domingo, 28 de maio de 2023

Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 7 - campos de concentração alemães e campos de extermínio americanos - por Jürgen Graf

 Continuação de Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 6 - origens da mentira da câmara de gás - por Jürgen Graf

Jürgen Graf


6. Resumo

6.1. Fiasco da Historiografia Oficial

Em vista desses fatos óbvios, os historiadores ortodoxos não puderam sustentar por muito tempo a afirmação do caráter de extermínio de todos os campos de concentração nacional-socialistas. Eles foram compelidos a mudar a cena dos supostos assassinatos em massa de locais próximos, como Dachau, Bergen-Belsen e Buchenwald, para supostos campos de extermínio mais remotos localizados no leste, o qual estava então na esfera de influência soviética e, portanto, inacessível a observadores críticos. Em adição aos quatro chamados “campos de extermínio puro” de Treblinka, Sobibor, Belzec e Chelmno, sobre os quais há poucas evidências documentais ou físicas sobreviventes, Auschwitz-Birkenau e Majdanek foram acusados de terem sido “campos combinados de extermínio e trabalho” no qual os judeus foram mortos em números desproporcionalmente enormes nas câmaras de gás. Essas afirmações estão em contradição direta com muitos fatos verificáveis destinados a trazer a derrota total dos historiadores ortodoxos:

– Como nos campos ocidentais, a maioria das mortes em Auschwitz e Majdanek foram devidas a epidemias, com a diferença de que a taxa de mortalidade em ambos os últimos dois campos atingiu o pico em 1942 ou 1943, enquanto nos campos ocidentais a taxa de mortalidade atingiu o pico apenas pouco antes do fim da guerra, como um resultado do colapso alemão.

– Como as administrações dos campos de Dachau, Buchenwald, etc., as administrações dos campos de Auschwitz e Majdanek receberam repetidas instruções para reduzir a taxa de mortalidade a todo custo e melhorar as condições de vida dos internos.

– Um grande número de documentos sobreviventes de Auschwitz – o “campo da morte” por excelência – descrevem os cuidados médicos prestados para manter vivos os judeus alegadamente destinados à morte.

– Como “prova” dos extermínios nos campos orientais, os historiadores ortodoxos podem produzir somente “testemunhas oculares” e “confissões”, as quais qualitativamente não são melhores do que os testemunhos e “confissões” correspondentes, mas desacreditados, dos campos ocidentais. Não há razão discernível para que a “confissão” do comandante de Auschwitz Rudolf Höß, relativa ao gaseamento de 2,5 milhões de pessoas em novembro de 1943 somente em Auschwitz129, seja mais crível do que a do comandante de Mauthausen, Franz Ziereis, relativa ao gaseamento de um para um e meio milhão de pessoas no Castelo de Hartheim.

ou por que o judeu polonês Samuel Zylbersztain sobreviveu para escrever um relatório intitulado Memórias de um interno de dez campos, descrevendo suas experiências em Majdanek, Auschwitz e oito (!) outros campos de concentração.

– Os historiadores ortodoxos são incapazes de explicar por que os presidiários judeus supostamente destinados ao extermínio foram, em muitos casos, transferidos de um campo para outro sem sucumbir ao extermínio; ou por que Benedikt Kautsky, que, como socialista e judeu de esquerda, foi duplamente marcado para o extermínio, sobreviveu a Dachau, Buchenwald, Auschwitz e, uma vez mais, a Buchenwald; ou por que Israel Gutman, mais tarde co-editor da Encyclopedia of the Holocaust, sobreviveu não apenas aos “campos de extermínio” de Majdanek e Auschwitz, mas também aos “campos de concentração comuns” de Mauthausen e Gunskirchen;130 ou por que o judeu polonês Samuel Zylbersztain sobreviveu para escrever um relatório intitulado Memoirs of an Inmate of Ten Camps, descrevendo suas experiências em Majdanek, Auschwitz e oito (!) outros campos de concentração.131

– Os historiadores ortodoxos devem estar profundamente envergonhados pela libertação de 20.000 prisioneiros do “campo de extermínio” de Majdanek, cada um dos quais deve ter sido uma testemunha da crueldade dos “extermínios em massa”, se é que tais extermínios alguma vez ocorreu lá; ou pelo fato de os nacional-socialistas terem libertado grande número de prisioneiros de Auschwitz no verão de 1944, em meio ao suposto extermínio dos judeus húngaros. Eles também não podem explicar por que os alemães, durante sua retirada de Auschwitz-Birkenau, deixaram para trás 4.299 detentos, quase todos judeus, cada um dos quais teria sido um acusador do Terceiro Reich, se a narrativa ortodoxa de Auschwitz se enquadrasse com fatos históricos.

Em suma: a historiografia ortodoxa dos campos de concentração nacional-socialistas está desfeita em confusão e desordem.

 

6.2. Romper com a Civilização?

Historiadores e jornalistas ortodoxos invocam incessantemente a alegada “ruptura com a civilização” (“Zivilisationbruch”) representada pelos campos de concentração nacional-socialistas em geral, e Auschwitz em particular.

A alegada “ruptura com a civilização” também foi mencionada por Fritjof Meyer, editor da Spiegel, em seu artigo sobre o número de vítimas de Auschwitz.132 Em sua resposta a Meyer, Germar Rudolf levantou a questão de saber se a existência, em Auschwitz, de grupos corais, orquestras, jardins de infância, uma clínica odontológica, uma grande cozinha, uma instalação de micro-ondas de desparasitação, uma piscina e um campo de futebol representam verdadeiramente uma “ruptura com a civilização”.133

Após a guerra, o professor de medicina judeu Marc Klein disse o seguinte, entre outras coisas, sobre sua prisão em Auschwitz:134

Sob grande aplauso dos telespectadores, jogos de futebol, basquete e polo aquático foram realizados na tarde de domingo: os homens precisam de muito pouco para distraí-los da ameaça do perigo! A administração da SS permitia aos prisioneiros prazeres regulares, mesmo durante a semana. Os prisioneiros assistiam a cinejornais nazistas e filmes sentimentais em um cinema, além dos quais um cabaré impudente apresentava shows que eram frequentemente vistos por homens da SS. Finalmente, havia uma orquestra muito respeitável inicialmente composta exclusivamente por músicos polacos, mas substituída, ao longo do tempo, por uma equipe de músicos de primeira classe de todas as nacionalidades, maioritariamente judeus.”

Uma “ruptura com a civilização”? Quem ler a documentação Other Losses135 de James Bacque, na qual ele descreve a maneira como os soldados de Eisenhower permitiram que soldados alemães depois da guerra morressem miseravelmente às centenas de milhares em campos sem qualquer tipo de infraestrutura, sem quartéis, sem assistência médica, totalmente expostos à chuva e ao frio, morrendo de fome porque foram deliberadamente privados de alimentos – alimentos que estavam disponíveis em grandes quantidades – devem se perguntar se a “ruptura com a civilização” foi, de fato, um fenômeno alemão, ou se, ao contrário, pelo contrário, ocorreu como resultado das ações de muitas outras pessoas.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

129 Nota de Jürgen Graf: NO 3868-PS. 

130 Nota de Jürgen Graf: Nordwestzeitung, Oldenburg, 13 de abril 1994. 

131 Nota de Jürgen Graf: Samuel Zylbersztain, “Pamiętnik więznia dziesięciu obozów,” em: Biuletyn Żydowskiego Instytutu Historycznego w Polsce, nº 68 (1968), páginas 53-56. 

132 Nota de Jürgen Graf: F. Meyer, “Die Zahl der Opfer von Auschwitz – neue Erkenntnisse durch neue Archivfunde,” em: Osteuropa, 52(5) (2002), páginas 631-641 (online em inglês: www.vho.org/GB/c/Meyer.html). 

133 Nota de Jürgen Graf: G. Rudolf, “Cautious Mainstream Revisionism,” em: The Revisionist 1(1) (2003), páginas 23-30. 

134 Nota de Jürgen Graf: Marc Klein, “Observations et réflexions sur les camps de concentration nazis,” Revue d’Études germaniques, nº 3, 1946, páginas 245-275; www.phdn.org/histgen/auschwitz/klein-obs46.html:

“L’appel avait lieu à onze heures, puis c’était le repos. Le dimanche après-midi, il y avait des séances de football, de basket-ball, de water-polo sous les acclamations bruyantes des spectateurs; il faut extrêmement peu de choses à l’homme pour le distraire des dangers les plus immédiats! L’administration SS avait permis des distractions régulières pour les détenus, même les jours de semaine. Un cinéma projetait des actualités nazies et des films sentimentaux, et un cabaret fort prisé donnait des représentations fréquentées souvent par les autorités SS. Enfin, il existait un orchestre très honorable, composé au début uniquement de musiciens polonais et remplacé ultérieurement par une nouvelle équipe de haute classe composée de musiciens de toutes nationalités, en majorité juifs.” 

135 Nota de Jürgen Graf: James Bacque, Other Losses, Stoddart, Toronto 1989.

 

Fonte: Jürgen Graf em Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Germar Rudolf (editor), Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo National-Socialist Concentration Camps: Legend and Reality

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

 https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  


Sobre o autor: Jürgen Graf (1951-) é um acadêmico suíço formado em filologia na Universidade da Basileia, com estudos de inglês, românico e escandinavo, e conhecimento em outros idiomas. Graf passou vários anos trabalhando como professor ensinando idiomas e mais tarde ensinou alemão em uma escola de Taipei em Taiwan. Durante a década de 1990 publicou vários trabalhos relacionados ao alegado Holocausto. Seu primeiro trabalho foi Der Holocaust auf dem Prüfstand: Augenzeugenberichte versus Naturgesetze (O Holocausto em julgamento: relatos de testemunhas oculares versus leis naturais). Seus estudos, contudo, resultaram em reações por parte dos que não queriam que tais temas fossem devidamente investigados, o que culminou em censura e criminalização sobre seu trabalho. Entre seus livros estão:

“The Destruction of the European Jews” Hilberg's Giant with Feet of Clay.

Treblinka: Extermination Camp or Transit Camp? (Coescrito com Carlo Mattogno) .

Sobibor: Holocaust Propaganda and Reality. (Coescrito com Thomas Kues e Carlo Mattogno).

Concentration Camp Majdanek. A Historical and Technical Study. (Coescrito com Carlo Mattogno)

Concentration Camp Stutthof and Its Function in National Socialist Jewish Policy. (Coescrito com Carlo Mattogno)

Auschwitz: Eyewitness Reports and Perpetrator Confessions.

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Recomendado, leia também:

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo). 

Prefácio de Dissecando o Holocausto - Edição 2019 - Por Germar Rudolf

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O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf

O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)

O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1 - Por Germar Rudolf (primeira de três partes, as quais são dispostas na sequência).

A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz

Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz

O Holocausto de Seis Milhões de Judeus — na Primeira Guerra Mundial - por Thomas Dalton, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 1) Certas impossibilidades da ‘Declaração de Gerstein’ - Por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 2) Mais impossibilidades da ‘Declaração e Gerstein.’ - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 3) - Tampos e aberturas - por Ditlieb Felderer

Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 4) – Portas e portinholas - por Ditlieb Felderer

Cartas {questionando a veracidade do alegado Holocausto} ao ‘New Statesman’ (que nunca foram publicadas) - parte 1 - por Dr. Arthur R. Butz

O Caso Faurisson {polêmicas levantadas por refutarem a narrativa do alegado Holocausto} - por Arthur R. Butz

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes

Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes

Carta para o ‘The Nation’ {sobre o alegado Holocausto} - por Paul Rassinier

Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard

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A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson

O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson

As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson

Confissões de homens da SS que estiveram em Auschwitz - por Robert Faurisson - parte 1 (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

Os Julgamentos de Nuremberg - Os julgamentos dos “crimes de guerra” provam extermínio? - Por Mark Weber

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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 6 - origens da mentira da câmara de gás - por Jürgen Graf

 Continuação de Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 5 - um exemplo de falsificação que a atual censura alemã esconde - por Jürgen Graf


Jürgen Graf

5.3. Origens da Mentira da Câmara de Gás

Por meio de um exemplo impressionante, o livro Le Mensonge d'Ulysse de Paul Rassinier, que mais tarde se tornaria o fundador do revisionismo do Holocausto, mostra a maneira pela qual até mesmo os rumores mais improváveis foram acreditados na atmosfera impregnada de ódio e pânico dos campos de concentração. Sobre o portão de entrada do Campo de Buchenwald, havia uma inscrição que dizia “Jedem das Seine” (“Cada um na sua”) um princípio da antiga lei grega e romana que significa: o princípio da justiça é dar a cada pessoa aquilo na qual ela é plenamente intitulada.112 Rassinier, que sabia alemão, entendeu a inscrição. Mas entre os outros detentos franceses, espalhou-se rapidamente um boato de que a inscrição na verdade significava “Abandonem a esperança, todos vocês que entram aqui”.113

Benedikt Kautsky, que experimentou três campos de concentração, descreveu a bebida fermentada da bruxa de boatos do campo da seguinte forma:114

A frivolidade no acampamento era incrivelmente grande. Os rumores, chamados de ‘parolen’ pelos arianos e ‘bonkes’ pelos judeus, se tornavam um enxame constantemente e encontravam ouvintes dispostos, não importando o quão sem sentido eles pudessem ser. Não importa o quanto o campo ridicularizasse o boato (uma piada comum era ‘Trocarei duas mentiras velhas por uma nova’), a maioria das pessoas caiu nos chamados ‘bonkes nobres’ de qualquer maneira.”

Dionys Lenard, ex-prisioneiro de Majdanek, disse o seguinte sobre os boatos em Majdanek:115

Eu lembro-me de como soube pelos jornais que os ingleses tinham desembarcado em Bolonha. Grande esperança foi colocada nesta ocorrência. Todos esperavam um golpe de estado. Mas a esperança se recusou a se tornar realidade. Na maioria das vezes, nós não acreditávamos nos rumores. Era impossível verificar todos esses relatórios irreais. […] Uma vez, alguém afirmou que os russos já estavam em Lvov. Era dito que o fogo de artilharia podia mesmo ser ouvido. Em outra vez, eles disseram que a frente alemã no norte havia entrado em colapso e os russos já estavam em Königsberg. Eles também disseram que os húngaros haviam deposto as armas e que os italianos tinham se juntado a eles. Os tchecos e sérvios estiveram na moda por um certo tempo. Era dito que eles começaram uma insurgência tão grande que os alemães tiveram que implantar 40 divisões contra eles. Os japoneses, por outro lado, teriam concluído um tratado de paz com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha.

Muito frequentemente, boatos como esse não surgiam espontaneamente, mas eram o resultado de falsas notícias espalhadas deliberadamente pelos campos pelo movimento de resistência. Que os relatórios sobre extermínios em massa deliberados nos campos carecem de qualquer base real é óbvio pelo simples fato de que as versões espalhadas durante a guerra muitas vezes falharam em concordar com as versões do pós-guerra em qualquer maneira. O seguinte é um exemplo.

Começando em 1941, o movimento de resistência dentro do Campo de Concentração de Auschwitz espalhou um fluxo interminável de histórias de horror e relatos de assassinatos em massa de internos.   Mas o pesticida Zyklon B nunca foi mencionado como a arma do crime, mas às vezes “banhos elétricos”, gases de combate e um “martelo pneumático”.116 Mesmo após a ocupação do campo pelo Exército Vermelho, o correspondente de guerra judeu-soviético Boris Polevoi publicou um relatório sobre uma “esteira elétrica” na qual os presos foram mortos com “corrente elétrica”.117 A versão em que o Zyklon B se tornou a arma do crime só se tornou corrente nos meses seguintes.

O comunista judeu-alemão Bruno Baum, sentenciado em 1935 a dez anos de prisão por atividades antigovernamentais junto com Erich Honecker, mais tarde presidente da Alemanha Oriental Comunista, e transferido para Auschwitz da Prisão de Brandemburgo em 1943,118 foi, por sua própria admissão, um dos fabricantes mais ativos de propaganda do campo. Após o fim da guerra, Baum escreveu suas memórias,119 as quais apareceram em três edições diferentes (publicadas em 1949, 1957, 1961). A primeira edição, publicada em 1949, afirma o seguinte na página 34:

Eu acredito que não seja exagero quando digo que a maior parte da propaganda de Auschwitz espalhada naquela época em todo o mundo foi escrita por nós mesmos no campo.”

{O judeu comunista Bruno Baum
(1910-1971) assumiu que ele  mesmo
foi decisivo em criar propaganda 
sobre Auschwitz de dentro do 
próprio campo de concentração.
Crédito da foto: Bundesarchiv Bild 183-S93904.}

Uma página depois, Baum aumenta a aposta:

Realizamos essa propaganda [para] o público mundial até nosso último dia de presença em Auschwitz.”

Baum, portanto, generosamente admite que os relatórios do movimento de resistência eram “propaganda”. Na edição seguinte, publicada em 1957, ele afirma, contudo:

Não é exagero quando digo que a maior parte das publicações sobre Auschwitz espalhadas pelo mundo se originaram de nós mesmos [...] Nós informamos o mundo dessa maneira até o último dia de nossa estada em Auschwitz.” (pág. 89)

Assim, a “propaganda” tornou-se “publicações”, por meio das quais o mundo era “informado”! Baum foi transferido de Auschwitz para Mauthausen, onde certamente continuou assiduamente sua atividade de propaganda no movimento de resistência do campo local.

            O quão industriosamente os inimigos militares da Alemanha propagaram suas histórias de atrocidades torna-se óbvio a partir do seguinte relatório do norueguês Erling Bauck, que foi transferido de Sachsenhausen para Majdanek junto com outros 13 presidiários noruegueses, onde eles foram libertados:120

No outono de 1944, podia-se ler em jornais americanos e jornais noruegueses ilegais que quatorze noruegueses tinham sido executados em Lublin por ordem de Berlim. Que nós éramos supostos sermos os quatorze noruegueses executados prova que a ordem deve ter sido emitida pelo menos quatro meses antes, quando ainda havia quatorze de nós.121 Todos nós fomos mencionados pelo nome e número de série do presidiário. Em novembro, o padre de Notodden recebeu uma carta assinada por Ilya Ehrenburg na qual o padre foi solicitado a informar o pai dos irmãos Brattli que seus filhos estavam entre os quatorze homens executados. Documentos encontrados no campo pelos russos afirmam que fomos nós mortos com gás Zyklon e depois colocados em um banho de ácido para que nenhum resto mortal pudesse ser encontrado.”

Imediatamente após a ocupação de Majdanek pelo Exército Vermelho (em 23 de julho de 1944), o repórter judeu-soviético Constantin Simonov escreveu um relatório descrevendo, entre outras coisas, o assassinato do ex-primeiro-ministro francês Léon Blum no mesmo campo na primavera de 1943. Simonov citou duas testemunhas oculares, P. Mikhailovic e C. Elinski, que descreveram os últimos momentos de Blum “em grande detalhe”.122 A Rádio Moscou deu crédito solene a esta história. O jornal comunista francês Fraternité relatou em agosto de 1944:123

A Rádio Moscou noticiou a morte do ex-primeiro-ministro Léon Blum em Majdanek, um homem de setenta anos que caiu vítima da barbárie racista como tantos de seus companheiros de fé.”

A reportagem do assassinato de Léon Blum em Majdanek foi uma fabricação total. Na realidade, Blum foi deportado para Buchenwald em 1943 e depois transferido para Dachau, onde foi libertado em 4 de maio de 1945.124

Os presos levavam muito a sério a propaganda de atrocidades sobre as ‘câmaras de gás’. A historiadora polonesa Zofia Murawska escreve conforme segue sobre Majdanek:125

No outono de 1943 (setembro ou outubro), os caminhões entraram no Campo V, no qual os homens da SS começaram a carregar as crianças; eles os arrancaram das mãos de suas mães não suspeitosas. Embora a SS garantisse às mães que seus filhos seriam cuidados em lares sob a proteção da Cruz Vermelha Polonesa, as mães ficaram desesperadamente amedrontadas, conforme elas suspeitavam que o destino da viagem [de seus filhos] eram as câmaras de gás. Na realidade, os jovens internos foram colocados no acampamento infantil em Lodz”.

No veredicto do Julgamento de Majdanek, o Tribunal Distrital de Düsseldorf declarou conforme segue:126

A seleção em massa de pessoas para serem mortas por gaseamento era de conhecimento geral no Campo de Concentração de Majdanek, pelo menos desde o início de 1943. Isso resultou no fato de que as triagens realizadas sob condições similares às seleções, mas na verdade destinadas a outros fins, principalmente transferências para outros campos, foram mal interpretadas por vários internos como sendo seleções para gaseamento”.

Carlo Mattogno comenta a esse respeito:127

Na verdade, as coisas eram o contrário do que o tribunal presumia: uma vez que os internos selecionados que foram transferidos para outro lugar realmente desapareceram do campo, aqueles que permaneceram para trás se tornaram convencidos de que seus camaradas falecidos tinham sido assassinados. Esta convicção era fortalecida pelo facto de antes de saírem do campo, os reclusos selecionados passarem pelas duchas e desparasitação, ou seja, pelos Quartéis 41 e 42 onde se sabia da existência de câmaras de gás de desparasitação. Esse procedimento deixou nos internos restantes uma impressão poderosa: seus companheiros de prisão foram enviados para onde ficavam as câmaras de gás; eles não haviam retornado; consequentemente, eles tinham sido gaseados.”

Não há, portanto, dúvida de que muitos ex-prisioneiros de campos de concentração acreditaram na realidade dos gaseamentos homicidas de boa fé. Citemos Benedikt Kautsky, que afirma o seguinte a respeito das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz:128

Neste ponto, eu gostaria de fazer uma breve descrição das câmaras de gás que nunca vi pessoalmente, mas que me foram descritas com tanta credibilidade por tantas pessoas que não posso ajudar senão repetir a descrição delas aqui.”

Kautsky então procede a descrever as “câmaras de gás” as quais ele nunca viu. Isso não é isento de ironia, desde que ele mesmo descreve o boato do acampamento, acertando em cheio:

Não importa o quanto o campo ridicularizasse os rumores agitados circulando […], a maioria das pessoas tinha uma queda pelos chamados ‘nobres malucos’ de qualquer maneira.”

Até ao fim da sua vida, Kautsky provavelmente nunca imaginou que ele próprio tivesse caído no maior dos “bonkes {rumores}” ao referir-se às “câmaras de gás” e mesmo ao descrevendo-as!

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

112 Nota de Jürgen Graf: Também era o lema da mais alta ordem de cavalaria da Prússia, a Ordem da Águia Negra: suum cuique. 

113 Nota de Jürgen Graf: Paul Rassinier, Le Mensonge d’Ulysse, La Vielle Taupe, Paris 1979, página 26. A frase “Abandonem a esperança, todos vocês que entram aqui” aparece sobre o portão do inferno no Inferno de Dante. 

114 Nota de Jürgen Graf: Benedikt Kautsky, Teufel und Verdammte, Büchergilde Gutenberg, Zürich 1946, páginas 182 e seguinte. 

115 Nota de Jürgen Graf: Tomasz Kranz (ed.), Unser Schicksal – eine Mahnung für Euch. Berichte und Erinnerungen der Häftlinge von Majdanek. Państwowe Muzeum na Majdanku, Lublin 1994, página 65. 

116 Nota de Jürgen Graf: O texto dos relatórios divulgados pelo movimento de resistência relativos aos assassinatos em massa em Auschwitz foi reproduzido por J. Graf, Auschwitz: Eyewitness Reports and Perpetrator Confessions of the Holocaust, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2019, subcapítulo 2.1. 

117 Nota de Jürgen Graf: Pravda, 2 de fevereiro de 1945. 

118 Nota de Jürgen Graf: Sou grato ao artigo de Knud Bäcker, “Ein Kommentar ist an dieser Stelle überflüssig,” VffG 2(2) (1998), notas 26, 29, pelas informações sobre Bruno Baum. 

119 Nota de Jürgen Graf: Widerstand in Auschwitz, East Berlin. 

120 Nota de Jürgen Graf: Tomasz Kranz (ed.), Unser Schicksal – eine Mahnung für Euch. Berichte und Erinnerungen der Häftlinge von Majdanek. Państwowe Muzeum na Majdanku, Lublin 1994, página 197. 

121 Nota de Jürgen Graf: Um dos noruegueses tinha morrido nesse ínterim, um foi enviado para o hospital e outro foi enviado de volta para Sachsenhausen. 

122 Nota de Jürgen Graf: C. Simonov, Il campo dello sterminio, Edizioni in lingue estere, Moscow 1944, página 7. 

123 Nota de Jürgen Graf: Stéphan Courtois, Qui savait quoi? L’extermination des juifs 1941-1944, Editions la Découverte, Paris 1987, página 225. 

124 Nota de Jürgen Graf: E. Jäckel, P. Longerich, J. H. Schoeps (eds.), Enzyklopädie des Holocaust, Argon, Berlin 1993, Vol. I, página 223. 

125 Nota de Jürgen Graf: Z. Murawska, “Dzieci w obozie koncentracyjnym na Majdanku,” em: Zeszyty Majdanka, V, 1971, páginas 140-157, aqui página 143. 

126 Nota de Jürgen Graf: Landgericht Düsseldorf, Urteil Hackmann u.a., XVII 1/75, Vol. I, p. 88; Christiaan F. Rüter, Dirk W. de Mildt (eds.), Justiz und NS-Verbrechen, Vol. XLIV, Amsterdam University Press, Amsterdam 2011, Case nº 869, começando na página 383. 

127 Nota de Jürgen Graf: Nota de Jürgen Graf: Jürgen Graf, Carlo Mattogno, Concentration Camp Majdanek: A Historical and Technical Study, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2018, página 182. 

128 Nota de Jürgen Graf: Benedikt Kautsky, Teufel und Verdammte, Büchergilde Gutenberg, Zürich 1946, páginas 272 e seguinte.

 

 

Fonte: Jürgen Graf em Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Germar Rudolf (editor), Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo National-Socialist Concentration Camps: Legend and Reality

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

 https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  


Sobre o autor: Jürgen Graf (1951-) é um acadêmico suíço formado em filologia na Universidade da Basileia, com estudos de inglês, românico e escandinavo, e conhecimento em outros idiomas. Graf passou vários anos trabalhando como professor ensinando idiomas e mais tarde ensinou alemão em uma escola de Taipei em Taiwan. Durante a década de 1990 publicou vários trabalhos relacionados ao alegado Holocausto. Seu primeiro trabalho foi Der Holocaust auf dem Prüfstand: Augenzeugenberichte versus Naturgesetze (O Holocausto em julgamento: relatos de testemunhas oculares versus leis naturais). Seus estudos, contudo, resultaram em reações por parte dos que não queriam que tais temas fossem devidamente investigados, o que culminou em censura e criminalização sobre seu trabalho. Entre seus livros estão:

“The Destruction of the European Jews” Hilberg's Giant with Feet of Clay.

Treblinka: Extermination Camp or Transit Camp? (Coescrito com Carlo Mattogno) .

Sobibor: Holocaust Propaganda and Reality. (Coescrito com Thomas Kues e Carlo Mattogno).

Concentration Camp Majdanek. A Historical and Technical Study. (Coescrito com Carlo Mattogno)

Concentration Camp Stutthof and Its Function in National Socialist Jewish Policy. (Coescrito com Carlo Mattogno)

Auschwitz: Eyewitness Reports and Perpetrator Confessions.

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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 5 - um exemplo de falsificação que a atual censura alemã esconde - por Jürgen Graf

 Continuação de Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 4 - gaseamentos dentro da Alemanha de Hitler? - por Jürgen Graf

Jürgen Graf


5.2. Um exemplo revelador: a “câmara de gás” de Sachsenhausen

Em seu excelente estudo sobre Sachsenhausen, Carlo Mattogno descreve como a lenda da ‘câmara de gás’ homicida naquele campo foi preparada para servir no prato.87 De acordo com Nazi Mass Murder, o comandante de Sachsenhausen, Anton Kaindl, foi instruído pelo inspetor do campo de concentração, Richard Glücks, a construir uma câmara de gás para a liquidação dos presos. Os editores desta antologia de 1983/1993 citam uma “confissão” pertinente a este efeito por Kaindl, feita na prisão soviética, e continuam:109

Durante o julgamento [contra Kaindl], Kaindl e um ex-prisioneiro, Paul Sakowski, que havia trabalhado no complexo do crematório como um carrasco e tinha testemunhado gaseamentos, deram descrições da câmara de gás. Ela tinha um dispositivo para abertura automática de contêineres e um ventilador equipado com uma ventoinha de pressão foi instalada no lado de fora da parede. O contêiner era colocado no lugar, ele era aberto mecanicamente e o ventilador soprava o gás na sala por meio de um sistema de canos aquecidos”.

            Um relatório redigido por um grupo de especialistas soviéticos em junho de 1945 contém uma descrição detalhada das funções desta câmara.110 Conforme demonstra Mattogno, todo detalhe da descrição corresponde às características de um dispositivo de desinfestação de circulação Degesch adaptado usando Zyklon B: os propagandistas soviéticos, portanto, transformaram um dispositivo de desinfestação destinado à destruição de vermes em uma câmara de gás homicida! As dimensões da câmara são indicadas no relatório como 2,75 m × 3 m, reduzindo ao absurdo qualquer noção de que a câmara poderia ter sido usada para matar um grande número de pessoas. Se a SS quisesse matar prisioneiros individualmente, eles poderiam simplesmente atirar neles, em vez de matá-los de uma maneira altamente complicada usando um perigoso gás venenoso.

            Após a guerra, os soviéticos usaram Sachsenhausen como um campo de concentração próprio deles. Gerhart Schirmer era um ex-soldado alemão que acabou naquele campo logo no final da guerra até ser transferido para um campo de trabalhos forçados na Sibéria em 1950. Em suas memórias, Schirmer descreveu brevemente como ele e outros prisioneiros foram forçados pelos soviéticos a construir uma maquete de “câmara de gás” em Sachsenhausen, meio ano depois de que a Segunda Guerra Mundial tinha terminado:111

Há uma declaração juramentada e autenticada sobre a construção de uma câmara de gás e uma instalação de fuzilamento durante outubro/novembro de 1945 por oito prisioneiros, dos quais eu era um (Apêndice 4). Brevemente descrita, esta ‘câmara de gás’ era um cômodo de banho com 25 chuveiros no teto. Isso deveria dar a impressão de que o gaseamento era conduzido nele. Anexado a isso, nós erigimos uma câmara separada com uma abertura, na frente da qual o executado se sentaria de frente para o lado oposto para receber um tiro em seu pescoço. Pelo menos era isso que o guia tinha a dizer [aos visitantes soviéticos]. Este [guia] era o nosso Fritz Dörrbeck, um tradutor que teve que representar este teatro porque – nascido na Rússia – ele falava russo perfeitamente.

Esta prepóstera ‘câmara de gás’ era obviamente uma espécie de dor de cabeça para os soviéticos e seus fantoches na comunista, antiga República Democrática Alemã, desde que o prédio no qual estava alegadamente localizada foi demolido em 1952, destruindo assim todas as evidências incriminatórias e exoneradoras.


Notas

87 Nota de Jürgen Graf: Carlo Mattogno, “KL Sachsenhausen: Stärkemeldungen und ‘Vernichtungsaktionen’ 1940 bis 1945,” em: VffG, 7(2) (2003), páginas 173-185. Os números indicados por Mattogno são da documentação original da administração do campo de Sachsenhausen no Arquivo Estatal da Federação Russa em Moscou (GARF, Dossier 7021-104-4, páginas 39 e seguintes.). 

109 Nota de Jürgen Graf: Eugen Kogon, Hermann Langbein, A. Rückerl, et al. (ed.), Nazi Mass Murder, Yale University Press, New Haven 1993. Páginas 184 e seguinte. 

110 Nota de Jürgen Graf: GARF, 7021-104-3, páginas 2-4. 

111 Nota de Jürgen Graf: Gerhart Schirmer, Sachsenhausen – Workuta: Zehn Jahre in den Fängen der Sowjets, Grabert, Tübingen 1992, página 9, similar página 36. Por causa dessas passagens, as memórias de Schirmer foram confiscadas e destruídas pelas autoridades alemãs em 2002 (online em www.vho.org/D/sw).

 


Fonte: Jürgen Graf em Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Germar Rudolf (editor), Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo National-Socialist Concentration Camps: Legend and Reality

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

 https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  


Sobre o autor: Jürgen Graf (1951-) é um acadêmico suíço formado em filologia na Universidade da Basileia, com estudos de inglês, românico e escandinavo, e conhecimento em outros idiomas. Graf passou vários anos trabalhando como professor ensinando idiomas e mais tarde ensinou alemão em uma escola de Taipei em Taiwan. Durante a década de 1990 publicou vários trabalhos relacionados ao alegado Holocausto. Seu primeiro trabalho foi Der Holocaust auf dem Prüfstand: Augenzeugenberichte versus Naturgesetze (O Holocausto em julgamento: relatos de testemunhas oculares versus leis naturais). Seus estudos, contudo, resultaram em reações por parte dos que não queriam que tais temas fossem devidamente investigados, o que culminou em censura e criminalização sobre seu trabalho. Entre seus livros estão:

“The Destruction of the European Jews” Hilberg's Giant with Feet of Clay.

Treblinka: Extermination Camp or Transit Camp? (Coescrito com Carlo Mattogno) .

Sobibor: Holocaust Propaganda and Reality. (Coescrito com Thomas Kues e Carlo Mattogno).

Concentration Camp Majdanek. A Historical and Technical Study. (Coescrito com Carlo Mattogno)

Concentration Camp Stutthof and Its Function in National Socialist Jewish Policy. (Coescrito com Carlo Mattogno)

Auschwitz: Eyewitness Reports and Perpetrator Confessions.

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Recomendado, leia também:

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo). 

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