sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Os Julgamentos de Nuremberg - Os julgamentos dos “crimes de guerra” provam extermínio? - Por Mark Weber

 

Mark Weber

            Uma resposta comum para expressões do ceticismo sobre a história do Holocausto é dizer alguma coisa como “E sobre Nuremberg? E sobre os julgamentos e toda evidência?!” Esta reação é compreensível por causa que os muitos julgamentos de “crimes de guerra” do pós-guerra têm dado explícita autorizada legitimidade judicial para a estória de extermínio do Holocausto.

            De longe o mais importante destes foi o grande julgamento de Nuremberg de 1945-1946, oficialmente conhecido como Tribunal Militar Internacional (IMT). Os governos dos Estados Unidos, da União Soviética, Grã-Bretanha e França colocaram em julgamento a maioria dos proeminentes líderes alemães sobreviventes como “Principais Criminosos de Guerra” por vários “crimes de guerra,” “crimes contra a paz,” e “crimes contra humanidade.” Nas palavras da Carta do Tribunal, estes “conspiradores nazistas” realizaram seus crimes como parte de um grande “Plano Comum ou Conspiração.”

            Em adição, doze julgamentos de Nuremberg secundários (NMT) organizados só pelo governo dos EUA foram conduzidos entre 1946 e 1949. Similares julgamentos foram também conduzidos pelos britânicos em Lüneburg e Hamburgo, e pelos Estados Unidos em Dachau. Desde então, muitos outros julgamentos relacionados ao Holocausto têm sido mantidos na Alemanha Ocidental, Israel e Estados Unidos, incluindo os altamente divulgados de Adolf Eichmann e John Demjanjuk em Jerusalém.

            O tratamento dos tempos de guerra dos alemães aos judeus figurou proeminentemente nos julgamentos de Nuremberg. Na condenação deles aos réus, os Aliados deram ênfase especial ao alegado extermínio de seis milhões de judeus europeus. O promotor chefe dos EUA Robert H. Jackson, por exemplo, declarou em seu discurso de abertura para o Tribunal[1]:

Os mais selvagens e numerosos crimes planejados e cometidos pelos nazistas foram aqueles contra os judeus... É meu propósito mostrar um plano e projeto, para o qual todos os nazistas estavam fanaticamente comprometidos, aniquilar o povo judeu como um todo... A conspiração ou plano comum para exterminar os judeus foram... metódica e completamente perseguidos... a história não registra um crime perpetrado jamais contra tantas vítimas ou jamais um realizado com tal crueldade calculada.

            Ecoando estas palavras, o promotor chefe britânico Sir Hartley Shawcross declarou em seu discurso final para o Tribunal[2]:

Existe um grupo para o qual o método de aniquilação foi aplicado em uma escala tão imensa que é meu dever referir separadamente à evidência. Eu quero dizer o extermínio dos judeus. Se não houvesse outro crime contra estes homens [os réus], este único somente, no qual todos eles estavam implicados, seria suficiente. A história não contém nenhum paralelo a estes horrores.

            Quão convincente foi a evidência apresentada em Nuremberg para substanciar tais palavras condenatórias? Como responderam os réus às acusações?

            Enquanto muito dos testemunhos específicos e documentação apresentado nestes julgamentos têm sido tratados em outros artigos do Jornal {for Historical Review}, aqui nós iremos dar uma olhada mais de perto na confiabilidade das evidências citadas em Nuremberg e outras estórias mais de extermínio do Holocausto. Este capítulo também foca sobre o caráter básico destes julgamentos, os quais têm desempenhado um importante papel “legitimando” a história do Holocausto.

 

Justiça Política

            O empreendimento de Nuremberg violou antigos e fundamentais princípios da justiça. Os vitoriosos Aliados atuaram como procurador, juiz e executor dos líderes alemães. As acusações foram criadas especialmente para a ocasião, e foram aplicadas somente para os completamente vencidos[3]. Derrotada, faminta e prostrada, a Alemanha, contudo, não estava em nenhuma posição para se opor a quaisquer das demandas das forças de ocupação Aliadas.

            Conforme mesmo algumas figuras de liderança Aliada reconheceram privadamente na época, os julgamentos de Nuremberg foram organizados não para dispensar justiça imparcial, mas para propósitos políticos. Sir Norman Birkett, juiz suplente britânico no Tribunal de Nuremberg, explicou em uma carta privada em abril de 1946 que “o julgamento é somente em forma um processo judicial e sua principal importância é política.[4]

            Robert Jackson, o promotor chefe e um ex-Procurador Geral dos EUA, declarou que o Tribunal de Nuremberg “é uma continuação dos esforços de guerra das nações Aliadas” contra a Alemanha. Ele adicionou que o Tribunal “não está vinculado pelos refinamentos materiais e processuais de nosso respectivo sistema judicial ou constitucional...”[5] 

            O juiz Lola T. Nikitchenko, que presidiu a sessão solene de abertura do Tribunal, foi vice-presidente da suprema corte da URSS antes e depois de seus serviços em Nuremberg. Em agosto de 1936 ele tinha sido um juiz no infame show de Moscou do julgamento de Zinoviev e Kamenev[6]. Numa conferência de planejamento conjunto pouco antes da convocação do Tribunal de Nuremberg, Nikitchenko descuidadamente explicou a visão soviética do empreendimento[7]:

Nós estamos lidando aqui com os principais criminosos de guerra que têm já sido condenados e cuja condenação têm sido já anunciada por ambas as declarações de Moscou e Crimeia [Yalta] pelos líderes dos governos [Aliados]... A ideia inteira é assegurar uma rápida e justa punição para o crime...

O fato que os líderes nazistas são criminosos tem já sido estabelecido. A tarefa do Tribunal é somente determinar a medida de culpa de cada pessoa particular e mensurar a necessária punição – as sentenças.

             O indicativo da natureza grandemente política dos processos de Nuremberg foi o importante papel judaico em organizar estes julgamentos. Nahum Goldmann, uma vez presidente de ambos Congresso Mundial Judaico e Organização Mundial Sionista, reportou em suas memórias que o Tribunal de Nuremberg foi uma cria do cérebro dos oficiais do Congresso Mundial Judaico. Somente depois de persistente esforço os oficiais do Congresso Mundial Judaico estavam aptos a persuadir os líderes aliados a aceitar a ideia, ele adicionou[8].

            O Congresso Mundial Judaico também desempenhou um importante, mas menos óbvio papel nos procedimentos do dia a dia. Acima de tudo, a poderosa, mas reservada organização assegurou que a perseguição aos judeus na Alemanha era o foco primário dos julgamentos, e que os réus foram punidos pelo envolvimento deles naquele processo[9].

            Dois oficiais judeus no Exército dos EUA – o tenente-coronel Murray Bernays e o coronel David “Mickey” Marcus – desempenharam papeis fundamentais no empreendimento de Nuremberg. Nas palavras do historiador Robert Conot, Bernays era “o espírito guia conduzindo o caminho para Nuremberg.” Bernays, um advogado bem-sucedido em Nova Iorque, persuadiu o Secretário de Guerra Henry Stimson e outros a aceitar a ideia de colocar os líderes alemães derrotados em julgamento[10].

            Marcus, um fervente sionista, tornou-se o “homem número três em fazer a política americana” na Alemanha ocupada. Como chefe da Seção americana de Crimes de Guerra do governo dos EUA em 1946 e 1947, ele selecionou quase todos os juízes, promotores e advogados para os julgamentos NMT de Nuremberg. (Ele tornou-se posteriormente um comandante das forças militares sionistas “Haganah” na Palestina[11].

            Alguns dos americanos que participaram nos julgamentos de Nuremberg tornaram-se desiludidos com o negócio inteiro. Um dos poucos a fazer público seus sentimentos foi Charles F. Wennerstrum, um juiz da Suprema Corte de Iowa que serviu como juiz presidente no julgamento de Nuremberg dos generais alemães. “Se eu tivesse sabido sete meses antes o que eu sei hoje, eu nunca teria vindo aqui,” ele declarou imediatamente após as sentenças serem pronunciadas. “Os altos ideais anunciados como os motivos para a criação destes tribunais não têm sido evidentes,’ ele adicionou[12].

            Wennerstrum cautelosamente se refere ao extenso envolvimento judaico nos processos de Nuremberg. “A inteira atmosfera aqui é insalubre... os advogados, funcionários, interpretes e pesquisadores que foram empregados tornaram-se americanos somente nos anos recentes, cujos antecedentes foram embutidos nos ódios e preconceitos da Europa.” Ele criticou o tratamento unilateral das evidências. “A maioria das evidências nos julgamentos foi documental, selecionada de uma grande tonelagem de registros capturados. A seleção foi feita pela acusação. A defesa tinha acesso somente àqueles documentos os quais a acusação considerou relevante ao caso.” Ele concluiu que “os julgamentos foram para ter convencido os alemães da culpa dos líderes deles. Eles convenceram os alemães meramente que os líderes deles perderam a guerra para conquistadores difíceis.” Wennerstrum deixou Nuremberg “com um sentimento que a justiça tinha sido negada.”

{Charles F. Wennerstrum (1889-1986), juiz americano, foi um dos poucos a se manifestar sobre a influência judaica nos julgamentos de Nuremberg, além das medidas unilaterais: 
“A inteira atmosfera aqui é insalubre... os advogados, funcionários, interpretes e pesquisadores que foram empregados tornaram-se americanos somente nos anos recentes, cujos antecedentes foram embutidos nos ódios e preconceitos da Europa.” (Crédito da foto Iowa Judicial Branch.) 

            Um jurista dos mais importantes foi consternado pelo processo de Nuremberg. O Juiz Chefe da Suprema Corte Harlan Fiske Stone observou com irritação: “[O promotor-chefe] Jackson está sempre conduzindo sua festa de linchamento em alto grau em Nuremberg. Eu não me importo o que ele fez aos nazistas, mas eu odeio ver o fingimento que ele está executando um tribunal e procedendo de acordo com a lei comum. Isto é um pouco demais santimonial, uma fraude para bater de frente com minhas ideias antiquadas.” Em uma carta privada ele mais tarde escreveu: “... Eu me pergunto como alguns daqueles que presidem nos julgamentos iriam justificar alguns dos atos dos seus próprios governos se eles fossem colocados no status de acusados.” Em outra ocasião Stone especificamente se perguntou “se, sobre esta nova doutrina de direito internacional [de Nuremberg], se nós fossemos derrotados, os vitoriosos poderiam plausivelmente afirmar que nosso fornecimento à Grã-Bretanha de cinquenta destroieres [1940] foi um ato de agressão...”[13]

            No Congresso, o representante dos EUA Lawrence H. Smith do Wisconsin declarou: “Os julgamentos de Nuremberg são tão repugnantes para os princípios de justiça anglo-saxão que nós devemos para sempre estar envergonhado desta página em nossa história... A farsa de Nuremberg representa uma aplicação política de vingança no seu pior.[14]” Outro congressista, John Rankin do Mississipi, afirmou: “Como um representante do povo americano eu desejo dizer que o que está ocorrendo em Nuremberg, Alemanha, é uma desgraça para os Estados Unidos... Uma minoria racial, dois anos e meio após a guerra terminada, está em Nuremberg não somente enforcando soldados alemães mas julgando empresários alemães em nome dos Estados Unidos.[15]

            Provavelmente a mais corajosa condenação foi pelo Senador Robert A. Taft dos EUA, considerando amplamente como a “consciência do partido Republicano.” Sob o considerável risco à sua carreira política, ele denunciou o empreendimento Nuremberg em um discurso em outubro de 1946. “O julgamento dos derrotados pelos vitoriosos não pode ser imparcial não importa o quão condicionado ele é com as formas de justiça.” Ele disse. Taft prosseguiu[16]:

Sobre este inteiro julgamento há o espírito de vingança, e vingança raramente é justiça. O enforcamento de onze homens culpados irá ser uma marca no registro americano a qual nós iremos por muito tempo nos arrepender. Nestes julgamentos nós temos aceitado a ideia russa do propósito dos julgamentos – medida política governamental e não justiça – com pouca relação à herança anglo-saxônica. Por vestir medidas políticas em formas de procedimentos legais, nós colocamos em muito descrédito a inteira ideia de justiça na Europa por anos a vir.

            Milton R. Konvitz, um especialista judeu de direito e da administração pública que ensinou na New York University, advertiu na época que o Tribunal de Nuremberg “despreza muitos dos mais básicos pressupostos dos processos judiciais.” Ele continuou: “Nossas medidas políticas com respeito aos nazistas não é consistente com o direito internacional nem com a nossa própria política do Departamento de Estado... Os julgamentos constituem uma real ameaça às básicas concepções de justiça as quais têm tomado milhares de anos da humanidade para se estabelecer.[17]”  

            Nos anos desde então, distintas figuras de ambos Estados Unidos e outros países têm expressado similares visões. O juiz da Suprema Corte William O. Douglas escreveu: “E pensei na época e ainda penso que os julgamentos de Nuremberg foram sem princípios. O Direito foi criado a partir do ex post facto {fora do rescaldo} para se portar adequadamente à paixão e clamor da época[18].”

            O Contra-Almirante dos EUA H. Lamont Pugh, ex-médico militar geral da Marinha e comandante oficial do Centro Médico Naval Nacional, escreveu: “Eu achei os julgamentos em geral confinados na loucura internacional. Eu achei particularmente infeliz, inapropriado, doentiamente concebido e ingenuamente injudicioso que os Estados Unidos deveriam ter sido escalados no papel de liderança como promotores e implementadores dos julgamentos dos participantes ou dirigentes alemães.[19]

            Outra grave acusação sobre o julgamento de Nuremberg apareceu mais recentemente nas páginas do liberal New Republic[20]:

A inteira majestade da herança ocidental do direito foi usada para subverter essa herança no Tribunal de Nuremberg. Juristas de peso em cada país ocidental (mas não a Rússia) protestaram contra esse grotesco travesti do sistema legal ocidental. Assim fizeram os historiadores. Assim fizeram meramente homens e mulheres cultos. Se os vitoriosos foram “julgar” os completamente derrotados por crimes de guerra, então eles deveriam julgar eles mesmos por frequentemente cometer os mesmos crimes. Quem julgaria o Marechal do Ar [britânico] Sir Arthur Travers “Bomber” Harris, o arquiteto das medidas implementadas de bombardeio de saturação nas cidades alemãs? Mas não era somente uma questão de nossos “crimes de guerra.” Se foi certo usar o aparato da lei para punir aqueles responsáveis pelos excepcionais crimes como o Holocausto, foi errado usá-lo para punir erros de julgamento e política tal como todo regime derrotado parece ter cometido. “Nós usamos os métodos do inimigo” – e os usamos na paz em Nuremberg.


{Henry Jones Fairlie (1924-1990), jornalista britânico:
 “'Nós usamos os métodos do inimigo'” – e os usamos na paz em Nuremberg.”
Crédito da foto Nancy Crampton via The New York Times.}


            Enquanto os julgamentos de Nuremberg estavam em andamento, e por algum tempo depois, houveram muitas falas sobre a validade universal do novo código legal estabelecido lá. Uma nova época de justiça internacional tem começado, foi alegado. Muitos acreditaram sinceramente que as quatro potências aliadas iriam elas mesmas conformarem-se aos padrões do Tribunal[21].  

            Conforme isso aconteceu, nenhuma das quatro potências que participaram no Tribunal jamais fizeram o menor esforço para aplicarem os princípios tão solene e hipocritamente proclamados em Nuremberg ou para com seus próprios líderes ou para aqueles de qualquer outro país.

            Nenhum líder soviético foi executado pelas intervenções militares na Hungria em 1956 ou Tchecoslováquia em 1968. Nenhum líder britânico foi colocado em julgamento pela invasão britânica do Egito em outubro de 1956. O Presidente Eisenhower não foi julgado por sua invasão do Líbano em 1958. O Presidente Kennedy não foi enforcado por sua malfadada invasão de Cuba da “Baía dos Porcos” em 1962. O Presidente Johnson nunca foi chamado para prestar contas judiciais por sua conduta na guerra do Vietnam ou pela sua invasão na República Dominicana. O Presidente Nixon não foi trazido perante um tribunal por sua armada “incursão” no Camboja.

            Quando os oficiais vietnamitas (do Norte) ameaçaram em 1966 colocar em julgamento aviadores dos EUA capturados, o senador dos EUA Everett Dirksen foi levado a observar que os julgamentos de Nuremberg “podem ter sido um erro pavoroso.[22]

 

Um padrão duplo

            Ao conduzir os julgamentos de Nuremberg, os governos Aliados violaram eles mesmos a lei internacional. Por um lado, o tratamento deles aos réus alemães e aos prisioneiros militares que testemunharam violou os artigos 56, 58 e outros da Convenção de Genebra de julho 1929[23].

            Justiça – oposta à vingança – é um padrão que é aplicado imparcialmente. Em Nuremberg, no entanto os padrões de “justiça” foram aplicados somente aos vencidos. As quatro potências que sentaram no julgamento foram elas mesmas culpadas de muitos crimes que elas acusaram os líderes alemães de cometerem[24]. O promotor chefe dos EUA Robert Jackson privadamente reconheceu em uma carta ao Presidente Truman que os Aliados[25]:

Têm feito ou estão fazendo algumas das muitas coisas as quais nós estamos acusando os alemães. Os franceses estão violando a Convenção de Genebra no tratamento aos prisioneiros de guerra [alemães], que nosso comando está tomando de volta os prisioneiros enviando para eles [para o trabalho forçado na França]. Nós estamos processando saques e nossos Aliados estão praticando-os. Nós dizemos que guerra agressiva é um crime e um de nossos aliados afirma soberania sobre os Estados Bálticos baseado em nenhum título exceto a conquista.

            Em violação da primeira consideração de Nuremberg de “planejar, preparar, iniciar ou empreender uma guerra de agressão,” a União Soviética atacou a Finlândia em dezembro de 1939 (e foi expelida da Liga das Nações como resultado). Uns poucos meses depois o Exército Vermelho invadiu a Lituânia, Letônia e a Estônia, e implacavelmente incorporou eles na União Soviética. O governo francês do pós-guerra violou a lei internacional e a acusação de Nuremberg de “maltrato aos prisioneiros de guerra” por empregar um grande número de prisioneiros de guerra alemães como trabalhadores forçados na França. Em 1945 os Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Soviética concordaram em conjunto com a brutal deportação de mais de dez milhões de alemães de seus antigos lares na Europa central e oriental, uma violação da consideração de Nuremberg de “deportação, e outros atos inumanos cometidos contra qualquer população civil.”[26]

            Enquanto os promotores aliados acusaram os réus com um “crime contra a paz” em planejar a invasão alemã da Noruega em 1940, o governo britânico, afinal, teve de admitir que a Grã-Bretanha e a França foram elas próprias culpadas do mesmo “crime” em preparar uma invasão militar da Noruega, com o nome código “Stratford,” antes do movimento alemão. E em agosto de 1941, Grã-Bretanha e União Soviética invadiram e ocuparam o Irã, uma nação neutra.[27]

            Dado este registo, é difícil se surpreender porquê os quatro governos que organizaram o Julgamento de Nuremberg de 1945-1946 incluíram nenhuma definição de “agressão” na Carta do Tribunal.[28]

            Mikhail Vozlenski, um historiador soviético que serviu como um tradutor no Tribunal de Nuremberg em 1946, posteriormente recordou que ele e outros funcionários soviéticos sentiram-se fora do lugar lá por causa que os alegados crimes dos líderes alemães eram “a norma de nossa vida” na União Soviética[29].  O papel soviético nos processos, os quais os Estados Unidos apoiaram completamente, moveu o diplomata americano e historiador George F. Kennan a condenar o inteiro empreendimento de Nuremberg como um “horror” e uma “zombaria”[30].

           O duplo padrão em Nuremberg foi condenado na época pelo semanário britânico The Economist. Ele destacou que enquanto ambas Grã-Bretanha e França tinham apoiado a expulsão da União Soviética da Liga das Nações em 1939 por seu não provocado ataque contra a Finlândia, apenas seis anos depois estes mesmos dois governos estavam cooperando com a URSS como um respeitado equivalente em Nuremberg. O editorial do Economist prosseguiu “Nem deveria o mundo ocidental consolar a ele próprio que os russos somente já ficam nas barras da própria justiça dos Aliados,”. Ele continuou[31]:

... Entre os crimes contra a humanidade está a ofensa do indiscriminado bombardeamento das populações civis. Podem os americanos que soltaram a bomba atômica e os britânicos que destruíram as cidades da Alemanha ocidental pleitear “não culpa” nesta conta? Crimes contra a humanidade também incluem a expulsão em massa das populações. Podem os líderes anglo-saxões que em Postdam darem por reparada a falta deles mantidas completamente inocentes da expulsão de milhões de alemães dos lares?... As nações sentando no julgamento [em Nuremberg] têm tão claramente proclamado elas mesmas isentas da lei a qual elas têm administrado.

 

{"As nações sentando no julgamento [em Nuremberg] têm tão claramente proclamado elas mesmas isentas da lei a qual elas têm administrado."
 Editorial do então centenário periódico britânico The Economist, 5 de outubro de 1946, página 532.}
           Um oficial com a administração militar de ocupação dos EUA na Alemanha comentou: “Quão boa é a moral de elevada estatura enunciada em Nuremberg se os americanos têm concordado com tais coisas como deportação, em documentos os quais trazem assinaturas oficiais, e as quais, portanto, dão aos Aliados o direito legal para fazer as coisas as quais em Nuremberg eles descrevem como moral?”[32]

            Se as normas do Tribunal de Nuremberg têm sido aplicadas para os vitoriosos da Segunda Guerra Mundial, o general americano e supremo comandante Aliado na Europa Dwight Eisenhower teria sido enforcado. Ao fim da guerra Eisenhower ordenou que os prisioneiros alemães em custódia militar americana eram para não mais serem tratados de acordo com a Convenção de Genebra sobre tratamento de prisioneiros de guerra. Esta violação da lei internacional removeu massas de alemães da proteção internacional da Cruz Vermelha (ICRC), e condenou centenas de milhares deles para a lenta morte por fome e doença[33].

            Talvez nada melhor ilustre o caráter essencialmente injusto dos procedimentos de Nuremberg do que o tratamento de Rudolf Hess, o vice de Hitler. Ele foi sentenciado a prisão perpétua mesmo embora ele somente, entre as figuras de liderança dos países envolvidos na Segunda Guerra Mundial, arriscou sua vida num perigoso, mas infrutífero, esforço para concluir a paz entre duas das nações em guerra. O historiador britânico A. J. P. Taylor uma vez resumiu sucintamente a injustiça do caso Hess e, por implicação, do inteiro empreendimento de Nuremberg[34]:

Hess veio para este país em 1941 como um embaixador da paz. Ele veio com a ... intenção de restaurar a paz entre a Grã-Bretanha e a Alemanha. Ele atuou em boa fé. Ele caiu em nossas mãos e foi muito injustamente tratado como um prisioneiro de guerra. Depois da guerra, nós devíamos ter liberado ele. Ao invés, o governo Britânico da época enviou ele para ser julgado perante o Tribunal Internacional de Nuremberg... Nenhum crime tinha sido jamais provado contra Hess... Tanto quanto os registros mostram, ele nunca esteve nem mesmo em uma das discussões secretas na qual Hitler explicou seus planos de guerra.

 

O problema das evidências

            Os Aliados vitoriosos limparam intensa e completamente a Alemanha por cada pedaço de papel que pudesse ser usado para incriminar o regime derrotado. Nunca antes ou desde então tinham os registros de uma nação sido tão completamente saqueados. Em adição aos documentos oficiais do governo, incluindo incontáveis documentos secretos traçando a política alemã dos assuntos judaicos do tempo de guerra, os Aliados confiscaram os registros do Partido Nacional Socialista e suas organizações afiliadas, assim como aqueles dos indivíduos, instituições e numerosas firmas de negócios privados. A total quantidade de papeis confiscados é deixar cambaleante. Por exemplo, os registros do Ministério Exterior Alemão confiscado pelos oficiais dos EUA somam cerca de 485 toneladas de papel[35].

            A partir desta montanha de papel, somente o pessoal militar dos EUA selecionou dois mil documentos considerados os mais incriminadores para uso no principal julgamento de Nuremberg. As toneladas de registros confiscados foram posteriormente embarcadas para os EUA. É estimado que no Arquivo Nacional dos EUA somente, mais que um milhão de páginas de documentos das medidas políticas do Terceiro Reich em relação aos judeus estão no arquivo. Muitas centenas destes documentos de Nuremberg têm desde então sido publicadas, mais notadamente pelo governo dos EUA na “blue series”, em 42 volumes, dos registros do principal julgamento de Nuremberg, na “green series”, em 15 volumes, registro da “segunda série” dos julgamentos de Nuremberg, e na “red series” de 11 volumes[36].

            É como se governos hostis aos Estados Unidos fossem confiscar os arquivos supersecretos do Pentágono e da CIA, e então seletivamente publicaram os mais embaraçosos e incriminadores documentos desta vasta coleção.

            Nos anos desde os julgamentos de Nuremberg, historiadores de muitos países diferentes têm cuidadosamente peneirado através dos registros alemães, incluindo incontáveis documentos que não estavam disponíveis para os promotores de Nuremberg. Historiadores têm sido capazes de comparar e cruzar os registros de diferentes ministérios e agências, assim como de numerosos diários privados e papéis[37].

            E ainda, fora desta grande massa de papéis, nem um único documento tem jamais sido encontrado que confirme ou mesma se refira para um programa de extermínio. Um número de historiadores tem comentado sobre este notável “rombo” nas evidências. O historiador franco-judaico Leon Poliakov, por exemplo, observou em seu mais conhecido trabalho do Holocausto:

Os arquivos do Terceiro Reich e os depoimentos e relatos de seus líderes fazem possível uma reconstrução, até o último detalhe, da origem e desenvolvimento dos planos para agressão, campanhas militares, e uma inteira amostra de procedimentos pelos quais os nazistas pretenderam reformular o mundo ao gosto deles. Somente a campanha para exterminar os judeus, no que se refere sua concepção assim bem como muitos outros aspectos essenciais, permanece envolta em escuridão.

            Nenhum documento de um plano para exterminar os judeus tem jamais sido encontrado, ele adicionou, porquê “talvez nenhum jamais existiu.[38]

Em Nuremberg, os documentos alemães estavam em custódia dos procuradores Aliados, que não permitiram os advogados de defesa fazerem a própria seleção deles do material.  O historiador Werner Maser tinha observado que “milhares de documentos os quais pareciam provavelmente incriminar os Aliados e exonerar os réus subitamente desapareceram... Há muita evidência que documentos foram confiscados, escondidos da defesa ou mesmo roubados em 1945.” Outros importantes documentos subitamente “desapareceram” quando especificamente pedidos pelos advogados de defesa. Oficiais nos Arquivos Nacionais em Washington têm confirmado para este escritor sobre várias ocasiões que os originais de numerosos documentos de Nuremberg permanecem “perdidos” até hoje. O Tribunal recusou permitir nas provas várias coleções de documentos alemães e estrangeiros publicados durante a guerra como “Livros Brancos” do Escritório Alemão de Assuntos Estrangeiros. A maioria das 1.809 declarações preparadas pela defesa em Nuremberg nunca tem sido feita pública[39].

            Entre os documentos que a defesa não foi permitida trazer à luz estava o suplemento secreto do tratado germano soviético de 23 de agosto de 1939, o qual dividiu a Europa oriental nas esferas de influência alemã e soviética[40].

            Depois que o Tribunal de Nuremberg pronunciou a sentença, o Ministro de Relações Exteriores von Ribbentrop observou alguns dos obstáculos colocados em seu caso particular[41]:

A defesa teve nenhuma chance justa de defender a política externa alemã. Nossa aplicação preparada para a apresentação da evidência não foi permitida... Sem uma boa causa sendo mostrada, metade dos 300 documentos os quais a defesa preparou não foi admitida. Testemunhas e depoimentos foram somente admitidos depois que a acusação tinha sido ouvida; a maioria deles foi rejeitada... Correspondência entre Hitler e Chamberlain, relatórios de embaixadores e atas diplomáticas, etc., foram rejeitadas. Somente a acusação, não a defesa, teve acesso aos arquivos estrangeiros e alemães. A acusação somente procurou por documentos incriminatórios e o uso deles foi tendencioso. Ela intencionalmente ocultou, exonerando documentos, e retirando eles da defesa.

            A Carta do Tribunal Militar Internacional permitiu o uso de “evidência” normalmente inadmissível. O artigo 19 especificou que “O Tribunal não irá ser vinculado por regras técnicas de prova... e irá admitir qualquer evidência a qual julgue ter valor probatório.” O artigo 21 estipulou[42]:

O Tribunal não irá requerer prova dos fatos de comum conhecimento mas irá tomar notícia judicial dos mesmos. Ele irá também tomar notícia judicial dos documentos governamentais oficiais e relatos da Nações Unidas [Aliados], incluindo atos e documentos dos comitês constituídos nos vários países aliados para a investigação dos crimes de guerra, e os registros e achados dos tribunais militares e outros quaisquer das Nações Unidas [Aliados].

            Com base nestes artigos, o Tribunal aceitou como válido as mais dúbias “evidências,” incluindo relatórios de boatos e insubstanciais relatos das comissões “investigativas” americanas e soviéticas. Por exemplo, o Tribunal aceitou um relatório congressional americano que “provou” assassinatos em câmaras de gás em Dachau, e um relatório do governo polonês (apresentado pelos EUA) que “provou” assassinatos por vapor em Treblika[43]. (Nenhum historiador reputado agora aceita quaisquer destas estórias.)

            Em adição, o Tribunal validou relatórios soviéticos sobre Auschwitz e Majdanek (documentos USSR-8 e USSR-29), os quais explicavam em detalhes como os Alemães mataram quatro milhões em Auschwitz e outros um milhão e meio em Majdanek. (Hoje em dia, nenhum reputado historiador aceita quaisquer destes fantásticos números.)

            A culpa alemã pela morte de milhares de oficiais poloneses na floresta de Katyn, perto de Smolensk foi similarmente confirmada pelo documento de Nuremberg USSR-54. Este relatório detalhado por ainda outra comissão “investigativa” soviética foi apresentado como prova para a indiciação conjunta feita pelos quatro governos aliados. Conforme um promotor soviético explicou: “Nós achamos, na indiciação, que um dos atos criminosos mais importantes pelo qual os maiores criminosos de guerra são responsáveis era a execução em massa de prisioneiros de guerra poloneses alvejados na Floresta de Katyn próximo a Smolensk pelos invasores fascistas alemães.[44]” (Interessantemente, dois dos oitos membros da comissão Soviética de Katyn eram também membros da comissão soviética de Auschwitz: o acadêmico N. Burdenko e o metropolita Nikolai.) Não foi até 1990 que o governo soviético finalmente reconheceu que o massacre de Katyn foi realizado, não por uma unidade alemã, como “provado” em Nuremberg, mas pela polícia secreta soviética[45].

            É algumas vezes alegado que a evidência apresentada pela acusação ao Tribunal de Nuremberg era tão incontrovertida que nenhum dos advogados da defesa jamais contestaram a autenticidade ou a precisão de mesmo um único documento de acusação[46]. Isto não é verdade. Não somente os advogados de defesa protestaram contra a acusação do uso de documentos espúrios, mas alguns dos mais importantes documentos de Nuremberg são agora geralmente reconhecidos serem fraudulentos[47].

            Por exemplo, o advogado de defesa Dr. Boehm protestou ao Tribunal que o documento de Nuremberg 1721-OS, o qual supostamente confirma ataques dos S.A. contra as sinagogas judaicas em novembro de 1938, é uma grosseira falsificação. Ele explicou suas razões durante algum tempo[48].

            Vários documentos baseados nas supostas “confissões em leito de morte” do comandante de Mauthausen Franz Ziereis, são demonstravelmente fraudulentos. (Os documentos de Nuremberg 1515-PS, 3870-OS, e NO-1973.) Estes documentos supostamente provam sistemáticas matanças de milhares de pessoas por gaseamento e outros meios em Mauthausen e Hartheim[49].

            Quase quarenta anos após o Tribunal ter batido seu veredito, o documento de Nuremberg USSR-378 foi definitivamente exposto como uma fraude. Ele é um suposto registro de numerosas conversações privadas com Hitler, de Hermann Rauschning, um ex-oficial Nacional-Socialista em Danzig. Em linguagem brutal, o Führer supostamente revelou seus mais íntimos pensamentos e planos secretos para a conquista do mundo. As “memórias” de Rauschning foram publicadas em 1939 na Grã-Bretanha sob o nome de Hitler Speaks, e nos Estados Unidos em 1940 como The Voice of Destruction. Foi esta edição dos EUA que foi aceita como evidência em Nuremberg como prova dos “princípios guias do regime nazista”.

            O promotor britânico Sir Hartley Shawcross e seus colegas soviéticos citaram numerosas citações dela. O réu Baldur von Schirach contestou sua autenticidade, mas o advogado de defesa Pelckmann (que não sabia qualquer coisa mais) aceitou esta “evidência” como autêntica[50]. Em 1983 o historiador suíço Wolfgang Hänel estabeleceu que a “memoir” é inteiramente fraudulenta. Rauschning nunca teve jamais um único encontro privado com Hitler.[51]

            Outro fraudulento documento de Nuremberg é o chamado “protocolo Hossbach” (documento 386-OS), um suposto relato de uma conferência de alto nível em 1937 na qual Hitler supostamente revelou seus planos secretos para a conquista agressiva. O procurador dos EUA em Nuremberg, Sidney Alderman chamou ele “um dos mais contundentes e reveladores de todos os documentos capturados,” e disse ao Tribunal que ele removia quaisquer dúvidas remanescentes sobre a culpa dos líderes alemães para os crimes deles contra a paz. Foi em grande parte na base deste documento que Göring foi condenado à morte[52].

            Similarmente espúrio é o documento de Nuremberg L-3 (US-28), supostamente um relato de um belicoso discurso de Hitler para os comandantes das forças armadas em 22 de agosto de 1939. Ele contém uma amplamente citada declaração atribuída a Hitler, “Quem fala nos dias de hoje do extermínio dos armênios?”[53].

            A historiadora judaica Lucy Dawidowicz, autora de The War Against the Jews, reconheceu que “Há também documentos do Holocausto que são direta e abertamente falsificações e alguns que fornecem mito ao invés de fato histórico.[54]

 

Testemunhos duvidosos

            Muito da evidência para a história do Holocausto apresentada em Nuremberg e nos subsequentes julgamentos tem sido “testemunho de sobreviventes.” Conforme numerosos historiadores têm reconhecido, ainda que, tal testemunho é frequentemente defeituoso[55].

            Gerald Reitlinger advertiu os leitores de seu detalhado estudo, The Final Solution, que a evidência do Holocausto, incluindo os documentos e testemunhos de Nuremberg, não podem ser aceitos como valor de face: “Um certo grau de reserva é necessário em manipular todo este material, e particularmente isto se aplica para a última seção (narrativas de sobreviventes) ... O judeu da Europa oriental é um retórico natural, falando em símiles floridos.[56]” O historiador francês Jean-Claude Pressac igualmente advertiu em seu detalhado livro sobre Auschwitz que “extremo cuidado é requerido com os testemunhos dos sobreviventes...”[57]  

            A historiadora judia Hannah Arendt observou em seu livro Eichmann in Jerusalem que as “testemunhas oculares” que testemunharam no julgamento de Adolf Eichmann, de 1961 em Jerusalém, foram somente capazes raramente de distinguir entre o que realmente aconteceu a eles anteriormente e o que eles tinham lido, ouvido ou imaginado neste meio tempo[58]. A historiadora do Holocausto Lucy Dawidowicz similarmente observou que “a memória dos sobreviventes é frequentemente distorcida pelo ódio, sentimentalismo, e a passagem do tempo. Sua perspectiva sobre os eventos externos é frequentemente alterada abruptamente pelos limites de sua experiência pessoal.[59]

            O historiador francês Germain Tillion, uma especialista no período da Segunda Guerra Mundial, tem advertido que os ex-internos dos campos que mentem são, de fato[60],

Muito mais numerosos que as pessoas geralmente supõem, e um assunto como aquele do mundo dos campos de concentração – bem designado, infelizmente, para estimular imaginações sadomasoquistas – ofereceu a eles um excepcional campo de ação. Nós temos conhecido numerosas pessoas mentalmente avariadas, metade vigaristas e metade tolos, que exploraram uma deportação imaginária. Nós temos conhecido outros deles – autênticos deportados – cujas mentes doentes esforçaram-se mesmo em ir além das monstruosidades que eles tinham visto ou que pessoas disseram que aconteceram a elas.

            O historiador judeu Samuel Gringauz, que foi ele próprio um interno no gueto de Kaunas (Lituânia) durante a guerra, criticou o que ele chamou a “hiperhistórica” natureza da maioria dos “testemunhos de sobreviventes” judeus. Ele escreveu que “as mais exageradas memórias e relatos são cheios de verbosidades preposteras, exageradas escritas insanas, efeitos dramáticos, superestimada auto presunção, filosofar diletante, pretenso lirismo, rumores não verificados, parcialidade, ataques partidários e apologias.[61]” 

            Shmuel Krakowki, diretor de arquivos do centro do Holocausto do governo israelense, Yad Vashem, confirmou em 1986 que mais que 10.000 dos 20.000 “testemunhos” dos “sobreviventes” judeus no arquivo são “não confiáveis.” Muitos sobreviventes, querendo “ser parte da história” podem ter deixado a imaginação deles correr à vontade com eles, Krakowski disse. “Muitos nunca estiveram nos lugares onde eles alegaram ter testemunhado atrocidades, enquanto outros basearam-se em informação de segunda mão dado a eles por amigos ou estranhos transeuntes,” Ele confirmou que muitos dos testemunhos no arquivo Yad Vashem foram posteriormente provados serem não acurados quando localizações e datas não puderam passar na avaliação de um historiador especialista[62].

            Nós sabemos agora que testemunhas no principal julgamento de Nuremberg deram falso testemunho. Talvez o mais óbvio foram as três testemunhas que ostensivamente confirmaram a culpa alemã pelo massacre de Katyn dos oficiais poloneses[63].

            Stephen F. Pinter de St. Louis, Missouri, serviu como advogado de acusação do Exército dos EUA de janeiro de 1946 a julho de 1947 nos julgamentos americanos dos alemães em Dachau. Ao todo, cerca de 420 alemães foram sentenciados à morte nestes julgamentos de Dachau. Em um depoimento em 1960 Pinter afirmou que “notoriamente testemunhos perjúrios” foram usados para acusar alemães por crimes “falsos e infundados”. “Infelizmente, como um resultado desses malogros da justiça, muitas pessoas inocentes foram condenadas e alguns foram executados.[64]

            Um incidente tragicômico durante o processo de Dachau sugere a atmosfera geral. O investigador dos EUA Joseph Kirschbaum trouxe uma testemunha judaica chamada Einstein para a corte para testemunhar que o réu, Menzel, tinha assassinado o irmão de Einstein. Mas quando o acusado apontou que o irmão estava, de fato, sentando no tribunal, um embaraçado Kirschbaum repreendeu a testemunha: “Como nós podemos trazer este porco para a forca se você é tão estúpido para trazer seu irmão para dentro do tribunal?[65]

Um incidente tragicômico durante o processo de Dachau sugere a atmosfera geral. O investigador dos EUA Joseph Kirschbaum trouxe uma testemunha judaica chamada Einstein para a corte para testemunhar que o réu, Menzel, tinha assassinado o irmão de Einstein. Mas quando o acusado apontou que o irmão estava, de fato, sentando no tribunal, um embaraçado Kirschbaum repreendeu a testemunha: “Como nós podemos trazer este porco para a forca se você é tão estúpido para trazer seu irmão para dentro do tribunal? ” (Mark Weber)

            August Gross, um alemão que trabalhou como um empregado civil para o exército dos EUA nos julgamentos de Dachau, posteriormente declarou[66]:

Os promotores americanos pagaram testemunhas profissionais de incriminação, a maioria criminosos ex-internos dos campos de concentração, a quantidade de um dólar por dia (naquela época equivalente a 280 marcos no mercado negro) assim como comida de uma testemunha da cozinha e testemunha da hospedagem. Durante os períodos de recesso entre os procedimentos do julgamento os advogados de acusação disseram para estas testemunhas o que era para dizerem ao dar testemunho. Os advogados de acusação dos EUA deram às testemunhas fotos dos réus e foram assim capazes de incriminá-los facilmente.  

            Um jovem repórter da corte do Exército dos EUA nos julgamentos de Dachau em 1947, Joseph Halow, posteriormente recordou a situação moralmente insalubre:

As testemunhas nos casos dos campos de concentração eram virtualmente todas do tipo que nós repórteres da corte denominamos “testemunhas profissionais,” aqueles que passaram meses em Dachau, testemunhando contra um ou outro dos muitos acusados... foi para a vantagem econômica deles testemunhar, e muitos deles fizeram uma boa vida fazendo isso. Conforme se poderia imaginar bem, o motivo das testemunhas profissionais foi também de vingança e a motivação rancorosa de fazer mal... Em muitas instâncias a vingança deles incluiu relatar exageradas narrativas do que eles tinham testemunhado. Isso também incluiu mentir sem qualquer reserva.

            Em um caso, o testemunho fornecido pelas testemunhas de acusação “apareceu para levantar mais questões do que fornecer respostas. Alguns deles foram obviamente fabricados, ou tão grosseiramente exagerados de modo a rendê-los inacreditáveis. Existiram repetidos exemplos da identidade confundida do mesmo acusado, e vagas, incertas declarações sobre alguns dos outros.” Ainda mais, relatou Halow, as cortes dos EUA deram “atenção falha para o testemunho dos e para os acusados.[67]

            No caso “Nordhausen-Dora” de 1947, o advogado de defesa americano Major Leon B. Poullada protestou contra a geral falta de fiabilidade – e a frequente mentira sem qualquer reserva – das testemunhas de acusação neste julgamento militar dos EUA dos ex-oficiais dos campos de concentração[68].

            O uso de tais testemunhos não fiáveis continuou nos julgamentos do “Holocausto” em anos posteriores. O juiz do distrito federal Norman C. Roettger Jr, decidiu em 1978 num caso na Flórida em que todas as seis “testemunhas oculares” judaicas que tinham testemunhado atrocidades diretas e tiros em Treblinka feitas pelo réu nascido ucraniano Feodor Fedorenko tinham erradamente identificado o acusado depois de serem induzidos ao erro pelas autoridades israelenses[69].

            O “caçador de nazistas” de Nova Iorque Charles Kremer visitou Israel em 1981 procurando por judeus que poderiam confirmar atrocidades alegadamente cometidas por um homem ex-SS ucraniano vivendo em Nova Jersei. Mas Kremer encurtou sua visita, amargamente desapontado pelos numerosos judeus que ofereceram fornecer “testemunhos” espúrios em troca de dinheiro. Conforme relatou a Brooklin Jewish Press, “Kremer foi acometido com dores gastronômicas – um padecimento que ele atribui as suas dificuldades em lidar com mascates que tentaram usar sua pesquisa para o próprio ganho pessoal deles.[70]

            Um dos mais espalhafatosos exemplos de perjúrio das testemunhas judaicas do Holocausto em recentes anos foi o caso de um trabalhador aposentado de Chicago chamado Frank Walus que foi acusado de matar judeus em sua nativa Polônia durante a guerra. Uma carta de dezembro de 1974 do “caçador de nazistas” Simon Wiesenthal que acusou Walus de trabalhar para a Gestapo incitou uma campanha legal do Governo dos EUA. Durante seu julgamento, onze judeus testemunharam sob juramento que eles pessoalmente viram Walus assassinar judeus, incluindo várias crianças. Após uma custosa e amargamente respondida batalha judicial de quatro anos, Walus foi finalmente capaz de provar que ele tinha realmente passado os anos de guerra como um adolescente trabalhando silenciosamente nas fazendas alemãs. Um longo artigo com direitos autorais pela American Bar Association e publicado em 1981 no Washington Post concluiu que “... numa atmosfera de ódio e repugnância beirando a histeria, o governo perseguiu um homem inocente.[71]

 

Tortura

            Os promotores Aliados usaram tortura para ajudar provar seu caso nos julgamentos de Nuremberg e outros do pós-guerra[72].

            O ex-comandante de Auschwitz Rudolf Höss foi torturado pelos oficiais britânicos para assinar uma falsa e auto-incriminatória “confissão” que tem sido amplamente citada como documento chave do extermínio do Holocausto. Seu testemunho perante o Tribunal de Nuremberg, um ponto alto do procedimento, foi talvez a mais contundente e memorável evidência apresentada lá de um programa alemão de extermínio[73]. Höss sustentou que dois milhões e meio de pessoas tinham sido mortas nas câmaras de gás de Auschwitz, e que outros 500,000 internos tinham morrido lá de outras causas. Nenhum historiador sério ou reputado agora aceita nem estes fantásticos números, e outras porções chave da “confissão” de Höss são agora reconhecidas serem não verdadeiras[74]

            Aleksandr Solzhenitsyn tem citado o caso de Jupp Aschenbrenner, um bávaro que foi torturado para assinar uma declaração que ele tinha trabalhado na câmara de gás móvel (vans de gás”) durante a guerra. Não foi até vários anos depois que ele foi finalmente capaz de provar que ele tinha na realidade passado aquele tempo em Munique estudando para se tornar um soldador elétrico[75].

            Fritz Sauckel, chefe do programa de mobilização de trabalho em tempo de guerra foi condenado à morte no principal julgamento de Nuremberg. Uma importante peça de evidência apresentada ao Tribunal pela acusação dos EUA foi uma declaração assinada pelo réu (Documento de Nuremberg 3057-OS.) Veio à tona que Sauckel tinha colocado sua assinatura nesta afirmação auto incriminatória, a qual tinha sido apresentada a ele por seus captores em forma acabada, somente depois ele foi abruptamente informado que se ele hesitasse, sua esposa e crianças iriam ser entregues aos soviéticos. “Eu não parei para considerar, e pensando na minha família, eu assinei o documento,” Sauckel declarou posteriormente[76].

            Hans Fritzche, outro reú no principal julgamento de Nuremberg, foi similarmente forçado a assinar uma confissão de autocondenação enquanto era um prisioneiro da polícia secreta em Moscou. (Documento de Nuremberg USSR-474.[77])

            O réu em Nuremberg Julius Streicher, que foi afinal enforcado por causa que ele publicou um semanário antijudaico algumas vezes sensacionalista, foi brutalmente maltratado após sua prisão. Ele foi batido de maneira feia, chutado, chicoteado, cuspido, forçado a beber saliva e queimado com cigarros. Suas genitais foram batidas. Sobrancelhas e pelos do peito puxados para fora. Ele foi deixado nu e fotografado. O réu colega Hans Frank foi selvagemente batido por dois soldados negros logo após sua prisão. August Eigruber, ex-Gauleiter da Alta Áustria, foi mutilado e castrado ao fim da guerra[78].

            Josef Kramer, ex-comandante de ambos campos de Bergen-Belsen e Auschwitz-Birkneau, e outros réus no julgamento de “Belsen” conduzido pelos britânicos, foram, conforme dito, também torturados, alguns deles tão brutalmente que eles pediram para serem condenados à morte[79].

            Embora a maioria dos réus no principal julgamento de Nuremberg não foram torturados, muitos outros alemães foram forçados a assinar depoimentos e dar testemunhos contra os ex-colegas deles e superiores. Uma simples ameaça para girar o assunto até os soviéticos foi frequentemente suficiente para persuadir eles a assinar uma declaração ou fornecer testemunho necessário no tribunal. Ameaças contra a mulher e as crianças do sujeito, incluindo a retirada dos tickets de racionamento, envio aos soviéticos ou prisão, frequentemente rapidamente produziram os efeitos desejados. Se tudo mais falhasse, o sujeito poderia ser colocado em confinamento na solitária, espancado, chutado, chicoteado ou queimado até ele quebrar[80].

            O testemunho da principal testemunha de acusação no julgamento de Nuremberg “Wilhelmstrasse” foi obtido por ameaça de morte. O advogado de defesa americano, Warren Magee, tinha de alguma maneira obtido a transcrição do primeiro interrogatório pré-julgamento de Friedrich Gaus, um ex-oficial sênior no Ministério do Exterior Alemão. Apesar dos protestos frenéticos do promotor público Robert Kempner, o juiz decidiu permitir Magee ler o documento. Durante a sessão do interrogatório pré-julgamento, Kempner disse à Gaus que ele iria ser entregue aos soviéticos para o enforcamento. Chorosamente pedindo por misericórdia, Gaus implorou a Kempfer para pensar em sua esposa e crianças. Kempner resplicou que ele {Gaus} poderia salvar a si próprio somente se testemunhasse na corte contra seus ex-colegas. Um desesperado Gaus, que tinha já sofrido por quatro semanas num confinamento em solitária, concordou. Quando Magee terminou sua leitura da condenável transcrição, Gaus sentou-se com ambas mãos em sua face, totalmente devastada[81].

            Os soldados americanos repetidamente bateram no ex-capitão da SS Konrad Morgen num esforço malsucedido para forçar ele a assinar uma declaração em perjúrio contra Ilse Koch, um réu nos EUA do caso militar de “Buchenwald” de 1947. Oficiais americanos também ameaçaram entregar Morgen aos Soviéticos se ele não assinasse a declaração falsa[82].

            O Marechal Geral de Campo da Luftwaffe Erhard Milch foi avisado por um major do Exército dos EUA para parar de testemunhar a favor de Hermann Göring no principal julgamento de Nuremberg. O Oficial americano disse à Milch que se ele persistisse, ele mesmo seria acusado como criminoso de guerra, indiferente de se ele era ou não culpado[83]. Milch não recuou e foi efetivamente acusado. Em 1947 uma corte de Nuremberg dos EUA sentenciou-o a prisão perpétua como criminoso de guerra. Quatro anos depois, porém, o Alto Comissário dos EUA comutou sua sentença para quinze anos, e um curto tempo depois disso Milch foi anistiado e liberado[84].

            Relatos de tortura amplamente difundida nos julgamentos de “crimes de guerra” de Dachau conduzidos pelos americanos vazou, resultando em tantos protestos que uma investigação formal foi finalmente realizada. Uma Comissão de inquérito do Exército dos EUA consistindo do juiz da Pensilvânia Edward van Roden e o juiz da Suprema Corte do Texas Gordon Simpson oficialmente confirmou as acusações de abuso bruto. Os réus alemães, eles descobriram, foram rotineiramente torturados em Dachau com selvagens espancamentos, fósforos acesos sob as unhas, chutes nos testículos, meses de confinamento na solitária, e ameaças de represálias à família. Prisioneiros de baixo ranking foram assegurados que as “confissões” deles iriam ser usadas somente contra seus ex-superiores na doca. Posteriormente, porém, estes infelizes homens encontraram as próprias “confissões” deles usadas contra eles quando eles foram julgados por sua vez. Réus de alto ranking foram cinicamente assegurados que por aceitarem “voluntariamente” toda a responsabilidade eles mesmos, eles iriam proteger os subordinados deles da acusação[85].

            Um repórter da corte do tribunal de Dachau foi tão ultrajado no que estava acontecendo lá em nome da justiça que ele largou seu emprego. Ele testemunhou para um subcomitê do Senado que os mais brutais interrogadores tinham sido três judeus de origem alemã. Embora procedimentos operacionais nos julgamentos de Dachau foram significantemente piores que aqueles usados em Nuremberg, eles deram alguma ideia do espírito de “justiça” imposto aos alemães completamente derrotados.

Virtualmente todos os investigadores dos EUA que trouxeram casos perante os tribunais militares americanos em Dachau eram “refugiados judeus da Alemanha” que “odiavam os alemães,” relembra Joseph Halow, um repórter da corte do Exército dos EUA nos julgamentos de Dachau em 1947. “Muitos dos investigadores deram vasão para ódio deles por tentar forçar confissões dos alemães ao tratar eles brutalmente,” incluindo “severos espancamentos.”[86]

            O caso de Gustav Pretat, um alemão que tinha servido como um guarda em Mauthausen, não foi incomum. Depois de repetidos espancamentos brutais pelas autoridades dos EUA, ele quebrou e assinou uma declaração em perjúrio. Ele foi também chicoteado e ameaçado com imediata execução por tiros. Petrat foi impedido de se defender com a exoneração da evidência, e mesmo potenciais testemunhas de defesa foram espancadas e ameaçadas para afastar elas de testemunhar. Depois de um julgamento de farsa pelo tribunal militar dos EUA em Dachau, Petrat foi sentenciado à morte e enforcado no final de 1948. Ele tinha 24 anos[87].

            O uso de tortura para produzir declarações incriminatórias não tem sido limitado à Alemanha pós-guerra, naturalmente. Tais técnicas têm sido utilizadas sistematicamente por governos ao redor do mundo. Durante a Guerra da Coréia, os aviadores americanos mantidos como prisioneiros pelos comunistas da Coréia do Norte fizeram declarações detalhadas “confessando” o papel deles em travar a guerra bacteriológica. Sob tortura fisiológica e psicológica, 38 aviadores dos EUA “admitiram” soltar bombas bacteriológicas que causaram doenças endêmicas e levaram muitas vidas de civis coreanos. Estas declarações foram posteriormente mostradas serem falsas, e os aviadores repudiaram elas depois de retornarem para os Estados Unidos. Suas confissões falsas foram do mesmo tipo da evidência dada por Rudolf Höss e outros nos julgamentos de Nuremberg. Sob circunstâncias similares, os americanos provaram ao menos tão propensos a “confessarem” crimes monstruosos, mas sem base, como os alemães[88].

            Um dos mais importantes e reveladores caso em Nuremberg é o de Oswald Pohl, o chefe, em tempo de guerra, da vasta agência da SS (WVHA) que conduzia os campos de concentração alemães. Depois de sua captura em 1946, ele foi levado para Nenndorf onde soldados britânicos amarraram ele numa cadeira e espancaram-no até ele ficar inconsciente. Ele perdeu dois dentes em repetidos espancamentos[89]. Ele foi então transferido para Nuremberg, onde militares oficiais americanos interrogaram-no intensivamente por mais da metade de um ano em sessões que duravam horas. Junto houveram cerca de 70 sessões. Durante este período ele não teve acesso a um advogado ou qualquer outra ajuda. Ele nunca foi formalmente acusado de nada, nem mesmo lhe foi dito porquê precisamente ele estava sendo interrogado.

            Em uma declaração escrita após ele ter sido sentenciado à morte em Nuremberg em novembro de 1947 pelo tribunal militar americano (“Concentration Camp” Case nº. 4), Pohl descreveu seu tratamento[90]. Ele reportou que embora ele não era geralmente mau tratado fisicamente em Nuremberg como ele tinha sido em Nenndorf, ele foi, no entanto, sujeitado às menos perceptíveis, mas, como ele colocou, “em sua própria maneira muito mais brutais torturas emocionais.”

            Os interrogadores americanos (a maioria deles judeus) acusaram Pohl de matar 30 milhões de pessoas e de condenar dez milhões de pessoas à morte. Os interrogadores próprios sabiam muito bem que tais acusações eram mentiras e aplicaram truques destinados a quebrar sua resistência, Pohl declarou. “Porque eu não sou emocionalmente casca grossa, estas intimidações diabólicas não foram sem efeito, e os interrogadores alcançaram o que eles queriam: não a verdade, mas ao invés declarações que serviam as necessidades deles,” ele escreveu. 

            Pohl foi forçado a assinar declarações falsas auto-incriminatórias escritas por oficiais da acusação que foram depois usadas contra ele em seu próprio julgamento. Como ele rememorou:

Sempre que os documentos genuínos não correspondiam ao que as autoridades judiciais queriam ou eram insuficientes para as sentenças de culpa que eles procuravam, “depoimentos” foram colocados juntos. A mais contundente característica destes marcantes documentos do julgamento é que os acusados frequentemente condenaram-se eles mesmos neles. Isto é compreensível somente para aqueles que têm eles mesmos experimentado a técnica pela qual tais “depoimentos” são obtidos.

            Ele e outros réus foram “destruídos” com estas declarações, as quais “contém erros demonstráveis, de fato, em relação a pontos essenciais,” escreveu Pohl. Entre as declarações falsas assinadas por Pohl estava a que incriminou o ex-presidente do Reichsbank Walter Funk, que o Tribunal de Nuremberg afinal sentenciou à prisão perpétua[91].

            Os oficiais americanos também fizeram uso de falsas testemunhas em Nuremberg, escreveu Pohl:

Sempre que essas produções [depoimentos] não eram suficientes para produzir o resultado procurado pelas autoridades de acusação, eles marchavam para o que eles então chamavam ‘testemunhas estrelas’, ou melhor, testemunhas pagas... Uma inteira cadeia destes desventurados personagens obscuros desempenhou um desprezível jogo em Nuremberg. Eles incluíam altos oficiais do governo, generais e intelectuais, bem como prisioneiros, doentes mentais, e criminosos realmente endurecidos... Durante o julgamento WVHA [de Pohl] um certo Otto apareceu de uma instituição mental como uma ‘testemunha estrela’. Seu estilo de vida anterior teria sido considerado exemplar por qualquer criminoso tarimbado. O mesmo é verdade da testemunha de acusação Krusial que apresentou os mais espetaculares contos de fadas para a corte sob juramento, o qual foi, naturalmente, acreditado...

            Pohl também protestou que aos advogados de defesa não foi permitido livre acesso aos documentos alemães dos tempos de guerra, os quais a acusação foi capaz de encontrar e usar sem entraves:

Por quase dois anos as autoridades de acusação puderam fazer qualquer uso que eles queriam das muitas caixas de documentos confiscados e material de arquivo que eles tinham a disposição deles. Mas o mesmo direito a acesso foi recusado aos réus alemães apesar dos repetidos esforços deles ... isto significou uma tremenda ou mesmo completa paralisia e impedimento dos casos de defesa para o acusado, pois aquelas caixas também continham material capazes de exoneração o qual as autoridades judiciais foram capazes de retê-los de serem apresentados ao tribunal. E isto é chamado procedimento “apropriado”.

            Por causa que Pohl detinha a patente de general nas forças armadas alemãs, seu tratamento pelos britânicos e americanos foi ilegal de acordo com os acordos internacionais de tratamento de prisioneiros de guerra.

“Como resultado do brutal mau trato físico em Nenndorf e meu tratamento em Nuremberg, eu era emocionalmente um homem completamente quebrado,” ele escreveu. “Eu tinha 54 anos de idade. Por 33 anos eu tinha servido pelo país sem desonra, e eu estava inconsciente de qualquer crime.”

Pohl resumiu o caráter dos julgamentos do pós-guerra dos líderes alemães:

Foi óbvio durante os julgamentos de Dachau, e isso também veio à tona de maneira inequívoca e somente pobremente disfarçada durante os julgamentos de Nuremberg, que as autoridades judiciais, entre as quais os judeus predominavam, eram dirigidas pelo ódio cego e óbvia cobiça por vingança. O objetivo deles não foi procurar pela verdade, mas ao invés a aniquilação de tantos adversários quanto possível.

            Para um velho amigo Pohl escreveu: “Como um dos líderes seniores da SS eu nunca tinha esperado ser deixado sem ser molestado. Contudo, não esperava mais uma sentença de morte. É uma sentença de retribuição.”[92]

            Ele foi enforcado em 7 de junho de 1951. Em seu último apelo ao tribunal de Nuremberg, Pohl expressou sua fé que um dia a histeria cega iria dar caminho a apenas a compreensão[93].

            Depois que a distância e o tempo têm esclarecido todos os eventos e quando a paixão tem cessado e quando o ódio e a vingança têm acalmado a fome deles, então a estes milhões de alemães decentes que têm sacrificado a vida deles para a pátria deles não irá ser negado sua cota de simpatia a qual hoje está sendo atribuída para as vítimas dos campos de concentração, embora um grande número delas devem o destino delas não por características políticas, raciais ou religiosas, mas pelo passado criminal delas.

 

Extermínio negado

            Junto com as milhões de pessoas ao redor do mundo que seguiam avidamente os procedimentos de Nuremberg pelo rádio e jornal, os próprios réus estavam chocados pelas evidências apresentadas para substanciar a acusação de extermínio. Acima de tudo, todo o testemunho do comandante de Auschwitz Rudolf Höss e do comandante do Einsatzgruppen Otto Ohlendorf causaram uma profunda impressão. Contrário ao que é frequentemente alegado ou insinuado, no entanto, os réus do Tribunal de Nuremberg declararam que eles não sabiam de qualquer programa de extermínio durante a guerra[94]. Estes homens eram, em um sentido, os primeiros “revisionistas do Holocausto.”

            O principal réu em Nuremberg, Hermann Göring, que tinha sido o segundo de Hitler em comando e designado sucessor durante a maior parte dos anos do Terceiro Reich, veementemente negou conhecimento de qualquer programa de extermínio durante a guerra. “A primeira vez que eu ouvi destes extermínios terríveis,” ele exclamou em um ponto, “foi aqui mesmo em Nuremberg.” As medidas políticas alemãs tinham sido expulsar os judeus, não matar eles, ele explicou, e adicionou que, para o melhor de seu conhecimento, Hitler não sabia de qualquer medida política de extermínio também[95].

            Durante uma rara pausa não vigiada entre as sessões do tribunal, o companheiro réu Hans Fritzsche privadamente perguntou a Göring sobre a verdade da acusação de extermínio. O ex-Reichmarschall solenemente assegurou a Fritzsche que a acusação não era verdadeira. A evidência aliada para a acusação, ele insistiu, foi imprecisa ou incompleta e totalmente contradizia tudo que ele sabia sobre a matéria. Em qualquer caso, Göring adicionou, se tinha existido qualquer matança em massa, ela certamente não foi ordenada por Hitler[96].

            O general Alfred Jodl, chefe da equipe de operações do Alto Comando das Forças Armadas, e provavelmente o mais íntimo conselheiro militar de Hitler, deu similar testemunho ao Tribunal. Respondendo a uma questão direta sobre esta matéria, ele disse[97]:

Eu posso somente dizer, plenamente consciente da minha responsabilidade, que eu nunca ouvi, nem por palpite ou por escrito ou palavras faladas, de um extermínio de judeus ... Eu nunca tive qualquer informação privada sobre extermínio de judeus. Em minha palavra, tão certo como eu estou sentado aqui, eu ouvi todas estas coisas pela primeira vez depois do fim da guerra.

            Hans Frank, o governador do tempo de guerra da Polônia governada pela Alemanha, testemunhando que durante a guerra ele tinha ouvido somente rumores e relatos estrangeiros de assassinatos em massa dos judeus. Ele perguntou a outros oficiais, incluindo Hitler, sobre estas estórias e foi repetidamente assegurado que elas eram falsas[98].

            O testemunho de Frank é particularmente digno de nota porque se milhões de judeus tinham realmente sido exterminados na Polônia ocupada pela Alemanha, como alegado, dificilmente alguém iria ter estado em uma melhor posição para saber disso. Durante o curso do julgamento, Frank foi tomado por um profundo sentido de arrependimento cristão. Seu estado psicológico era tal que se ele tivesse conhecido sobre um programa de extermínio, ele iria ter dito isso.

            Em um ponto durante os procedimentos, Frank foi questionado por seu advogado, “Você alguma vez tomou parte em qualquer forma na aniquilação dos judeus?” Sua resposta reflete seu estado emocional na época[99]:

Eu digo sim, e a razão porque eu digo sim é porque, sob a impressão destes cinco meses de procedimentos, e especialmente sob a impressão do testemunho da testemunha Höss [ex-comandante de Auschwitz], eu não posso responder à minha consciência de transferir a responsabilidade para isto somente nestas pessoas de baixo ranking. Eu nunca construí um campo de extermínio judaico ou ajudado trazer um à existência. Mas se Adolf Hitler pessoalmente transferiu esta terrível responsabilidade para seu povo, então isso também se aplica a mim. Depois de tudo, nós conduzimos esta batalha contra os judeus por anos... E, portanto, eu tenho o dever de responder sua questão neste sentido e neste contexto com sim. Mil anos irão passar e esta culpa da Alemanha não irá ser apagada.

            Estas palavras, e especialmente a sentença final, têm frequentemente sido citadas para dar a impressão que os próprios réus admitiram a culpa deles e reconheceram a existência de uma política alemã do tempo de guerra para exterminar os judeus[100]. Bem menos conhecidas são as palavras de Frank durante seu último discurso no Tribunal[101]:

No banco das testemunhas eu disse que mil anos não seriam suficiente para apagar a culpa de nossa nação por causa do comportamento de Hitler nesta guerra. [Contudo], não somente o comportamento de nossos inimigos de tempo de guerra contra nosso povo e nossos soldados, os quais têm sido cuidadosamente mantidos fora destes processos, mas também a enorme massa de crimes dos mais terríveis tipos contra os alemães, os quais eu tenho somente agora aprendido, especialmente na Prússia oriental, Silésia, Pomerania e na região dos Sudetos, os quais têm sido e ainda estão sendo realizados pelos russos, poloneses e tchecos, têm agora já cancelado completamente qualquer possível culpa de nosso povo. Quem irá julgar estes crimes contra o povo alemão?

            Ernst Kaltenbrunner, chefe em tempo de guerra do poderoso Escritório Central de Segurança do Reich (RSHA), estava certo que ele iria brevemente ser condenado à morte independente da evidência apresentada ao Tribunal: “O coronel encarregado da prisão de Londres que eu estava, tinha dito-me que eu iria ser enforcado em qualquer caso, não importa qual seria o resultado. Desde que eu sou plenamente consciente disso, tudo que eu quero fazer é esclarecer as coisas fundamentais que estão erradas aqui.” Em uma troca de perguntas e respostas, Kaltenbrunner rejeitou a acusação que ele tinha ordenado gaseamentos[102]:

Pergunta: Testemunha após testemunha, através de testemunho e depoimento, têm dito que as mortes nas câmaras de gás foram feitas sob ordens específicas ou gerais de Kaltenbrunner.

Resposta: Mostre-me um destes homens ou qualquer uma das ordens. É absolutamente impossível.

Pergunta: Praticamente todas as ordens vieram através de Kaltenbrunner.

Resposta: Inteiramente impossível.

            O caso de Albert Speer, a um só tempo confidente de Hitler e Ministro dos Armamentos em tempos de guerra, merece especial menção. Sua estratégia de defesa em Nuremberg foi única e também mais bem-sucedida porque ele não foi à forca. Enquanto mantendo que ele pessoalmente não sabia nada de um programa de extermínio durante a guerra, ele próprio, no entanto, declarou-se moralmente culpado por ter trabalhado tão diligentemente por um regime que tardiamente veio a ser considerado o mal. Depois de servir uma sentença de vinte anos na prisão de Spandau, o “arrependido nazista” foi “reabilitado” pela mídia de massas por sua condenação, de um certo modo sutil, mas fervente, do regime de Hitler. Seu constrito livro de memórias, publicado nos EUA como Inside the Third Reich {publicado no Brasil como Por dentro do III Reich, em dois volumes}, foi altamente aclamado e vendido com muita rentabilidade na Europa e América.

            Até sua morte em 1981, Speer fielmente insistiu que ele não sabia de qualquer programa de extermínio ou gaseamento durante a guerra. Sua posição era notável porquê, se uma política para exterminar os judeus no tempo de guerra tinha existido realmente, quase ninguém teria estado em uma melhor posição parta ter conhecido sobre isso. Como Ministro de Armamentos do Reich, Speer foi responsável pela mobilização continental de todos os recursos disponíveis, incluindo a crítica necessidade de trabalhadores judeus. Que estes milhões de judeus poderiam ter sido transportados através da Europa e mortos em um centro industrial tão importante em tempos de guerra como Auschwitz, e em outros lugares, sem o conhecimento de Speer simplesmente desafia o crível[103].

            Durante o julgamento de Nuremberg “Wilhelmstrasse”, o chefe da chancelaria do Reich de 1933 à 1945, Hans Lammers, foi perguntado se ele “ainda era da opinião que nenhum programa de extermínio dos judeus jamais foi criado.” Ele respondeu: “Sim, eu sou desta opinião. No mínimo o programa nunca veio a minha atenção. O programa não pode ter sido estabelecido.” Lammers, que foi o mais íntimo conselheiro jurídico de Hitler, passou a explicar: “Eu não sabia de quaisquer assassinatos em massa e, dos casos que eu ouvi falar, os relatos eram alegações, rumores... O fato que casos individuais ocorreram aqui e lá, o fuzilamento de judeus em tempos de guerra em algumas cidades ou outras, que eu li alguma coisa sobre isto ouvido alguma coisa sobre aquilo, isto é muito facilmente possível.”[104]

            Tais testemunhos pelos homens que eram mais familiares com a política judaica geral alemã são rotineiramente descartados como uma mentira descarada. Mas a natureza categórica e auto-consistente destes testemunhos, algumas vezes por homens que sabiam que a morte em breve os aguardavam, sugere um núcleo de verdade. Por outro lado, aceitar a história de extermínio do Holocausto significa dar grande credibilidade para os mais fantásticos e frequentemente demonstráveis falsos testemunhos de testemunhas muito questionáveis.

 

Outros julgamentos do pós-guerra

            Durante décadas desde Nuremberg, muitos indivíduos têm sido julgados na Alemanha (Ocidental) e outros países pela alegada participação em tempos de guerra no extermínio dos judeus. Raramente, ou nunca, tem um réu substancialmente desafiado jamais a história do Holocausto. O acusado invariavelmente adotou a estratégia de defesa bem-sucedida por Speer em Nuremberg: Ele aceitou a história de extermínio mas negou ou minimizou seu próprio envolvimento pessoal. Negar um programa de extermínio nos julgamentos que foram organizados partindo da assunção que tal programa existiu iria ter sido suicídio judicial.

            Estes julgamentos são comparáveis em alguns aspectos aos julgamentos populistas soviéticos de 1936-1938. Os réus nos julgamentos bem divulgados de Moscou nunca negaram a existência de vastas conspirações criminais envolvendo as maiores personalidades soviéticas que supostamente planejaram os mais horríveis crimes em liga com potências hostis estrangeiras. Em vez disso, o acusado pleiteou que ele não era pessoalmente culpado, ou que a culpa dele era mínima e que ele tinha verdadeiramente se arrependido. (Notavelmente, mesmo observadores estrangeiros que deveriam ter conhecido melhor, tal como o embaixador dos EUA em Moscou, Joseph Davies, foram inclinados a aceitar os julgamentos populistas stanilistas como genuíno e essencialmente justo.)[105]

            Comparações têm também sido traçadas entre os julgamentos do “Holocausto” e os julgamentos de feitiçaria nos séculos passados. Aqueles acusados de feitiçaria nunca negaram a existência ou o poder diabólico das bruxas. Ao invés eles insistiam que eles não eram pessoalmente culpados das acusações contra eles. O réu de Nuremberg Hans Fritzche, que tinha sido um dos mais proeminentes e efetivo comentadores de notícias de rádio da Alemanha, resumiu o problema: “Se alguém me acusa de matar alguém, então eu posso provar o contrário. Mas se eu sou acusado de ser o diabo, existe nenhuma maneira de provar que isso é falso, porque isso não pode der feito.”[106]

            Um dos mais importantes dos julgamentos do “holocausto” pós-Nuremberg foi o julgamento de Frankfurt “Auschwitz” 1963-1965, de 22 homens ex-SS de Auschwitz. O longo caso recebeu cobertura mundial da mídia e assumiu algumas características de julgamento populista[107]. Decidir a culpa ou inocência dos réus foi “extraordinariamente difícil,” os juízes declararam no veredito deles, por causa da natureza muito inconclusiva da evidência. “Nós temos nenhuma evidência absoluta para os assassinatos individuais. Nós temos somente os testemunhos das testemunhas.” Os juízes reconheceram que “as possibilidades de verificar as declarações das testemunhas eram muito limitadas,” Os juízes enfatizaram além disso “esta fraqueza dos testemunhos das testemunhas” ao citar o caso de um oficial de Buchenwald condenado por assassinar um interno que depois voltou vivo[108].

            Esta situação foi embaraçosamente sublinhada durante o julgamento quando o ex-interno Rudolf Kauer subitamente repudiou as declarações anteriores sobre seus uma vez mestres SS. No interrogatório pré-julgamento ele alegou ter visto o réu Wilhelm Boger brutalmente espancando uma mulher polonesa pelada com um chicote de cavalo, arrancando um seio e inundando uma sala com sangue. Quando pedido para repetir sua declaração no tribunal, Kauer admitiu: “Eu menti sobre isso, foi apenas uma estória sobre o campo. Eu nunca vi isso... “Outra alegação que Boger tinha esmagado um crânio de uma criança contra um tronco de árvore não era verdade também, ele confessou. Embora Boger não era querido, Kauer disse ao tribunal, ele era, na verdade, um justo homem SS.

            Outro réu, Klaus Dylewsky, a quem Kauer tinha chamado “um dos piores assassinos” em Auschiwitz, era, na verdade, “inofensivo”. Todas as suas acusações pré-julgamento foram mentiras, disse Kauer, calmamente adicionando: “Você pode me punir se você quer. Eu estou gasto disso.” Depois ao juiz, que estava presidindo, admoestando ele várias vezes por repudiar suas declarações anteriores, Kauer respondeu: “Nós não precisamos perder mais palavras. Não vale a pena. O que eu digo agora é a verdade.”[109]

            O ex-ajudante do campo de Auschwitz e capitão SS Robert Mulka, o principal réu no julgamento, foi pronunciado culpado da participação no assassinato em massa e sentenciado a 14 anos de trabalhos forçados, um veredito que muitos leigos consideraram escandalosamente brando. Mas menos que quatro meses depois Mulka foi discretamente liberado, uma saída que deveria surpreender somente aqueles não familiares com a natureza de tais julgamentos[110].

 

Conclusão

            Muitos poucos daqueles que levianamente referem-se à “todas evidências de Nuremberg” como prova para a história do extermínio do Holocausto são familiares nem com a real natureza destas “evidências” ou o caráter destes julgamentos. Numa análise mais aprofundada, a documentação sólida ou evidência forense da política alemã, para exterminar judeus, do tempo de guerra prova ser elusiva. Conforme nós temos visto, a evidência que tem sido apresentada consiste largamente de confissões extorquidas, testemunhos espúrios, e fraudulentos documentos. Os julgamentos de Nuremberg do pós-guerra foram procedimentos politicamente motivados destinados mais para desacreditar os líderes de um regime derrotado do que para estabelecer a verdade.

            Nós não necessitamos julgamentos ou “confissões” para provar que o massacre de Katyn ou a deportação dos alemães da Europa oriental e central realmente ocorreu. Por comparação, a história do Holocausto não afirma apenas uns poucos massacres isolados, mas um vasto programa de extermínio ocorrendo através do continente europeu por mais de três anos envolvendo vários governos e milhões de pessoas. O fato que a história do Holocausto deve fiar-se tão pesadamente em evidência de testemunhos altamente duvidosos e julgamentos arranjados numa atmosfera historicamente sem paralelos de histeria, intimidação e propaganda demonstra sua inerente fraqueza.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander

Notas

[1] Nota do autor: Office of the United States Chief of Counsel for the Prosecution of Axis Criminality, Nazi Conspiracy and Aggression (11 volumes.), Washington, DC: U.S. Govt., 1946-1948. (The “red series.”) / NC&A, Volume 1, páginas. 134-135. 

[2] Nota do autor: International Military Tribunal, Trial of the Major War Criminals Before the International Military Tribunal. 42 volumes. Nuremberg: 1947-1949. (The “blue series.”) / IMT, volume 19, página 501. 

[3] Nota do autor: Ver a sucinta declaração de todos os advogados de defesa alemães no caso IMT. Publicado em: Jay W. Baird, ed., From Nuremberg to My Lai (Lexington, Mass.: D. C. Heath, 1972), páginas 81-83. Note também o sumário comentado por Hans Lammers do veredito de Nuremberg contra ele, em Georg Franz-Willing, Die Reichskanzlei 1933-1945 (Tübingen: 1984), página 221. 

[4] Nota do autor: 4. Werner Maser, Nuremberg: A Nation on Trial (New York: Scribner's, 1979), páginas 281, 282; O semanário liberal Americano Nation editorialmente reconheceu em outubro de 1945: “A corte de Nuremberg é uma corte política com um trabalho político para realizar” Nation, 27 de outubro de 1945, página 418. Citado em James J. Martin, Revisionist Viewpoints (Colorado Springs: 1971), página 125. 

[5] Nota do autor: International Military Tribunal, Trial of the Major War Criminals... (“blue series”), IMT, Volume 19, página 398. (Testemunho de 26 de julho de 1946); Em uma carta para sua esposa, escrita logo antes de sua execução, o ex-Ministro de Assuntos Exteriores Joachim von Ribbentrop comentou: “Todos sabem que o veredito [de culpa] é absolutamente insustentável, mas eu fui uma vez Ministro do Exterior de Adolf Hitler e as políticas demandam que por este fato eu seja condenado.” Citado em: Joachim C. Fest, The Face of the Third Reich (New York: 1970), página 185. 

[6] Nota do autor: Robert Conquest, The Great Terror (New York: Oxford University Press, 1990), página 92. 

[7] Nota do autor: Report of Robert H. Jackson, United States Representative to the International Conference on Military Trials, London, 1945 (Washington, DC: US State Dept., 1949), páginas 104-106, 303.; Whitney R. Harris, Tyranny on Trial: The Evidence at Nuremberg (Dallas: S.M.U. Press, 1954), páginas 16-17.; Leo Kahn, Nuremberg Trials (New York: Ballantine, 1972), página 26. 

[8] Nota do autor: Nahum Goldmann, The Jewish Paradox (New York: 1978), página 122; N. Goldmann, The Autobiography of Nahum Goldmann (New York: 1969), páginas 216-217; O rabino oficial do Congresso Mundial Judaico Maurice Perlzweig alegou em 1949 que “Foi o Congresso Mundial Judaico que assegurou a realização dos julgamentos de Nuremberg...” Ver: “W.J.C. Claims: The Nuremberg Trials,” Jewish Chronicle (London), 16 de dezembro de 1949, página 17.  Ver também carta confirmatória de Zelmanovits em: Jewish Chronicle, 30 de dezembro de 1949, página 16. Note também: Milton R. Konvitz, “Will Nuremberg Serve Justice?,” Commentary (New York), Volume. I, nº. 3, janeiro de 1946, página 11. 

[9] Nota do autor: World Jewish Congress, Unity in Dispersion (New York: WJC, 1948), páginas 141, 264, 266, 267. 

[10] Nota do autor: Robert E. Conot, Justice at Nuremberg (New York: Harper & Row, 1983), páginas 10-13; Bradley F. Smith, Reaching Judgment at Nuremberg (New York: Basic, 1977), páginas 26-33. Tom Bower, Blind Eye to Murder (London: 1983), página 116 e seguintes. Por outro lado, o editor de jornal judeu americano Joseph Pulitzer não favoreceu tais julgamentos. Em maio de 1945 ele instou que 1,5 milhões de líderes alemães deveriam ser simplesmente executados sumariamente por tiros.  The New York Times, 23 de maio de 1945, página 11. 

[11] Nota do autor: Arthur R. Butz, The Hoax of the Twentieth Century (IHR, 1983), páginas 27-30, 100.Fontes citadas: Ted Berkman, Cast a Giant Shadow (1962); “War Crimes” artigo escrito por Marcus na Britannica Book of the Year, 1947, páginas 819-21; Encyclopaedia Judaica, volume. 11, página 945; Saturday Evening Post, 4 de dezembro de 1948, página 179. Ver também: R. Conot, Justice at Nuremberg (1983), página 11. 

[12] Nota do autor: Hal Foust, “Nazi Trial Judge Rips 'Injustice',” Chicago Tribune, 23 de fevereiro de 1948, páginas 1, 2. 

[13] Nota do autor: Alpheus T. Mason, Harlan Fiske Stone: Pillar of the Law (New York: Viking, 1956), página 716. 

[14] Nota do autor: Congressional Record -- Apêndix, Vol. 95, Sec. 14, (15 de junho de 1949), página A 3741. 

[15] Nota do autor: Congressional Record -- House, Vol. 93, Sec. 9, (28 de novembro de 1947), página 10938. Também citado em: W. Bosch, Judgment on Nuremberg (1970), página 83. 

[16] Nota do autor: Proferido no Kenyon College, Ohio, 5 de outubro de 1946. Vital Speeches of the Day, 1 de novembro de 1946, página 47.Texto também publicado em: Jay W. Baird, ed., From Nuremberg to My Lai (Lexington, Mass.: D. C. Heath, 1972), pp. 107-113. Veja também: William Bosch, Judgment on Nuremberg (1970), páginas 73-81. A devoção de Taft ao princípio durante uma época de histeria anti-germânica vastamente espalhada impressionou John F. Kennedy, que elogiou a postura do senador de Ohio em seu premiado best seller Profiles in Courage. 

[17] Nota do autor: M. R. Konvitz, “Will Nuremberg Serve Justice?,” Commentary, janeiro de 1946 (Volume I, nº 3), página 11. 

[18] Nota do autor: H. K. Thompson and H. Strutz, eds., Dönitz at Nuremberg: A Reappraisal (IHR, 1983), página 196. 

[19] Nota do autor: H. K. Thompson and H. Strutz, eds., Dönitz at Nuremberg (1983), páginas 194-195.  Similarmente, o Almirante Britânico Sir Barry Domville, ex-diretor da Inteligência Naval Britânica e Presidente do Colégio Naval Real, afirmou: “Qualquer um que foi uma vítima dos iníquos julgamentos de Nuremberg tem minha profunda simpatia. Eu estou somente surpreso que tantos homens de boa reputação em ambos nossos países foram encontrados dispostos a tomar parte em tal paródia de justiça.... Os julgamentos de Nuremberg deixam uma mancha indelével sobre a reputação de todos os países os quais tomaram parte neles.” (H. K. Thompson and H. Strutz, eds., Dönitz at Nuremberg, página 164.) 

[20] Nota do autor: Henry Fairlie, “How the Good War Went Bad,” The New Republic, 20 de maio de 1985, página 18 e seguintes. 

[21] Nota do autor: Henry L. Stimson, que tinha servido como Secretário de Guerra dos EUA, 1940-1945, escreveu em 1947: “... No julgamento de Nuremberg é afirmado o princípio central da paz... Um padrão tem sido erigido para os quais os americanos, pelo menos, devem reparar; pois é somente conforme este padrão é aceito, apoiado e aplicado que nós podemos seguir em frente para um mundo de lei e paz.” Citado em: Jay W. Baird, ed., From Nuremberg to My Lai (Lexington, Mass.: D. C. Heath, 1972), página 125. O réu do Tribunal de Nuremberg Alfred Rosenberg declarou “Eu francamente acho bem-vinda a ideia que um crime de genocídio está para ser banida pelo acordo internacional e colocado sob as mais serveras penas ...” Tribunal Militar Internacional, Trial of the Major War Criminals... (“blue series”), IMT, volume 22, página 382. 

[22] Nota do autor: W. Bosch, Judgment on Nuremberg (1970), página 189. 

[23] Nota do autor: Werner Maser, Nuremberg: A Nation on Trial (1979), páginas 69, 302 (n. 23). Ver também: James McMillan, Five Men at Nuremberg (London: 1985), páginas. 412-413. 

[24] Nota do autor: Ver Ulrich Stern, ed., Die wahren Schuldigen am zweiten Weltkrieg (Munich: 1990). 

[25] Nota do autor: Carta de Jackson para Truman, 12 de outubro de 1945. State Department files. Citado em: R. Conot, Justice at Nuremberg (1983), página 68. 

[26] Nota do autor: Constantine Fitz Gibbon, Denazification (New York: W. W. Norton, 1969), páginas 71-72. 

[27] Nota do autor: “Behind the scenes at Nuremberg,” Daily Telegraph (London), 27 de janeiro de 1977, página 19; J. McMillan, Five Men at Nuremberg (1985), páginas 245, 414. 

[28] Nota do autor: Ver Richard H. Minear, Victor's Justice: The Tokyo War Crimes Trial (Tokyo: C. Tuttle, 1984), página 57. 

[29] Nota do autor: M. Vozlenski, Der Spiegel, 06 de outubro de 1986 (No. 41), páginas 55 e seguintes. 

[30] Nota do autor: George F. Kennan, Memoirs 1925-1950 (Boston: Little Brown, 1967), páginas 175, 261. 

[31] Nota do autor: “The Nuremberg Judgment,” editorial, The Economist (Londres), 05 de outubro de1946, página 532.; Ver também: J. McMillan, Five Men at Nuremberg, páginas 67, 173-174, 380, 414 e seguinte. 

[32] Nota do autor: Marguerite Higgins, “Russian Quotes Allied Sanction of Deportations,” New York Herald Tribune, 14 de novembro de 1946. 

[33] Nota do autor: James Bacque, Other Losses (Toronto: Stoddart, 1989). Ver especialmente as páginas 26-28. 

[34] Nota do autor: Citado em: Wolf R. Hess, My Father Rudolf Hess (London: 1986), páginas 392 e seguintes. 

[35] Nota do autor: Nazi Conspiracy and Aggression (“red series”), NC&A, volume 1, página vi (prefácio); William L. Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich (New York: 1960), páginas ix, x. 

[36] Nota do autor: Lucy Dawidowicz, A Holocaust Reader (New York: Behrman, 1976), páginas 2-3.; Nazi Conspiracy and Aggression (“red series”), NC&A, volume 1, página vi. Ver também: C. Mattogno, “Myth,” Journal of Historical Review, verão 1988, páginas 133-134.; John Mendelsohn, “The Holocaust: Records in the National Archives ...,” Prologue (Washington, DC: National Archives), primavera 1984, páginas 23 e seguintes. Raul Hilberg, The Destruction of the European Jews (New York: Holmes & Meier, 1985), páginas 1224-27. 

[37] Nota do autor: Alfred M. de Zayas, The Wehrmacht War Crimes Bureau (Lincoln: 1990), páginas 238 e seguintes. 

[38] Nota do autor: Leon Poliakov, Harvest of Hate (New York: Holocaust Library, 1979), página 108; O professor de história da Princeton University Arno Mayer escreveu que “documentos autênticos sobre a realização, transmissão, e implementação da política de extermínio” são “raros”. Arno J. Mayer, Why Did the Heavens Not Darken? (New York: 1989), página 363. 

[39] Nota do autor: W. Maser, Nuremberg: A Nation on Trial (1979), páginas 97, 98, 99, 272, 273-274, 331 (nota 50); Apelo do advogado Dr. Alfred Seidl em: Udo Walendy, ed., Auschwitz im IG-Farben Prozess (Vlotho: 1981), páginas 380, 383.; Hildegard Springer (Hans Fritzsche), Das Schwert auf der Waage (Heidelberg: K. Vowinckel, 1953), página 112.; John Mendelsohn, “Trial by Document,” Prologue (Washington, DC: National Archives), Inverno de 1975, especialmente páginas 230-231; Richard Pemsel, Hitler (Tübingen: 1986), páginas 87-89, 104.; O Advogado de defesa do Tribunal Militar Internacional Dr. H. Pelckmann protestou contra o “desaparecimento” de importantes documentos de defesa: International Military Tribunal “blue series,” volume 21 (páginas 383-409 da edição IMG em idioma alemão).Citado em: U. Walendy, ed., “Lügen um Heinrich Himmler,” II. Teil, Historische Tatsachen Nr. 47 (Vlotho: 1991), página 32; Sobre os protestos de defesa dos advogados sobre algumas desta dificuldades ver: Carlos Porter, Made in Russia: The Holocaust (1988), páginas 242-244, 248, 249, 252-256. 

[40] Nota do autor: Karl Hoeffkes, ed., Deutsch-sowjetische Geheimverbindungen (1988), páginas 28-30; R. Pemsel, Hitler (Tübingen: 1986), página 104. 

[41] Nota do autor: W. Maser, Nuremberg: A Nation on Trial (1979), página 199. 

[42] Nota do autor: Nazi Conspiracy and Aggression ("red series"), NC&A, Volume 1, página 9; Jay W. Baird, ed., From Nuremberg to My Lai (Lexington, Mass.: D. C. Heath, 1972), páginas. 16-17. 

[43] Nota do autor: Documentos 159-L (USA-222) e PS-3311 (USA-293). Publicado no: IMT (“blue series”), volume 37, página 621, e, IMT, volume 32, página 153-158. 

[44] Nota do autor: IMT (“blue series”), volume 1, página 54; IMT, volume 7, páginas 425-427.; A. de Zayas, Wehrmacht War Crimes Bureau (1990), páginas 228-239; J. McMillan, Five Men at Nuremberg, páginas 51, 67, 222.; R. Conot, Justice at Nuremberg, páginas 66-67, 452-455; O documento USSR-54 está publicado no IMT (“blue series”), volume 39, páginas 290-332; Ver também: C. Porter, Made in Russia: The Holocaust (1988), páginas 100-120, 229, 230, 234-235; R. Faurisson, “Katyn a Nuremberg,” Revue d'Histoire Révisionniste, nº 2, Aug.-Oct. 1990, páginas 138 e seguintes. 

[45] Nota do autor: New York Times, 13 e 14 de abril de 1990. 

[46] Nota do autor: Dorothy Rabinowitz, About the Holocaust (New York: 1979), página 6; A. Suzman and D. Diamond, Six Million Did Die (Johannesburg: 1978), páginas 33, 34, 35. 

[47] Nota do autor:  O internacionalmente respeitado historiador Werner Maser tem observado “a existência de documentos forjados” em Nuremberg. W. Maser, Nuremberg, página 98; ver também: Ingrid Weckert, Feuerzeichen (Tübingen: 1981), páginas 151, 155, 171; após a Guerra Eichmann também expressou a visão que alguns pretendidos documentos são fraudulentos. Ver: Rudolf Aschenauer, ed., Ich, Adolf Eichmann (1980), página 153. 

[48] Nota do autor: IMT (“blue series”), volume 22, páginas 148 e seguintes; Ver C. Porter, Made in Russia (1988), páginas 269-270, 410-411; O réu Baldur von Schirach, Gauleiter de Vienna no período da Guerra, reclamou que outro documento de acusação era fraudulento: IMT (“blue series”), volume 14, página 451; O réu Göring e o advogado Stahmer objetaram outro documento: IMT, volume 9, páginas 610 e sequência. 

[49] Nota do autor: M. Weber, “Simon Wiesenthal,” Journal of Historical Review, Inverno 1989-1990, página 443. 

[50] Nota do autor: Citado ou estimado: IMT (“blue series”), volume 7, páginas 442-443; volume 14, páginas 518-519; volume 19, páginas 256-259, 437-438, 494-495, 498; volume 24, página 182. 

[51] Nota do autor: W. Malanowski, Der Spiegel, 7 de setembro de 1985, página 92 e sequência; M. Weber, “Swiss Historian Exposes ...,” Journal of Historical Review, inverno1983 (Volume 4, No. 3), páginas 378-380.; H. W. Koch, ed., Aspects of the Third Reich (New York: St. Martin's, 1985), páginas 13 e seguintes; “Antideutscher Schwindel-Verleger gestorben,” D. National-Zeitung (Munich), 24 de janeiro de 1992, página 9.

[52] Nota do autor: Dankwart Kluge, Das Hossbach -- 'Protokoll' (1980); M. Weber, Journal of Historical Review, inverno 1983 (Volume 4, No. 3), páginas 372 e sequência; A.J.P. Taylor, An Old Man's Diary (Londres: 1984), página 154. (Taylor adicionou: “Nenhuma evidência que Hitler planejou Guerra agressiva tem jamais sido produzida... [Esta] revisão levanta o veredito inteiro do Tribunal de Nuremberg, o qual é ainda solenemente estimado como justificação de guerra dos Aliados contra a Alemanha.”)  

[53] Nota do autor: Heath W. Lowry, “The U.S. Congress and Adolf Hitler on the Armenians,” Political Communication and Persuasion, Volume 3, nº 2, 1985.Reimpressa em: Armenian Allegations: Myth and Reality (Washington, DC: 1986), páginas 119-132; Ver também as cartas do Dr. Robert John no The New York Times, 8 de junho e 6 de julho de 1985. 

[54] Nota do autor: L. Dawidowicz, A Holocaust Reader (1976), página 10; No livro dela de 1981, The Holocaust and the Historians (página. 100-101), Dawidowicz escreveu o caso de um historiador judaico-polonês, Be (nard) Mark, Diretor do Instituto Histórico Judaico de Varsóvia e autor de vários livros sobre o Holocausto. Ela acusou que ele tinha falsificado fontes do Holocausto. Outro historiador judaico, Michel Borwicz, similarmente acusou em 1962 que Ber Mark foi um falsificador (“transformador”) de documentos. Ver: Borwicz, Revue d'Histoire de la Deuxieme Guerre Mondiale (Paris), No. 45, Janeiro de 1962 página 93. 

[55] Nota do autor: Raul Hilberg tem ovservado que o livro de Martin Gilbert, de 1985, The Holocaust, confia pesadamente em tais testemunhos questionáveis. Ver entrevista com Hilberg em: “Recording the Holocaust,” Jerusalem Post International Edition, final de semana de 28 de junho de 1986, páginas 8, 9.;

Sobre a não confiabilidade geral dos “testemunhos das testemunhas,” ver Witness for the Defense (por E. Loftus & K. Ketcham), resenhado por John Cobden no The Journal of Historical Review, verão de1991 (Volume 11, No. 2), páginas 238-249. 

[56] Nota do autor: Gerald Reitlinger, The Final Solution (London: Sphere books, pb., 1971), página 581. 

[57] Nota do autor: Jean-Claude Pressac, Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers (1989), página 23. 

[58] Nota do autor: H. Arendt, Eichmann in Jerusalem (New York: Compass/Viking, 1965), página 224. 

[59] Nota do autor: L. Dawidowicz, A Holocaust Reader (1976), página 11; A historiadora judia do Holocausto Gitta Sereny tem reclamado sobre aqueles que têm simplesmente “inventado eventos do Holocausto.” Ver: G. Sereny, New Statesman (London), 17 de julho de 1981, página 17. 

[60] Nota do autor: G. Tillion, “Le Systeme concentrationnaire allemand,” Revue de l'histoire de la Deuxieme Guerre mondiale, julho de 1954. (Citado em: IHR Newsletter, nº 59, julho de 1988, páginas 5, 6). 

[61] Nota do autor: Jewish Social Studies (New York: Conference on Jewish Relations), Janeiro de 1950, Volume 12, páginas 65-66. 

[62] Nota do autor: B. Amouyal, “Dúvidas sobre evidência de sobreviventes de campos” Jerusalem Post (Israel), 17 de Agosto de 1986, página 1; Similarmente, muitos impostores americanos têm falsamente mas convincentemente alegado participação heroica em batalhas campais ou envolvimento em horríveis atrocidades durante a guerra do Vietnã. Ver: “Fighting Lies for Vietnam: Phony Soldiers,” The Washington Times, 4 de junho de 1990, páginas D1, D5.; “Imitation Vietnam Syndrome,” Baltimore Sun, 20 de março de 1988, páginas 1E, 5E. 

[63] Nota do autor: R. Conot, Justice at Nuremberg, página 454; A. de Zayas, Wehrmacht War Crimes Bureau (1990), páginas 230-235. 

[64] Nota do autor: Jurada e autenticada afirmação de Pinter, 9 de fevereiro de 1960. Facsimile in: Erich Kern, ed., Verheimlichte Dokumente (Munich: 1988), página 429;  Observe também o relato de Pinter em Der Weg, No. 8, 1954, reimpresso em: U. Walendy, ed., “Politkriminologie,” Historische Tatsachen Nr. 43 (Vlotho: 1990), páginas 20 e sequência. 

[65] Nota do autor: Freda Utley, The High Cost of Vengeance (Chicago: Regnery, 1949), página 195. 

[66] Nota do autor: Declaração escrita de A. Gross, em: Erich Kern, Meineid gegen Deutschland (1971), página 264. 

[67] Nota do autor: J. Halow, “Innocent at Dachau,” The Journal of Historical Review, inverno 1989-1990, páginas 459-483. ; Halow lida com esta questão inteira em maior detalhe em seu livro, Innocent at Dachau, a ser publicado pelo IHR. O bispo alemão Dr. Jihannes Neuhäusler, que foi internado por vários anos nos campos em Sachsenhausen e Dachau durante a guerra, condenou o uso de tais “testemunhas profissionais” no decorrer dos julgamentos americanos, e citou um exemplo particularmente desaveregonhado.  Münchner Katholische Kirchenzeitung, 7 de novembro de 1948.Citado em: D. National-Zeitung (Munich), 13 de dezembro de 1985, página 6. 

[68] Nota do autor: “Major Poullada's Final Defense Plea in the Nordhausen-Dora Concentration Camp Case,” Journal of Historical Review, primavera de 1991 (Volume 11, nº 1), páginas 81-119. 

[69] Nota do autor: Carta do ex-diretor da OSI Walter J. Rockler, National Law Journal, 8 de dezembro de 1980, página 14; Ver também: B. Amouyal, “Treblinka witnesses were discredited,” Jerusalem Post – International Edition, final de semana de 5 de abril de 1986. 

[70] Nota do autor: “Nazi Hunter Looks for Witnesses, Finds Hucksters,” Jewish Press (Brooklyn, NY), 4 de dezembro de 1981, página 2. 

[71] Nota do autor: “The Nazi Who Never Was,” The Washington Post, 10 de maio de, 1981, páginas B5, B8.; Michael Arndt, “The Wrong Man,” Sunday, The Chicago Tribune Magazine, 2 de dezembro de 1984, páginas 15-35.; Kirk Makin, “Media distorted ...,” The Globe and Mail (Toronto), 15 de fevereiro de 1985, páginas M1, M3. 

[72] Nota do autor: Emil Lachout, um official austríaco que serviu com a Comissão de Crimes de Guerra Aliada testemunhou sob juramento em um tribunal em 1988 no caso em que o oficiais alemães tinham sido torturados para produzir afirmações fraudulentas sobre alegados assassinatos de judeus em câmaras de gás nos campos. Ele também proveu que o que ele disse era uma cópia de um documento de 1948 confirmando isso. Ver: Robert Lenski, Holocaust on Trial (1990), pp. 274, 278; Müller circular notice, 1 de outubro de 1948, publicado em: Journal of Historical Review, primavera de 1988, páginas 117-124. 

[73] Nota do autor: Rupert Butler, Legions of Death (England: 1983), páginas 235-239.; R. Faurisson, “How the British Obtained the Confessions of Rudolf Höss,” Journal of Historical Review, inverno de 1986-1987, páginas 389-403. 

[74] Nota do autor: Declaração de Höss, 5 de abril de1946. Documento 3868-PS (USA-819); Declaração de Höss t, 20 de maio de 1946. Documento NI-034; Testemunho de Höss no Tribunal de Nuremberg, publicado no IMT (“blue series”), volume 33, páginas 275-279; NC&A (“red series”), volume 6, páginas 787-790. 

[75] Nota do autor: Aleksandr Solzhenitsyn, The Gulag Archipelago I-II (New York: Harper & Row, 1974), página 112 (nota 15). 

[76] Nota do autor: IMT (“blue series”), volume 15, páginas 64-68. 

[77] Nota do autor: IMT (“blue series”), volume 17, página 214; K. Heiden, “Why They Confess,” Life magazine, 20 de junho de 1949, páginas 92 e seguintes. (Durante o julgamento Fritzsche desdisse sua declaração forçada.) 

[78] Nota do autor: W. Maser, Nuremberg: A Nation on Trial (1979), páginas 51-52, 47, 60.; K. Stimely, “The Torture of Julius Streicher,” Journal of Historical Review, primavera de 1984, páginas 106-119.; “Streicher Case Opens,” The Times (London), 27 de abril de1946, página 3.; Rupert Butler, Legions of Death (England: 1983), páginas 238-239.; Montgomery Belgion, Victor's Justice (Regnery, 1949), página 90. 

[79] Nota do autor: Montgomery Belgion, Victor's Justice (1949), páginas 80-81. Citado em: A. Butz, Hoax of the Twentieth Century, página 189. 

[80] Nota do autor: O juiz Wyatt presidindo o “Caso 8” de Nuremberg tomou nota das acusações de tortura. “Durante o curso do julgamento,” O jurista americano declarou, “várias testemunhas, incluindo alguns réus, que fizeram declarações que foram oferecidas como evidência pela acusação, testemunharam que eles foram ameaçados, e que a coação de uma natureza muito imprópria foi praticada por um interrogador.” Nuremberg Military Tribunals, Trials of the War Criminals ... (“green series,”/ Washington, DC: 1949-1953), NMT, volume 15, página 879. 

[81] Nota do autor: Carta de Lutz Schwerin von Krosigk escrita em Essen, 15 de abril de 1975, logo antes de sua morte.Publicada em: Die Bauernschaft (Mohrkirch), abril de 1981, páginas 34-35; Freda Utley, The High Cost of Vengeance (Chicago: Regnery, 1949), página 172; T. Bower, Blind Eye to Murder (1983), página 314; “US Ankläger Kempner schwer belastet,” Deutsche Wochen-Zeitung, 23 de fevereiro de 1973.Citado em: Austin App, No Time for Silence (IHR, 1987), página 17. 

[82] Nota do autor: John Toland, Adolf Hitler (Garden City, NY: Doubleday, 1976), página 774; Karlheinz Pintsch, um ajudante do vice de Hitler Rudolf Hess, foi torturado por meses pela polícia secreta Soviética em Moscou num esforço para forçar ele assinar uma declaração designada para incriminar Hess. Apesar de seu cruel tratamento, Pintsch nunca deu ele. Wolf R. Hess, My Father Rudolf Hess (London: 1986), página 62. 

[83] Nota do autor: Declaração jurada de Milch, 9 de abril de1947. Citado em. Kern, ed., Verheimlichte Dokumente (1988), página 400. 

[84] Nota do autor: R. Wistrich, Who's Who in Nazi Germany (New York: Bonanza, 1984), página 210. 

[85] Nota do autor: Sobre os abusos no julgamento de Dachau ver: Freda Utley, The High Cost of Vengeance (Chicago: Regnery, 1949), páginas 185-200; Judge Edward L. van Roden, “American Atrocities in Germany,” The Progressive, fevereiro de 1949, páginas 21-22. Reimpresso em: The Congressional Record -- Appendix, Volume 95, Sec. 12, (10 de março de1949), páginas A1365-66; O advogado de defesa em Daschau, Lt. Col. Willis M. Everett, Jr., reviu os métodos de acusação em uma petição entregue à Suprema Corte. Texto completo em The Congressional Record -- Senate, Volume. 95, Sec. 2, (10 de março de1949), páginas 2159-2165. Importantes excertos foram publicados em: The Congressional Record – Appendix, Vol. 95, Sec. 13, (5 de abril de, 1949), páginas A-2065-67. São também úteis: Montgomery Belgion, Victor's Justice (Regnery, 1949); Reginald T. Paget, Manstein: His Campaigns and His Trial (London: 1951). 

[86] Nota do autor: J. Halow, “Innocent at Dachau,” Journal of Historical Review, Inverno de 1989-90, página 459; Ver também: T. Bower, Blind Eye to Murder, páginas 304, 310, 313. 

[87] Nota do autor: J. Halow, “Innocent at Dachau,” Journal of Historical Review, Inverno 1989-90 (Volume 9, No. 4), páginas. 452-483. Observe especialmente as páginas 478-482 (Afirmação de G. Petrat de 10 de setembro de 1948). 

[88] Nota do autor: “Korean War,” Encyclopaedia Britannica, edição de 1973, Volume 13, página 474.; Phillip Knightley, The First Casualty (1975), página 355. 

[89] Nota do autor: Documentos legais de Oswald Pohl (“Grundzüge des Systems der Deutschen Konzentrationslager und Bemerkungen zum Urteil des Militärtribunals II gegen Oswald Pohl”), páginas 23-27. Compilado (em 1948?) pelo advogado de defesa Dr. Alfred Seidl.  Cópia fornecida para o autor em 1990 pelo neto do réu Fritjof Pohl; W. Maser, Nuremberg (1979), página 100; ver também declaração escrita de Oswald Pohl de 1 de junho de 1948, citada abaixo. 

[90] Nota do autor: Declaração escrita por Pohl, 1 de junho, de 1948. Deutsche Hochschullehrerzeitung (Tübingen), número. 1/2, 1963, páginas 21-26. Reimpressa em: U. Walendy, ed., “Lügen um Heinrich Himmler, II. Teil,” Historische Tatsachen número 47 (Vloth: 1991), páginas 35-40.; Embora eu tenha não sido capaz de obter uma cópia do texto original da declaração de Pohl de 1948, sua acurácia essencial pode ser confirmada ao comparar ela com o texto dos documentos legais (citados acima) compilados por seu advogado, Dr. Siedl. Fritjof Pohl (Neto de Oswald Pohl) e Wigbert Grabert (filho do editor que publicou Deutsche Hochschullehrerzeitung) têm também confirmado a autenticidade da afirmação de Pohl de 1948. 

[91] Nota do autor: W. Maser, Nuremberg (New York: 1979), página 100. 

[92] Nota do autor:  W. Maser, Nuremberg (New York: 1979), página 175. 

[93] Nota do autor: Nuremberg Military Tribunal, NMT (“green series”), Volume 5, página 934. 

[94] Nota do autor: R. Hilberg, Destruction of the European Jews (1985), página 1067; R. Faurisson, “Response,” Journal of Historical Review, primavera de 1986, página 40.; J. Heydecker and J. Leeb, Der Nürnberger Prozess (Cologne: 1958), páginas 489 e seguintes. Citado em: W. Stäglich, Der Auschwitz-Mythos (1979), página 104; Ver também: R. Conot, Justice at Nuremberg, página 514. De acordo a um recente editorial na San Francisco Examiner (“Holocaust disbelievers,” 30 de março de 1992), “Nem um único criminoso julgado em Nuremberg ofereceu como uma defesa, ‘isso não aconteceu’, eles disseram que estavam “somente seguindo ordens.” 

[95] Nota do autor: IMT (“blue series”), volume 9, páginas 611, 612, 619; Wm. L. Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich (New York: 1960), página 964, nota de rodapé; Durante uma conversação no início de 1946 com seu advogado de defesa, Göring disse: “Eu realmente sabia nada sobre o assassinato em massa de judeus.” Citado por um jovem advogado que foi um assistente do advogado de defesa de Göring, Dr. Stahmer, em: Gespräche mit Hermann Göring während des Nürnberger Prozesses, Teil I (W. Germany: 1950 e reimpresso sem data e sem lugar), página 15. (Conversação de 12 de janeiro de 1946); Ver também: David Irving, Göring (New York: 1989), página 469. 

[96] Nota do autor: Hans Fritzsche (H. Springer), The Sword in the Scales (London: A. Wingate, 1953), páginas 144-145.vEdição alemã: Das Schwert auf der Waage (Heidelberg: K. Vowinckel, 1953), página 118. 

[97] Nota do autor: IMT (“blue series”), volume 15, páginas 332-333. Também citado em: J. McMillan, Five Men at Nuremberg, páginas 239-240; Ver também testemunhos similares do: Comentador de rádio e oficial do Ministério de Propaganda Hans Fritzche: A. de Zayas, Wehrmacht War Crimes Bureau (1990), página 111.; Economics minister Walter Funk: IMT (“blue series”), volume 22, páginas 387 e seguinte.; Ministro para os Territórios Soviéticos Ocupados Alfred Rosenberg: IMT, volume 22, página 382.; Ministro de Relações Estrangeiras von Ribbentrop: R. Conot, Justice at Nuremberg, página 54.;  Secretário de Estado do Escritório de Relações Estrangeiras Ernst von Weizsäcker: NMT, volume 13, páginas 437, 443, 445.;  Observe também as informações dos oficiais Stuckart, Klopfer, Leibbrandt, em Kritzinger, em: Robert Kempner, Eichmann und Komplizen (Zurich: 1961), páginas 151-160; Documentos PL-54 e PL-64 em: IMT (“blue series”), volume 42, páginas 348, 385. 

[98] Nota do autor: IMT (“blue series’), volume 12, páginas 17-19; Ver também o testemunho de Joseph Bühler que trabalhou intimamente com Hanz Frank por muitos anos: IMT, volume 12, páginas 64, 69, 70; Observe também: R. Faurisson, “Challenge,” Journal of Historical Review, inverno 1984, páginas 298 e seguintes. 

[99] Nota do autor: IMT (“blue series”), volume 12, página 13. Texto alemão citado em: Richard Pemsel, Hitler (Tübingen: 1986), página 317. 

[100] Nota do autor: A sentença final citada pelo acusador Shawcross em Nuremberg: IMT (“blue series”), volume 19, página 433, e em: W. Shirer, Rise and Fall of the Third Reich (1960), página vii; Passagem inteira citada em: R. Hilberg, Destruction of the European Jews (1985), página 1055; R. Conot, Justice at Nuremberg, página 380. 

[101] Nota do autor: IMT (“blue series”), volume 22, página 385. Texto alemão citado em: R. Pemsel, Hitler (1986), página 129; Maus tratos criminosos do pós guerra aos alemães é tratado em Gruesome Harvest de Ralph F. Keeling, e em Nemesis at Potsdam por Alfred de Zayas. 

[102] Nota do autor: Nazi Conspiracy and Aggression (“red series”), Suppl. volume B, páginas 1306-1307, 1299. Ver também: IMT, volume 22, páginas 378-379.; Hans Fritzsche (H. Springer), The Sword in the Scales (London: Wingate, 1953), páginas 182-187. 

[103] Nota do autor: Matthias Schmidt, Albert Speer: The End of a Myth (New York: 1985), páginas 194-195. Ver também: M. Weber, “Albert Speer and the Holocaust,” Journal of Historical Review, inverno de 1984, página 439; M. Weber, “Legal Declaration,” Journal of Historical Review, primavera de 1982, páginas 42-43.; A. Butz, Hoax of the Twentieth Century, páginas 179-180.; Henry A. Turner, Jr., “The Nazi Who Made a Comeback,” The New York Times Book Review, 3 de março de 1985, páginas 9-10. 

[104] Nota do autor: NMT (“green series”), volume 13, página 421, 430; Ver também o testemunho de Lammers no IMT (“blue series”), volume 11, páginas 53, 115-116.; A carreira de Lammers e a história da Chancelaria do Reich durante o Terceiro Reich é tratada em Franz-Willing, Der Reichskanzlei: 1933-1945 (Tübingen: 1984). 

[105] Nota do autor: Sobre os julgamentos populistas de Moscou ver: Robert Conquest, The Great Terror (New York: Oxford Univ. Press, 1990), páginas 83-132, 468.; Joseph E. Davies, Mission To Moscow (New York: Pocket Books, 1943), páginas 38-39; Edward Crankshaw, ed., Khrushchev Remembers (Boston: 1970), páginas 352-353. 

[106] Nota do autor: H. Fritzsche, Es sprach Hans Fritzsche, página 144. Citado em R. Pemsel, Hitler (1986), página 167. 

[107] Nota do autor: Ver a útil análise de Wilhelm Stäglich do julgamento, Auschwitz: A Judge Looks at the Evidence (IHR, 1990), especialmente o capítulo 4. (Edição em idioma alemão: Der Auschwitz-Mythos, 1979); Ver também: Konnilyn Feig, Hitler's Death Camps (New York: 1981), página 365. 

[108] Nota do autor: Bernd Naumann, Auschwitz (New York: Praeger, 1966), páginas 8-26, 416-417.  Citado em: A. Butz, Hoax of the Twentieth Century, páginas 187-188. 

[109] Nota do autor: “Belastende Aussage angeblich unter Alkohol,” Frankfurter Rundschau, 7 de julho de 1964, página 7; “Der Auschwitz-Prozess,” Frankfurter Allgemeine Zeitung, 7 de julho de 1964, página 6.; “Lied About Auschwitz,” Miami Herald (UPI dispatch), 7 de julho de 1964, página 15-A ou 4-D, dependendo da edição. 

[110] Nota do autor: Citado por A. Butz em: “Perspective in the 'Holocaust' Controversy,” Journal of Historical Review, inverno de 1982, página 374, e na edição americana de 1983 de Hoax of the Twentieth Century, página 338; K. Feig relata em Hitler's Death Camps (1981), página 365, que todos os réus foram liberados no apelo.

 



Fonte: The Nuremberg Trials and the Holocaust - Do the 'war crimes' trials prove extermination?, por Mark Weber, The Journal for Historical Review, Verão de 1992, Volume 12 número 2, Páginas 167-213.

http://www.ihr.org/jhr/v12/v12p167_webera.html

Sobre o autor: Mark weber é um historiador americano, escritor, palestrante e analista de questões atuais. Ele estudou história na Universidade de Illinois (Chicago), na Universidade de Munique (Alemanha), e na Portland State University. Ele possui um mestrado em História Europeia da Universidade de Indiana. Desde 1995 ele tem sido diretor do Institute for Historical Review, um centro independente de publicações, educação e pesquisas de interesse público, no sul da Califórnia, que trabalha para promover a paz, compreensão e justiça através de uma maior consciência pública para com o passado. Foi por anos editor do Journal for Historical Review.

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