que a curiosidade científica deve ser encorajada (embora o argumento falacioso e a investigação de questões absurdas e tolas não devam), mas não é um valor absoluto.

Chomsky não é específico nem sobre o método pelo qual os seus hipotéticos cientistas podem “ter…em conta” as consequências sociais do seu trabalho, nem sobre o que lhes deverá acontecer se não o fizerem, para além da sua vaga referência ao “desprezo”. Depois de um exame razoavelmente atento do seu artigo, eu não consigo pensar em nenhum outro método para realizar o primeiro, de uma forma aparentemente aceitável para Chomsky, senão não publicar o trabalho, “mesmo que o trabalho tivesse mérito científico real”. Enquanto para este último, é difícil acreditar que, na prática, a pena para a “curiosidade” indesejável se limitaria ao “desprezo” se o princípio de Chomsky fosse aceite. Se Chomsky rejeita tais interpretações dos seus escritos, ele deve, no entanto, assumir a responsabilidade de avançar uma teoria que seria naturalmente entendida assim. Como testemunha prova Rubinstein, que quer responsabilizar Chomsky por tais interpretações relativamente a Faurisson, alegando que as teorias de Faurisson têm, na opinião de Rubinstein, implicações socialmente indesejáveis.

Não deveria ser necessário ocupar o espaço aqui para descrever a confusão, ou talvez o hospício, em que os estudos se tornam se o estudioso tiver de responder a colegas influentes sobre a suposta “função social” das suas conclusões ou mesmo questões. Eu suspeito que Chomsky, especialmente no rescaldo do seu envolvimento no caso Faurisson, atenuaria ou, melhor, repudiaria a sua posição anterior. Entre os muitos pontos que poderiam ser apresentados a Chomsky está um que ele, com o seu respeito pela lógica estrita, teria de admitir. Nomeadamente, a afirmação de que certas investigações não devem ser realizadas porque podem beneficiar os racistas (ou comunistas, ou republicanos, ou vegetarianos), é em si uma declaração que poderia ser usada em benefício de racistas (ou comunistas, republicanos, ou vegetarianos). Pode até ser usado de forma muito mais eficaz, para fins de propaganda, do que “trabalho… de verdadeiro mérito científico”, uma vez que alivia o racista (comunista, republicano, vegetariano) da necessidade de provar qualquer coisa, quando pode argumentar validamente que os cientistas estão intencionalmente virando o jogo de modo sujo contra o seu lado.

Foi anteriormente notado que Faurisson teve um grupo de apoiantes franceses, mais ou menos esquerdistas, quase desde o início do seu “caso”. Alguns deles escreveram artigos tentando explicar a natureza e o grau de seu apoio, e quais pensamentos adicionais lhes ocorreram como resultado. É claro que todos apoiam o seu direito de pesquisar o assunto e publicar as suas conclusões revisionistas, mas todos também afirmam concordar com as suas teses somente até certo grau. Estes artigos foram elaborados por Pierre Guillaume, não na qualidade de proprietário da editora La Vieille Taupe, mas como editor da série “Le Puits et le Pendule” (cujos membros foram publicados tanto pelas Editions de la Différence como pela a casa maior J.E. Hallier/Albin Michel), e publicado como um livro sob o título Intolérable Intolérance.

Os leitores familiarizados com a história recente e as controvérsias irão, com apenas uma exceção, descobrir que estes ensaios tratam de assuntos geralmente familiares. A exceção é a contribuição do advogado Eric Delcroix, que exige algum conhecimento do sistema jurídico francês.

Cohn-Bendit, auto-descrito “judeu da extrema esquerda,” parece muito surpreendido com a sua posição presente, como ele costumava usar, contra os revisionistas, “todas as respostas que lhe são feitas para [ele] hoje”. Pior ainda, hoje ele é um estranho companheiro de “pessoas de direita, até mesmo de tipos fascistas... e esta situação é para (ele) insuportável”. Contudo, ele resiste à pressão e percebe os pecados passados: “Apoiei-me nos princípios democráticos para o meu direito de expressão e encontrei todo o tipo de bons argumentos para justificar a proibição de outras ideias.” No caso Faurisson ele tem visto demonstrações particularmente impressionantes do fato de que a proibição formal não é a única forma de censura eficaz, e de que existe também a forma que enterra as questões, recusando-se a enfrentá-las diretamente e, em vez disso, ataca as supostas motivações e consequências associadas com uma dada tese. A despeito de tudo isso, ele ainda se considera “um ‘exterminacionista’ convicto”, mas não um crente nas câmaras de gás; ele compara a política antijudaica de Hitler às políticas indianas anteriores nos EUA, às políticas armênias na Turquia e às políticas tártaras de Stalin.

Eu devo observar, entre parênteses, que a palavra “exterminacionista” significa, neste contexto, “aquele que acredita no extermínio dos judeus pelas mãos dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial”. Algumas vezes, designa de forma mais restrita um promotor proeminente da lenda do extermínio, por ex. Hilberg, Dawidowicz, Wiesenthal ou Poliakov. É um termo estranho, mas ele parece ter pegado.

O ensaio de Monteil é uma refutação da sentença contra Faurisson de 8 de julho de 1981 (traduções de passagens de algumas dessas sentenças apareceram em Patterns of Prejudice, outubro de 1981). O tribunal, depois de reconhecer que não tem “nem a qualidade nem a competência para julgar a história (e não foi) incumbido por lei da missão de decidir como este ou aquele episódio da história nacional ou mundial deve ser representado”, procedeu para apenas isso, por ex. “Faurisson fixou a sua atenção, de forma quase exclusiva, num dos meios de extermínio cuja realidade se estabeleceu desde o final da Segunda Guerra Mundial e a descoberta do sistema de campos de concentração.” Monteil levanta questões mais ou menos rotineiras contra esse duplipensamento e depois indica um acordo iminente com Faurisson:

Até 1978, eu acreditava na existência geral (ou quase assim) das câmaras de gás nos campos, embora tivesse reservas enquanto ao número inverificável e certamente excessivo de vítimas judias do “Holocausto”. É suficiente citar meu livro (não localizável, devido à obstrução do “polvo Hachette” que “estrangulou” Guy Authier, meu editor) – Dossier secret sur Israel: le terrorisme (Paris, março de 1978) – para ver qual minha posição era então. Mas desde então eu tenho lido e me encontrado com Robert Faurisson: a sua seriedade e a sua boa fé convenceram-me, mesmo se certos julgamentos me pareçam discutíveis, o que é justificadamente urgente discuti-los com calma, em lugar de amontoar-se sobre um investigador honesto e corajoso.o anátema reservado aos hereges!

Tristani, um cientista social da Sorbonne, formado em teologia e filosofia, encontra um caráter religioso contundente no caso inteiro. Tal ideia não deveria ser nova para um estudante deste assunto. Na verdade, eu tenho discutido (Hoax of the Twentieth Century, páginas 188 e seguinte) os paralelos notáveis entre os “julgamentos de crimes de guerra” e os julgamentos de bruxaria de séculos atrás, e eu achei esses paralelos muito mais convincentes do que os paralelos que poderiam ser traçados entre os julgamentos de crimes de guerra e os julgamentos anteriores de crimes de guerra politicamente estritamente motivados. Contudo, o ponto de partida de Tristani é diferente:

O Holocausto, que representa um dos temas mais populares do judaísmo contemporâneo, insere-se assim numa longa tradição. Está ligada ao que seria necessário chamar de “invenção de Israel”, do Israel de hoje. O genocídio hitlerista perpetrado nas câmaras de gás, o Êxodo e a criação do Estado israelense, não atingem com efeito o significado elevado que a servidão no Egipto, o Êxodo e a instalação na Terra Prometida uma vez tinham?

Tristani encontra culpa nos revisionistas por aparentemente ignorarem tais questões:

A “frivolidade” reprovada a Faurisson não consistiria antes em ter subestimado a importância desta função religiosa que adquiriram os relatos das câmaras de gás e do genocídio? Ainda mais, a mesma questão aplica-se a Serge Thion porque, do ponto de vista antropológico, onde se torna indispensável posicionar-se para compreender este assunto, a alternativa principal não é entre a verdade histórica e a verdade política, mas entre a verdade histórica e a verdade religiosa.

A isto eu devo comentar que tal crítica a Faurisson é válida, mantidas na melhor possível somente em relação aos seus escritos publicados.

Ele e eu já temos há muito tempo estado conscientes dos relacionamentos para os quais Tristani chama a atenção. Nós discutimos longamente o assunto em 1980, quando ele estava nos EUA. A sua atitude sobre o assunto estava longe de ser frívola, pois ele via esta histeria religiosa secularizada como trazendo o mundo inteiro sobre ele. Eu posso dizer que o meu fracasso, e talvez também o fracasso de Faurisson, em expor publicamente tais assuntos baseia-se em certas limitações pessoais, impostas por mim ou de outra forma, nos tipos de coisas consideradas administráveis em termos de investigação e discurso público. Eu estou feliz por ver que há agora autores, como Tristani, que desejam trilhar este caminho, pois é tão interessante quanto traiçoeiro, e eu olho à frente para novos desenvolvimentos.

O ensaio mais longo e, eu diria, mais representativo deste livro é o de Karnoouh. A sua principal função é interpretar a controvérsia do “Holocausto” de um ponto de vista que é ao mesmo tempo esquerdista e amigável para Faurisson. Seguindo a estranha prática esquerdista de descrever os exploradores, repressivos e assertivos esforços combativos milenares de estados como de alguma maneira participando especialmente do espírito do recente, de curta vida e relativamente benigno movimento de Mussolini (em comparação com seus contemporâneos, Karnoouh descobre que

o fascismo dos presentes dias assumiu outras faces, sob a tutela americana; ele tem invadido o Terceiro Mundo (como testemunha) a Nicarágua de Somoza, o Paraguai de Stroesner, a Argentina, o Chile, El Salvador, a Indonésia... a Europa Ocidental já não precisa de campos de concentração nos seus territórios; deslocou-os para outros lugares, onde a reprodução do capital é facilitada com a ajuda do trabalho escravo... e Israel dificilmente se priva desta facilidade...

Para Karnoouh, Israel enquadra-se muito confortavelmente num mundo assim, uma vez que “o sionismo é também uma ideologia nacional e socialista europeia”, ou seja, foi desenvolvido na Europa contemporaneamente com outras ideologias nacionalistas, socialistas e racistas que conhecemos por experiência direta, e ele cresceu com consequências políticas na mesma época. Por isso

O deslocamento lento e irresistível de Israel em rumo ao campo americano também é bastante compreensível se for levado em conta o poder... da comunidade judaica americana. E, sem querer estabelecer uma comparação demasiado simplista, não é insignificante que o Estado Judeu pareça desempenhar o papel de Custodiador do Oriente Médio em prol do Imperialismo Americano.

Agora, a visibilidade de tais relações poderá colocar Israel e os judeus da Diáspora numa posição defensiva suficientemente perigosa para causar com que estes últimos entretenham sérias dúvidas sobre a sabedoria de apoiar o empreendimento sionista. Na opinião de Karnoouh, o “Holocausto” fornece a ligação necessária:

... O Estado-nação sempre teve necessidade destas representações simplificadas da história... para transformar as emoções populares e coletivas em seu lucro.

Somente uma versão religiosa ou mítica da deportação e massacre dos judeus, o “Holocausto”, pode assumir este papel porque simplifica a história e transforma as contradições e os conflitos políticos, ideológicos e económicos bastante complexos numa saga maniqueísta que expressa a eterna luta entre o Bem e o Mal, o “Goy” e o Judeu, o Alemão e o Judeu, o Árabe e o Judeu.

Este tipo de formulação deve ser esperado de uma fonte esquerdista mas, em qualquer caso, há muita verdade nela. Entre as muitas reservas que eu tenho, vale a pena mencionar duas particularmente importantes. Primeiro, Israel não representa nem protege os interesses americanos no Oriente Médio. A relação é inversa e traz desvantagem para os americanos. Por outro lado, eu acredito que é enganador ver o papel básico da propaganda do “Holocausto” em termos do seu efeito sobre os judeus. Embora a propaganda tenha, sem dúvida, o efeito unificador entre os judeus que Karnoouh observa, ela é exibida em alto e bom som perante públicos predominantemente gentios, e a sua função deve ser considerada sob esta luz. De fato, a propaganda especialmente massiva dos últimos cinco anos não é uma resposta a qualquer enfraquecimento dos laços entre Israel e a Diáspora. Se eu posso arriscar uma carga de imodéstia, parece-me que é uma resposta aos revisionistas.

{O acadêmico judeu Claude Karnoouh (1940-2021) ao adentrar em considerações revisionistas sobre o alegado e a questão judaica rapidamente teve sua reputação seriamente questionada pelos protagonistas antirressivionistas.}

Karnoouh parece retroceder em algumas coisas quando se relacionam diretamente com os judeus, e isso nos leva ao papel secundário de seu ensaio. Karnoouh é de ascendência judaica, mas não se considera judeu. Contudo, mesmo essa visão, quando expressa em seus escritos, revela a existência de uma “questão judaica”.

Posso eu hoje me definir com toda a sinceridade como um judeu? Questão delicada, (e ao) advogado de defesa que a fez respondi: “Para os antissemitas e racistas, eu sou um judeu, para os outros homens sou simplesmente um homem que pertence à cultura francesa”. Esta afirmação rendeu-me o ódio não só dos espectadores xenófobos, mas também de alguns dos meus amigos, entre os mais tolerantes, que consideraram o sentimento uma traição da minha parte. Em poucos segundos, eu me tornei um renegado que abandonou os seus no momento do “perigo”. Mas será que alguém tem o direito de me associar a uma identidade que não se relaciona com a minha experiência e que, consequentemente, é mais ou menos exterior à minha consciência?

Esta visão é ao mesmo tempo refrescantemente racional e perturbadoramente paradoxal, pois, afinal de contas, Karnoouh deu-nos agora um ensaio longo e cuidadosamente considerado, no qual a sua origem judaica certamente não é “exterior à (sua) consciência”. Como resolver a aparente coabitação entre razão e paradoxo nas visões de Karnoouh? Se há um caminho, muitos estariam muito interessados em aprendê-lo, pois nós estamos aqui confrontados não com um mero “problema” transitório, mas com a bastante subsistente e de fato robusta “questão judaica”. Isto não pode ser uma revelação para Pierre Guillaume e para as Editions de la Différence, pois eles publicaram, quase simultaneamente, uma nova edição do clássico de Bernard Lazare de 1894, L'Antisémitisme, son histoire et ses causes.

Em resumo, Intolérable Intolérance é um livro desnivelado. Ele alcança do banal, passando pelo envolvente, até o provocativo. No entanto, é um livro muito importante, apesar ou mesmo devido à natureza das suas deficiências, e devemos agradecer aos autores e editores por o fazerem disponível. A sua importância deriva não só das novas perspectivas que oferece, mas também do fato de posicionar questões desafiantes num campo de relações sociais no qual o pensamento tem estado num estado de suspensão e a controvérsia num estado de evasão durante várias décadas pelo menos. Como seus pontos de partida não são questões históricas esotéricas, mas controvérsias atuais, é justamente o tipo de livro que pode colocar em funcionamento faculdades críticas que vêm acumulando poeira e até ferrugem neste período de “suspensão” do pensamento. É esperado que uma tradução inglesa aparecerá.

Eu devo adicionar uma nota sobre a disponibilidade, para o leitor norte-americano, dos livros aqui resenhados. Intolérável Intolérance pode ser obtida através de qualquer negociante estabelecido de livros estrangeiros, através de seu pedido especial. Mémoire en Défense, no entanto, deve ser encomendado diretamente à La Vieille Taupe em Paris. Esse também é o caso de Vérité Historique ou Vérité Politique?, de Thion, já que o distribuidor mencionado na minha resenha anterior desse livro não está mais lidando com ele.

Eu encerro com um relatório parcial sobre os litígios de Faurisson. Os perigos mais sérios que os seus inimigos levantaram para ele basearam-se numa declaração que fez numa entrevista French TV em 17 de Dezembro de 1980:

A mentira histórica tem permitido uma gigantesca fraude político-financeira, cujos principais beneficiários são o Estado de Israel e o sionismo internacional, e cujas principais vítimas são o povo alemão, mas não os seus líderes, e todo o povo palestino.

Por isso, ele foi acusado de difamação do povo judeu (difamação de grupo) e incitação ao ódio racial. Considerado culpado de ambos, foi condenado a pagar indemnizações e multas num total de 21.000 francos, a uma pena de prisão de três meses (suspensa) e, mais importante, a pagar pela reprodução da sentença em quatro publicações e na televisão nacional (Le Monde, 5-6 de julho de 1981). A última exigência envolvia uma quantia de cerca de meio milhão de dólares e estava muito além de suas possibilidades. A situação parecia particularmente ameaçadora, uma vez que não existe lei de falência pessoal em França (somente uma empresa pode falir lá).

{Robert Faurisson (1929-2018) em uma conferência do Instituto for Historical Review no inicio dos anos da década de 1980, Na época do artigo presente artigo ele já tinha sido retirado de várias funções na Universidade de Lion em decorrência de levantar pertinentes questionamentos quanto a veracidade do alegado Holocausto judaico. No entanto, seus questionamentos foram ainda mais corroborados nos avanços dos trabalhos revisionistas, especialmente os de Fred A. Leuchter, Carlo Mattogno e Germar Rudolf.
Ver especialmente Germar Rudolf (Ed.), Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, N22 9AW, UK, novembro de 2019 (3ª edição revisada). 
Também ver de modo mais abrangente toda a série Holocaust Handbooks:

O seu recurso contra esta decisão, anunciado em 23 de junho de 1982, trouxe-lhe sucesso nesta parte mais grave da sentença, e a sua condenação por incitamento ao ódio racial foi anulada. No entanto, a acusação de difamação do povo judeu foi mantida, assim como as multas, danos e pena de prisão suspensa (Le Monde, 26 de junho de 1982).

Os apoiadores de Faurisson respiraram aliviados com a importante parte bem-sucedida do resultado do recurso. Aquilo que foi deixado de pé é, no entanto, um ultraje moral e intelectual. Numa época em que praticamente todos os setores da opinião pública proclamaram a sua devoção à “liberdade” com a persistência de um devoto distraído que perdeu a conta das suas Ave-Marias, um professor está sendo punido por anunciar as conclusões politicamente impopulares da sua pesquisa. Esta observação seria válida mesmo que Faurisson tivesse sido vitorioso nas primeiras instâncias em todas as suas provações. Os internacionais vociferantes profissionais pela “liberdade”, que tantas vezes nós ouvimos, com apenas exceções dispersas e isoladas, ou têm fingido que eles nunca ouviram falar de Faurisson, ou encontraram racionalizações para desculpar a sua perseguição. Quase não vale a pena mencionar este fato, porque a hipocrisia a que nos referimos é toda muito familiar.

Os ensaios de Faurisson não foram concluídos.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas

#1 Nota de Mykel Alexander: O Caso Faurisson {polêmicas levantadas por refutarem a narrativa do alegado Holocausto}, por Arthur R. Butz, 26 de junho de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/06/o-caso-faurisson-polemicas-levantadas.html   

#2 Nota de Mykel Alexander: Ver: A controvérsia internacional do “holocausto”, por Arthur R. Butz, 19 de abril de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/04/a-controversia-internacional-do.html  

- Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1, por Arthur R. Butz, 27 de janeiro de 2021, World Traditional Front. (Parte 2 na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2021/01/contexto-e-perspectiva-na-controversia.html

 

Fonte: The Faurisson Affair - II, por Arthur R. Butz, The Journal of Historical Review, inverno de1982 (Vol. 3, nº 3), páginas 341-351.

https://ihr.org/journal/v03p341_butz-html/

Sobre o autor: Arthur Roberts Butz nasceu em 1933 e foi criado em Nova York. Ele recebeu bacharelado e mestrado em engenharia elétrica pelo Massachusetts Institute of Technology. Em 1965, ele recebeu seu doutorado em Ciências de Controle pela Universidade de Minnesota. Em 1966, ingressou na faculdade da Northwestern University (Evanston, Illinois), onde trabalhou por anos como professor associado de engenharia elétrica e ciências da computação. Dr. Butz é autor de vários artigos técnicos. Ele é talvez mais conhecido como o autor de The Hoax of the Twentieth Century. Por muitos anos, ele foi membro do Comitê Consultivo Editorial do Journal of Historical Review do Institute for Historical Review.

Arthur R. Butz: The Hoax of the Twentieth Century—The Case Against the Presumed Extermination of European Jewry; 4th, corrected and expanded edition. Para comprar livro físico ou baixar gratuitamente o PDF acesse Holocaust Handbooks & Documentaries - Presented by Castle Hill Publishers and CODOH: 

Correspondência não respondida {pela mídia – HomeNews (13 setembro 1980) – perante os questionamentos revisionistas refutando que o alegado Holocausto judaico realmente ocorreu} - questionamento 3 por David McCalden

Correspondência não respondida {pela mídia – West Palm Beach Post (15 setembro 1980) – perante os questionamentos revisionistas refutando que o alegado Holocausto judaico realmente ocorreu} - questionamento 2 por David McCalden

Correspondência não respondida {pela mídia – New Statesman – perante os questionamentos revisionistas refutando que o alegado Holocausto judaico realmente ocorreu} - questionamento 1 por David McCalden

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 1) Certas impossibilidades da ‘Declaração de Gerstein’ - Por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 2) Mais impossibilidades da ‘Declaração e Gerstein.’ - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 3) - Tampos e aberturas - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 4) – Portas e portinholas - por Ditlieb Felderer

Cartas {questionando a veracidade do alegado Holocausto} ao ‘New Statesman’ (que nunca foram publicadas) - parte 1 - por Dr. Arthur R. Butz

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

Carta para o ‘The Nation’ {sobre o alegado Holocausto} - por Paul Rassinier

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

Os Julgamentos de Nuremberg - Os julgamentos dos “crimes de guerra” provam extermínio? - Por Mark Weber

Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari

             Referente à história do revisionismo do alegado holocausto e suas conquistas:

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - As Origens Esquerdistas do Revisionismo {primeiro desafio do revisionismo x uma “testemunha” das alegadas câmaras de gás} - por German Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Porque o que não deveria existir, não pode existir {o primeiro golpe de Robert Faurisson na narrativa do alegado Holocausto} - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Uma pessoa morta são muitas pessoas {é um argumento válido dizer que menos ou mais mortos nas pesquisas sobre alegado Holocausto não mudam os fatos do que significa o Holocausto?} por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Escândalo na França {Robert Faurisson leva os defensores do alegado holocausto na França à derrota, culminando na queda de Jean-Claude Pressac} - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Nenhuma câmara de gás em Sachsenhausen - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Clareza sobre Dachau - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Sabão, abajures e cabeças encolhidas judaicas - por Germar Rudfolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – O elefante invisível no porão {sem evidências do alegado holocausto} - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - A mentira de Mermelstein {primeiro desafio do revisionismo x uma “testemunha” das alegadas câmaras de gás} - por German Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – O especialista em execução executado - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Liberdade de expressão nos EUA - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Ivan, o cara errado - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Mentiras antifascistas - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – O Debacle de Wannsee - por Germar Rudolf 

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Revisionismo nos países de língua alemã - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Revisionismo no mundo muçulmano - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Atenção mundial: Irving x Lipstadt - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – A Indústria do Holocausto - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Revisionismo pela ortodoxia - parte 1 - por Germar Rudolf (parte 2 na sequência do artigo).

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Desde quando nós sabemos sobre o Holocausto? - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Propaganda de guerra, antes e agora - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Estão faltando seis milhões? - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Sobreviventes do Holocausto - por Germar Rudolf

segunda-feira, 25 de março de 2024

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Nenhuma verdade Permanente Por Germar Rudolf

 Continuação de {Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Sobreviventes do Holocausto - por Germar Rudolf

 Germar Rudolf 


O texto a seguir é baseado principalmente em apresentações reais que fiz na Alemanha e em outros lugares. A maioria deles foi estruturada como diálogos com membros da audiência, que foram continuamente encorajados a fazer perguntas, fazer objeções e oferecer contra-argumentos. Este estilo de diálogo é mantido neste livro. Minhas próprias contribuições são marcadas com “Germar Rudolf” e as dos ouvintes com “Ouvinte” (ou Ouvinte'/Ouvinte"/ Ouvinte'" no caso de comentários consecutivos de vários ouvintes distintos).

* * *

Germar Rudolf: Eu tenho usado apenas o termo “historiografia oficial”, o qual é realmente um nome impróprio, pois numa sociedade democrática, a ciência não é algo ao redor de funcionários dizendo-nos que é verdade e o que não é. Essa é uma característica dos estados totalitários. Infelizmente, muitos países europeus, entre eles os três países de língua alemã, prescrevem uma certa visão sobre o que aconteceu durante o Terceiro Reich pelo direito penal. Uns poucos países anglo-saxões, entre eles o Canadá e a Austrália, utilizam as chamadas “Comissões de Direitos Humanos” para reprimir a liberdade de expressão sobre esse tema, entre outros.

Ouvinte: E isso certamente é justificado!

Germar Rudolf: Por que você acha isso?

Ouvinte: Depois dos crimes horríveis que os nazistas têm cometido, nós temos o dever de ver que tais coisas nunca mais aconteçam novamente. Daí nós termos de tomar medidas contra qualquer pessoa que incite as pessoas dessa forma ou tolere essas coisas.

Germar Rudolf: Mas nós estamos falando sobre ser capaz de ter uma discussão racional e sem emoção de fatos ou asserções históricas. Isso não tem nada a ver com incitar alguém ou tolerar um crime.

Ouvinte: Não importa que tipo de linguagem seja usada, o revisionismo tem, em qualquer caso, o efeito de fazer com que o Nacional-Socialismo pareça aceitável. Este é o primeiro passo para reanimá-lo. Para evitar isso, nós temos de fazer tudo o que nós pudermos para impedir que os sejam apaguem as coisas erradas dos nazistas.

Germar Rudolf: Perdoe-me, mas isso é sem sentido. Mesmo que os revisionistas estejam certos nas suas afirmações sobre o Holocausto, muitos, se não a maioria, dos outros aspectos da reivindicada perseguição e tirania do Nacional-Socialismo não seriam alterados por isto. O que você está defendendo aqui é uma forma ditatorial e totalitária de controle mental, com a qual você quer impor a todos o que você e a maioria pensam ser verdadeiro. A ironia sobre isto é a sua reivindicação de que você está fazendo a fim de suprimir o ressurgimento do totalitarismo. Você não percebe que você está preparando seu próprio tipo de totalitarismo? O filósofo Karl R. Popper descreveu esta atitude sucintamente (Popper 1962, vol. 2, página 227)*1:

“[Pseudoracionalismo] é a crença imodesta nos dons intelectuais superiores de alguém, a pretensão de ser iniciado, de saber com certeza e com autoridade. […] Este intelectualismo autoritário […] é muitas vezes chamado de ‘racionalismo’, mas é diametralmente oposto ao que nós chamamos por este nome.”

Germar Rudolf: Então, por favor, não perca nosso tempo com o alegado conhecimento superior seu ou de qualquer outra pessoa mais.

Ouvinte: Mas o revisionismo não pode pretender ser tomado seriamente, conforme ele é somente um conjunto reunido de ideias pseudocientíficas vulgares e banais.

Germar Rudolf: A pseudociência é uma ciência falsa ou mesmo uma ciência fraudulenta. Em uma maneira, é o oposto da ciência. O que levanta a questão: o que é ciência? Já que você afirma reconhecer a pseudociência quando a vê, certamente pode me dar uma definição concisa de ciência, não pode?

Ouvinte: Que tal isto: a ciência consiste em reunir sistematicamente conhecimento, condensar esse conhecimento em teorias verificáveis e testáveis e então expor essas teorias a testes.

Germar Rudolf: Muito bom. E como podemos determinar se os revisionistas fazem isto ou não? Eu diria olhando para os trabalhos deles, certo? Agora é exatamente isso que nós faremos aqui. No final disso nós poderemos avaliar se estamos lidando com ciência real ou falsa. Então, vamos adiar essa questão por enquanto.

Ouvinte: Mas como pode algo movido por motivos políticos repreensíveis ser científico?

Germar Rudolf: Quem decide quais motivos são repreensíveis e quais não são? E como você descobre os motivos de alguém para começar? Através da leitura da mente? Estaremos nós de volta ao controle totalitário do pensamento? A minha pergunta para você é esta: quais são os seus motivos para se opor ao revisionismo?

Ouvinte: Bem, lutando contra os nazistas, é claro.

Germar Rudolf: Tudo bem. Você está ciente de que este é um motivo puramente político?

Ouvinte: Mas a minha motivação política é nobre; seus motivos não são!

Germar Rudolf: E é você quem decide isso?

O fato é que a ciência pode rejeitar resultados somente se tiver razões científicas para assim o fazer. Motivos não científicos são inaceitáveis. Esta é outra característica do trabalho científico, à qual você aparentemente não está disposto a aderir. Um cientista não deve ser influenciado na sua pesquisa pelo efeito que os seus resultados possam ter sobre a postura moral de qualquer indivíduo ou sistema político. Um resultado deve ser exato, coerente, apoiado por evidências e livre de contradições. As considerações políticas não são absolutamente preocupantes a este respeito.

Deixe-me agora abordar a questão de saber se o revisionismo do Holocausto representa de alguma forma um perigo para a democracia ou para os direitos humanos, como tem sido argumentado por um dos nossos ouvintes.

Ouvinte: Na medida em que o revisionismo está promovendo ideologias as quais não reconhecem os direitos humanos.

Germar Rudolf: Agora espere um minuto! Você acreditaria que é possível que as alegações relativas às atrocidades alemãs tenham sido úteis para Stalin na sua luta contra a Alemanha Nacional Socialista?

Ouvinte: Bem, a descoberta de atrocidades fascistas fortaleceu de fato moralmente o esforço antifascista.

Germar Rudolf: Isso ajudou Stalin?

Ouvinte: Num sentido mais geral, certamente.

Germar Rudolf: Então a tese de que o Nacional-Socialismo realizou o extermínio industrial sistemático de seres humanos promoveu uma ideologia e um regime os quais eram, indubitavelmente, um perigo para a democracia e os direitos humanos.

Ouvinte: Mas...

Germar Rudolf: Ou você negaria que Stalin e o comunismo totalitário do tipo soviético incorporavam tais perigos?

Ouvinte: Não…

Germar Rudolf: Então aqui você tem um regime totalitário na Rússia que em 1920, quando o partido Nacional Socialista foi estabelecido na Alemanha, já tinha assassinado centenas de milhares. Ele tinha assassinado milhões quando Hitler subiu ao poder, e tinha assassinado várias dezenas de milhões quando a guerra eclodiu entre a Polónia, por um lado, e a Alemanha e a União Soviética, por outro, em setembro de 1939. A propósito, a Polónia foi um país que entre as duas guerras mundiais perseguiu impiedosamente e limpou etnicamente as minorias alemã, ucraniana e russa no seu território (Blake 1993)*2. Em seguida, enquanto Hitler nada fez depois da guerra contra a Polónia, Stalin atacou a Finlândia e anexou os seus territórios orientais. Quando a Alemanha e a França iniciaram a fase quente da guerra na Primavera de 1940, Stalin marchou com os seus exércitos sem provocação para a Estônia, Letônia e Lituânia e tomou a Bessarábia à Roménia com força bruta. Ainda, em vez de encarar Stalin como a maior ameaça para a paz mundial e para toda a humanidade, o que ele era, em última análise, o mundo inteiro declarou guerra à Alemanha e decidiu eventualmente apoiar Stalin incondicionalmente. Naquela altura, e mesmo até ao verão de 1941, o número de mortos de Hitler representava uma pequena fração das vítimas de Stalin. E hoje, a soma de todas as vítimas do comunismo, incluindo as da China e dos campos de extermínio do Camboja, é um número de muitas dezenas de milhões.

Por que então o comunismo em geral e Stalin em particular nunca são referidos como o mal em última instância? E porque é que os comunistas e outros radicais de esquerda que dominam a investigação dominante sobre o Holocausto são hoje tolerados em todo o mundo, enquanto os Nacional-Socialistas são equiparados ao diabo? Que tipo de lógica está escondida por trás disso? Eu lhe digo qual é a lógica por trás disso: nenhuma afinal. Tudo isto é impulsionado por meras emoções irracionais, induzidas por informações históricas unilaterais, distorcidas e falsas, porque, objetivamente visto, não há maneira de chamar o Nacional-Socialismo de mais maléfico do que o Comunismo que pode ser justificada com qualquer argumento racional. O oposto é verdadeiro.

E é nisso que se derrama fervendo: você não é motivado por uma análise racional dos fatos, mas por preconceitos e emoções. Estes são, na verdade, tão fortes que não só impedem você de olhar objetivamente para os fatos, como também levam você a negar aos outros a possibilidade de olharem racionalmente para os fatos e de tirarem as suas próprias conclusões. E é isso que você teme: que as pessoas cheguem a conclusões próprias as quais sejam diferentes das suas.

Ouvinte: Eu não estou defendendo nenhum regime totalitário, seja nazista ou comunista. As atrocidades nazis não constituíram, afinal, a justificação do comunismo, elas justificaram a democracia tal como nós a conhecemos.

Germar Rudolf: Quando comparado com o corpo tradicional de conhecimento oficial do Holocausto, qualquer um pode sentir-se moralmente superior, seja Stalin ou aqueles alegados democratas que entregaram o povo da Europa de Leste às hordas de violadores e saqueadores de Stalin, e que exterminaram as pessoas que viviam em Hamburgo, Dresden, Hiroshima ou Nagasaki em bombardeios. Assim, o Holocausto é um escudo conveniente atrás do qual outros assassinos em massa podem esconder-se confortavelmente, hoje em dia, especialmente aqueles na Palestina.#1

Se o revisionismo é repreensível porque é bem recebido pelas ideologias totalitárias de direita, porque é que o “Holocaustismo” – para cunhar um termo para a tese ortodoxa sobre o Holocausto – não é apenas tão repreensível, servindo, como o faz, a interesses de esquerda muito mais perigosos? ideologias totalitárias de forma correspondente? Não me interpretem mal.

Eu não pretendo estabelecer uma classificação moral dos assassinos em massa da Segunda Guerra Mundial, que foi, em si, o maior assassinato em massa de todos os tempos. O que quero dizer é o seguinte: se tivermos de rejeitar – ou mesmo declarar ser ilegal – qualquer tese histórica ou outra tese científica simplesmente porque pode ser usada ou mal utilizada por algum sistema moral ou politicamente repreensível, que poderia assim promover seus próprios objetivos direcionados, quantas teses sobrariam que poderiam ser consideradas inofensivas ou imunes a tais abusos?

Será Otto Hahn, o primeiro homem a dividir o átomo, responsável pelas vítimas em Hiroshima? Ou culparíamos Gutenberg pela impressão de artigos inflamatórios de qualquer tipo? Claro que não.

E desde que você afirma que os revisionistas têm motivos políticos repreensíveis, deixe-me virar a mesa política: vejamos Hermann Langbein, um dos mais importantes autores e ativistas sobre o Holocaustismo nos países de língua alemã. Ele era um comunista.

Ouvinte: E daí? O que você está tentando provar?

Germar Rudolf: Eu estou tentando provar que extremos políticos podem ser encontrados em ambos os lados do espectro político. Portanto, nós devemos estar atentos em todas as direções. Ou pense na composição étnica dos revisionistas. Seria de esperar que os alemães os dominassem, mas isso não é de todo verdade. Na verdade, os franceses dominam o revisionismo pelos números, e os italianos pela quantidade e qualidade do seu trabalho. O autor destas linhas, de etnia alemã, é uma exceção a essa regra. Em contraste com isso, veja a seguinte lista longa, mas ainda muito incompleta, de conhecidos estudiosos e promotores do Holocausto, os quais todos são judeus:

Yitzak Arad

Hannah Arendt

Yehuda Bauer

Michael Berenbaum

Israel Gutman

Peter Novick

Richard Breitman

Raul Hilberg

Robert van Pelt

Lucy Dawidowicz

Serge Klarsfeld

Léon Poliakov

Alexander Donat

Shmuel Krakowski

Gerald Reitlinger

Gerald Fleming

Claude Lanzmann

Julius H. Schoeps

Martin Gilbert

Walter Laqueur

Pierre Vidal-Naquet

Daniel J. Goldhagen

Deborah Lipstadt

Georges Wellers

Richard G. Green

Arno J. Mayer

Simon Wiesenthal

Alex Grobman

Fritjof Meyer

Efraim Zuroff

 

É desnecessário dizer que todos estes indivíduos são muito hostis para com o Terceiro Reich e têm interesse em enfatizar o sofrimento dos seus companheiros judeus. Assim, os seus esforços para escrever sobre o Holocausto são orientados por uma agenda clara. Isso significa que seus escritos são falsos a partir do momento em que são produzidos?

Ouvinte: Claro que não.

Germar Rudolf: Então porque é que seria diferente com os revisionistas? E, além disso, você nunca encontrará um revisionista rejeitando uma tese de um académico judeu meramente por causa da sua herança ou visões, portanto, de um possível viés desse acadêmico.

Mas vamos deixar a política e voltar aos direitos humanos.

Ouvinte: Bem, fundamentalmente, eu penso que, quando você considera todas as coisas que os nazis têm feito, é imperativo para nós vermos com que isso não volte a acontecer. E se, para isso, for necessário proibir alguma coisa, devemos tomar as medidas adequadas.

Germar Rudolf: Tem você notado o que acabou de dizer? A fim de evitar que os livros sejam queimados e que as minorias sejam perseguidas, nós temos de queimar livros e perseguir as minorias!

Ouvinte: Você está insinuando que nos países ocidentais os livros estão sendo queimados e os dissidentes enviados para a prisão?

Germar Rudolf: Eu estou, senhor. Na Alemanha de hoje, por exemplo, livros de dissidentes políticos ou históricos são confiscados e destruídos como “armas de um crime”, o que na maioria dos casos significa que são literalmente queimados.1 Outros países europeus atuam similarmente. Que diferença faz se um dissidente político ou histórico pacífico for enviado para um campo de concentração como comunista, Testemunha de Jeová ou socialista, ou se for enviado para a prisão por ser nacional-socialista, extremista de direita ou um revisionista?

Ouvinte: Isso é realmente absurdo. Você não pode equiparar a Alemanha nazi com a Alemanha de hoje.

Germar Rudolf: Eu não os igualei, eu meramente destaco paralelos, os quais eu explicarei com mais detalhes na última palestra.

Ao concluir esta questão, permitam-me afirmar que nós estamos sendo ensinados com uma lição completamente errada sobre a Segunda Guerra Mundial e a Alemanha Nacional Socialista. À luz desse passado, a única atitude correta e adequada seria a garantia estrita e imparcial dos direitos humanos para todos. Desta vez, porém, para variar, muitas sociedades ocidentais recusam-se a conceder esses direitos ao que consideram ser “o outro lado”.

Eu desejo terminar esta palestra fazendo uma declaração um tanto trivial. Ninguém nasce ou cresce como revisionista. Você se torna um revisionista por causa de certos acontecimentos em sua vida. Por outras palavras: quase todos os revisionistas já acreditaram firmemente no Holocausto antes de eles começarem a duvidar do dogma tradicional. Cada um deles pode ter tido razões diferentes para esta mudança de opinião, mas todos eles têm uma coisa em comum: sendo humanos, simplesmente não conseguem fugir das suas dúvidas ou reprimi-las. A capacidade de duvidar é algo inerente à alma humana, assim como a busca por respostas, que possam amenizar esse estado mental duvidoso, incômodo e doloroso.

A dúvida é o ponto de partida para buscar a verdade que está abaixo da superfície. Esta capacidade humana de duvidar dos nossos sentidos e procurar sistematicamente pela verdade é o que nos distingue profundamente dos animais.

E agora pergunto-vos: que conceito de homem tem uma sociedade que torna a dúvida repreensível e tenta, através do código penal, cercear a procura de respostas?

Ouvinte: Uma sociedade que prefere subordinados subservientes, aparentemente.

Germar Rudolf: Certo. Mas não deveria o Nacional-Socialismo ensinar-nos que a obediência inquestionável é em si alguma coisa repreensível?

Ouvinte: Agora você está seguindo um caminho perigoso, levando o caminho para a dúvida.

Germar Rudolf: Duvidar é humano, e ser humano é uma condição perigosa. A única alternativa para nós é voltar para a velha caverna ou subir novamente naquela árvore.

É por isso que eu quero dizer no encerramento desta palestra: Nenhuma verdade é definitiva#2! E qualquer pessoa que tente nos dizer onde procurar a verdade e onde não procurar, está tomando-nos o lado humano#3 da nossa existência, da nossa dignidade humana. A repressão dos revisionistas do Holocausto é, portanto, tal como a repressão de qualquer outra pessoa que procure a verdade, um exemplo clássico de opressão do aspecto humano da nossa existência, uma violação flagrante do nosso direito de sermos seres humanos, juntamente com uma clara violação dos nossos direitos humanos.

Ouvinte: Isso soa muito bom, mas permanece o fato de que duvidar, contestar, rever, refutar ou negar o Holocausto, seja qual for o caso, é algo proibido em muitos países ocidentais.

Germar Rudolf: Bem, eu não posso evitar isso. Mas eu posso pelo menos oferecer um consolo na forma da opinião de um especialista. Em 2000, um estudante de direito apresentou uma dissertação de doutoramento em direito na Alemanha sobre o tema da então chamada “mentira de Auschwitz”. Do seu ambiente acadêmico e da sua escolha de palavras torna-se claro que ele é um oponente decidido do revisionismo. Ainda assim, ele chega à conclusão de que é uma violação dos direitos humanos fazer do revisionismo científico, tal como o conhecemos, um crime (Wandres 2000)*3. Tem havido muitas críticas nos círculos jurídicos alemães concernindo à codificação penal deste capítulo da história alemã recente (Dreher/Tröndle 1995, Huster 1995, Beisel 1995, Stöcker 1995, Leckner 1997)*4.

Ouvinte: Como isso ajuda? Dissidentes históricos em todo o mundo ocidental continuam indo para a prisão, não importa o que os “especialistas” digam.

Germar Rudolf: Sim, mas pelo menos vão para a cadeia como mártires, como prisioneiros políticos, não como criminosos. E isso irá, mais cedo ou mais tarde, explodir face a estes países perseguindo os revisionistas.

A próxima palestra irá desmascarar certos mitos sobre o revisionismo, por exemplo, que é um movimento “nazista” ou uma “ideologia maluca”.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 

Continua ...

*1 Fonte utilizada por Germar Rudolf: Karl R. Popper, The Open Society and its Enemies, 2 vols., Routledge & Paul, London, 1962. 

*2 Fonte utilizada por Germar Rudolf: Richard Blake, Orphans of Versailles: The Germans in Western Poland, 1918-1939, University Press of Kentucky, Lexington, 1993. 

#1 Nota de Mykel Alexander: Para os precedentes da ida aos judeus na Palestina no século XX ver:

- Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1, por Robert John, 11 de julho de 2020, World Traditional Front. (Demais partes na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/07/por-tras-da-declaracao-de-balfour.html

- Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial, por Kerry Bolton, 02 de dezembro de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/12/raizes-do-conflito-mundial-atual.html    

                Para o uso israelense do alegado Holocausto para seus próprios interesses na Palestina ver:

- Crimes de Guerra e Atrocidades-embustes no Conflito Israel/Gaza, por Ron Keeva Unz, 13 de novembro de 2023, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/11/crimes-de-guerra-e-atrocidades-embustes.html

- Gaza e a farsa do antissemitismo, por Ron Keeva Unz, 13 de março de 2024, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2024/03/ron-keeva-unz-mais-de-14-mil-habitantes.html

- American Pravda: Israel and the Holocaust Hoax, por Ron Keeva Unz, 08 de janeiro de 2024, The Unz Review – An Alternative Media Selection. (Tradução a ser publicada).

https://www.unz.com/runz/american-pravda-israel-and-the-holocaust-hoax/  

1 Nota de Germar Rudolf: Grasberger, Thomas. “Staatsanwalt bremst Professoren,” Abendzeitung (Munich), março 7/8, 1998; www.germarrudolf.com/persecute/docs/ListPos58_d.pdf; www.germarrudolf.com/persecute/docs/ListPos58_e.pdf:

“As cópias restantes serão eventualmente destruídas em uma usina de incineração de lixo” (com relação a Rolf-Josef Eibicht, (ed.). Hellmut Diwald: Sein Vermächtnis für Deutschland. Sein Mut zur Geschichte, Hohenrain-Verlag, Tübingen, 1994); Helmut Müller, “Bücher auf den Scheiterhaufen,” Zur Zeit (Vienna), no. 9/1998, 27 de fevereiro de 1998;  www.germarrudolf.com/persecute/docs/ListPos59_d.pdf; Em inglês www.germarrudolf.com/persecute/docs/ListPos59_e.pdf : “Há 65 anos isso era feito em público, hoje é feito a portas fechadas em uma usina de incineração de lixo”.

Sobre a censura na Alemanha, ver Germar Rudolf, Eine Zensur findet statt! Redeverbote und Bücherverbrennung in der Bundesrepublik Deutschland, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2018; em inglês: www.vho.org/censor/D.html#GB ; Claus Nordbruch, Zensur in Deutschland, Universitas, Munich, 1998; Jürgen Schwab, Die Meinungsdiktatur, Nation Europa Verlag, Coburg, 1997. 

#2 Nota de Mykel Alexander: Sendo mais preciso, as verdades exatas, precisas e definitivas, para fins didáticos se valendo da tradição ocidental genuína, isto é, a filosófica em termos de desenvolvimentos epistemológicos, o parâmetro é matemático geométrico em conceitos estáticos e arquetípico vital/psicológico em conceitos vivos, cuja origem no ocidente eu denomino como corrente pitagórica-socrática-platônica, e se tratando de verdade histórica, seria mais exato falar não em busca pela verdade definitiva, mas sim pela apuração dos fatos o menos longe possível da verdade, dentro dos critérios investigativos mais exaustivos possíveis, em que o resultado de tais esforços é a conclusão histórica dos fatos ou um conjunto de evidências com suas respectivas inferências o mais plausível e com mais comprovações disponíveis concomitante ao afastamento das alternativas de explicação o máximo possível na medida em que estas menos comprovações e inferências plausíveis reúnam. O próprio dogma na Antiguidade era didaticamente eficiente enquanto sempre aberto ao exame, em que de aceito por costume, passava a ser aceito por compreensão na medida que era apurado e reafirmado com os critérios de satisfatória coerência. 

3 Nota de Mykel Alexander: O próprio conceito de humano no rigor da palavra ανθρωπος/anthropos procede da corrente pitagórica-socrática-platônica, quando por ser humano se entende o indivíduo cuja psique possua a capacidade de discernimento, e isso requer o uso máximo das capacidades psicológicas, tais como intuição, raciocínio, força volitiva entre outras faculdades psicológicas. Dadas as premissas aqui colocadas a coerção do exercício de discernimento equivale a privar o indivíduo de seu mais fundamental componente humano/antropológico. Para introdução ao tema ver a conceituação de homem em Definições, no corpus platonicus. Em português, Platão, Diálogos, vol. 7/7, Edipro, São Paulo, 2011, 1ª edição, tradução de Edson Bini. Vocábulo ser humano

*3 Fonte utilizada por Germar Rudolf: Thomas Wandres, Die Strafbarkeit des Auschwitz-Leugnens, Strafrechtliche Abhandlungen, neue Folge, vol. 129, Duncker & Humblot, Berlin, 2000. 

*4 Fonte utilizada por Germar Rudolf: Eduard Dreher, Herbert Tröndle, Strafgesetzbuch, 47ª edição, Beck, Munich 1995, Circ. Nº 18 no §130; Stefan Huster, “Das Verbot der ‘Auschwitz-Lüge’, die Meinungsfreiheit und das Bundesverfassungsgericht”, Neue Juristische Wochenschrift, 1995, páginas 487-489; Daniel Beisel, “Die Strafbarkeit der Auschwitz-Lüge”, Neue Juristische Wochenschrift, 1995, páginas 997-1000; Hans A. Stöcker, Neue Zeitschrift für Strafrecht, 1995, páginas 237-240; Theodor Leckner, em: Adolf Schönke, Horst Schröder, Strafgesetzbuch, 25ª edição, Beck, Munich, 1997, página 1111.

Fonte: Germar Rudolf, Lectures on the Holocaust - Controversial Issues Cross-Examined, 4th, revised edition, January 2023, Castle Hill Publishers, PO Box 141, Bargoed CF82 9DE, UK, 4th edition. Castle Hill Publishers. 1.8. No Permanent Truths. PDF gratuito disponível no link abaixo.

https://holocausthandbooks.com/index.php?page_id=15

Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005, mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.

The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Bargoed, 2023.

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Recomendado, leia também:

O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf

O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka

O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)


Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:

Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard


Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:

As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)


Sobre censura e fuga da investigação histórica ver: 

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny

Argumentos contra O PROJETO DE LEI nº 192 de 2022 (PL 192/2022) que propõe criminalizar o questionamento do alegado HOLOCAUSTO, o que, por consequência, inclui criminalizar também quaisquer exames críticos científicos refutando a existência do alegado HOLOCAUSTO – por Mykel Alexander

Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

Os Julgamentos de Nuremberg - Os julgamentos dos “crimes de guerra” provam extermínio? - Por Mark Weber


História do revisionismo do alegado holocausto e suas conquistas:

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - As Origens Esquerdistas do Revisionismo {primeiro desafio do revisionismo x uma “testemunha” das alegadas câmaras de gás} - por German Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Porque o que não deveria existir, não pode existir {o primeiro golpe de Robert Faurisson na narrativa do alegado Holocausto} - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Uma pessoa morta são muitas pessoas {é um argumento válido dizer que menos ou mais mortos nas pesquisas sobre alegado Holocausto não mudam os fatos do que significa o Holocausto?} por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Escândalo na França {Robert Faurisson leva os defensores do alegado holocausto na França à derrota, culminando na queda de Jean-Claude Pressac} - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Nenhuma câmara de gás em Sachsenhausen - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Clareza sobre Dachau - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Sabão, abajures e cabeças encolhidas judaicas - por Germar Rudfolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – O elefante invisível no porão {sem evidências do alegado holocausto} - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - A mentira de Mermelstein {primeiro desafio do revisionismo x uma “testemunha” das alegadas câmaras de gás} - por German Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – O especialista em execução executado - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Liberdade de expressão nos EUA - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Ivan, o cara errado - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Mentiras antifascistas - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – O Debacle de Wannsee - por Germar Rudolf 

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Revisionismo nos países de língua alemã - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Revisionismo no mundo muçulmano - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Atenção mundial: Irving x Lipstadt - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – A Indústria do Holocausto - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Revisionismo pela ortodoxia - parte 1 - por Germar Rudolf (parte 2 na sequência do artigo).

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Desde quando nós sabemos sobre o Holocausto? - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Propaganda de guerra, antes e agora - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Estão faltando seis milhões? - por Germar Rudolf

{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Sobreviventes do Holocausto - por Germar Rudolf