domingo, 26 de fevereiro de 2023

{Retrospetiva 2022 Guerra OTAN/Judaísmo internacional/Ucrânia x Rússia} - O conflito entre o Ocidente e a Rússia é religioso - por Emmet Sweeney

 

Emmet Sweeney


A guerra atualmente em curso na Ucrânia – que coloca a Ucrânia como representante do Ocidente coletivo contra a Rússia – é principalmente ideológica ou religiosa, com a Rússia representando o que resta da Europa cristã e “o Ocidente” representando uma ideologia totalitária que considera com desgosto e ódio a religião em geral e o cristianismo em particular {na realidade é contra qualquer visão de mundo que não seja a do judaísmo, especialmente ao conceito do judeu como o povo eleito de Deus}.#1 Esta afirmação pode soar estranha, dado o fato de que alguns ocidentais – embora menos a cada dia – ainda veem “o Ocidente” (basicamente Europa e América do Norte) como cristão, e a Rússia como comunista, ou criptocomunista. Mas este não é mais o caso, e não tem sido por um tempo considerável. De fato, os trinta anos que se passaram desde a queda do Muro de Berlim e o fim da União Soviética assistiram a uma completa inversão de papéis; o Ocidente coletivo é agora um bloco de poder totalitário e agressivamente antirreligioso que busca exportar sua ideologia anticristã e anti-humana para o resto do mundo. E a Rússia é odiada pela elite governante do Ocidente precisamente porque resistiu a esse processo e, além disso, foi na direção oposta: tendo sido uma proponente ativa do “materialismo científico” e do ateísmo, a Rússia voltou às suas raízes cristãs ortodoxas e tem rolado para trás as políticas e atitudes mais perniciosas da era soviética.

A fim de demonstrar a verdade disso, nós precisamos olhar para a história da Rússia e sua interação com o Ocidente desde o início dos anos 1990.

Em 1991, quando a União Soviética foi oficialmente abolida, ficou claro que o Ocidente havia vencido a Guerra Fria. A própria Rússia, sob seu novo presidente Boris Yeltsin, proclamou abertamente o fim de todas as hostilidades. Os satélites da Rússia na Europa Oriental foram autorizados a seguir seu próprio caminho, e as repúblicas autônomas dentro da União Soviética foram autorizadas a se declararem países independentes. O antigo sistema soviético de propriedade estatal foi oficialmente abolido e quase tudo foi privatizado. A imprensa e a mídia em geral estavam livres de toda censura e agora podiam dizer o que quisessem. A Rússia sob Yeltsin estendeu a mão da amizade ao Ocidente – um gesto que não foi recíproco e em última instância esnobado pelo Ocidente.

A euforia de 1991 logo cedeu e a década de 1990 acabou sendo uma década catastrófica para a Rússia e seu povo. Em primeiro lugar, a política de privatizações revelou-se desastrosa. Foi aprovada uma lei que proibia estrangeiros de comprar serviços públicos e indústrias russas; apenas os russos poderiam fazê-lo. Infelizmente, ninguém na Rússia, até então um país comunista, tinha dinheiro. No entanto, certos grupos dentro do país – principalmente judeus étnicos – tinham conexões importantes e ricas no exterior. Estes providenciaram o envio de fundos para a Rússia com o propósito de comprar as indústrias estatais do país. Desesperado por quaisquer dólares e euros que pudesse colocar em suas mãos, o governo Yeltsin vendeu essas indústrias por uma pequena fração de seu valor real. (Só os recursos naturais da Rússia a tornam potencialmente um dos países mais ricos do planeta). Os compradores dessas indústrias tornaram-se os notórios “oligarcas”, que saquearam sistematicamente o país por quase dez anos, no que foi descrito como a maior pilhagem da história. Em vez de devolver parte dos lucros aos negócios, os oligarcas exportaram quase todos, empobrecendo tanto seus empregados quanto o país em geral. O resultado foi que grandes segmentos da população começaram a passar por severas dificuldades. Muitos chegaram perto da fome e muitos morreram de hipotermia durante os rigorosos invernos russos. Alguns funcionários do estado foram pagos com repolhos e estima-se que a Rússia tenha sofrido mais de cinco milhões de mortes em excesso entre 1991 e 2000. A maioria delas foi causada por doenças simples, como a gripe, que evoluiu para pneumonia por falta de fundos para comprar um antibiótico. Mas as mortes por todas as causas, incluindo assassinato, suicídio, alcoolismo e dependência de drogas, dispararam. A Rússia era um país em ruínas e a população começou a cair diretamente em alta velocidade.

Durante esse tempo, um movimento de independência da Chechênia, estimulado por fundos da Arábia Saudita e (alegadamente) do Ocidente, lançou uma campanha violenta contra as autoridades russas. Seguiu-se uma guerra selvagem, que ceifou dezenas de milhares de vidas e acabou resultando, em 1997, no reconhecimento por Yeltsin de uma Chechênia semi-independente. Movimentos de independência começaram a aparecer em outras regiões autônomas e ficou claro que a própria Rússia estava à beira da desintegração.

Durante tudo isso, a atitude do Ocidente, ou daqueles que controlam o Ocidente, foi contundente. A mídia ocidental, naquela época nas mãos de algumas megacorporações, estava quase exuberantemente alegre ao relatar o trauma da Rússia. Em seu sofrimento, o povo russo tornou-se o alvo da shanfenfreude {em alemão, algo como deleite com a penúria e sofrimento alheio} do Ocidente. E deve-se ter em mente que foi precisamente na década de 1990 que as corporações americanas começaram a “terceirização” massiva de suas indústrias para outros locais, menos caros. Fábricas inteiras, juntamente com seu maquinário e tecnologia, foram exportadas em massa, principalmente para a China. Quase nada foi para a Rússia. Isso apesar do fato de que a China continuou a ser um país comunista e, de fato, totalitário. Nem mesmo o massacre da Praça da Paz Celestial (1989) e a brutal repressão subsequente conseguiram deter o entusiasmo da plutocracia americana pela exportação de trabalho e negócios. Assim, a Rússia, que estendeu a mão da amizade ao Ocidente e permitiu que os povos subjugados fossem livres, continuou a ser tratada como inimiga e foi efetivamente saqueada pelos interesses ocidentais, enquanto a China, que não fez tal coisa, agora era tratado como um parceiro comercial e comercial favorito. Como explicar uma disparidade tão surpreendente?

Parece não haver nenhuma explicação lógica além de assumir uma antipatia cultural/religiosa subjacente em relação à Rússia e seu povo por parte de um segmento muito grande da plutocracia governante do Ocidente. Eu sugiro que este é o caso, e é a religião da Rússia que está na raiz disso.

Durante a era comunista, o cristianismo foi reprimido na Rússia e em todo o bloco soviético. Na pior das hipóteses, sob Lenin e Stalin, o regime comunista massacrou milhões de cristãos. As vítimas eram principalmente ortodoxas, mas os cristãos de todas as denominações sofreram. Mesmo após a morte de Stalin e na década de 1980, a religião continuou a ser perseguida. Todas as crianças eram obrigadas a frequentar aulas de ateísmo, durante as quais o cristianismo e a fé religiosa em geral eram zombados. No final do comunismo, a Igreja Ortodoxa era um pequeno remanescente de seu antigo eu sob os czares, mas isso logo começou a mudar. A dificuldade deu origem a um reavivamento espiritual; em meados da década de 1990, a Igreja Ortodoxa Russa, assim como outros ramos do cristianismo, começou a experimentar um crescimento notável. No entanto, foi somente na primeira década do século XXI, e na presidência de Vladimir Putin, que esse movimento se tornou realmente significativo.

Putin tinha ocupado uma posição importante na administração de Yeltsin e sem dúvida era visto pelos oligarcas, na época os verdadeiros governantes da Rússia, como um par de mãos seguras em quem se podia confiar para continuar as políticas que lhes permitiram saquearam o país por quase uma década. Ele foi nomeado primeiro-ministro em 9 de agosto de 1999 e, apenas quatro meses depois, em dezembro, presidente interino da Rússia, após a inesperada renúncia de Boris Yeltsin. Uma eleição presidencial em 20 de março de 2000 foi facilmente vencida por Putin com 53% dos votos. Uma razão para a popularidade de Putin foi que ele foi visto como um líder forte durante a Segunda Guerra da Chechênia, que começou em 7 de agosto de 1999, apenas dois dias antes de sua nomeação como primeiro-ministro. A guerra terminou em abril de 2000, com a Chechênia novamente fazendo parte da Federação Russa, uma vitória que reforçou a reputação de Putin como um homem forte, disposto e capaz de restaurar a estabilidade e fazer cumprir a lei.

Nos cinco anos seguintes, Putin mostrou que os plutocratas governantes estavam muito enganados se eles o imaginassem sob seu controle e parte da equipe deles. Pelo contrário, o novo presidente começou a quebrar seu poder. A década seguinte testemunhou uma série de casos legais e julgamentos que deixaram alguns dos oligarcas na prisão e outros forçados a pagar indenizações substanciais.#2 Outros, indiscutivelmente os mais criminosos, fugiram do país e seus bens foram confiscados. A quebra do poder dos oligarcas, juntamente com o da “máfia russa” a qual fazia cumprir seu governo corrupto, começou a restaurar alguma forma de normalidade.

Em paralelo com suas reformas econômicas, Putin supervisionou um renascimento da fé ortodoxa russa. Em um ato carregado de significado simbólico, ele fez uma visita ao grande assentamento monástico ortodoxo do Monte Athos, na Grécia, em 2001, apenas um ano depois de sua presidência. Embora esta tentativa tenha sido abortada devido a uma tempestade que prendeu seu helicóptero, e uma segunda tentativa em 2004 também foi arquivada quando ele teve que retornar à Rússia para lidar com o cerco da Escola Beslan, ele finalmente conseguiu chegar à Montanha Sagrada em 2005. Lá ele estabeleceu um vínculo com os monges que transformou a comunidade deles e impactou a vida dos russos comuns. Um grande programa de construção de igrejas começou, e o número de frequentadores da igreja começou a crescer. Putin deixou claro que considerava a Ortodoxia como a religião nacional da Rússia e a Igreja recebeu uma posição legal privilegiada. E tais gestos simbólicos foram respaldados por uma nova legislação que começou a transformar a sociedade russa: as leis de aborto do país, até então algumas das mais liberais do mundo, foram endurecidas. Em outubro de 2011, o Parlamento russo aprovou uma lei que restringe o aborto às primeiras 12 semanas de gravidez, com exceção de até 22 semanas se a gravidez for resultado de estupro. A nova lei também tornou obrigatório um período de espera de dois a sete dias antes que um aborto pudesse ser realizado, para permitir que a mulher “reconsiderasse sua decisão”.

Durante este período, o retrato da Rússia na mídia ocidental mudou de condescendência para hostilidade total. Já em 2005, os estudiosos Ira Straus e Edward Lozansky {ambos judeus} fizeram comentários sobre uma pronunciada cobertura negativa da Rússia na mídia dos EUA, contrastando o sentimento negativo da mídia com o sentimento amplamente positivo do público americano e do governo dos EUA. À medida que a Rússia exibia sinais crescentes de um reavivamento cristão, a mídia no Ocidente tornava-se cada vez mais hostil. No entanto, apenas raramente os jornalistas atacaram abertamente a Rússia por sua “cristianização”; normalmente, os colunistas, conscientes do fato de que um grande número de pessoas no Ocidente continuava a se descrever como cristãos, retratavam seus comentários antirrussos como resultado da “agressão”, “corrupção” ou “falta de democracia” da Rússia. Tudo isso, porém, mudou com a nova lei do aborto de 2011. Agora os ataques contra a Rússia tornaram-se explicitamente ideológicos. Os russos, disseram-nos, estavam oprimindo as mulheres e dando as costas ao “progresso”.

Não foi até 2013, contudo, que a retórica antirrussa se tornou hiperbólica. Naquele ano, o parlamento russo aprovou a então chamada lei “Propaganda Gay”. O projeto de lei, descrito como “Proteger as crianças de informações prejudiciais à sua saúde e desenvolvimento”, proibiu explicitamente as paradas do Orgulho Gay, bem como outras formas de material LGBT, tais como livros e panfletos, que tentavam normalizar a homossexualidade e influenciar as crianças em suas atitudes frente à homossexualidade. Na verdade, desde ao redor de 2006, muitos distritos na Rússia impuseram seus próprios banimentos locais a esse material, embora essas regras não tivessem poder fora de sua própria jurisdição. O projeto de lei, que foi sancionado por Putin em 30 de junho de 2013, foi extremamente popular e foi aprovado pelo Parlamento russo por unanimidade, com apenas uma abstenção. Mas o impacto sobre a nomenklatura {quadro de funcionários totalitários criado na URSS#3  que o Ocidente atual imita} ocidental, que forma os porteiros da opinião aceitável, foi imediato. Quase unanimemente, os meios de comunicação ocidentais começaram a comparar Putin com Adolf Hitler; ele era um “bandido do submundo”, um “fascista”, um “assassino”. Entre acessos de raiva fervilhante, ele se tornou alvo de sátira mordaz. Ele foi escalado para o papel de um vilão caricato de James Bond, rotineiramente assassinando e torturando aqueles de quem guardava rancor. Há até evidências, reconhecidamente um tanto circunstanciais, de que os órgãos de inteligência ocidentais, como a CIA e o MI5, se envolveram ativamente na propaganda antirrussa.

O efeito desse dilúvio de demonização sobre os ocidentais ordinários logo começou a aparecer: enquanto em 2006 apenas 1% dos americanos listavam a Rússia como “o pior inimigo da América” em 2019, 32% dos americanos, incluindo 44% dos eleitores democratas, compartilhavam dessa visão. Contudo, apenas 28% dos republicanos concordaram; uma notável inversão de opinião. Durante a Guerra Fria, os eleitores republicanos, tradicionalmente o elemento mais religioso e nacionalista da divisão política americana, viam os russos como a maior ameaça; agora eram os democratas menos ou não religiosos (e mais pró-LGBT) que tinham essa opinião.

Mas as elites ocidentais não limitaram seus esforços a editoriais irados no London Times ou no Washington Post: as sanções econômicas agora começaram a ser discutidas. Houve apelos imediatos para boicotar as Olimpíadas de Inverno, realizadas em fevereiro de 2014 em Sochi, na Rússia. Embora o apelo ao boicote foi geralmente resistido pelos atletas, muitos políticos ocidentais se recusaram a comparecer, e a temperatura russofóbica na mídia ocidental aumentou. E as coisas estavam prestes a ficar muito piores.

Em 2010, Viktor Yanukovych, natural de Donetsk, de língua russa, foi eleito presidente da Ucrânia, derrotando a primeira-ministra Yuliya Tymoshenko, no que foi considerado por observadores internacionais uma eleição livre e justa. Em novembro de 2013, Yanukovych adiou a assinatura de um acordo de associação pendente com a União Europeia, alegando que seu governo desejava manter os laços econômicos com a Rússia, bem como com a União Europeia. A Rússia, de fato, ofereceu um empréstimo de resgate mais favorável do que a União Europeia estava preparada para oferecer. Isso levou a protestos e à ocupação da Praça da Independência de Kiev, uma série de eventos apelidados de “o Euromaidan” por aqueles a favor do alinhamento da Ucrânia com a União Europeia. Embora às vezes parecesse que os protestos iriam fracassar, não há dúvida de que quase desde o início houve um esforço concentrado por parte dos políticos ocidentais para mantê-los prosseguindo. A partir do início de dezembro, vários políticos de Berlim e Bruxelas fizeram viagens “impulsionadoras e encorajadoras moralmente” à praça, seguidas, em 15 de dezembro, pela chegada dos senadores americanos John McCain e Chris Murphy. Para a multidão reunida, McCain anunciou que “nós estamos aqui para apoiar sua justa causa”.#4 Os russos, por sua vez, condenaram a “grosseira e não justificada intrusão” dos Estados Unidos nos assuntos da Ucrânia.

Victoria Nuland {judia}, então Secretária de Estado Adjunta para Assuntos Europeus e Eurasiáticos no governo Obama, chegou à Ucrânia pouco depois e imediatamente começou a abanar atiçando as chamas de uma situação já volátil. Em discurso após discurso, ela prometeu aos protestantes e tumultuadores que a América estava por trás deles. O resultado foi que, no início de fevereiro de 2014, a Ucrânia parecia estar à beira de uma guerra civil; confrontos violentos entre manifestantes antigovernamentais e policiais deixaram muitos mortos e feridos.#5 Temendo por sua vida, em 21 de fevereiro Yanukovych fugiu da capital, viajando inicialmente para a Crimeia e, finalmente, para a Rússia. Um novo governo interino, escolhido a dedo por Nuland, e virulentamente antirrusso {com decisiva participação judaica}#6, foi imediatamente instalado em Kiev.

Quando considerando as ações da América e do Ocidente coletivo neste momento, nós temos que lembrar que a Ucrânia era e é uma sociedade profundamente dividida. Metade do país, aproximadamente o norte e o oeste, se considera ucraniano e é historicamente antagônico à Rússia. A outra metade, predominantemente sul e leste, é pró-Rússia e se vê simultaneamente como ucraniana e russa. Uma olhada no mapa eleitoral do país demonstra essa divisão da maneira mais gráfica, pois foi a parte russa do país, o sul e o leste, que colocou Yanukovych no poder de forma esmagadora. Ao apoiar uma derrubada violenta deste último, o governo americano deliberadamente jogou seu peso em favor da metade antirrussa da população. E é impossível acreditar que a elite política de Washington não entendesse o que estava fazendo.#7 Eles deviam saber que estavam fazendo do conflito civil – se não uma guerra civil total – uma certeza absoluta.

O conflito civil não demorou a chegar. Enquanto as multidões antigovernamentais em Kiev estavam em processo de expulsar Yanukovych, grandes protestos contra o golpe começaram a ocorrer no sul e no leste. A Crimeia, que era predominantemente russa e só havia sido transferida para a jurisdição de Kiev em 1954 por Khruschev, realizou um referendo, resultando em 97% dos votos para a reunificação com a Rússia. Putin, enfurecido com as ações americanas em Kiev, aceitou o resultado da votação e anunciou formalmente a devolução da Crimeia à Federação Russa.#8 Simultaneamente a isto, cidades e vilas em através de todo o sul e leste do país viram protestos maciços “anti-Maidan”, com muitas pessoas pedindo a separação da Ucrânia e a união com a Rússia. O novo regime nomeado por Washington em Kiev reagiu com força. Quarenta e sete manifestantes pró-Rússia em Odessa foram sitiados no prédio do Sindicato da cidade e queimados até a morte por uma multidão neonazista {na realidade tal crime foi realizado por uma milícia do oligarca judeu Ihor Kolomoisky}.#9 Vendo o andamento das coisas, as províncias etnicamente russas (“Oblasts”) de Lugansk e Donetsk declararam independência e se prepararam para se defender. Isso rapidamente se transformou em uma guerra em grande escala e, nos dois anos seguintes, cerca de 14.000 pessoas, principalmente civis de etnia russa, morreram, enquanto o governo de Kiev lutava para retornar as duas províncias à Ucrânia.

Os combates em Lugansk e Donetsk (o “Donbas”) retroagiram a escalada após a assinatura do chamado Acordo de Minsk 2 em 2015. Este acordo, mediado pela Rússia, os EUA e a ONU, proporcionou um certo grau de autonomia para as duas províncias separatistas, bem como reconhecimento e respeito pela língua e cultura russa deles. O acordo também pedia o cessar imediato de todas as ações militares.

Se o acordo de Minsk tivesse sido plenamente implementado, é bem possível que todas as hostilidades tivessem terminado, mas esse nunca foi o caso. O novo governo de Kiev, que desde maio de 2014 era chefiado por Petro Poroshenko, não fez nenhuma tentativa de cumprir as provisões do Acordo. Pelo contrário, a língua russa, até então uma das línguas oficiais da Ucrânia, foi rebaixada e a cultura russa em geral denegrida. Pior ainda, nenhum dos que cometeram assassinato em Odessa e em outros lugares foi trazido à justiça, e as milícias neonazistas {sem, contudo, manterem fundamentos do hitlerismo, pois inclusive algumas eram mesmo financiadas pelo judaísmo internacional}#10 responsáveis por essas atrocidades foram integradas ao exército ucraniano. Pior de tudo, bombardeios esporádicos de alvos civis em Lugansk e Donetsk continuaram – pelos próximos seis anos.

Para repetir; o “Ocidente” coletivo não poderia ignorar os perigos de sua interferência nos assuntos da Ucrânia. Este era um país profundamente dividido; intervir em nome de uma parte do país em detrimento da outra não poderia deixar de aprofundar as divisões e, em última análise, causar a desintegração do Estado. O fato de o Ocidente ter ficado do lado da metade antirrussa da população estava inteiramente em harmonia com o tom cada vez mais histérico da retórica antirrussa na mídia ocidental nos anos que antecederam a Revolução de Maidan. E nós podemos aceitar com uma pitada de sal a ideia de que Nuland e o governo Obama estavam preocupados com a “corrupção” no regime de Yanukovych: a América é e sempre foi muito amistosa com governos muito mais corruptos, violentos e totalitários do que o de Yanukovich.

Eu sugeriria que a verdadeira razão, ou certamente uma razão extremamente importante, embora não dita, para a missão de Nuland era que o pivô de Yanukovych em direção à Rússia era visto pela política oficialmente estabelecida “de reivindicações de minorias” em Washington como um sinal de que a Ucrânia seguiria a Rússia na adoção de uma postura cada vez mais cultura social amigavelmente cristã; aquele que os “liberais” e “progressistas” em Washington desprezavam. Nós devemos observar também que uma das primeiras ações de Poroshenko como presidente da Ucrânia foi abrir vagas para a Open Society Foundation de George Soros#11 {judeu} e, simultaneamente, apoiar o estabelecimento de insumos LGBT no sistema educacional. As paradas do “Orgulho” gay tornaram-se uma característica regular da vida em Kiev, onde, embora nitidamente impopulares com a grande maioria da população, receberam apoio maciço e proteção das forças de segurança.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

#1 Nota de Mykel Alexander: Se tomarmos como exemplo o desenvolvimento do cristianismo na Europa vemos que quanto mais distante da visão de mundo judaica um centro de poder é, este atraia desafetos dos centros de poder cristãos que atendem mais a visão de mundo judaica.

Primeiro foi a luta contra os gnósticos menos próximos da visão de mundo judaica travada pelos cristãos apostólicos os quais eram mais próximos da visão de mundo judaica;

A seguir veio a luta travada destes contra o cristianismo ariano menos próximo da visão de mundo judaica, do bispo Ario, presente entre os povos germânicos;

Posteriormente o Cristianismo Ortodoxo com o centro em Bizâncio, cujo poder político era herdeiro da Roma Oriental, e o qual não devotava prioridade ao judaísmo, veremos que foi um cristianismo que atraiu desafetos entre centros de poder na formação da Idade Média europeia, quando a parte ocidental do Império Romano foi reformada pelo Reino Franco, o qual era devoto de um cristianismo mais próximo da visão de mundo judaica do que o Cristianismo Ortodoxo;

Depois constatamos que quando o Reino Franco conquistou e também se fundiu com reinos germânicos-pagãos formando o Sacro-Império Romano Germânico, o qual durante o final da Idade Média passava a se distanciar da visão de mundo judaica, veio a Reforma, especialmente com o calvinismo e o anglicanismo, se voltou contra o cristianismo do Sacro-Império Romano Germânico, para retornar para uma devoção mais próxima da visão de mundo judaica.

Após a chamada Revolução Francesa, que se distanciava do cristianismo no Ocidente, e foi decisiva para entrada dos judeus nos direitos civis e políticos na sociedade ocidental, os liberais do judaísmo internacional apoiaram o marxismo, cria do judaísmo internacional, para derrubar o cristianismo ortodoxo sucessor de Bizâncio, isto é, o cristianismo russo, conservado por séculos pelo czarismo, o qual não implementou no Império Russo, em geral, as conquistas judaicas no Ocidente.

Por fim, quando no regime de Adolf Hitler se conservou do cristianismo somente as máximas e práticas que valem para todos os povos, denominado tal cristianismo como Cristianismo Positivo, os inimigos do governo de Hitler, e que estavam sob direção ou influência judaica, atuaram de tal modo que levaram o presidente dos EUA a dizer que a luta contra Hitler era a luta do cristianismo (muito judaizado nos EUA e Inglaterra, e partes da Europa) contra o paganismo do regime de Hitler. (A German National Reich Church and American War Propaganda, por John S. Conway, The Catholic Historical Review, Vol. 62, nº 3, julho 1976, páginas 464-472, Catholic University of America Press. E assim voltamos quando judeus e cristãos tinham em comum sua aversão a todas as tradições que não eram as baseadas no judaísmo.

E embora na Rússia de Putin o cristianismo, e não o paganismo ou outras tradições, seja a prioridade do Estado no que concerne a espiritualidade, esta espiritualidade não tem sede em Israel nem bajula a antiga Judeia, mas sim tem sua base na própria Rússia, daí a antipatia do judaísmo internacional para com tal tipo de cristianismo. 

#2 Nota de Mykel Alexander: Ver especialmente:

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}?, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 17 de junho de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/06/crepusculo-dos-oligarcas-judeus-da.html   

#3 Nota de Mykel Alexander:  Nomenklatura era o sistema pelo qual o Comitê Central nomeava funcionários para cargos-chave. Foi estabelecido em 1922 pelos bolcheviques. Ver The Oxford Handbook of the History of Communism, editado por S. A. Smith, Oxford, 2014, Nova York. Ver subcapítulo Society and Culture. 

#4 Nota de Mykel Alexander: Sobre o desdobramento da crise ucraniana refletindo na Rússia como resultado da articulação de neoconservadores americanos, democratas americanos e os segmentos do judaísmo internacional ver:

- {Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World Traditional Front.

 https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas, por Philip Girald, 18 de julho de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/07/odiar-russia-e-um-emprego-de-tempo.html

- {Assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia em 2022} - Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global, por Kevin MacDonald, 21 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/neoconservadores-ucrania-russia-e-luta.html   

Em relação ao poder reunido pelo judaísmo internacional na atualidade ver:

- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html  

#5 Nota de Mykel Alexander: Para a não tão divulgada revolução marrom e suas consequências ver:

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} A Revolução Marrom na Ucrânia, por Israel Shamir, 13 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/a-revolucao-marrom-na-ucrania-por.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto - parte 1, por Israel Shamir, 08 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - As armas de agosto II - As razões por trás do cessar-fogo, por Israel Shamir, 15 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2014-assedio-do-ocidente_15.html  

#6 Nota de Mykel Alexander:  Para o contexto do judaísmo internacional na crise precedente e consequente guerra ocorrendo na Ucrânia ver:

- {Retrospectiva 2004 - Ocidente-Ucrânia... e o judaísmo internacional} Ucrânia à beira do precipício, por Israel Shamir, 14 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/ucrania-beira-do-precipicio-por-israel.html

- {Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas, por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}, 18 de abril de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/04/retrospectiva-ucrania-2014.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- A Mão Judaica na Terceira Guerra Mundial - Liberdade de expressão versus catástrofe, por Thomas Dalton {academic auctor pseudonym}, 21 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/a-mao-judaica-na-terceira-guerra.html

- {Retrospectiva 2022 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Bastidores e articulações do judaísmo {internacional} na Ucrânia, por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}, 27 de maio de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/retrospectiva-2022-assedio-do-ocidente.html 

#7 Nota de Mykel Alexander: Sobre o desdobramento da crise ucraniana refletindo na Rússia como resultado da articulação de neoconservadores americanos, democratas americanos e os segmentos do judaísmo internacional ver:

Para a chamada revolução laranja de 2004 que antecipou as crises de 2014 ver:

- {Retrospectiva 2004 - Ocidente-Ucrânia... e o judaísmo internacional} Ucrânia à beira do precipício, por Israel Shamir, 14 de agosto de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/08/ucrania-beira-do-precipicio-por-israel.html

- {Retrospectiva 2014 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus, por Israel Shamir, 25 de fevereiro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/02/retrospectiva-2014-russia-ucrania-e-os.html  

- {Retrospectiva 2008 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} Os Neoconservadores versus a Rússia, por Kevin MacDonald, 19 de março de 2022, World Traditional Front.

 https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/os-neoconservadores-versus-russia-por.html

- Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas, por Philip Girald, 18 de julho de 2018, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/07/odiar-russia-e-um-emprego-de-tempo.html

- {Assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia em 2022} - Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global, por Kevin MacDonald, 21 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/neoconservadores-ucrania-russia-e-luta.html   

Em relação ao poder reunido pelo judaísmo internacional na atualidade ver:

- Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores, por Alison Weir, 01 de janeiro de 2020, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/congresso-mundial-judaico-bilionarios.html  

#8 Nota de Mykel Alexander: - {Retrospectiva 2013 - assédio do Ocidente Globalizado na Ucrânia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que realmente aconteceu na crise ucraniana, por Israel Shamir, 03 de março de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/03/retrospectiva-2013-russia-ucrania-eua.html 

#9 Nota de Mykel Alexander: “O Batalhão Azov foi criado na guerra contra a primeira invasão russa de 2014. A Ucrânia tinha negligenciado seu exército e sua marinha durante anos antes disso. O Azov estava à mão, e mostrou-se muito efetivo em batalha. Foi na realidade financiado em primeiro lugar por um político e empresário poderoso de origem judaica, Ihor Kolomoisky.” Ver em:

- Tolerância da Ucrânia com extrema direita não é plena e se assemelha à da Europa e América do Norte, diz historiador, por Luiz Antônio Araujo, 30 de março de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60846198

- Guerra da Ucrânia: o papel das milícias dos dois lados do conflito, por Dale Pankhurst, 21 de abril de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61093981  

#10 Nota de Mykel Alexander: “O Batalhão Azov foi criado na guerra contra a primeira invasão russa de 2014. A Ucrânia tinha negligenciado seu exército e sua marinha durante anos antes disso. O Azov estava à mão, e mostrou-se muito efetivo em batalha. Foi na realidade financiado em primeiro lugar por um político e empresário poderoso de origem judaica, Ihor Kolomoisky.” Ver em:

- Tolerância da Ucrânia com extrema direita não é plena e se assemelha à da Europa e América do Norte, diz historiador, por Luiz Antônio Araujo, 30 de março de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60846198

- Guerra da Ucrânia: o papel das milícias dos dois lados do conflito, por Dale Pankhurst, 21 de abril de 2022, BBC News.

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-61093981  

#11 Nota de Mykel Alexander: George Soros e seu plano para o extermínio dos povos, por Marc Dassen, 16 de dezembro de 2022, World Traditional Front.

https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2019/07/george-soros-e-seu-plano-para-o.html

 

Fonte: The Conflict Between the West and Russia Is a Religious One, por Emmet Sweeney, 22 de agosto de 2019, The Remant.

https://remnantnewspaper.com/web/index.php/articles/item/6100-the-conflict-between-the-west-and-russia-is-a-religious-one

Emmet Sweeney (-1955) é um historiador escocês, egiptólogo e crítico de cronologia histórica, particularmente a egípcia. Ele estudou egiptologia na University of Ulster e trabalha na University of the West em Timisoara , Romênia , desde 2007 . Entre seus escritos está a série intitulada Ages in Alignment, pela Algora Publishing de Nova York:

The Genesis of Israel and Egypt (1ª ed. 1997/ 2ª ed. 2008);

The Pyramid Age: Riddles of Time and Technology (2007);

Empire of Thebes or, Ages In Chaos Revisited (2006);

The Ramessides, Medes and Persians (2007).

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Relacionado, leia também:

{Retrospectiva 2022 - Guerra Ucrânia/OTAN x Rússia e o Terrorismo Ucraniano} - A “lista de alvos” ucraniana publica nomes e endereços de supostos “propagandistas russos”: acaba sendo baseado não na Ucrânia, mas em Langley VA, onde a sede da CIA está localizada - por Jeremy Kuzmarov

{Retrospectiva 2022 - Ucrânia/OTAN x Rússia} - Desinformação e mentiras americanas e da OTAN alimentam uma guerra sem fim na Ucrânia - por Boyd D. Cathey

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{Retrospetiva 2022 Guerra OTAN/Judaísmo internacional/Ucrânia x Rússia} - Ucrânia e falsidade em tempo de guerra - por Boyd D. Cathey

Retrospectiva 2014} - Por que a crise na Ucrânia é culpa do Ocidente - As ilusões liberais que provocaram Putin - por John J. Mearsheimer

{Retrospectiva 2022 – EUA/OTAN/Ucrânia x Rússia} - Ucrânia: Putin não está com medo - por Israel Shamir

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A CIA Explodiu o Gasoduto Nord Stream Para Impedir Que a Rússia Viesse em Socorro da Europa Neste Inverno? - por Paul Craig Roberts

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{Retrospectiva - 2022 - Rússia - OTAN - EUA - Ucrânia} A Guerra Que Não Foi Travada - por Israel Shamir

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O vice-Presidente Biden reconhece o ‘imenso’ papel judaico nos meios de comunicação de massa e vida cultural americana - Por Mark Weber

{Retrospectiva 2014 - Rússia-Ucrânia-EUA-Comunidade Europeia} O pêndulo ucraniano - Duas invasões - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2013 - Rússia-Ucrânia-EUA-Comunidade Europeia} - Putin conquista nova vitória na Ucrânia O que realmente aconteceu na crise ucraniana - Por Israel Shamir

{Retrospectiva 2014 - Rússia-Ucrânia... e os judeus} O Fatídico triângulo: Rússia, Ucrânia e os judeus – por Israel Shamir

Odiar a Rússia é um emprego de tempo integral Neoconservadores ressuscitam memórias tribais para atiçar as chamas - Por Philip Girald


Sobre a difamação da Polônia pela judaísmo internacional ver:

Um olhar crítico sobre os “pogroms” {alegados massacres sobre os judeus} poloneses de 1914-1920 - por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}


Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:

Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}.  Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.


Mentindo sobre o judaico-bolchevismo {comunismo-marxista} - Por Andrew Joyce, Ph.D. {academic auctor pseudonym}

Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill

A liderança judaica na Revolução Bolchevique e o início do Regime soviético - Avaliando o gravemente lúgubre legado do comunismo soviético - por Mark Weber

Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek

Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton

Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton

Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić

{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}

Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz


Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:

Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber

Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber

Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen

Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal

Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}

Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton

Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico - por David Duke

Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh

Por que querem destruir a Síria? - por Dr. Ghassan Nseir

Congresso Mundial Judaico: Bilionários, Oligarcas, e influenciadores - Por Alison Weir

Um olhar direto sobre o lobby judaico - por Mark Weber


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