Kevin McDonald |
Em The Culture of
Critique e outros escritos eu tenho desenvolvido a visão que os judeus e a
organizada comunidade judaica foram uma condição crítica necessária para a
ascensão do multiculturalismo no Ocidente. No capítulo 7[1], sobre o envolvimento
judaico em moldar a política de imigração, eu foquei principalmente nos EUA,
mas também tinham breve seções sobre a Inglaterra, Canadá, Austrália (grandemente
elaborada recentemente em TOO por
Brenton Sanderson[2]),
e França.
Uma questão que eu frequentemente chego é sobre o papel
dos judeus na Suécia e outros países da Europa com relativamente poucos judeus.
Agora lá tem tido uma tradução do sueco de um artigo, “Como e porquê a Suécia
se tornou multicultural,” que resume o escrito acadêmico sobre o papel judaico
em fazer a Suécia uma sociedade multicultural. Este artigo deve ser lido em sua
totalidade, mas alguns pontos são salientados:
O judeu David Schwarz (1928-2008) |
A mudança ideológica começou em 1964 quando David Schwarz, judeu polonês e sobrevivente do Holocausto que migrou para a Suécia no início da década de 1950, escreveu o artigo “O problema da imigração na Suécia” no maior e mais importante jornal matutino da Suécia – Dagens Nyheter (“Notícias Diárias”) de propriedade judaica. Isso iniciou um rancoroso debate que tomou lugar no Dagens Nyheter, mas o qual subsequentemente continuou até em outros jornais, nas páginas editoriais e em livros...
O judeu Gunnar Heckscher (1909-1987) |
Schwarz era de longe o mais ativo formador de opinião e foi responsável por 37 de um total de 118 contribuições para o debate da questão da imigração nos anos de 1964 – 1968. Schwarz e seus co-pensadores eram tão dominantes e agressivos que os debatedores com uma visão alternativa foram repelidos para a defensiva e sentiram seus pontos de vista suprimidos. Por exemplo, Schwarz jogou a “carta” do antissemitismo eficientemente a fim de desacreditar seus oponentes...
Foi o conservador partido de direita que primeiro abraçou a ideia de pluralismo cultural e grandemente contribuiu para moldar a nova direção radical. É digno de mencionar que o presidente do partido de direita entre 1961 – 1965, Gunnar Heckscher, foi o primeiro líder do partido de ascendência judaica.
O judeu Stephen J. Gould (1941-2002) |
Como nos EUA e outros lugares, os ativistas judaicos
foram auxiliados pela mídia de propriedade judaica. Ativistas salientaram a
necessidade de reformular a política de imigração para expiar a perseguição aos
judeus – no caso da Suécia, o papel do governo sueco frente aos judeus durante
a Segunda Guerra Mundial. (Similarmente, nos EUA, os judeus ativistas
enfatizaram que a lei de restrição de imigração de 1924 foi motivada por
antissemitismo, e muitos ativistas, incluindo o acadêmico ativista Stephen J.
Gould [em seu notório The Mismeasure of
Man; ver aqui, página 30 e sequência[3]] alegou que a restrição de
imigração resultou nos judeus morrerem no Holocausto. Mesmo Stephen Steinlight,
quem advoga restrição da imigração muçulmana [e somente imigração muçulmana],
denominou a lei de 1924 como “maligna, xenofóbica, antissemita,” “vilmente
discriminatória,” uma “vasta falha moral,” uma “medida política monstruosa”;
ver aqui, página 5)[4].
A assimilação à cultura sueca foi vista como um objetivo
inaceitável:
O ponto de partida foi assim uma perspectiva cultural pluralista, a qual significava que os imigrantes com massiva intervenção e suporte financeiro do governo iriam ser encorajados a preservar a cultura deles (e, portanto, sinalizam para o mundo que a Suécia é um país tolerante onde todos são bem vindos). O encontro entre a cultura sueca e as culturas das minorias iria ser enriquecedora para a comunidade como um todo e a maioria da população iria começar a se adaptar as minorias...
Não é coincidência que os judeus organizados da Europa consistentemente se dissociam eles mesmos dos críticos politicamente organizados do Islã, porque cada generalização negativa frente a um grupo que é minoria em última instância pode atingir os judeus.
O artigo nota, e eu concordo, que os judeus são motivados
pelo desejo de quebrar as sociedades etnicamente e culturalmente homogêneas por
causa do medo que tais sociedades possam direcionar sobre os judeus, como ocorreu na Alemanha,
1933 – 1945, mas também por causa do ódio judaico frente à civilização cristã
do Ocidente. Ele conclui por notar que, além da mídia de propriedade judaica, a
influência judaica foi facilitada pela dominância da antropologia acadêmica
pela escola boasiana – um movimento intelectual judeu[5] – e suas visões sobre o
relativismo cultural e difamação da cultura ocidental.
Eu concordo inteiramente que a influência judaica deriva
deles sendo uma elite acadêmica e midiática, assim como a habilidade deles para
desenvolver organizações ativistas altamente efetivas e bem fundadas[6]. Aqui, o papel de Bruno
Kaplan do World Jewish Congress é enfatizado.
Esta é uma importante contribuição para compreensão para
o impedimento da morte do Ocidente. Desnecessário dizer, que tais análises não
eliminam a óbvia necessidade para uma compreensão do porquê as culturas
ocidentais têm sido unicamente suscetíveis[7] às ideologias que veem
a destruição do Ocidente como um imperativo moral. No entanto, é de vital
importância compreender as forças que têm ativamente atuado, procurando mover as
culturas ocidentais nesta direção.
Tradução por Mykel Alexander
Notas
[1] Fonte utilizada pelo autor: Kevin MacDonald, capítulo 7 de The Culture of Critique: An Evolutionary
Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political
Movements, Praeger 1998, 1ª edição, 2002 2ª edição. Capítulo “Jewish
Involvement in Shaping U.S. Immigration Policy”.
[2] Fonte utilizada pelo autor: “, The War on White Australia: A Case
Study in the Culture of Critique, Part 1 of 5”, por Brenton Sanderson (pseudônimo).
The Occidental Observer, 13/08/2012.
Demais partes publicadas respectivamente em 16/08/2012,
18/08/2012, 20/08/2012, 22/08/2012.
[3] Fonte utilizada pelo autor: Kevin MacDonald, capítulo 2 de The Culture of Critique: An Evolutionary
Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political
Movements, Praeger 1998, 1ª edição, 2002 2ª edição. Capítulo The Boasian
School of Anthropology and the Decline of Darwinism in the Social Sciences.
[4] Fonte utilizada pelo autor: Kevin MacDonald, prefácio de The Culture of Critique: An Evolutionary
Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political
Movements, Praeger 1998, 1ª edição, 2002 2ª edição.
[5] Fonte utilizada pelo autor: Kevin MacDonald, Capítulo 2 de The Culture of Critique: An Evolutionary
Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political
Movements, Praeger 1998, 1ª edição, 2002 2ª edição. Capítulo The Boasian
School of Anthropology and the Decline of Darwinism in the Social Sciences.
[6] Fonte utilizada pelo autor: Kevin MacDonald, The Occidental Quarterly, volume 3, nº 2, Understanding Jewish
Influence I: Background traits for jewish activism.
[7] Fonte utilizada pelo autor: “Žižek, Group Selection, and the Western
Culture of Guilt”, por Kevin MacDonald, The
Occidental Observer 15/07/2014.
Fonte: The Occidental Observer 14/01/2013.
Sobre o autor: Kevin B.
MacDonald (1944 – ) é um professor americano de psicologia na Universidade
Estadual da Califórnia. Graduou-se em Filosofia (University of
Wisconsin-Madison), fez o mestrado em Biologia (University of Connecticut),
Doutorado em Ciências Biocomportamentais (University of Connecticut). É um
estudioso das relações da população judaica com os povos ocidentais. É editor
do periódico The Occidental Quarterly
e do site The Occidental Observer.
Entre seus principais livros estão:
Social and Personality Development: An Evolutionary
Synthesis (Plenum 1988).
The Culture of Critique: A People That Shall
Dwell Alone: Judaism As a Group Evolutionary Strategy, With Diaspora Peoples,
(Praeger 1994).
The Culture of Critique: Separation and Its
Discontents Toward an Evolutionary Theory of Anti-Semitism, (Praeger 1998).
Understanding Jewish Influence: A Study in
Ethnic Activism (Praeger 2004)
The Culture of Critique: An Evolutionary
Analysis of Jewish Involvement in Twentieth-Century Intellectual and Political
Movements, (Praeger 1998).
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