domingo, 31 de julho de 2022

“Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio - O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 4 - comentários sobre o texto do Plano Oded Yinon

 Continuação de “Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente Médio - O infame "Plano Oded Yinon". - Por Israel Shahak - parte 3 - o texto do Plano Oded Yinon

Israel Shahak


Conclusão

1 Três pontos importantes têm de ser clarificados a fim de se estar capaz de compreender as possibilidades significativas de realização desse plano sionista para o Oriente Médio, e também por que ele teve que ser publicado.

 

2 O antecedente militar do plano

As condições militares deste plano não têm sido mencionadas acima, mas nas muitas ocasiões onde algo muito parecido está sendo “explicado” em reuniões fechadas para membros do estabelecimento consolidado israelense, este ponto é esclarecido. É assumido que as forças militares israelenses, em todos os seus ramos, são insuficientes para o trabalho real de ocupação de territórios tão amplos como discutido acima. De fato, mesmo em tempos de intensa “agitação” palestina na Cisjordânia, as forças do Exército israelense estão esticadas demais. A resposta para isso é o método de governar por meio de “forças de Haddad” ou de “Associações de Aldeias” (também conhecidas como “Ligas de Aldeias”): forças locais sob “líderes” completamente dissociadas da população, não tendo sequer qualquer estrutura feudal ou partidária (como os falangistas têm, por exemplo). Os “estados” propostos por Yinon são “terras Haddad” e “Associações de Aldeias”, e suas forças armadas serão, sem dúvida, bastante semelhantes. Além disso, a superioridade militar israelense em tal situação será muito maior do que é agora, de modo que qualquer movimento de revolta será “punido” por humilhação em massa como na Cisjordânia e Faixa de Gaza, ou por bombardeio e destruição de cidades, como no Líbano agora (junho de 1982), ou por ambos. Para assegurar isso, o plano, conforme explicado oralmente, clama para estabelecimento de guarnições israelenses em pontos focais entre os mini-estados, equipadas com as forças destrutivas móveis necessárias. De fato, nós temos visto algo assim em “terras Haddad” e quase certamente veremos em breve o primeiro exemplo desse sistema funcionando no sul do Líbano ou em todo o Líbano.

 

3 É óbvio que as suposições militares acima, e todo o plano também, dependem também de os árabes continuarem mesmo mais divididos do que estão agora, e da falta de qualquer movimento de massa verdadeiramente progressista entre eles. Pode ser que essas duas condições sejam removidas somente quando o plano estiver bem avançado, com consequências as quais não podem ser previstas.

 

4 Por que é necessário publicar isso em Israel?

O motivo da publicação é a dupla natureza da sociedade israelense-judaica: uma grande medida de liberdade e democracia, especialmente para os judeus, combinada com expansionismo e discriminação racista. Em tal situação, a elite judaico-israelense (pois as massas seguem a TV e os discursos de Begin) tem de ser persuadida. Os primeiros passos no processo de persuasão são orais, como indicado acima, mas chega um momento em que se torna inconveniente. O material escrito deve ser produzido em benefício dos “persuasores” e “explicadores” mais estúpidos (por exemplo, oficiais de nível médio, que são, geralmente, notavelmente estúpidos). Eles então “aprendem”, mais ou menos, e pregam a outros. Deve ser notado que Israel, e mesmo o Yishuv {assentamentos judeus existentes na Palestina e adjacências antes da criação do Estado de Israel} dos anos 20, sempre funcionou dessa maneira. Eu mesmo me lembro bem como (antes de estar “em oposição”) a necessidade da guerra foi explicada a mim e a outros um ano antes da guerra de 1956, e a necessidade de conquistar “o resto da Palestina Ocidental quando tivermos a oportunidade” foi explicado nos anos de 1965-67.

 

5 Por que é assumido que não há risco especial de fora na publicação de tais planos?

Tais riscos podem vir de duas fontes, tão longo quanto a oposição de princípios dentro de Israel seja muito fraca (uma situação que pode mudar como consequência da guerra no Líbano): O mundo árabe, incluindo os palestinos, e os Estados Unidos. O mundo árabe mostrou-se até agora bastante incapaz de uma análise detalhada e racional da sociedade judaico-israelense, e os palestinos não foram, em média, melhores que os demais. Em tal situação, mesmo aqueles que estão gritando sobre os perigos do expansionismo israelense (que são bastante reais) estão fazendo isso não por causa do conhecimento fatual e detalhado, mas por causa da crença no mito. Um bom exemplo é a crença muito persistente na escrita inexistente na parede do Knesset do verso bíblico sobre o Nilo e o Eufrates. Outro exemplo são as declarações persistentes e completamente falsas, feitas por alguns dos mais importantes líderes árabes, de que as duas listras azuis da bandeira israelense simbolizam o Nilo e o Eufrates, quando na verdade são tiradas das listras do Xale de oração judaico (Talit). Os especialistas israelenses supõem que, em geral, os árabes não prestarão atenção às suas sérias discussões sobre o futuro, e a guerra do Líbano provou que eles estavam certos. Então, por que eles não deveriam continuar com seus velhos métodos de persuadir outros israelenses?

 

6 Nos Estados Unidos existe uma situação muito semelhante, pelo menos até agora. Os comentaristas mais ou menos sérios tiram suas informações sobre Israel, e muitas de suas opiniões sobre ele, de duas fontes. A primeira é de artigos da imprensa “liberal” americana, escritos quase totalmente por judeus admiradores de Israel que, mesmo sendo críticos de alguns aspectos do Estado israelense, praticam lealmente o que Stalin costumava chamar de “crítica construtiva”. (Na verdade, aqueles entre eles que afirmam ser também “anti-stalinistas” são na realidade mais stalinistas do que Stalin, com Israel sendo seu deus que ainda não tem falhado). No quadro de tal adoração crítica, deve-se supor que Israel sempre tem “boas intenções” e apenas “comete erros”, e, portanto, tal plano não seria assunto para discussão – exatamente como os genocídios bíblicos cometidos por judeus não são mencionados. A outra fonte de informação, The Jerusalem Post, tem políticas semelhantes. Enquanto existir a situação em que Israel é realmente uma “sociedade fechada” para o resto do mundo, porque o mundo quer fechar os olhos, a publicação e até mesmo o início da realização de tal plano é realista e factível.

Israel Shahak

17 de junho de 1982 Jerusalém

 Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

 

Fonte: “Greater Israel”: The Zionist Plan for the Middle East - The Infamous “Oded Yinon Plan”. Introduction by Michel Chossudovsky, por Israel Shahak e Prof Michel Chossudovsky, 03 de março de 2013, e de 10 de junho de 2021, Global Research.

https://www.globalresearch.ca/greater-israel-the-zionist-plan-for-the-middle-east/5324815

Sobre o autor: Israel Shahak (1933-2001) foi um professor de química orgânica na Universidade Hebraica de Jerusalém e presidente da Liga Israelita pelos Direitos Humanos e Civis. Ele publicou The Shahak Papers, coleções de artigos importantes da imprensa hebraica, e é autor de vários artigos e livros, entre eles Non-Jew in the Jewish State. Seu último livro é Israel's Global Role: Weapons for Repression, publicado pela AAUG em 1982.

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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Jeffrey Sachs e Philip Giraldi: a guerra na Ucrânia é mais uma guerra neoconservadora - por Kevin MacDonald

 

Kevin MacDonald


            Jeffrey Sachs*1 em Tikkun (uma publicação judaica de esquerda liberal):

A guerra na Ucrânia é o culminar de um projeto de 30 anos do movimento neoconservador americano. O governo Biden está repleto dos mesmos neoconservadores que defenderam as guerras preferidas dos EUA na Sérvia (1999), Afeganistão (2001), Iraque (2003), Síria (2011), Líbia (2011), e que tanto fizeram para provocar a invasão da Rússia na Ucrânia. O histórico dos neoconservadores é de um desastre não mitigável, mas Biden formou sua equipe com neoconservadores. Como resultado, Biden está levando a Ucrânia, os EUA e a União Europeia a mais uma brusca e ignomiosa falha geopolítica. Se a Europa tiver alguma visão, ela se separará dessas bruscas e ignomiosas falhas geopolíticas da política externa dos EUA.

A perspectiva neoconservadora se baseia em uma premissa falsa predominante: que a superioridade militar, financeira, tecnológica e econômica dos EUA permite que dite termos em todas as regiões do mundo. É uma posição de notável arrogância e notável desdém da evidência.

Desde a década de 1950, os EUA têm sido frustrados ou derrotados em quase todos os conflitos regionais em que participaram. No entanto, na “batalha pela Ucrânia”, os neoconservadores estavam prontos para provocar um confronto militar com a Rússia, expandindo a OTAN sobre as objeções veementes da Rússia, porque acreditam fervorosamente que a Rússia será derrotada pelas sanções financeiras dos EUA e pelo armamento da OTAN.

O Instituto para o Estudo da Guerra {Institute for the Study of War} (ISW), um think-tank neoconservador liderado por Kimberley Allen Kagan (e apoiado por um quem é quem de empreiteiros de defesa como General Dynamics e Raytheon), continua prometendo uma vitória ucraniana. Sobre os avanços da Rússia, o ISW {Institute for the Study of War} fez um comentário típico*2: “[I]ndependentemente de qual lado esteja a cidade [de Sievierodonetsk], a ofensiva russa nos níveis operacional e estratégico provavelmente terá culminado, dando à Ucrânia a chance de reiniciar suas operações contraofensivas de nível para empurrar as forças russas de volta.”

            Observe que Sachs, escrevendo em uma publicação judaica, evita qualquer menção ao avanço dos interesses israelenses como o principal motivo dos neoconservadores. Contudo, os motivos judeus e os interesses israelenses estão sempre na frente e no centro dos neoconservadores judeus,*3 mas para estabelecer isso, é preciso mergulhar em detalhes biográficos (por exemplo, padrões associativos, história do ativismo pró-Israel, conexões familiares). (Este artigo de 2014*4 mostra que Victoria Nuland, uma figura central tanto no golpe de 2014 quanto na guerra atual, está enredada em uma família dedicada ao ativismo pró-Israel.)

            Esses tipos de detalhes estão essencialmente ausentes na guerra da Ucrânia, tanto no artigo de Sachs quanto no artigo de Philip Giraldi na The Unz Review (“Quão judaica é a guerra contra a Rússia?”)*5. No entanto, conforme indicado abaixo, Giraldi observa esses detalhes em seu tratamento da preparação para a guerra no Iraque.

Giraldi:

Atualmente, os três principais funcionários do Departamento de Estado (Tony Blinken, Wendy Sherman e Victoria Nuland) são todos judeus sionistas. O chefe do Departamento de Segurança Interna, que está no encalço de dissidentes “terroristas” domésticos, também é judeu, assim como o procurador-geral e o chefe de gabinete do presidente. Eles e seu chefe Joe Biden não parecem preocupados que seu cliente Ucrânia não seja uma democracia. O atual governo do país assumiu o poder após o golpe de 2014, planejado pelo Departamento de Estado do presidente Barack Obama, com um custo estimado de US$ 5 bilhões. A mudança de regime realizada sob Barack Obama foi impulsionada pelo Departamento de Estado russófobo de Victoria Nuland com uma pequena ajuda do globalista internacional George Soros. Afastou o presidente democraticamente eleito Viktor Yanukovych que, infelizmente para ele, era amigo da Rússia.

A Ucrânia é supostamente o país mais pobre e corrupto da Europa, como testemunha a saga de Hunter Biden. O atual presidente Volodymyr Zelensky, que é judeu {bem como em 2019 era também judeu o primeiro ministro da Ucrânia, Volodymyr Groysman, fazendo da Ucrânia na época o primeiro país depois de Israel a ter um presidente e um primeiro ministro judeus} e afirma ter vítimas do holocausto em sua árvore genealógica, é um ex-comediante que venceu as eleições em 2019. Ele substituiu outro presidente judeu, Petro Poroshenko {cuja linhagem judaica seria paterna}, depois de ser fortemente financiado e promovido por outro colega judeu e o oligarca mais rico da Ucrânia, Ihor Kolomoyskyi, que também é cidadão israelense e agora vive em Israel.

Tudo soa como déjà vu novamente, particularmente porque muitos dos perpetradores ainda estão por aí, como Nuland, preparando o terreno para bomba de pressão para ir à guerra novamente sem motivo. E a eles se juntam jornalistas como Bret Stephens no New York Times, Wolf Blitzer e Jake Tapper na CNN, e também Max Boot no Washington Post, todos judeus e com quem se pode contar para escrever artigos regulares tanto condenando como demonizando a Rússia e seu chefe de Estado Vladimir Putin, o que significa que não é mais somente sobre o Oriente Médio. Trata-se também de enfraquecer e até mesmo provocar uma mudança de regime na Rússia armada com armas nucleares enquanto desenhando algumas linhas na areia para a China também armada com armas nucleares. E devo acrescentar que jogar jogos de poder com a Rússia é muito mais perigoso do que chutar o Iraque.

Colocando de modo claro e macio, muitos judeus do governo e da mídia dos EUA odeiam a Rússia e, embora tenham se beneficiado substancialmente como grupo em virtude de seu papel proeminente no saque da antiga União Soviética sob Boris Yeltsin, continuam entre os mais proeminentes oligarcas russos.

Muitos dos bilionários oligarcas, como Boris Berezovsky, autoexilaram-se quando Vladimir Putin obteve o poder e começou a reprimir sua evasão fiscal e outras atividades ilegais. Muitos se mudaram para a Europa Ocidental, onde alguns compraram times de futebol, enquanto outros foram para o sul e obtiveram a cidadania israelense. Suas queixas atuais refletem um pouco a demanda de sua tribo por vitimização perpétua e a deferência mais o perdão de todos os pecados que ela transmite, com os auto-promovidos contos de perseguição que remontam aos dias dos czares, cheios de alegações sobre pogroms e cossacos chegando na noite, histórias que rivalizam com muitas das invenções do holocausto em termos de falta de credibilidade.

...

Há muito tempo tem sido reconhecido por muitos que uma antipatia particular dirigida contra a Rússia permeia a chamada visão de mundo neoconservadora. Os neocons estão super-representados nos níveis mais altos do governo e, como observado acima, vários deles estão administrando o Departamento de Estado, ao mesmo tempo em que ocupam cargos de alto nível em outros lugares do governo Biden, bem como nos think tanks de política externa, incluindo Richard Haass no influente Conselho de Relações Exteriores {Council on Foreign Relations}. Da mesma forma, a mídia, fundações e sites de redes sociais intensamente russófobos dos EUA e do Ocidente são desproporcionalmente judeus em sua propriedade e e equipe de trabalho.

E além disso, a Ucrânia é, em certa extensão, um lugar muito judaico. A mídia judaica nos EUA e em outros lugares tem elogiado Zelensky, referindo-se a ele como um genuíno “herói judeu”, um Macabeu moderno resistindo à opressão, um Davi contra Golias. Camisas com sua imagem estão sendo vendidas com os dizeres “Resistindo aos tiranos desde o faraó”, enquanto a comunidade judaica ortodoxa da cidade de Nova Iorque já arrecada milhões de dólares para a auxílio ucraniano.

...

Como as negociações EUA-Rússia que antecederam os combates atuais foram claramente planejadas para fracassar pelo governo Biden, devemos, portanto, nos perguntar se essa guerra contra a Rússia é em grande parte produto de um ódio étnico-religioso duradouro, juntamente com uma crença na necessidade de um forte exército americano aplicado conforme necessário para dominar o mundo e, assim, proteger Israel. Os neocons são mais visíveis, mas igualmente tóxicos são os judeus que preferem se descrever como neoliberais ou intervencionistas liberais, ou seja, liberais que promovem um papel de liderança americana forte e assertiva para apoiar as palavras-chave basicamente falsas “democracia” e “liberdade”. Tanto os neocons quanto os neoliberais inevitavelmente apoiam as mesmas políticas, de modo que cobrem os dois extremos do espectro político, particularmente concernindo ao Oriente Médio e contra a Rússia. Atualmente, eles dominam o pensamento de política externa de ambos os principais partidos políticos, bem como exercem controle sobre a cobertura da mídia e da indústria do entretenimento das questões que os preocupam, deixando largamente o público americano com somente seu ponto de vista a considerar.

Ai! Giraldi apresenta a questão da motivação judaica como uma questão “É preciso se perguntar curiosamente...”. No entanto, ele é bastante claro sobre as motivações judaicas para a guerra no Iraque, com algumas das mesmas informações apresentadas em meu “Neoconservatism as a Jewish Movement”.*6

Houve um conluio considerável entre o governo israelense e os judeus no Pentágono, Casa Branca, Conselho de Segurança Nacional e Departamento de Estado no despertar do 11 de setembro. Sob o governo do presidente George W. Bush, o pessoal da Embaixada de Israel tinha acesso livre ao escritório do Vice-Secretário de Defesa Paul Wolfowitz no Pentágono, não sendo obrigado a entrar ou apresentar quaisquer medidas de segurança. Foi uma indicação poderosa do status especial que Israel desfrutava com os principais judeus no governo Bush. Também deve ser lembrado que o Escritório de Planos Especiais de Doug Feith foi a fonte das informações falsas sobre armas de destruição em massa usadas pelo governo para justificar a invasão do Iraque, enquanto essas informações também foram canalizadas diretamente para o vice-presidente Dick Cheney sem qualquer submissão a analistas possivelmente críticos por seu chefe de gabinete “Scooter” Libby. Wolfowitz, Feith e Libby eram naturalmente judeus, assim como muitos em suas equipes, e o relacionamento de Feith com Israel era tão próximo que ele se tornou sócio de um escritório de advocacia que tinha uma filial em Jerusalém. Feith também atuou no conselho do Instituto Judaico para Assuntos de Segurança Nacional ({Jewish Institute for National Security Affairs} JINSA), que se dedica a nutrir o relacionamento entre os EUA e Israel.

            Essas questões são sempre complicadas, desde muitos judeus americanos (reportadamente a maioria no período que antecedeu a guerra no Iraque) se opuseram a essas guerras, e é deprimentemente fácil encontrar não-judeus, particularmente conservadores tradicionais, que também são fortes defensores de essas guerras. Como sempre, é preciso olhar para onde estão o poder e a influência e, mais uma vez, estão com judeus fortemente identificados no governo Biden, o estabelecimento consolidado da política externa (tanto neoconservadores quanto intervencionistas liberais) e a mídia, como foi durante a administração de George W. Bush.*7 Judeus ativistas que promovem a guerra podem contar com a grande mídia para nunca mencionar sua identidade judaica ou história de promoção de Israel.

Os não-judeus têm muitos motivos para apoiar esses empreendimentos, desde patriotismo equivocado a grandes oportunidades de carreira na política, na mídia e até no mundo acadêmico. A realidade é que muitos não-judeus gravitam em torno do poder, dinheiro e oportunidades de carreira disponíveis para aqueles que não balançam o barco com a influência judaica, e o fazem por razões de interesse próprio. Progredir na corrente principal das coisas requer um entendimento de que se opor aos centros do poder judaico resulta em marginalização, na melhor das hipóteses, ou morte instantânea na carreira, na pior. A ascensão de uma elite judaica nos EUA*8 teve consequências de longo alcance, incluindo políticas de imigração, direitos civis, a secularização da cultura americana e a patologização da identidade branca e dos interesses coletivos brancos.

A influência judaica é de fato o gorila de 800 libras na sala. A falta de discussão honesta sobre o poder e a influência judaica – ou qualquer discussão – entre as principais figuras da mídia, academia e política fala muito.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

  

Notas

*1 Fonte utilizada por Kevin MacDonald: Ukraine Is The Latest Neocon Disaster, por Jeffrey Sachs, 29 de junho de 2022, Tikkun.

https://www.tikkun.org/ukraine-is-the-latest-neocon-disaster/?eType=EmailBlastContent&eId=aad56c14-e4e5-40c2-8962-eaf42faed792

 

*2 Fonte utilizada por Kevin MacDonald: Ukraine says forces holding out against Russian assault on crucial Donbas city, Financial Times.

https://www.ft.com/content/33c2ebe6-d8a4-478d-9e8e-3d0607e05c31

 

*3 Fonte utilizada por Kevin MacDonald: UNDERSTANDING JEWISH INFLUENCE III:

NEOCONSERVATISM AS A JEWISH MOVEMENT, por Kevin MacDonald.

https://www.toqonline.com/archives/v4n2/TOQv4n2MacDonald.pdf

 

*4 Fonte utilizada por Kevin MacDonald: Victoria Nuland’s family ties: The Permanent Government in action, por Kevin MacDonald, 09 de fevereiro de 2014, The Occidental Observer.

https://www.theoccidentalobserver.net/2014/02/09/victoria-nulands-family-ties/

 

*5 Fonte utilizada por Kevin MacDonald: Quão judaica é a guerra contra a Rússia? Sejamos honestos sobre quem está promovendo, por Philip Giraldi, 23 de julho de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/quao-judaica-e-guerra-contra-russia.html

  

*6 Fonte utilizada por Kevin MacDonald: UNDERSTANDING JEWISH INFLUENCE III:

NEOCONSERVATISM AS A JEWISH MOVEMENT, por Kevin MacDonald.

https://www.toqonline.com/archives/v4n2/TOQv4n2MacDonald.pdf

 

*7 Fonte utilizada por Kevin MacDonald: UNDERSTANDING JEWISH INFLUENCE III:

NEOCONSERVATISM AS A JEWISH MOVEMENT, por Kevin MacDonald.

https://www.toqonline.com/archives/v4n2/TOQv4n2MacDonald.pdf

 

*8 Fonte utilizada por Kevin MacDonald: The “Default Hypothesis” Fails to Explain Jewish Infuence, por

Kevin MacDonald, Philosophia - Philosophical Quarterly of Israel. Recebido: 11 de abril de 2021 / Revisado: 26 de outubro de 2021 / Aceito: 28 de outubro de 2021 e foi retirado a partir de 3 de junho de 2022

http://www.kevinmacdonald.net/Anti-JewishNarrativePDF.pdf

Fonte: Jeffrey Sachs and Philip Giraldi: The Ukraine War Is Yet Another Neocon War, por Kevin MacDonald, 12 de julho de 2022, The Occidental Observer.

https://www.theoccidentalobserver.net/2022/07/12/jeffrey-sachs-and-philip-giraldi-the-ukraine-war-is-yet-another-neocon-war/

Sobre o autor: Kevin B. MacDonald (1944 – ) é um professor americano de psicologia na Universidade Estadual da Califórnia. Graduou-se em Filosofia (University of Wisconsin-Madison), fez o mestrado em Biologia (University of Connecticut), Doutorado em Ciências Biocomportamentais (University of Connecticut). É um estudioso das relações da população judaica com os povos ocidentais. É editor do periódico The Occidental Quarterly e do site The Occidental Observer.

            Entre seus principais livros estão: 

            Social and Personality Development: An Evolutionary Synthesis (Plenum 1988).

            The Culture of Critique: A People That Shall Dwell Alone: Judaism As a Group Evolutionary Strategy, With Diaspora Peoples, (Praeger 1994).

            The Culture of Critique: Separation and Its Discontents Toward an Evolutionary Theory of Anti-Semitism, (Praeger 1998).

            Understanding Jewish Influence: A Study in Ethnic Activism (Praeger 2004)

            The Culture of Critique: An Evolutionary Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political Movements, (Praeger 1998).

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sábado, 23 de julho de 2022

Quão judaica é a guerra contra a Rússia? Sejamos honestos sobre quem está promovendo - por Philip Giraldi

 

Philip Giraldi


Cinco anos atrás, escrevi um artigo intitulado “Os judeus da América estão conduzindo as guerras da América”.[*1] Acabou sendo a peça mais popular que já escrevi e fui recompensado por isso sendo imediatamente demitido pela então chamada revista American Conservative, onde eu era um colaborador regular e altamente popular há quatorze anos. Eu abri o artigo com uma breve descrição de um encontro com um apoiador que eu conhecera pouco antes em uma conferência antiguerra. O senhor idoso perguntou: “Por que ninguém nunca fala honestamente sobre o gorila de 300 quilos na sala? Ninguém tem mencionado Israel nesta conferência e todos nós sabemos que são os judeus americanos com todo o seu dinheiro e poder que estão apoiando todas as guerras no Oriente Médio por Netanyahu? Não deveríamos começar a chamá-los e não deixá-los escapar com isso?”

Em meu artigo, eu nomeei muitos dos judeus individuais e grupos judaicos que tinham estado liderando o ataque para invadir o Iraque e também lidar com o Irã ao longo do caminho. Eles usaram inteligência falsa e mentiras descaradas para defender seu caso e nunca abordaram a questão central de como esses dois países realmente ameaçavam os Estados Unidos ou seus interesses vitais. E quando eles conseguiram comprometer os EUA no fiasco no Iraque, até onde posso determinar apenas um judeu honesto que tinha participado do processo, Philip Zelikow, em um momento de candura[*2], admitiu que a Guerra do Iraque, em sua opinião, foi lutada por Israel[#a].

Houve um conluio considerável entre o governo israelense e os judeus no Pentágono, Casa Branca, Conselho de Segurança Nacional e Departamento de Estado no despertar do 11 de setembro. Sob o governo do presidente George W. Bush, o pessoal da Embaixada de Israel tinha acesso livre ao escritório do Vice-Secretário de Defesa Paul Wolfowitz no Pentágono, não sendo obrigado a entrar ou apresentar quaisquer medidas de segurança. Foi uma indicação poderosa do status especial que Israel desfrutava com os principais judeus no governo Bush. Também deve ser lembrado que o Escritório de Planos Especiais de Doug Feith foi a fonte das informações falsas sobre armas de destruição em massa usadas pelo governo para justificar a invasão do Iraque[#b], enquanto essas informações também foram canalizadas diretamente para o vice-presidente Dick Cheney sem qualquer submissão a analistas possivelmente críticos por seu chefe de gabinete “Scooter” Libby. Wolfowitz, Feith e Libby eram naturalmente judeus, assim como muitos em suas equipes, e o relacionamento de Feith com Israel era tão próximo que ele se tornou sócio de um escritório de advocacia que tinha uma filial em Jerusalém. Feith também atuou no conselho do Instituto Judaico para Assuntos de Segurança Nacional ({Jewish Institute for National Security Affairs} JINSA), que se dedica a nutrir o relacionamento entre os EUA e Israel.

Atualmente, os três principais funcionários do Departamento de Estado (Tony Blinken, Wendy Sherman e Victoria Nuland) são todos judeus sionistas. O chefe do Departamento de Segurança Interna, que está no encalço de dissidentes “terroristas” domésticos, também é judeu, assim como o procurador-geral e o chefe de gabinete do presidente. Eles e seu chefe Joe Biden não parecem preocupados que seu cliente Ucrânia não seja uma democracia. O atual governo do país assumiu o poder após o golpe de 2014, planejado pelo Departamento de Estado do presidente Barack Obama, com um custo estimado de US$ 5 bilhões. A mudança de regime realizada sob Barack Obama foi impulsionada pelo Departamento de Estado russófobo de Victoria Nuland com uma pequena ajuda do globalista internacional George Soros. Afastou o presidente democraticamente eleito Viktor Yanukovych que, infelizmente para ele, era amigo da Rússia.

A Ucrânia é supostamente o país mais pobre e corrupto da Europa, como testemunha a saga de Hunter Biden[#c]. O atual presidente Volodymyr Zelensky, que é judeu {bem como em 2019 era também judeu o primeiro ministro da Ucrânia, Volodymyr Groysman, fazendo da Ucrânia na época o primeiro país depois de Israel a ter um presidente e um primeiro ministro judeus[#d]} e afirma ter vítimas do holocausto em sua árvore genealógica, é um ex-comediante que venceu as eleições em 2019. Ele substituiu outro presidente judeu, Petro Poroshenko {cuja linhagem judaica seria paterna [#e]}, depois de ser fortemente financiado e promovido[*3] por outro colega judeu e o oligarca mais rico da Ucrânia, Ihor Kolomoyskyi, que também é cidadão israelense e agora vive em Israel.

Tudo soa como déjà vu novamente, particularmente porque muitos dos perpetradores ainda estão por aí, como Nuland, preparando o terreno para bomba de pressão para ir à guerra novamente sem motivo. E a eles se juntam jornalistas como Bret Stephens no New York Times, Wolf Blitzer e Jake Tapper na CNN, e também Max Boot no Washington Post, todos judeus e com quem se pode contar para escrever artigos regulares tanto condenando como demonizando a Rússia e seu chefe de Estado Vladimir Putin, o que significa que não é mais somente sobre o Oriente Médio. Trata-se também de enfraquecer e até mesmo provocar uma mudança de regime na Rússia armada com armas nucleares enquanto desenhando algumas linhas na areia para a China também armada com armas nucleares. E devo acrescentar que jogar jogos de poder com a Rússia é muito mais perigoso do que chutar o Iraque.

Colocando de modo claro e macio, muitos judeus do governo e da mídia dos EUA odeiam a Rússia e, embora tenham se beneficiado substancialmente como grupo em virtude de seu papel proeminente no saque da antiga União Soviética sob Boris Yeltsin, continuam entre os mais proeminentes oligarcas russos.

Muitos dos bilionários oligarcas, como Boris Berezovsky, autoexilaram-se quando Vladimir Putin obteve o poder e começou a reprimir sua evasão fiscal e outras atividades ilegais. Muitos se mudaram para a Europa Ocidental, onde alguns compraram times de futebol, enquanto outros foram para o sul e obtiveram a cidadania israelense. Suas queixas atuais refletem um pouco a demanda de sua tribo por vitimização perpétua e a deferência mais o perdão de todos os pecados que ela transmite, com os auto-promovidos contos de perseguição que remontam aos dias dos czares, cheios de alegações sobre pogroms[#f] e cossacos chegando na noite, histórias que rivalizam com muitas das invenções do holocausto em termos de falta de credibilidade[#g].

Muitos judeus, particularmente judeus mais jovens, estão achando difícil apoiar o apartheid de Israel e as constantes guerras iniciadas e travadas por nenhuma razão particularmente crível pelos partidos Democrata e Republicano quando estão no poder, o que é uma coisa boa. Mas o poder judaico em Washington e nos Estados Unidos é difícil de ignorar e são precisamente aqueles grupos e indivíduos judeus que foram empoderados através de sua riqueza e conexões que têm sido os líderes belicistas mais vocais quando se trata do Oriente Médio e da Rússia. .

Interessantemente, contudo, algum retrocesso está se desenvolvendo. O grupo pacifista judaico Tikkun publicou recentemente um artigo devastador de Jeffrey Sachs[*3] sobre os judeus que estão agitando a guerra. Intitula-se “A Ucrânia é o mais recente desastre neoconservador” e descreve como “A guerra na Ucrânia é a culminação de um projeto de 30 anos do movimento neoconservador americano. O governo Biden está repleto dos mesmos neocons que defenderam as guerras preferidas dos EUA na Sérvia (1999), Afeganistão (2001), Iraque (2003), Síria (2011), Líbia (2011), e que tanto fizeram para provocar a invasão russa da Ucrânia.O histórico dos neoconservadores é de um desastre absoluto, mas Biden formou sua equipe com neoconservadores. Como resultado, Biden está levando a Ucrânia, os EUA e a União Europeia a mais uma brusca e ignomiosa falha geopolítica…”

Tikkun explica como “O movimento neocon surgiu na década de 1970 em torno de um grupo de intelectuais públicos, vários dos quais foram influenciados pelo cientista político da Universidade de Chicago Leo Strauss e pelo classicista da Universidade de Yale Donald Kagan. Os líderes neoconservadores incluíam Norman Podhoretz, Irving Kristol, Paul Wolfowitz, Robert Kagan (filho de Donald), Frederick Kagan (filho de Donald), Victoria Nuland (esposa de Robert), Elliott Abrams e Kimberley Allen Kagan (esposa de Frederick). Pode ser adicionado que Kimberley Kagan dirige o Instituto para o Estudo da Guerra {Institute for the Study of War}, que é frequentemente citado na cobertura da mídia e até no Congresso para explicar por que devemos lutar contra a Rússia.

Há muito tempo tem sido reconhecido por muitos que uma antipatia particular dirigida contra a Rússia permeia a chamada visão de mundo neoconservadora. Os neocons estão super-representados nos níveis mais altos do governo e, como observado acima, vários deles estão administrando o Departamento de Estado, ao mesmo tempo em que ocupam cargos de alto nível em outros lugares do governo Biden, bem como nos think tanks de política externa, incluindo Richard Haass no influente Conselho de Relações Exteriores {Council on Foreign Relations}. Da mesma forma, a mídia, fundações e sites de redes sociais intensamente russófobos dos EUA e do Ocidente são desproporcionalmente judeus em sua propriedade e e equipe de trabalho.

E além disso, a Ucrânia é, em certa extensão, um lugar muito judaico. A mídia judaica nos EUA e em outros lugares tem elogiado Zelensky, referindo-se a ele[*4] como um genuíno “herói judeu”, um Macabeu moderno resistindo à opressão, um Davi contra Golias[*5]. Camisas com sua imagem estão sendo vendidas com os dizeres “Resistindo aos tiranos desde o faraó”, enquanto a comunidade judaica ortodoxa da cidade de Nova Iorque já arrecada milhões de dólares[*6] para a auxílio ucraniano.

A Jewish Telegraphic Agency relata[*7] que uma “pesquisa demográfica de 2020 estimou que, além de uma população ‘núcleo’ de 43.000 judeus, cerca de 200.000 ucranianos são tecnicamente elegíveis para a cidadania israelense, o que significa que eles têm ascendência judaica identificável. O Congresso Judaico Europeu diz que esse número pode chegar a 400.000.” Se isso for verdade, é uma das maiores comunidades judaicas do mundo e inclui pelo menos 8.000 israelenses[*8], muitos dos quais têm retornado a Israel.

Como as negociações EUA-Rússia que antecederam os combates atuais foram claramente planejadas para fracassar pelo governo Biden, devemos nos perguntar se essa guerra contra a Rússia é em grande parte produto de um ódio étnico-religioso duradouro, juntamente com uma crença na necessidade de um forte exército americano aplicado conforme necessário para dominar o mundo e, assim, proteger Israel. Os neocons são mais visíveis, mas igualmente tóxicos são os judeus que preferem se descrever como neoliberais ou intervencionistas liberais, ou seja, liberais que promovem um papel de liderança americano forte e assertivo para apoiar as palavras-chave basicamente não genuínas e fraudulentas “democracia” e “liberdade”. Tanto os neocons quanto os neoliberais inevitavelmente apoiam as mesmas políticas, de modo que cobrem os dois extremos do espectro político, particularmente no que diz respeito ao Oriente Médio e contra a Rússia. Atualmente, eles dominam o pensamento de política externa de ambos os principais partidos políticos, bem como exercem controle sobre a cobertura da mídia e da indústria do entretenimento das questões que os preocupam, deixando em grande parte o público americano apenas com seu ponto de vista para considerar.

Há muitas outras evidências de que judeus proeminentes dentro e fora do governo estão agitando as coisas contra a Rússia com considerável sucesso, já que o presidente Biden agora declarou insanamente que seu governo está engajado em “uma grande batalha pela liberdade. Uma batalha entre democracia e autocracia. Entre a liberdade e a repressão.” Ele confirmou que os EUA estão na guerra da Ucrânia contra a Rússia até nós “ganharmos”. De que outra forma se explica a ridícula viagem do procurador-geral Merrick Garland a Kiev no final de junho para ajudar a montar uma investigação de crimes de guerra[*9] dirigida contra a Rússia?

Como Garland deve ser o procurador-geral dos EUA, pode ser útil primeiro investigar crimes relacionados aos Estados Unidos. Ele pode começar com crimes de guerra americanos no Iraque e Afeganistão ou crimes de guerra israelenses usando armas fornecidas por Washington no Líbano e na Síria, sem mencionar as violações de direitos humanos usando essas mesmas armas que ocorrem diariamente contra os palestinos. Alguns conservadores também estão se perguntando por que o procurador-geral passa seu tempo perseguindo “supremacistas brancos” e não conseguiu investigar os tumultos, saques e assassinatos que abalaram a nação no verão Black Lives Matters de 2020.

No entanto, um Garland implacável e destemido anunciou em Kiev que Eli Rosenbaum, judeu é claro, e um veterano de 36 anos do Departamento de Justiça que anteriormente atuou como diretor do Escritório de Investigações Especiais, que era o principal responsável por identificar, desnaturalizar e deportar criminosos de guerra nazistas, liderará uma equipe de responsabilidade por crimes de guerra composta por especialistas do DOJ na investigação de abusos russos aos direitos humanos. Após a foto obrigatória chupando Zelensky, o procurador-geral diminuto, mas de olhos de aço, declarou que “não há esconderijo para criminosos de guerra. O Departamento de Justiça dos EUA buscará todas as vias de direcionar responsabilização por aqueles que cometem crimes de guerra e outras atrocidades na Ucrânia. Trabalhando ao lado de nossos parceiros nacionais e internacionais, o Departamento de Justiça será implacável em nossos esforços para responsabilizar todas as pessoas cúmplices na prática de crimes de guerra, tortura e outras violações graves durante o conflito não provocado na Ucrânia”. E se mais alguma evidência fosse necessária para demonstrar o judaísmo daquela semana em Kiev, o ator Ben Stiller, também judeu, visitou Zelensky e deu-lhe um grande afetuoso abraço.

Se Eli Rosenbaum ainda estiver seriamente interessado em encontrar nazistas, encontrará muito mais deles na Ucrânia do que no exército russo. Então, é preciso perguntar “De quem é a guerra e quem está fazendo isso acontecer?” Você pode explicar Joe Biden? Ou, dado o seu olhar perpétuo em branco, devo perguntar a Merrick Garland ou Tony Blinken ou talvez mesmo Victoria Nuland {todos os três judeus em cargos decisivos da política americana no contexto e impulsionadores de hostilidades contra a Rússia}?

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas:

[*1] Fonte utilizada por Philip Giraldi: Os judeus da América estão dirigindo as guerras da América, por Philip Girald, 07 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/os-judeus-da-america-estao-dirigindo-as.html

[*2] Fonte utilizada por Philip Giraldi: IRAQ: War Launched to Protect Israel – Bush Adviser, por Emad Mekay, 29 de março de 2004, Inter Press Service.

http://www.ipsnews.net/2004/03/iraq-war-launched-to-protect-israel-bush-adviser/

[#a] Nota de Mykel Alexander: Ver:

- Iraque: Uma guerra para Israel, por Mark Weber, 09 de junho de 2019, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/iraque-uma-guerra-para-israel-por-mark.html 

- Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque, por Mark Weber, 15 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/petroleo-ou-lobby-judaico-sionista-um.html 

[#b] Nota de Mykel Alexander: Ver:

- Iraque: Uma guerra para Israel, por Mark Weber, 09 de junho de 2019, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/iraque-uma-guerra-para-israel-por-mark.html 

- Petróleo ou 'o Lobby' {judaico-sionista} um debate sobre a Guerra do Iraque, por Mark Weber, 15 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

http://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/petroleo-ou-lobby-judaico-sionista-um.html 

[#c] Nota de Mykel Alexander: Sobre a conexão através de fraudes e articulações suspeitas dos democratas americanos com o regime ucraniano e a empresa Burisma ver:

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia – Corrupção Ucrânia-Joe Biden-EUA} O saque da Ucrânia por democratas americanos corruptos- Uma conversa com Oleg Tsarev revela a suposta identidade do “denunciante Trump/Ucrânia”, por Israel Shamir, 08 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2019-corrupcao-ucrania.html 

[#d] Nota de Mykel Alexander: How a Jew Won Over the Land of the Cossacks - Under threat from Russia, national identity in Ukraine has overpowered religious and ethnic differences, por Justin Lynch, 24 de abril de 2019, Foreingn Policy.

https://foreignpolicy.com/2019/04/24/how-a-jew-won-over-the-land-of-the-cossacks-volodymyr-zelensky-ukraine-election-jewish/

[#e] Nota de Mykel Alexander: Ukraine Presidential Frontrunner Petro Poroshenko and His Secret Jewish Roots, por Cnaan Lipshiz, 23 de maio de 2014, Foward.

https://forward.com/news/198758/ukraine-presidential-frontrunner-petro-poroshenko/ 

[*3] Fonte utilizada por Philip Giraldi: {Retrospectiva 2022 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Bastidores e articulações do judaísmo {internacional} na Ucrânia, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 27 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2022-assedio-do-ocidente.html

[#f] Nota de Mykel Alexander: Sobre a relação entre o judaísmo e a Rússia czarista com os alegados pogroms ver:

- Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 03 de abril de 2022, World Traditional Front. (Partes 2 e 3 na sequência do próprio artigo).

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/04/revisitando-os-pogroms-alegados.html

[#g] Nota de Mykel Alexander: Sobre as contestações referente as narrativas do alegado Holocausto ver especialmente Germar Rudolf (Ed.), Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, N22 9AW, UK, novembro de 2019 (3ª edição revisada).

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1

Também ver de modo mais abrangente toda a série Holocaust Handbooks:

https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1

[*3] Fonte utilizada por Philip Giraldi: Ukraine Is The Latest Neocon Disaster, por Jeffrey Sachs, 29 de junho de 2022, Tikkun

https://www.tikkun.org/ukraine-is-the-latest-neocon-disaster/?eType=EmailBlastContent&eId=aad56c14-e4e5-40c2-8962-eaf42faed792

[*4] Fonte utilizada por Philip Giraldi: For many Jews watching Ukraine’s war, Volodymyr Zelenskyy is a ‘modern Maccabee’, por Philissa Cramer, 28 de fevereiro de 2022, Forward.

https://forward.com/fast-forward/483115/jewish-hero-ukraine-war-vlodymyr-zelenskyy-maccabee/?utm_source=Iterable&utm_medium=email&utm_campaign=campaign_3789502

[*5] Fonte utilizada por Philip Giraldi: A modern-day David vs. Goliath, 06 de março de 2022, CBS News.

https://news.yahoo.com/modern-day-david-vs-goliath-150802055.html

[*6] Fonte utilizada por Philip Giraldi: Jewish New Yorkers Unite to Raise Millions for Ukraine - New York City is home to some 300,000 Jewish immigrants from the former Soviet Union, por  Liam Stack, 04 de março de 2022, The New York Times.

https://www.nytimes.com/2022/03/04/nyregion/ukraine-new-york-jews.html?action=click&module=Well&pgtype=Homepage&section=New%20York

[*7] Fonte utilizada por Philip Giraldi: Who are Ukraine’s Jews, and how is Russia’s invasion affecting them? We explain., por Gabe Friedman, 24 de fevereiro de 2022, JTA.

https://www.jta.org/2022/02/24/global/who-are-ukraines-jews-and-how-is-russians-invasion-affecting-them

[*8] Fonte utilizada por Philip Giraldi: Jewish Agency: More than 5,000 Ukrainians inquire about moving to Israel, 28 de fevereiro de 2022, The Times of Israel.

https://www.timesofisrael.com/liveblog_entry/jewish-agency-more-than-5000-ukrainians-inquire-about-moving-to-israel/

[*9] Fonte utilizada por Philip Giraldi: Top US Nazi hunter tapped to lead investigation into war crimes in Ukraine, 23 de junho de 2022, Jewish News Syndicate.

https://www.jns.org/top-us-nazi-hunter-tapped-to-lead-investigation-into-war-crimes-in-ukraine/?utm_source=The+Daily+Syndicate&utm_campaign=45b896ff49-Daily+Syndicate+06-19-22+%28copy+2%29_COPY_07&utm_medium=email&utm_term=0_8583953730-45b896ff49-%5BLIST_EMAIL_ID%5D&ct=t%28Daily+Syndicate+06-19-22+%28copy+2%29_COPY_07%29 


Fonte: How Jewish Is the War Against Russia? Let’s be honest about who is promoting it, por Philip Giraldi, 12 de julho de 2022, The Unz Review – An alternative media selection.

https://www.unz.com/pgiraldi/how-jewish-is-the-war-against-russia/

Sobre o autor: Philip Giraldi (1946 –) é um ex-agente de contraterrorismo, agente da Cia e da inteligência militar dos EUA. Concluiu seu BA na Universidade de Chicago, com Mestrado e PhD na Universidade de Londres, em História Europeia. Atualmente é colunista, comentador televisivo e Diretor Executivo do Council for the National Interest. Escreveu artigos para as revistas e jornais The American Conservative magazine, The Huffington Post, e Antiwar.com para a rede midiática Hearst Newspaper. Foi entrevistado pelos jornais e revistas Good Morning America, 60 Minutes, MSNBC, Fox News Channel, National Public Radio, a Canadian Broadcasting Corporation, a British Broadcasting Corporation, al-Jazeera, al-Arabiya, Iran Daily, Russia Today, Veterans Today, Press TV. Foi conselheiro de política internacional para a campanha de Ron Paul em 2008.

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Relacionado, leia também:

Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}? - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}

A obsessão de Putin pelo Holocausto - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}

{Retrospectiva 2022 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Bastidores e articulações do judaísmo {internacional} na Ucrânia - por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}

{Retrospectiva 2021 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Flashpoint Ucrânia: Não cutuque o urso {Rússia} - por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia}- As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1 Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} A Ucrânia em tumulto e incerteza - Por Israel Shamir

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Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas - Por Philip Girald


Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:

Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}.  Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.


Mentindo sobre o judaico-bolchevismo {comunismo-marxista} - Por Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill

A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - Avaliando o gravemente lúgubre legado do comunismo soviético - por Mark Weber

Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek

Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton

Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton

Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić

{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}

Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz


Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir

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