Continuação de A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1
Germar Rudolf |
2. Projeto das
instalações de fumigação em Auschwitz
2.1 O Complexo de
Acampamentos de Auschwitz
De acordo a Pressac,10
as instalações de Auschwitz I/Campo Principal eram originalmente parte de
casernas sob a dual monarquia austro-húngara (mais tarde Polônia) e foram
convertidas num campo de concentração após a guerra contra a Polônia. Depois do
começo da campanha da Rússia, Auschwitz II/Birkenau foi planejada como um campo
de prisioneiros de guerra da Waffen SS para acomodar prisioneiros de guerra
russos. Mais tarde foi crescendo o uso para abrigar judeus, que eram deportados
para lá de todas partes ocupadas ou controladas pela Alemanha na Europa. A
chegada de grande número de pessoas causou severos problemas relacionados à
saúde em todos os campos. Por esta razão, todos campos tinham extensas
instalações de desinfecção e desparasitação. Desde o fim da Primeira Guerra
Mundial, o fumigante geral para controle de pragas (piolhos, percevejos,
pulgas, besouros, etc.) tinha sido o produto Zyklon B (cianeto de hidrogênio
adsorvido em terra de diatomáceas ou gesso). Nas seções do campo Ia/b de
Birkenau, os edifícios 5a e 5b tinham cada um uma ala onde uma sala era
reservada para a desparasitação de objetos materiais com cianeto de hidrogênio.
Estes edifícios estão completamente intactos ainda hoje.
A
historiografia ortodoxa assume hoje que as instalações de cremação em Auschwitz
e Birkenau servem não somente ao propósito que elas tinham originalmente sido
destinadas, nomeadamente a remoção de vítimas de epidemias as quais ocorriam
muito frequentemente, a despeito dos intensivos esforços de desinfestação. Mais
tarde, é alegado, estas instalações foram ditas terem sido usadas indevidamente
para extermínio em massa dos judeus. Para este propósito, algumas salas das
respectivas instalações de cremação, após pequenas modificações, foram
alegadamente usadas para matar pessoas com Zyklon B (‘gaseadas’).
De acordo com as testemunhas oculares, é dito ter havido
naquela época uma ‘câmara de gás’ no Crematório I do Campo Principal, Auschwitz
I. Em Birkenau (Auschwitz II), aproximadamente 2,4 quilômetros de distância, é
dito ter havido uma ‘câmara de gás’ em cada um de ambos Crematórios II e III, e
duas ou três em cada – dependendo em quem nós acreditamos – em ambos
Crematórios IV e V, adicionalmente várias câmaras mais em duas casas de
fazenda, localizadas fora do próprio campo e e ditas como alteradas para
propósitos de gaseamento. As instalações individuais são descritas e discutidas
a seguir.
2.2 Câmaras de desparasitação
para objetos materiais
As salas onde os objetos materiais eram desparasitados com
Zyklon B ainda existem intactas hoje nas alas oeste e leste dos Edifícios 5a e
5b dos setores de acampamento BIa
e b, respectivamente. Os planos
originais alemães de construção identificam essas salas como “Gaskammer” (câmaras de gás),30 o termo comumente usado naqueles dias
para instalações de desinfestação usando gás.31
Estas salas de desparasitação, equipadas com fechaduras à pressão, tinham duas
aberturas redondas com aproximadamente 20 polegadas de diâmetro em empenas do
teto, equipadas com uma entrada de ar e um ventilador exaustor. O teto tinha
três chaminés de ventilação; três fornos foram instalados nessas salas durante
o tempo que elas estavam em uso.32 Este
conjunto, com aquecimento e ventilação, deve ter sido considerado o mínimo
requerido para uma instalação ser usada como câmara de fumigação para desinfestar
com segurança objetos materiais.
Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander
10 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989, página 133.
30 Nota de Germar Rudolf: Plantas dos Edifícios 5a / b: J.-C. Pressac, obra citada nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, páginas 55-58; fotos do exterior, página 59 e seguinte; em 1943, a instalação no edifício 5a foi alterada para servir como instalação de desparasitação à ar quente; conferir. G. Rudolf, obra citada, na nota 26 {G. Rudolf (ed.), Auschwitz: Plain Facts. A Response to Jean-Claude Pressac, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2016}, páginas 85-90.
31 Nota de Germar Rudolf: Veja, por exemplo, o título de um livro bem conhecido e difundido desses tempos: F. Puntigam, H. Breymesser, E. Bernfus, Blausäuregaskammern [sic!] Zur Fleckfieberabwehr, Sonderveröffentlichung des Reichsarbeitsblattes, Berlim, 1943. Ênfase adicionada pelo autor; J. Graf, C. Mattogno, Concentration Camp Majdanek: A Historical and Technical Study, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2016, e H.J. Nowak, “Kurzwellen-Entlausungsanlagen in Auschwitz”, VffG 2(2) (1998), páginas 87-105, encontraram mais exemplos para o uso do termo “Gaskammer”.
32
Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada na nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the
Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 53.
Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Technique and Chemistry of the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz.
Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1
Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:
Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.
The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).
Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.
__________________________________________________________________________________
Recomendado, leia também:
Prefácio de Dissecando o Holocausto - Edição 2019 - Por Germar Rudolf
O Holocausto em Perspectiva - Uma Carta de Paul Rassinier - por Paul Rassinier e Theodore O'Keefe
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1 - Por Germar Rudolf (primeira de três partes, as quais são dispostas na sequência).
A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz
Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny
Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 3) - Tampos e aberturas - por Ditlieb Felderer
Bloco de notas sobre Auschwitz (Parte 4) – Portas e portinholas - por Ditlieb Felderer
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
Carta para o ‘The Nation’ {sobre o alegado Holocausto} - por Paul Rassinier
Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
Confissões de homens da SS que estiveram em Auschwitz - por Robert Faurisson - parte 1 (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).
A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari
Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari
Mais importante do que esses detalhes é explicar aonde estão os 6 milhões de judeus que o revisionismo diz que não morreu, {...}
ResponderExcluirO comentário acima foi publicado apenas o trecho inicial pelos seguintes motivos:
Excluir1º motivo: Não se trata de detalhes entender como funciona uma câmara de gás padrão, pois é preciso averiguar a veracidade de uma questão fundamental, a saber, a existência da alegada câmara de gás para extermínio de humanos, especialmente de judeus, a qual faz parte da narrativa do alegado holocausto, que por sua vez é um eixo da geopolítica mundial e da remodelação cultural pós Segunda Guerra Mundial. É possível a existência de tal câmara? Se é possível a existência, temos alguma delas ainda permanecendo adequada à investigação? O que a investigação das que restam nos mostram? Pois bem, esse artigo em várias partes examina isso.
2º motivo: Se a impossibilidade da existência de tal câmara é atestada, então a narrativa do alegado em grande parte é afetada. E como ficam as interpretações históricas a partir de tal consideração? Então, examinar a possibilidade das alegadas câmaras de gás para extermínio de humanos, conforme a narrativa do alegado holocausto, visa apurar a credibilidade dos relatos sobre tal contexto, já que tais relatos tiveram papel fundamental no pós-Segunda Guerra Mundial.
3º Motivo: Uma vez atestada a impossibilidade da existência de tais câmaras de gás para extermínio de humanos, conforme a narrativa do alegado holocausto, iremos apurar as outras alegadas narrativas do alegado Holocausto (incluindo considerações sobre Protocolo Wannsee que tu tinhas colocado na tua postagem que eu abreviei por não se tratar do Protocolo Wannsee, e irei transferir sua postagem na ÍNTEGRA para o artigo tratando do Protocolo Wannsee). Devemos avaliar todas as narrativas do alegado holocausto e apurar a consistência e coerência entre si delas, e no artigo em questão, a primeira etapa está na avaliação da possibilidade da existência das alegadas câmaras de gás para extermínio de humanos, conforme a narrativa do alegado holocausto.
De qualquer maneira uma leitura inicial e já citada na nota 6 do atual artigo (parte 1) já coloca em evidência o que é realmente uma câmara de gás e o que foi alegado ocorrer no mencionado holocausto:
- As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1, por Robert Faurisson, 30 de outubro de 2020, World Traditional Front. (demais 5 partes na sequência do artigo) Link aqui.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/10/as-camaras-de-gas-verdade-ou-mentira.html
- A Mecânica do gaseamento, por Robert Faurisson, 22 de outubro de 2018, World Traditional Front. Link aqui.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/10/a-mecanica-do-gaseamento-por-robert.html
- As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis, por Robert Faurisson, 23 de janeiro de 2020, World Traditional Front.} Link aqui.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2020/01/as-camaras-de-gas-de-auschwitz-parecem.html
O que eu postei afirmando ser do protocolo {...}
ResponderExcluirEsse tópico é das alegadas câmaras de gás, é somente postagem estritamente sobre o conteúdo do tópico será publicada. O conteúdo das duas postagens que editei, desviando do assunto das alegadas câmaras de gás, que tentava entrar no tema de protocolo de Wansee será publicado só num artigo do protocolo de Wansee3.agora quero ver enfrentar as refutações que serão apresentadas contra os que afirmam a existência das alegadas câmaras de gás. Somente isso ser a considerado nesse tópico e em suas sequências. Ponto final.
ExcluirMais importante do que esses detalhes é explicar aonde estão os 6 milhões de judeus que o revisionismo diz que não morreu, ou 5 milhões dependendo do autor revisionista que diz que pelo menos 1 milhão tenha morrido de causas naturais, fome, doença ou certas arbitrariedades.
ResponderExcluir(...)
Mais do que questões técnicas ou falta de documentação relacionada ao suposto genocídio é necessário explicar aonde eles foram parar.
Acima está a transferência de parte de um comentário anônimo em 29 de janeiro de 2023, o qual preferi aguardar a conclusão de estudos por cerca de um ano sob outras temáticas do alegado holocausto, para então assim abordar o comentário anônimo integralmente, respondendo em cada tema o que respectivamente é relacionado.
ExcluirResposta: Interessante que sua frase final num artigo que trata sobre a realidade e a possibilidade das alegadas câmaras de gás homicidas minimiza a importância de tais câmaras para o tema do alegado holocausto, porém todos que minimamente lidam com o tema do alegado holocausto sabem que as alegadas câmaras de gás homicidas são um tópico central, utilizado desde antes de acabar a Segunda Guerra Mundial como propaganda de guerra, também utilizada para fins de julgamento de crimes de guerra bem como para imputar um caráter único do alegado holocausto em relação aos demais morticínios na história da humanidade, e mais ainda, usado como escudo tanto da política sionista bem como das ações do judaísmo internacional (sim, possuem até um presidente da Diáspora) contra as críticas nestes recaem, uma vez que como protagonistas da política nacional de muitos países e da geopolítica internacional devem também estarem sob escrutínio da crítica universal da sociedade civil, da política e das relações internacionais.
ExcluirAinda mais, na própria definição de antissemitismo da Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA - International Holocaust Remembrance Alliance) foi tomado o zelo de incluir o exame e apuração técnica “mecanismos” das câmaras de gás como algo que não pode ser questionado:
"Negar o facto, o âmbito, os mecanismos (por exemplo, as câmaras de gás) ou o carácter intencional do genocídio do povo judeu às mãos da Alemanha nacional-socialista e seus apoiantes e cúmplices durante a II Guerra Mundial (o Holocausto)."
https://holocaustremembrance.com/resources/definicao-pratica-de-antissemitismo-da-ihra#:~:text=%E2%80%9CO%20antissemitismo%20%C3%A9%20uma%20determinada,e%20as%20instala%C3%A7%C3%B5es%20religiosas%20judaicas.%E2%80%9D
Portanto, consideradas as premissas todas acima e as implicâncias no contexto global, a apuração técnica possibilidade da existência das alegadas câmaras de gás homicidas supostamente construídas na Alemanha Nacional-Socialista é sim um tema central do símbolo do alegado holocausto e em todos os interesses envolvidos que gravitam ao redor de tal símbolo, uma vez constatadas a impossibilidade e a distorção/falsificação da história baseada na alegação da existência das alegadas câmaras de gás homicidas, grande parte das premissas contidas no símbolo do alegado holocausto judaico são anuladas.
Se para o caro anônimo isso (a existência das alegadas câmaras de gás homicidas) alegadamente não tem importância, não seria surpreendente que tal afobada e precipitada colocação não passa de uma manobra tentando desviar a investigação em questão com receio de não poder contrapor as investigações revisionistas.
Outra impostura surge nesta evasão do anônimo, a saber, como ficaria a credibilidade da publicidade dos que alegaram a existência das alegadas câmaras de gás homicidas se nem se pode então buscar evidência sólida sobre “questões técnicas” ou preencher a “falta de documentação relacionada ao suposto genocídio”?
Afinal, parece que temos posições contraditórios, pois quando uma produção de Hollywood ou da Netflix (os dois principais meios de difusão da narrativa para as massas) se apoia ou tem no fundo a premissa da existência das alegadas câmaras de gás homicidas e tem ampla eficácia em difundir a narrativa do alegado holocausto, então a existência das alegadas câmaras de gás homicidas é relevante, mas quando se vai apurar tecnicamente, então não se trata de algo relevante, e pula-se para outra temática, como as estatísticas.
Pois bem, visto que o anônimo declinou ao exame crítico das alegadas câmaras de gás homicidas e pulou para as estatísticas, também o revisionismo não tem receio de apurar as estatísticas.