Jeffrey David Sachs |
Por
quase 30 anos, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu levou o
Oriente Médio à guerra e à destruição. O homem é um barril de pólvora de
violência. Em todas as guerras que liderou, Netanyahu sempre sonhou com o
grande objetivo: derrotar e derrubar o governo iraniano. Sua guerra há muito
almejada, recém-lançada, pode nos levar à morte em um Armagedom nuclear, a
menos que Netanyahu seja detido.
A
fixação de Netanyahu pela guerra remonta a seus mentores extremistas, Ze'ev
Jabotinsky, Yitzhak Shamir e Menachem Begin. A geração mais velha acreditava
que os sionistas deveriam usar toda a violência – guerras, assassinatos, terror
– necessária para atingir seus objetivos de eliminar qualquer reivindicação
palestina de uma pátria.
Os
fundadores do movimento político de Netanyahu, o Likud, reivindicavam o
controle sionista exclusivo sobre toda a Palestina sob Mandato Britânico.[1] No
início do Mandato Britânico, no início da década de 1920, os árabes muçulmanos
e cristãos constituíam cerca de 87% da população e possuíam dez vezes mais
terras do que a população judaica. Em 1948, os árabes ainda superavam os judeus
em uma proporção de aproximadamente dois para um. No entanto, a carta fundadora
do Likud (1977)[2]
declarava que “entre o Mar e o Jordão só haverá soberania israelense”. O agora
infame cântico “do Rio ao Mar”, caracterizado como antissemita, acaba se
revelando o grito de guerra antipalestino do Likud.
Sybil Fares |
O
desafio para o Likud era como perseguir seus objetivos maximalistas, apesar de
sua flagrante ilegalidade perante o direito internacional e a moral, ambos os
quais clamam por uma solução de dois Estados.
Em
1996, Netanyahu e seus assessores americanos elaboraram uma estratégia de “Ruptura
Limpa”.[3]
Eles defendiam que Israel[4]
não se retiraria das terras palestinas capturadas na guerra de 1967 em troca da
paz regional. Em vez disso, Israel remodelaria o Oriente Médio ao seu gosto.
Fundamentalmente, a estratégia previa os EUA como a principal força para
atingir esses objetivos — travando guerras na região para desmantelar governos
que se opunham ao domínio de Israel sobre a Palestina. Os EUA foram convocados
a travar guerras em nome de Israel.
A
estratégia de Ruptura Limpa foi efetivamente executada pelos EUA e Israel após
o 11 de Setembro. Como revelou[5] o
Comandante Supremo da OTAN, General Wesley Clark, logo após o 11 de Setembro,
os EUA planejavam “atacar e destruir os
governos de sete países em cinco anos — começando pelo Iraque, depois Síria,
Líbano, Líbia, Somália, Sudão e Irã”.
A
primeira das guerras, no início de 2003, foi para derrubar o governo iraquiano.
Planos para novas guerras foram adiados, pois os EUA ficaram atolados no
Iraque. Ainda assim, os EUA apoiaram a divisão do Sudão em 2005, a invasão do
Líbano por Israel em 2006 e a incursão da Etiópia na Somália naquele mesmo ano.
Em 2011, o governo Obama lançou a operação Timber Sycamore da CIA contra a
Síria e, com o Reino Unido e a França, derrubou o governo da Líbia por meio de
uma campanha de bombardeios em 2011. Hoje, esses países estão em ruínas e
muitos estão embrulhados em guerras civis.
Netanyahu
era um líder de torcida dessas guerras de escolha — tanto em público quanto nos
bastidores — junto com seus aliados neoconservadores no governo dos EUA,
incluindo Paul Wolfowitz, Douglas Feith, Victoria Nuland,[6]
Hillary Clinton, Joe Biden, Richard Perle, Elliott Abrams e outros.
Testemunhando
no Congresso dos EUA em 2002,[7]
Netanyahu defendeu a desastrosa guerra no Iraque, declarando: “Se vocês tirarem Saddam, o regime de
Saddam, garanto que isso terá enormes repercussões positivas na região”. Ele
continuou: “E acho que as pessoas sentadas ao lado no Irã, os jovens e muitos
outros, dirão que o tempo de tais regimes, de tais déspotas, acabou”. Ele
também disse falsamente ao Congresso: “Não há dúvida alguma de que Saddam está
buscando, trabalhando e avançando em direção ao desenvolvimento de armas
nucleares”.
O
slogan para reconstruir um “Novo Oriente Médio” fornece o lema para essas
guerras. Inicialmente formulado em 1996 por meio do “Clean Break” {ruptura
limpa}, foi popularizado pela Secretária Condoleezza Rice em 2006.[8]
Enquanto Israel bombardeava brutalmente o Líbano, Rice declarou:
“O que nós estamos vendo aqui, em certo sentido, é o crescimento — as dores de parto de um novo Oriente Médio e, independentemente do que fizermos, nós temos que ter certeza de que estamos avançando para o novo Oriente Médio, não voltando para o antigo.”
Em
setembro de 2023, Netanyahu apresentou à Assembleia Geral da ONU um mapa do “Novo
Oriente Médio”, eliminando completamente o Estado palestino.[9] Em
setembro de 2024, ele elaborou esse plano mostrando dois mapas:[10]
um que mostrava parte do Oriente Médio como uma “bênção” e o outro – incluindo
Líbano, Síria, Iraque e Irã – como uma maldição, já que defendia a mudança de
regime nesses últimos países.
A
guerra de Israel contra o Irã é o movimento final de uma estratégia de décadas.
Estamos testemunhando o ápice de décadas de manipulação extremista sionista da política
externa dos EUA.
A
premissa do ataque de Israel ao Irã é a alegação de que o Irã está prestes a
adquirir armas nucleares. Tal alegação é infundada, visto que o Irã tem
repetidamente exigido negociações precisamente para remover a opção nuclear em troca
do fim de décadas de sanções americanas.
Desde
1992, Netanyahu e seus apoiadores afirmam que o Irã se tornará uma potência
nuclear “em poucos anos”.[11]
Em 1995, autoridades israelenses e seus apoiadores americanos declararam um
prazo de 5 anos.[12]
Em 2003, o Diretor de Inteligência Militar de Israel afirmou que o Irã se
tornaria uma potência nuclear “até o verão de 2004”.[13]
Em 2005, o chefe do Mossad[14]
afirmou que o Irã poderia construir a bomba em menos de 3 anos. Em 2012,
Netanyahu afirmou[15]
nas Nações Unidas que “faltam apenas alguns meses, possivelmente algumas
semanas, para que eles obtenham urânio enriquecido suficiente para a primeira
bomba”. E assim por diante.
Esse
padrão de mais de 30 anos de mudanças nos prazos marcou uma estratégia
deliberada, não uma falha de profecia. As alegações são propaganda; sempre há
uma “ameaça existencial”. Mais importante ainda, há a falsa alegação de
Netanyahu de que as negociações com o Irã são inúteis.
O
Irã tem afirmado repetidamente que não deseja uma arma nuclear e que há muito
tempo está preparado para negociar. Em outubro de 2003, o Líder Supremo,
Aiatolá Ali Khamenei, emitiu uma fatwa
proibindo a produção e o uso de armas nucleares — uma decisão posteriormente
citada oficialmente pelo Irã em uma reunião da AIEA[16]
em Viena, em agosto de 2005, e referenciada desde então como uma barreira
religiosa e legal à busca por armas nucleares.
Mesmo
para aqueles céticos quanto às intenções do Irã, o Irã tem defendido
consistentemente um acordo negociado apoiado por verificação internacional
independente. Em contraste, o lobby sionista se opôs a tais acordos, instando
os EUA a manter as sanções e rejeitar acordos que permitiriam um monitoramento
rigoroso da AIEA em troca do levantamento das sanções.
Em
2016, o governo Obama, juntamente com o Reino Unido, França, Alemanha, China e
Rússia, firmou o Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA) com o Irã — um acordo
histórico para monitorar rigorosamente o programa nuclear iraniano em troca do
alívio das sanções. No entanto, sob pressão implacável de Netanyahu e do lobby
sionista, o presidente Trump retirou-se do acordo em 2018. Previsivelmente,
quando o Irã respondeu expandindo seu enriquecimento de urânio, foi acusado de
violar um acordo que os próprios EUA haviam abandonado. É difícil ignorar o
duplo padrão e a propaganda.
Em
11 de abril de 2021, o Mossad israelense atacou as instalações nucleares
iranianas em Natanz[17].
Após o ataque, em 16 de abril, o Irã anunciou que aumentaria ainda mais seu
enriquecimento de urânio, como forma de barganha, enquanto apelava
repetidamente por novas negociações sobre um acordo como o JCPOA {Plano de Ação
Integral Conjunto}. O governo Biden rejeitou todas essas negociações.
No
início de seu segundo mandato, Trump concordou em iniciar uma nova negociação
com o Irã. O Irã prometeu renunciar às armas nucleares e submeter-se às
inspeções da AIEA, mas reservou-se o direito de enriquecer urânio para fins
civis. O governo Trump pareceu concordar com esse ponto, mas depois voltou
atrás. Desde então, houve cinco rodadas de negociações, com ambos os lados
relatando progresso em cada ocasião.
A
sexta rodada deveria ocorrer ostensivamente no domingo, 15 de junho. Em vez
disso, Israel lançou uma guerra preventiva contra o Irã em 12 de junho. Trump
confirmou que os EUA sabiam do ataque com antecedência, mesmo enquanto o
governo falava publicamente sobre as próximas negociações.
O
ataque de Israel foi realizado não apenas em meio a negociações que estavam
progredindo, mas dias antes de uma Conferência da ONU sobre a Palestina,[18]
agendada para promover a causa da solução de dois Estados. Essa conferência tem
agora sido adiada.
O
ataque de Israel ao Irã agora ameaça se transformar em uma guerra total que
envolverá os EUA e a Europa, do lado de Israel e da Rússia, e talvez o
Paquistão, do lado do Irã. Em breve, poderemos ver diversas potências nucleares
se enfrentando, arrastando o mundo para mais perto da aniquilação nuclear. O
Relógio do Juízo Final marca 89 segundos para a meia-noite, o mais próximo de
um Armagedom nuclear desde que foi lançado em 1947.
Nos
últimos 30 anos, Netanyahu e seus apoiadores americanos destruíram ou
desestabilizaram uma faixa de 4.000 km de países que se estende pelo Norte da
África, Chifre da África, Mediterrâneo Oriental e Ásia Ocidental. Seu objetivo
tem sido bloquear um Estado Palestino, derrubando governos que apoiam a causa
palestina. O mundo merece algo melhor do que esse extremismo. Mais de 180
países na ONU defenderam a solução de dois Estados e a estabilidade regional.
Isso faz mais sentido do que Israel levar o mundo à beira de um Armagedom
nuclear em busca de seus objetivos ilegais e extremistas.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
[1] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
[2] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: Likud Party: Original Party Platform - (1977), Jewish Virtual Library.
https://www.jewishvirtuallibrary.org/original-party-platform-of-the-likud-party
[3] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
[4] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
[5] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
[6] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
[7] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: [House Hearing, 107 Congress] - [From the U.S. Government Publishing
Office] - CONFLICT WITH IRAQ: AN ISRAELI PERSPECTIVE – HEARING - before the COMMITTEE
ON GOVERNMENT REFORM HOUSE OF REPRESENTATIVES ONE HUNDRED SEVENTH CONGRESS SECOND
SESSION - SEPTEMBER 12, 2002 - Serial No. 107-139.
https://www.govinfo.gov/content/pkg/CHRG-107hhrg83514/html/CHRG-107hhrg83514.htm
[8] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: Special Briefing on Travel to the Middle East and Europe
Secretary Condoleezza Rice - Washington, DC, 21 de
julho de 2006 – U.S. DEPARTMENT OF STATE.
[9] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: Prime Minister Benjamin Netanyahu's Address to the UN General Assembly -
Type: Media Statements Publish Date: 26.09.2023. Prime Minister's Office - Government
Press Office:
[10] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
https://gadebate.un.org/sites/default/files/gastatements/79/il_fl.pdf
[11] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: THE WORLD; Israel Focuses on the Threat Beyond the Arabs -- in Iran, 08
de novembro de 1992, por Clyde Haberman, The
New York Times.
[12] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: Iran May Be Able to Build an Atomic Bomb in 5 Years, U.S. and Israeli
Officials Fear, por Chris Hedges, 05 de janeiro de 1995, The New York Times.
[13] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: U.S.: Iran Nuclear Move Positive if Fully Implemented, 21 de outubro de
2003, Haaretz.
[14] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: Mossad warning over nuclear Iran, 24 de janeiro de 2005, BBC.
[15] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
[16] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
https://www.iaea.org/sites/default/files/publications/documents/infcircs/2005/infcirc657.pdf
[17] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares: Israel appears to confirm it carried out cyberattack on Iran nuclear
facility, por Martin Chulov, 11 de abril de 2021, The Guardian.
[18] Nota de Jeffrey D. Sachs e Sybil
Fares:
https://documents.un.org/doc/undoc/ltd/n24/368/10/pdf/n2436810.pdf
Fonte: Stop Netanyahu
Before He Gets Us All Killed, por Jeffrey David Sachs e Sybil Fares, 17 de
junho de 2025, The Unz Reviw – Na Alternative
Media Selection.
https://www.unz.com/article/stop-netanyahu-before-he-gets-us-all-killed/
Sobre os autores:
Jeffrey
David Sachs (1954-) licenciou-se em 1976, com um diploma de summa cum laude e,
entre 1978 e 1980, realizou o seu mestrado e doutoramento, respectivamente,
pela Universidade de Harvard. Possui graus honorários de várias instituições,
incluindo a Universidade de Simon Fraser. É um economista norte-americano
liberal, conhecido pelo seu trabalho como conselheiro econômico de diversos
governos, da Bolívia e alguns dos países que faziam a transição de uma economia
planificada no fim da Guerra Fria para o regime capitalista como a Polônia,
Estônia e a Eslovênia e na Rússia após o fim União Soviética. É professor na Universidade
de Columbia.
Sybil
Fares () é especialista e consultora em políticas do Oriente Médio e
desenvolvimento sustentável na SDSN. Possui Bacharel em Artes - Bacharel em
Matemática Aplicada (Universidade de Columbia) e Mestrado em Administração
Pública – MPA (Harvard Kennedy School)
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{Massacres sobre os alauítas após a queda da Síria de Bashar Hafez al-Assad} - por Raphael Machado
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O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
Aqui está a prova de que Israel perdeu a guerra.
ResponderExcluirNão se explica ao povo americano por que Israel concordou com um cessar-fogo com o Irã. Sim, Israel estava rapidamente ficando sem interceptadores de defesa aérea (tornando-se mais vulnerável a ataques iranianos). Mas essa questão é apenas secundária. A verdadeira razão pela qual eles queriam um cessar-fogo era porque estavam sendo sistematicamente pulverizados e precisavam estancar a hemorragia rapidamente. Foi por isso que Israel "jogou a toalha" menos de duas semanas após a salva inicial, porque o Irã estava dizimando um alvo após o outro sem fim à vista. Então, Israel capitulou.
Você sabia que é ilegal postar vídeos ou fotos de prédios atingidos por mísseis iranianos em Israel? Em outras palavras, se você publicar fotos de prédios, infraestrutura ou bases militares em chamas, você irá para a cadeia. É assim que o governo controla a narrativa e convence o público de que está ganhando uma guerra que, na verdade, está perdendo. Mas não acredite apenas na minha palavra; aqui está um videoclipe de um apresentador de jornal israelense explicando como a censura do governo está impactando a capacidade das pessoas de entender o que está acontecendo:
https://twitter.com/SuppressedNws/status/1938336639748624420
....
https://www.thetruthseeker.co.uk/?p=311250
Palestino viraliza ao encarar militares e civis israelenses de frente com reações supreendentes:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=EhBF_0GKkGE
--
O lobby sionista pressiona o governo Lula?
https://www.youtube.com/watch?v=Kz3tKQ3DmJo
--
A influência sionista na segurança pública do Brasil:
https://www.youtube.com/watch?v=wCW_ngZ0GWU
Escancara a falta de independência e coragem brasileiras.
--
“Não é o Irã!”, Caio Fábio Choca ao Apontar o Verdadeiro Inimigo de Israel
https://www.youtube.com/shorts/sXdAsfkQ3b4
Passou da hora de serem cobrados, julgados e punidos certas mídias, donos e jornalistas ...
ResponderExcluirPesquisas mostram que o massacre israelense em Gaza matou mais jornalistas do que a Guerra Civil Americana, a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, a Guerra da Coreia, a Guerra do Vietnã, as Guerras Iugoslavas, a Guerra do Afeganistão e a Guerra da Ucrânia COMBINADAS. Jonathan Cook explica como a BBC é cúmplice desse massacre.
Aqui estão algumas descobertas estatísticas importantes do relatório do Centro de Monitoramento de Mídia sobre a cobertura da BBC em Gaza ao longo do ano seguinte a 7 de outubro de 2023:
- A BBC publicou mais de 30 vezes mais perfis de vítimas israelenses do que palestinas.
- A BBC entrevistou mais que o dobro de israelenses do que palestinos.
- A BBC pediu a 38 de seus convidados que condenassem o Hamas. Não pediu a ninguém que condenasse o massacre de civis por Israel, nem seus ataques a hospitais e escolas.
- Apenas 0,5% dos artigos da BBC mencionaram a ocupação ilegal da Palestina por Israel. - A BBC mencionou “ocupação” – o contexto essencial para a compreensão da relação entre Israel e os palestinos – apenas 14 vezes em artigos jornalísticos ao contextualizar os eventos de 7 de outubro de 2023. Isso representou 0,3% dos artigos. Contexto adicional – décadas de regime de apartheid israelense e o bloqueio israelense de 17 anos a Gaza – esteve completamente ausente da cobertura.
- A BBC descreveu os prisioneiros israelenses como “reféns”, enquanto os detidos palestinos, incluindo crianças mantidas sem acusação, foram chamados de “prisioneiros”. Durante uma grande troca de reféns, na qual 90 palestinos foram trocados por três israelenses, 70% das reportagens da BBC se concentraram nesses três israelenses.
- A BBC cobriu a Ucrânia com o dobro de artigos que a cobertura sobre Gaza no período, embora a história sobre Gaza fosse mais recente e os crimes israelenses ainda mais graves que os russos. A BBC tinha o dobro de probabilidade de usar linguagem simpática para as vítimas ucranianas do que para as vítimas palestinas.
- Na cobertura, os palestinos eram geralmente descritos como tendo “morrido” ou sido “mortos” em ataques aéreos, sem menção de quem os lançou. As vítimas israelenses, por outro lado, foram “massacradas”, “abatidas” e “massacradas” – e o autor da violência foi nomeado, embora, como vimos, a diretiva de Hannibal tenha obscurecido o cenário em pelo menos alguns desses casos.
- A BBC noticiou apenas 6% dos mais de 225 jornalistas mortos por Israel em Gaza, em comparação com 62% do número muito menor de jornalistas mortos na Ucrânia.
https://www.thetruthseeker.co.uk/?p=311059
No livro “Ilusões Necessárias”, de Chomsky, um ex-assessor presidencial “anônimo” disse:
“Não se iludam: o papel do governo é servir ao poder corporativo e à elite dominante. O papel da mídia é controlar as massas ignorantes e estúpidas.”
A BBC, em vez de “britânica”, poderia muito bem ser chamada de “B'nai-B'rith Broadcasting Corporation.”
06/2025 - Enquanto os palestinos são massacrados por permanecerem, os israelitas estão desesperados para fugir.
ResponderExcluirMuito antes de 7 de outubro, os israelenses já estavam partindo em massa. Agora, em meio ao genocídio e à guerra regional, eles estão sendo impedidos de escapar.
Mesmo após 20 meses de cerco, deslocamento e massacre, os palestinos em Gaza continuam afirmando sua vontade de permanecer, enquanto Israel intensifica sua campanha genocida atacando locais de distribuição de ajuda e massacrando civis famintos que se recusam a sair.
Enquanto isso, a retaliação iraniana contra a recente agressão de Israel desencadeou mais um êxodo de judeus israelenses da colônia de colonos.
Cidadãos israelenses, cidadãos com dupla nacionalidade e turistas estão desesperados para fugir do país nas chamadas “flotilhas de fuga” e “voos de resgate”, pois as condições se tornaram ainda mais inabitáveis nos últimos dois anos do que eram antes de 7 de outubro de 2023.
Com “um grande número de cidadãos israelenses” desesperados para escapar, o governo israelense emitiu uma decisão efetivamente impedindo-os de sair.
(...)
https://www.middleeasteye.net/opinion/palestinians-are-massacred-staying-israelis-are-desperate-flee
Cabeçalho de outro artigo:
“Jogue algumas bombas em Israel, e uma parcela significativa dos moradores faz as malas e parte para climas mais atraentes e menos conturbados. No entanto, você pode espancar e assassinar os palestinos, matar suas famílias inteiras e seus amigos, e isso só os faz se apegar ainda mais à terra. Eles têm uma conexão com a terra, e os invasores não. Tudo isso está sendo deixado bem claro.”
--
Locais alvos do Irã durante a guerra de 12 dias com Israel:
https://x.com/MenchOsint/status/1937920178056200703