sábado, 28 de janeiro de 2023

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 2 até parte 2.2 - Projeto das instalações de fumigação em Auschwitz

Continuação de A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1


 Germar Rudolf 

2. Projeto das instalações de fumigação em Auschwitz

2.1 O Complexo de Acampamentos de Auschwitz

            De acordo a Pressac,10 as instalações de Auschwitz I/Campo Principal eram originalmente parte de casernas sob a dual monarquia austro-húngara (mais tarde Polônia) e foram convertidas num campo de concentração após a guerra contra a Polônia. Depois do começo da campanha da Rússia, Auschwitz II/Birkenau foi planejada como um campo de prisioneiros de guerra da Waffen SS para acomodar prisioneiros de guerra russos. Mais tarde foi crescendo o uso para abrigar judeus, que eram deportados para lá de todas partes ocupadas ou controladas pela Alemanha na Europa. A chegada de grande número de pessoas causou severos problemas relacionados à saúde em todos os campos. Por esta razão, todos campos tinham extensas instalações de desinfecção e desparasitação. Desde o fim da Primeira Guerra Mundial, o fumigante geral para controle de pragas (piolhos, percevejos, pulgas, besouros, etc.) tinha sido o produto Zyklon B (cianeto de hidrogênio adsorvido em terra de diatomáceas ou gesso). Nas seções do campo Ia/b de Birkenau, os edifícios 5a e 5b tinham cada um uma ala onde uma sala era reservada para a desparasitação de objetos materiais com cianeto de hidrogênio. Estes edifícios estão completamente intactos ainda hoje.

A historiografia ortodoxa assume hoje que as instalações de cremação em Auschwitz e Birkenau servem não somente ao propósito que elas tinham originalmente sido destinadas, nomeadamente a remoção de vítimas de epidemias as quais ocorriam muito frequentemente, a despeito dos intensivos esforços de desinfestação. Mais tarde, é alegado, estas instalações foram ditas terem sido usadas indevidamente para extermínio em massa dos judeus. Para este propósito, algumas salas das respectivas instalações de cremação, após pequenas modificações, foram alegadamente usadas para matar pessoas com Zyklon B (‘gaseadas’).


            De acordo com as testemunhas oculares, é dito ter havido naquela época uma ‘câmara de gás’ no Crematório I do Campo Principal, Auschwitz I. Em Birkenau (Auschwitz II), aproximadamente 2,4 quilômetros de distância, é dito ter havido uma ‘câmara de gás’ em cada um de ambos Crematórios II e III, e duas ou três em cada – dependendo em quem nós acreditamos – em ambos Crematórios IV e V, adicionalmente várias câmaras mais em duas casas de fazenda, localizadas fora do próprio campo e e ditas como alteradas para propósitos de gaseamento. As instalações individuais são descritas e discutidas a seguir.  

 

2.2 Câmaras de desparasitação para objetos materiais

            As salas onde os objetos materiais eram desparasitados com Zyklon B ainda existem intactas hoje nas alas oeste e leste dos Edifícios 5a e 5b dos setores de acampamento BIa e b, respectivamente. Os planos originais alemães de construção identificam essas salas como “Gaskammer” (câmaras de gás),30 o termo comumente usado naqueles dias para instalações de desinfestação usando gás.31 Estas salas de desparasitação, equipadas com fechaduras à pressão, tinham duas aberturas redondas com aproximadamente 20 polegadas de diâmetro em empenas do teto, equipadas com uma entrada de ar e um ventilador exaustor. O teto tinha três chaminés de ventilação; três fornos foram instalados nessas salas durante o tempo que elas estavam em uso.32 Este conjunto, com aquecimento e ventilação, deve ter sido considerado o mínimo requerido para uma instalação ser usada como câmara de fumigação para desinfestar com segurança objetos materiais.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

10 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989, página 133. 

30 Nota de Germar Rudolf: Plantas dos Edifícios 5a / b: J.-C. Pressac, obra citada nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, páginas 55-58; fotos do exterior, página 59 e seguinte; em 1943, a instalação no edifício 5a foi alterada para servir como instalação de desparasitação à ar quente; conferir. G. Rudolf, obra citada, na nota 26 {G. Rudolf (ed.), Auschwitz: Plain Facts. A Response to Jean-Claude Pressac, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2016}, páginas 85-90. 

31 Nota de Germar Rudolf: Veja, por exemplo, o título de um livro bem conhecido e difundido desses tempos: F. Puntigam, H. Breymesser, E. Bernfus, Blausäuregaskammern [sic!] Zur Fleckfieberabwehr, Sonderveröffentlichung des Reichsarbeitsblattes, Berlim, 1943. Ênfase adicionada pelo autor; J. Graf, C. Mattogno, Concentration Camp Majdanek: A Historical and Technical Study, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2016, e H.J. Nowak, “Kurzwellen-Entlausungsanlagen in Auschwitz”, VffG 2(2) (1998), páginas 87-105, encontraram mais exemplos para o uso do termo “Gaskammer”. 

32 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada na nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 53.

 

Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Technique and Chemistry of the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.

The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução

 

 Germar Rudolf 

1 - Introdução

            Anteriormente ao Relatório Leuchter,1 nenhum estudo científico de qualquer significado tinha jamais sido conduzido sobre as ‘câmaras de gás’2 homicidas de Auschwitz e Majdanek, o que é extremamente surpreendente em vista da importância do tópico. Mesmo no grande julgamento de Auschwitz em Frankfurt no meio da década de 1960, os relatos especialistas que foram comissionados tinham um foco exclusivamente histórico, e nem mesmo a defesa pensou em solicitar um relatório sobre as alegadas armas de assassinato, as quais têm parcialmente sobrevivido até este dia. Em seu veredito, o tribunal declarou que ele carecia de “quase todos os meios de evidência disponível em um julgamento normal de assassinato,” incluindo “os corpos das vítimas, registros de autópsia, relatos especialistas sobre a causa e hora da morte, [...] evidência quanto aos criminosos, armas do crime, etc.,”3 e depois de uma detalhada análise do curso do julgamento não se pode ajudar, senão observar que esta corte, apenas como todas aquelas as quais lidam com o tópico antes e desde então, nunca fizeram mesmo o mais leve esforço para localizar qualquer evidência ou para comissionar quaisquer especialistas no assunto. O mesmo ocorre não menos para o grande Julgamento Majdanek de Düsseldorf no final da década de 1970.4

            Não foi até 1988, 45 anos depois do alegado crime, que Ernst Zündel, um alemão canadense acusado por um tribunal canadense de disseminar conscientemente notícias falsas sobre o Holocausto,5 comissionou o especialista americano em câmaras de gás Fred Leuchter para compilar um relatório sobre as evidências da suposta arma do crime. A ideia para tal relatório tinha sido sugerida para Zündel por Robert Faurisson, que já tão cedo como 1978 tinha publicado sua tese da impossibilidade radical de gaseamento humano nas alegadas ‘câmaras de gás’ de Auschwitz.6 No relatório resultante, elaborado às pressas, Leuchter concluiu que as “alegadas câmaras de gás” das instalações que ele tinha examinado não poderiam ter sido usadas como tal por várias razões técnicas. Adicionalmente, análises de amostras de tijolos das alegadas ‘câmaras de gás’ mostraram que estas contêm traços desprezíveis de cianeto de hidrogênio, veneno do Zyklon B, enquanto as paredes das câmaras de desparasitação onde as roupas dos internos eram desparasitadas com Zyklon B continham grandes quantidades de tal resíduo.

Não é surpreendente que este relatório causou alarido, o qual resultou em várias publicações.7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28. Inspirado pelo Relatório Leuchter, o Rudolf Report – pela primeira vez publicado na primavera de 199218 e expandido e revisado várias vezes26 – focou nos aspectos químicos e de engenharia das alegadas ‘câmaras de gás’ em Auschwitz, e irá ser resumido e complementado a seguir. As alegadas ‘câmaras de gás’ do campo de concentração de Majdanek, as quais foram também um assunto do Relatório Leuchter foram brevemente discutidas em 1994, a primeira edição desta contribuição, mas esse tópico está coberto na presente edição com muito mais propriedade pela contribuição de Carlo Mattogno na sequência desta. Eu irei dispensar com um relato do debate em andamento sobre a interpretação dos documentos encontrados até o momento com relação à questão das ‘câmaras de gás’ em Auschwitz, e, ao menos tão interessante, com muitos outros tópicos deste e de campos relacionados; leitores sérios terão referências para a literatura relevante.29  

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas

1 Nota de Germar Rudolf: F. A. Leuchter, An Engineering Report on the Alleged Execution Gas Chambers at Auschwitz, Birkenau and Majdanek, Poland, Samisdat Publishers, Toronto 1988, 195 páginas; mais recente: F.A. Leuchter, R. Faurisson, G. Rudolf, The Leuchter Reports:Critical Edition, 5ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2017. 

2 Nota de Germar Rudolf: Eu intencionalmente coloquei ‘câmaras de gás’ entre aspas pela seguinte razão: Na literatura técnica da Alemanha em tempo de guerra bem como em muitos desenhos técnicos dos mapas arquitetônicos alemães, este termo foi exclusivamente usado para descrever instalações de desparasitação, mas nunca no contexto do homicídio. No entanto, eu compreendo que sempre que este termo é usado hoje, uma ‘câmara de gás’ homicida é normalmente o que significa e/ou é compreendida. Mas desde que esse é um uso indevido do termo original e, portanto, ambíguo, coloquei-o em aspas para distingui-lo de seu termo original referente às câmaras de gás para desparasitação, veja nota 30 e seguinte. 

3 Nota de Germar Rudolf: Veredicto do julgamento Auschwitz de Frankfurt: Ref. 50/4 Ks 2/63; conferir I. Sagel-Grande, H. H. Fuchs, C. F. Rüter (eds.), Justiz und NS-Verbrechen, Vol. XXI, University Press, Amsterdam 1979, página 434. 

4 Nota de Germar Rudolf: Corte do distrito de Düsseldorf, Ref. 8 Ks 1/75; C.F. Rüter, D.W. de Mildt (eds.), Justiz und NS-Verbrechen, Vol. XLIV, University Press, Amsterdam 2011, Case nº. 869. 

5 Nota de Germar Rudolf: Em relação ao julgamento conferir B. Kulaszka (ed.), The Second Zündel Trial: Excerpts from the Court Transcript of the Canadian “False News” Trial of Ernst Zündel, 1988, Castle Hill Publishers, Uckfield 2019; R. Faurisson, “The Zündel Trials (1985 and 1988),” Journal of Historical Review (JHR) 8(4) (1988), páginas 417-431. Robert Lenski, The Holocaust on Trial: The Case of Ernst Zündel, Reporter Press, Decatur 1990. A lei sob a qual E. Zündel foi acusado foi anulada pela Suprema Corte do Canadá na primavera de 1992 como sendo violação dos direitos humanos. A razão: ninguém mais que o próprio acusado poderia possivelmente conhecer se o acusado tinha conscientemente dito inverdades (em outras palavras, tinha mentido ou negado). A todos deve ser concedido o direito de estar errado. Esta lei antediluviana requeria que o tribunal fosse capaz de ler mentes, e era um parágrafo elástico, ambíguo que posando como uma ameaça horrenda à livre expressão de opinião. O tribunal rejeitou as moções subsequentes para refazer a acusação sobre Zündel sob outros parágrafos. Zündel foi assim absolvido de todas as acusações.  

6 Nota de Germar Rudolf: R. Faurisson, “Es gab keine Gaskammern,” Deutscher Arbeitskreis Witten, Witten 1978; idem, “Le camere a gas non sono mai esistite,” Storia illustrata, 261 (1979), páginas 15-35 (Inglês: “The Gas Chambers: Truth or Lie?,” JHR 2(4) (1981), páginas 319-373); conferir idem {R. Faurisson}, “The Mechanics of Gassing,” JHR, 1(1) (1980), páginas 23-30; idem {R. Faurisson}, “The Gas Chambers of Auschwitz Appear to Be Physically Inconceivable,” JHR 2(4) (1981), páginas 313-317.

{As respectivas traduções para o português dos artigos acima de Robert Faurisson estão abaixo:

- As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1, por Robert Faurisson, 30 de outubro de 2020, World Traditional Front. (demais 5 partes na sequência do artigo) Link aqui.

- A Mecânica do gaseamento, por Robert Faurisson, 22 de outubro de 2018, World Traditional FrontLink aqui.

- As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis, por Robert Faurisson, 23 de janeiro de 2020, World Traditional Front.} Link aqui.

7 Nota de Germar Rudolf: F. Finke, “Weltweiter Fortschritt des Revisionismus”, DGG 37(3) (1989), páginas 1-4. 

8 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, “Les carences et incoherences du Rapport Leuchter,” Jour J, 12 de dezembro de 1988, páginas I-X; Inglês: S. Z. Shapiro (ed.), Truth Prevails: Demolishing Holocaust Denial: The End of the Leuchter Report, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1990, páginas 31-60. 

9 Nota de Germar Rudolf: Para as primeiras críticas das alegações de Pressac, ver Mark Weber, “Fred Leuchter: Courageous Defender of Historical Truth,” JHR 12(4) (1992-93), páginas 421-428; Paul Grubach, “The Leuchter Report Vindicated: A Response to J.-C. Pressac’s Critique,” JHR 12(4) (1992-93), páginas 445-473. 

10 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989, página 133. 

11 Nota de Germar Rudolf: H. Auerbach, Institut für Zeitgeschichte, carta para Bundesprüfstelle, Munique, 30 de outubro de 1989; H. Auerbach, novembro de 1989, resposta publicada em U. Walendy, Historische Tatsachen (HT) nº 42, Verlag für Volkstum und Zeitgeschichtsforschung, Vlotho 1990, página 34; abreviado em: Wolfgang Benz (ed.), Legenden, Lügen, Vorurteile, 7ª edição dtv, Munich 1995, páginas 147-149. Para uma crítica ver G. Rudolf, “Institut für Zeitlegenden,” em: G. Rudolf, Auschwitz-Lügen: Legenden, Lügen, Vorurteile von Medien, Politikern und Wissenschaftlern über den Holocaust, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2016, páginas 15-27. 

12 Nota de Germar Rudolf: J. Markiewicz, W. Gubala, J. Labedz, B. Trzcinska, publicado sem o conhecimento dos autores e sem protocolo de amostragem como “An official Polish report on the Auschwitz ‘gas chambers’” em JHR, verão, 11 (2) (1991), páginas 207-216; a própria publicação deles apareceu três anos depois: J. Markiewicz, W. Gubala, J. Labedz, “A Study of the Cyanide Compounds Content in the Walls of the Gas Chambers in the Former Auschwitz and Birkenau Concentration Camps,” Z Zagadnien Nauk Sadowych, Vol. XXX (1994), páginas  17-27 (online: http://codoh.com/library/document/4188/). 

13 Nota de Germar Rudolf: Considerando a crítica do relatório de J. Markiewicz et al. (nota 12): G. Rudolf, “Leuchter-Gegengutachten: ein wissenschaftlicher Betrug?,” DGG 43(1) (1995), páginas 22-26; J. Markiewicz, W. Gubala, J. Labedz, G. Rudolf, correspondência, em Sleipnir 1(3) (1995), páginas 29-33; atualizado como “Polish Pseudo-Scientists” em G. Rudolf, C. Mattogno, Auschwitz Lies: Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust, 4ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2017, páginas 47-70. 

14 Nota de Germar Rudolf: W. Wegner, em U. Backes, E. Jesse, R. Zitelmann (eds.), Die Schatten der Vergangenheit, Propyläen, Frankfurt/Main 1990, páginas 450 e seguintes; crítica: G. Rudolf, “Ein Sozialoberrat schreibt Geschichte,” em idem {G. Rudolf}, Auschwitz-Lügen, obra citada (nota 11), páginas 55-72. 

15 Nota de Germar Rudolf: J. Bailer, em Dokumentationszentrum des österreichischen Widerstandes, Bundesministerium für Unterricht und Kultur (eds.), Amoklauf gegen die Wirklichkeit, Vienna 1991, páginas 47-52. 

16 Nota de Germar Rudolf: G. Wellers, “Der Leuchter-Bericht über die Gaskammern von Auschwitz,” Dachauer Hefte 7(7) (1991), páginas 230-241; para uma crítica ver G. Rudolf, “Heißluft-Wellen,” em: idem {G. Rudolf}, Auschwitz-Lügen, obra citada. (nota 11), páginas 45-54. 

17 Nota de Germar Rudolf: E. Gauss, “Chemische Wissenschaft zur Gaskammerfrage,” DGG 41(2) (1993), páginas 16-24; E. Gauss, Vorlesungen über Zeitgeschichte, Grabert, Tübingen 1993, especiamente páginas 178-200. 

18 Nota de Germar Rudolf: Rüdiger Kammerer, Armin Solms (eds.), Das Rudolf Gutachten, Cromwell, London 1993 (www.vho.org/D/rga). 

19 Nota de Germar Rudolf: Ao lado de S. Shapiro (ed.), obra citada {Truth Prevails: Demolishing Holocaust Denial: The End of the Leuchter Report, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1990} (nota 8), outros relatos mais polêmicos dos argumentos revisionistas têm sido publicadas em conformidade convencionalmente estabelecida: D. E. Lipstadt, Denying the Holocaust: The Growing Assault on Truth and Memory, Free Press, New York 1993; K. S. Stern, Holocaust Denial, American Jewish Committee, New York 1993; A. M. Schwartz, Hitler’s Apologists: The Antisemitic Propaganda of Holocaust “Revisionism,” The Anti-Defamation League, New York 1993;em relação aos últimos três títulos, conferir T. J. O’Keefe, “New Books Seek to Discredit ‘Growing Threat’ of ‘Holocaust Denial’,” JHR 13(6) (1993), páginas 28-36. 

20 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, Les crématoires d’Auschwitz: La machinerie du meurtre de masse, CNRS, Paris 1993; em alemão: Die Krematorien von Auschwitz: Die Technik des Massenmordes, Piper, Munique 1994. 

21 Nota de Germar Rudolf: Para as críticas sobre Pressac, ibid. {Les crématoires d’Auschwitz: La machinerie du meurtre de masse}, ver: A.N.E.C., R. Faurisson, S. Thion, P. Costa, Nouvelle Vision 31 (1993), páginas 11-79; R. Faurisson, “Jean-Claude Pressac’s New Auschwitz Book,” JHR 14(1) (1994), páginas 23 e seguinte.; idem {R. Faurisson}, “Réponse à Jean-Claude Pressac,” R.H.R., Colombes 1994; G. Rudolf (ed.), Auschwitz: Plain Facts. A Response to Jean-Claude Pressac, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2016. 

22 Nota de Germar Rudolf: J. Bailer, “Die ‘Revisionisten’ und die Chemie,” em: B. Bailer-Galanda, W. Benz, W. Neugebauer (eds.), Wahrheit und Auschwitzlüge, Deuticke, Vienna 1995, páginas 111-118. 

23 Nota de Germar Rudolf: Para as críticas sobre J. Bailer, ibid. {“Die ‘Revisionisten’ und die Chemie,” em: B. Bailer-Galanda, W. Benz, W. Neugebauer (eds.), Wahrheit und Auschwitzlüge}, conferir G. Rudolf, “Zur Kritik an ‘Wahrheit und Auschwitzlüge’” em idem {G. Rudolf}, Auschwitz-Lügen, obra citada. (nota 11). 

24 Nota de Germar Rudolf: B. Clair, “Revisionistische Gutachten,” VffG 1(2) (1997), páginas 102 e sequência; crítica: G. Rudolf, “Das Rudolf Gutachten in der Kritik,” ibid. {VffG 1(2)}, páginas 104-108. 

25 Nota de Germar Rudolf: Richard J. Green, “Leuchter, Rudolf and the Iron Blues,” 25 de abril de 1998, e mais completo: “The Chemistry of Auschwitz,” 10 de maio de 1998; para refutações conferir Germar Rudolf, “Das Rudolf Gutachten in der Kritik, Teil 2,” VffG 3 (1) (1999), paginas 77-82 (inglês: “Some considerations about the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz and Birkenau,”  artigo apresentado na conferência revisionist de Adelaide em 1998; www.vho.org/GB/c/GR/Green.html; Réplica de Green: www.phdn.org/archives/holocaust-history.org/auschwitz/chemistry/not-the-science/ ; minha resposta para isso: www.vho.org/GB/c/GR/CharacterAssassins.html); conferir G. Rudolf, “Green Sees Red,” em: idem {G. Rudolf}, Auschwitz Lies, obra  citada. (nota 13), páginas 71-88. 

26 Nota de Germar Rudolf: A questão atualizada: G. Rudolf, The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers. A Crime-Scene Investigation, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2017. 

27 Nota de Germar Rudolf: Robert Jan van Pelt, The Case for Auschwitz: Evidence from the Irving Trial, Indiana University Press, Bloomington/Indianapolis 2002. 

28 Nota de Germar Rudolf: Para uma detalhada crítica de van Pelt ver C. Mattogno, The Real Case for Auschwitz: Robert van Pelt’s Evidence from the Irving Trial Critically Reviewed, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2019. 

18 Nota de Germar Rudolf: Rüdiger Kammerer, Armin Solms (eds.), Das Rudolf Gutachten, Cromwell, London 1993 (www.vho.org/D/rga). 

26 Nota de Germar Rudolf: A questão atualizada: G. Rudolf, The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers. A Crime-Scene Investigation, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2017. 

29 Nota de Germar Rudolf: Além de C. Mattogno, ibid. {The Real Case for Auschwitz: Robert van Pelt’s Evidence from the Irving Trial Critically Reviewed, 3ª edição}, principalmente J.-C. Pressac, obra citada. (notas 10 e 20) e G. Rudolf (notas 21 e 26). 

- {Referenciados na nota 10: {J.-C. Pressac ,Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}

- Referenciados na nota 20: J.-C. Pressac, Les crématoires d’Auschwitz: La machinerie du meurtre de masse, CNRS, Paris 1993.

- Referenciados na nota 21: G. Rudolf, The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers. A Crime-Scene Investigation, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2017.

- Referenciados na nota 26: A.N.E.C., R. Faurisson, S. Thion, P. Costa, Nouvelle Vision 31 (1993), páginas 11-79; R. Faurisson, “Jean-Claude Pressac’s New Auschwitz Book,” JHR 14(1) (1994), páginas 23 e seguinte.; idem {R. Faurisson}, “Réponse à Jean-Claude Pressac,” R.H.R., Colombes 1994; G. Rudolf (ed.), Auschwitz: Plain Facts. A Response to Jean-Claude Pressac, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2016.}


Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Technique and Chemistry of the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  


Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.

The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Prefácio de Dissecando o Holocausto - Edição 2019 - Por Germar Rudolf

 

 Germar Rudolf 

Indo ao final de 1990, comecei minha pesquisa sobre a “Química de Auschwitz”, ou seja, se o uso indevido do Zyklon B para assassinato em massa como alegado para Auschwitz teria deixado algum vestígio químico e, em caso afirmativo, que tipo (s) de vestígios. Após vários meses de pesquisa bibliográfica sobre a química envolvida, cheguei à conclusão de que o assunto estava excedendo minha competência pessoal. Eu precisei do conselho de engenheiros, arquitetos e historiadores. Meus pedidos de ajuda foram atendidos até certo ponto, mas percebi que a maioria desses profissionais não estava menos tateando no escuro do que eu. Todo o campo da pesquisa forense de Auschwitz e do Holocausto parecia ser tratado como um órfão indesejado.

Antes mesmo de eu pensar em resumir minha pesquisa química por escrito e prepará-la para publicação ou para uma opinião de especialista a ser usada em processos judiciais, percebi que não seria suficiente pesquisar e escrever apenas sobre um pequeno aspecto – químico – do alegado assassinato em massa de Auschwitz, que em si representou apenas uma pequena parte do Holocausto. Todo o campo de pesquisa era enorme. Outros pesquisadores prestativos, tanto profissionais quanto leigos, tiveram uma impressão semelhante, mas ninguém tomou a iniciativa de abordar toda a questão. Bem, se ninguém mais fizer isso, então eu farei, eu pensei.

Como um estudante de doutorado de 26 anos, reuni engenheiros experientes, acadêmicos de doutorado e professores ao meu redor e tentei persuadi-los a resumir ou mesmo criar os resultados de pesquisa forense mais recentes sobre certos aspectos do Holocausto. Eu tomei três anos para montar este trabalho das penas de autores muito diferentes e de forte força de vontade que, além disso, escreveram em idiomas diferentes.

O resultado – grandemente revisado – está diante de você.

O que vi como o ponto culminante de minhas atividades editoriais em 1994, no entanto, acabou sendo apenas o começo. A partir deste broto literário, ao longo dos próximos 25 anos, uma infinidade de estudos especiais e resumos sobre o Holocausto cresceram sem paralelo no mundo: a série bilíngue Holocaust Handbooks (veja a introdução da série no final deste livro), cujo primeiro volume é o presente trabalho.

A primeira edição alemã deste livro vendeu cerca de 15.000 cópias em quatro meses. Então a polícia atacou. Em mais de 100 buscas domiciliares em toda a Alemanha, todas as cópias foram confiscadas em que as autoridades pudessem colocar as mãos sobre. A editora organizou uma iniciativa de protesto na qual mais de 1.000 intelectuais alemães protestaram em apelos de jornais contra essa censura do estado policial1 – mas em vão. No processo judicial subsequente, o confisco e imolação do livro foi decidida. No entanto, quando o editor Wigbert Grabert tentou apelar da decisão, o Ministério Público ameaçou que sua editora seria destruída por constantes buscas e confiscos domiciliares se ele não retirasse o recurso. O editor cedeu para salvar seu negócio.

Tomou 25 anos para uma nova edição alemã deste best-seller único aparecer e 16 anos para esta terceira edição em inglês. A razão para isso é principalmente que os outros 40 livros desta série absorveram toda a minha energia; 25 anos e 40 livros de pesquisa e aprendizado. Só agora que a série atingiu uma certa maturidade – e eu junto com ela – posso oferecer o presente livro como uma nova edição totalmente revisada, corrigida e expandida.

Infelizmente, muitos de meus coautores e amigos já morreram: Prof. Dr. Robert Faurisson, Dr. Claus Jordan, engenheiro graduado Willy Wallwey, Dr. Franco Deana, engenheiro graduado Arnulf Neumaier e Dr. Herbert Tiedemann. Os mais que fortíssimos estragos do tempo tornaram vários outros colaboradores incapazes de me ajudar a atualizar suas contribuições: Ingrid Weckert, engenheiro graduado Friedrich P. Berg, cientista político graduado Udo Walendy.

            Ao comparar esta edição com a primeira, o leitor atento perceberá que os nomes de alguns autores mudaram na edição atual, e que alguns dos artigos originalmente listados como de autoria de um único autor passaram a ter dois autores listados. Deixe-me explicar isso.

Em primeiro de tudo, eu desisti de meus vários pseudônimos depois de emigrar com sucesso para os Estados Unidos e, portanto, agora estou a salvo da máquina de perseguição alemã. Ernst Gauss e Manfred Köhler, portanto, mudaram para seu ego real Germar Rudolf

A contribuição de Walter Lüftl, originalmente rotulada com o pseudônimo de Werner Rademacher, não foi revisada. Portanto, o Sr. Lüftl não corre mais o risco de ser processado devido ao estatuto de limitações.

A contribuição de Willy Wallwey levava os pseudônimos de Hans Jürgen Nowak e Werner Rademacher. Como o Sr. Wallwey está morto, ele não precisa mais ser protegido dos censores alemães.

As contribuições de Udo Walendy, John C. Ball e Arnulf Neumaier, originalmente assinadas apenas por seus nomes, agora me têm como coautor. Já para a contribuição original da edição de 1994, Udo Walendy havia me pedido para escrever o artigo com base em suas várias publicações sobre criação de fotos falsificadas. No curso deste trabalho, eu acrescentei estudos de caso e seções inteiras a esta contribuição a qual eu mesmo compilei ou tirei do trabalho de outros. Minha parcela dessa contribuição cresceu com cada revisão, de modo que agora as partes baseadas no material do Sr. Walendy estão em minoria.

A situação foi inicialmente semelhante com a contribuição de John Ball, a qual eu escrevi em seu nome e depois revisei progressivamente, mesmo que essa contribuição contenha pouco material que acrescentei. No entanto, o Sr. Ball até me pediu para usar somente meu nome para este artigo. Mas como seria injusto não mencioná-lo, o pioneiro deste trabalho, nossos dois nomes estão listados.

            O Sr. Neumaier enviou um artigo completo, mas ele era apenas cerca de metade do tamanho atual, porque revisei, expandi e forneci referências de fontes melhores três vezes. Como as duas últimas revisões ocorreram após o falecimento do Sr. Neumaier, é apropriado assumir a corresponsabilidade pública por esta contribuição também.

A contribuição do Sr. Berg é baseada em seu artigo original de 1984, que foi completamente revisado, corrigido e ampliado por mim com a ajuda do Sr. Berg para a primeira edição alemã deste livro. Já voltando naquele então, assim como para a primeira e segunda edições em inglês, o Sr. Berg me incentivou a assumir a corresponsabilidade como coautor deste artigo devido às minhas contribuições decisivas para melhorar a qualidade de seu artigo (consulte o texto da nota de rodapé inicial de seu artigo com sua própria observação sobre isso), mas rejeitei na época. Mais algumas revisões e adições foram feitas a esta edição novamente, mas o Sr. Berg não pôde participar do procedimento de revisão por causa de doença e lesão, então seria desonesto esconder minha corresponsabilidade por este artigo.

Se o livro agora se parece muito Germar Rudolfiano, é exatamente essa impressão que eu queria evitar a todo custo em 1994, para não cair ainda mais na mira dos ditadores de opinião alemães. Mas agora menos ainda eu poderia me importar.

Germar Rudolf, Red Lion, Pennsylvania, setembro de 2019

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

{Já disponível traduzido: O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1 - Por Germar Rudolf (primeira de três partes, as quais são dispostas na sequência).}

Nota

1 Nota de Germar Rudolf: “Die Meinungsfreiheit ist in Gefahr!”, Publicidade, Frankfurter Allgemeine Zeitung, 17 de maio de 1996, página 12 (100 signatários); Stuttgarter Nachrichten, 19 de julho de 1996, página 6, Stuttgarter Zeitung, 19 de julho de 1996, página 7 (ambos com 500 signatários); Westfalen-Blatt, 13 de setembro de 1996 (1.000 signatários); esse apelo foi desencadeado pelo evento de queima de livros mencionado, embora não o diga explicitamente; ver comunicação privada do iniciador desses anúncios, Dr. R. Kosiek, para mim em 17 de novembro de 2000 e 2 de maio de 2001;

http://germarrudolf.com/wp-content/uploads/2012/04/ListPos19_d.pdf; traduzido em

http://germarrudolf.com/wp-content/uploads/2012/04/ListPos19a_e.pdf  e

http://germarrudolf.com/wp-content/uploads/2012/04/ListPos19b_e.pdf.

 

Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. 

Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

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The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

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