Paul Craig Roberts |
O mundo ocidental está colapsando tão rapidamente que eu
estou com medo de sobreviver a ele.
As prostitutas da imprensa e políticos ocidentais têm
demonizado Putin, Maduro, Irã, e Trump à mesma extensão como a corte de
historiadores propagandísticos patrióticos têm demonizado Adolf Hitler. Mas
ninguém é tão demonizado como o povo branco, e a coisa curiosa é que ela é uma
alto-demonização – brancos demonizando brancos.
Pode-se entender porque as ex-colônias britânicas e
francesas da África, passando pelo Oriente Médio até a Índia, e a ex-colônia de
Washington nas Filipinas e seus estados marionetes na América Latina, olhariam
com desfavor sobre as faces brancas e usariam uma linguagem áspera. Mas por que
o New York Times, CNN, NPR,
e professores brancos através do sistema universitário, conselhos escolares,
políticos brancos tais como Macron da França e a Comunidade Europeia de Jean
Claude Juncker e a Alemanha de Merkel e uma ampla variedade de políticos
britânicos e escandinavos demonizam o povo branco? Na Escandinávia, uma mulher
loira que denuncia seu estupro pela mais recente onda de “migrantes” do
terceiro mundo[1], convidados para dentro do país por políticos escandinavos
enlouquecidos é desconsiderada como se fosse uma racista[2]. Pessoas escandinavas
disseram-me que está se tornando difícil reportar qualquer crime por migrantes
conforme o relatório se aproxima de ser um crime de ódio.
Por que a história falsa é criada afim de apoiar este
ódio dos povos brancos? Não muito tempo atrás eu escrevi sobre um homem branco
que escreveu no CouterPunch que
Robert E. Lee possuía 200 escravos e gostava de abusar deles. Eu indiquei que
Lee gastou sua vida, até a secessão da Virgínia, como um oficial do Exército
dos EUA lutando pelo império dos EUA contra o México e contra os “índios”
nativos. Ele nunca teve 200 escravos ou uma plantação. Ele era um oficial dos
EUA que era tão altamente considerado por Washington que a ele foi oferecida um
comando da União quando o Norte decidiu invadir o Sul afim de preservar o
Império[3].
A história falsa sobre Lee é apenas um exemplo. Eu a usei
porque ela demonstra quão ultrajantes são as mentiras que agora consistem em
“história” americana. Apesar de não serem ligadas a quaisquer fatos, elas ainda
assim entram nos livros de história.
Estudos negros evitam o fato de que os capitães
britânicos nos mares que trouxeram escravos africanos para as colônias que mais
tarde se tornaram os Estados Unidos compraram os escravos negros do rei negro
de Dahomey, que capturou seus companheiros negros em guerras de escravos contra
outras tribos negras. Os Estados Unidos têm criado gerações inteiras de
histórias falsas que os povos brancos odiavam os negros e decidiram capturar
eles na África e fazer escravos deles afim de vencê-los e abusá-los.
Então, como a diversidade e multiculturalismo trabalham
para produzir uma sociedade habitável quando a educação e entretenimento
ensinam que os povos brancos são racistas?[4]
Qualquer resposta de brancos às acusações é considerada
ser prova que eles são racistas que não reconhecem seus pecados e não se
arrependem deles com reparações de alto custo e automutilação.
A diversidade tem se tornado um valor tão grande que as
grandes universidades têm decidido destruir elas mesmas a fim de promover
diversidade. A Universidade de Oxford, a universidade mais famosa do mundo, tem
decidido abaixar seus padrões afim de promover a diversidade. Sobre o curso dos
próximos quatro anos a Oxford está para rejeitar 25% dos candidatos
qualificados afim de abrir espaço para candidatos que são “privados” por causa
de padrões que causam “desigualdade.”[5]
Adeus ao valor de uma educação em Oxford. O uma vez
prestigiado diploma está se tornando igualado com aquele de uma faculdade
comunitária, o Céu proíbe que exista alguma coisa mais senão igualdade. Os pais
que sacrificaram para enviar seus filhos para escolas privadas para preparar
eles para o sucesso em Oxford, têm desperdiçado seu sacrifício e seu dinheiro,
porque as qualificações dos 25% de suas crianças para admissão são irrelevantes
para a admissão de diversidade. Quanto menor sua pontuação, mais diversificado
e mais favorecido você é.
Por toda Inglaterra, ou como agora é chamada Reino Unido,
as universidades estão sendo destruídas, como nos EUA. Não somente existe
exemplo de Oxford, mas o mesmo está acontecendo em toda a Inglaterra e nos EUA.
A Universidade de Nottingham tem destruído ela própria. Por exemplo, o
departamento de Filosofia da Universidade foi classificado, o que significava
que um diploma avançado significava alguma coisa sobre a perícia de seus
graduados no assunto.
Mas a “diversidade” interveio, e a bolsa de estudos levou
o golpe. Os professores com um sólido histórico de pesquisa foram descartados e
a diversidade não qualificada foi empregada nos lugares deles.
Consequentemente, a universidade perdeu sua posição para seu Ph.D. em
filosofia.
Isso afetou adversamente os graduados que pagaram o
dinheiro de seus pais e os anos de suas vidas pelos seus diplomas, um valor o
qual a administração corrupta da universidade jogou fora afim de agradar a “diversidade.”
Longe de gozar da supremacia, aos homens brancos é negada
a igualdade. Eles são discriminados nas admissões e empregos na universidade. A
liberdade de expressão é negada a eles. Segundo as esposas de militares, aos
homens brancos estão sendo negadas as promoções enquanto os militares alcançam
o equilíbrio da diversidade. O Google demitiu homens brancos por declararem
fatos básicos. Enquanto os garotos da escola estão sendo ameaçados e
feminizados. A acusação de supremacia branco está sendo usada para arrebanhar
pessoas brancas para a parte de trás do ônibus. Enquanto eles sentam lá e
chupam seus polegares, as pessoas brancas estão sendo propagandeadas para fora
da existência.
Agora que até mesmo Martin Luther King é um ‘criminoso
sexual’, talvez os EUA possam parar de derrubar estátuas e ‘cancelar’ pessoas[6].
Os meios de comunicação estão nos envenenando com Ódio![7]
Tradução
por Mykel Alexander
Notas
_________________________________________________________________________________
[1] Nota do tradutor: Sobre a situação calamitosa e perigosa da Suécia ver os artigos de Ingrid Carlqvist no Gatestone Institute, um ‘think tank’ de acentuadíssima posição sionista, e que não mais conta com as publicações da jornalista sueca em questão, possivelmente pelas posições de tendências nacionalistas de Carlqvist.
Artigos em inglês: https://www.gatestoneinstitute.org/author/Ingrid+Carlqvist
Artigos em português: https://pt.gatestoneinstitute.org/author/Ingrid+Carlqvist
[2] Nota do tradutor: Em alemão a palavra Volk (povo; nação, gente) é um substantivo raiz que origina outras palavras, tais como Völkerschaft (tribo; povo), Volkeheit (individualidade racial), völkisch (étnico), Volkssitte (costume popular), Volkstamm (tribo; raça), Volkstum (peculiaridade étnica), volkstümlich (popular).
Todas estas palavras derivadas de Volk conjugam um grupo sinérgico de outros significados que se entrelaçam. Assim, perfundem na palavra Volk o significado mais biológico que seriam das palavras raça (rasse) e sangue/linhagem (Blut), mais territorial solo (Boden), e mais transcendental e psicológico, gênio (Geist) e Kultur (cultura). Volk é uma palavra que conjuga todos significados, e em última análise significa a combinação física e metafísica, ou material/biológica e psicológica/transcendental/espiritual, de modo que todos estes pares se retroalimentam (tradução das palavras alemãs ao português a partir do Dicionário Alemão Português Leonardo Tochtrop, Editora Globo, 6ª Edição, Rio de Janeiro, 1984).
Durante os séculos XIX e XX tais palavras eram vinculadas aos vários estudos interdisciplinares respectivamente, biológicos, socioambientais, psicológicos e filosóficos/metafísicos/transcendentais, ou em outras palavras, tendendo como regra ao rigor investigativo.
Foi por disputas geopolíticas e de concepções de mundo que ocorreram as distorções de tais estudos, que foram popularizados, de modo simplificado, como estudos raciais. As palavras racismo e racista procedem de traduções francesas do início do século XX de palavras alemãs muito tradicionais, especialmente völkisch, e elas foram a partir da década de 1920 acumulando vários significados que cada vez mais se afastavam dos significados originários em alemão. Destacadamente a palavra völkisch foi finalmente traduzida e fixada como racisme (racismo) e raciste (racista) no dicionário Larousse du XX siècle publicado em 1932 (ver Pierre-André Taguieff, The Force of Prejudice: On Racism and Its Doubles, University of Minnesota Press, Minneapolis, 2001, páginas 80-83 – consulta no google books).
As disputas entre os nacionalismos dos povos europeus, americanos, enfim, os povos brancos contra a esquerda, direita, em suma, contra a globalização difundida pelo judaísmo internacional, resultou numa intensificação deste, que vinha através dos judeus Marx, Trotsky e Freud em especial, sobre as distorções em todos os estudos disciplinares, e se alastrou com os movimentos do judaísmo internacional no meio acadêmico, especialmente com as escolas boasiana e de Frankfurt, ambas sendo vanguarda do judaísmo internacional na subversão acadêmica (nesta temática ver particularmente Kevin MacDonald, The Culture of Critique: An Evolutionary Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political Movements, Praeger 1998, 1ª edição, 2002 2ª edição.).
Portanto, a palavra racismo em suas origens antes de ser traduzida ao francês, vem de uma fonte, a alemã, de estudos interdisciplinares e não de afirmações que carecem de estudos ou fundamentos, deste modo, ser racista, ferindo profundamente a mentalidade globalista e “politicamente correta”, originalmente era estar baseado em estudos e fundamentos, e não em suposições ou afirmações sem base, em outras palavras, não é originalmente o chamado preconceito, e isto é o fundamental. Os contextos que mais envolveram a exploração de um povo sobre outro, baseados em premissas raciais, na realidade não tiveram suas verdadeiras causas nessas mesmas premissas raciais, mas sim no materialismo capitalista da direita que se valia da questão racial para justificar a exploração, enquanto que, por outro lado, mais distorções vieram pelo lado da esquerda, também materialista, que, como regra, atacou sem fundamentos investigativos legítimos os conceitos raciais, ao invés de detectar no materialismo acumulativo a causa primária da exploração (nesta temática ver particularmente Kevin MacDonald, The Culture of Critique: An Evolutionary Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political Movements, Praeger 1998, 1ª edição, 2002 2ª edição.) O judaísmo internacional teve proeminência, por exemplo, no tráfico negreiro (ver especialmente Gonçalves Salvador, em Os Magnatas do Tráfico Negreiro, Edusp, São Paulo, 1973, e Os Cristãos-Novos e o comércio no Atlântico Meridional, Edusp, São Paulo, 1978), mas suas frentes que abordam a questão racial não procuram divulgar este fato devidamente.
Ao final de tudo, a exploração baseada na distorção das premissas raciais não invalida as realidades raciais (sobre as realidades raciais ver especialmente o trabalho mais recente de Nicholas Wade, Uma herança incômoda, Editora Três Estrelas, São Paulo, 2016. Tradução do original em inglês por Pedro Sette-Câmara).
[3] Fonte usada pelo autor: “Identity Politics Smears Robert E. Lee”, por Paul Craig Roberts, Institute for Political Economy, 08/04/2019.
[6] Fonte usada pelo autor: “Now that even MLK is a ‘sex criminal’, maybe US can stop toppling statues and ‘canceling’ people?”, RT, 28/05/2019.
[7] Fonte usada pelo autor: “The Mass Media Is Poisoning Us With Hate”, por Chris Hedges, Information Clearing House, 27/05/2019.
[7] Fonte usada pelo autor: “The Mass Media Is Poisoning Us With Hate”, por Chris Hedges, Information Clearing House, 27/05/2019.
Fonte: Paul Craig Roberts, White Peoples and Their
Achievements Are Headed for the Trash Bin of History, Institute for Political Economy, 28/05/2019.
Sobre o autor: Paul Craig
Roberts (1939 – ) licenciou-se em Economia no Instituto Tecnológico da Geórgia
e doutorou-se na Universidade da Virgínia. Como pós-graduado frequentou a
Universidade da Califórnia, a Universidade de Berkeley e a Faculdade Merton, da
Universidade de Oxford. De 1981 a janeiro de 1982 é nomeado Secretário de
Estado do Tesouro para a política econômica da gestão de Ronald Reagan. Foi
Distinto Investigador do Instituto Cato entre 1993 e 1996. Foi também
Investigador Sênior do Instituto Hoover.
Entre seus livros estão: The New Color Line:
How Quotas and Privilege Destroy Democracy (1995);The Tyranny of
Good Intentions: How Prosecutors and Bureaucrats Are Trampling the Constitution
in the Name of Justice (2000, e segunda edição 2008); How
America was Lost. From 9/11 to the Police/Warfare State (2014).
Relacionado, leia também:
Harvard odeia a raça branca? – Por Paul Craig Roberts
As origens judaicas do multiculturalismo na Suécia – Por Kevin McDonald
Judeus, comunistas e o ódio genocida nos "Estudos sobre a branquitude” Por Andrew Joyce
A cultura ocidental tem morrido uma morte politicamente correta - Paul Craig Roberts
Para quem há história? - por Mykel Alexander
Mídia globalista BBC e o jornal Folha de São Paulo fomentam fanatismo judaico-cristão-bíblico distorcendo a história - Por Mykel Alexander
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.
Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.