quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O Solstício de Inverno: Símbolo da antiguidade da civilização europeia – por David Duke


David Duke
20/12/2014

            O Solstício de Inverno – celebrado em 21 de dezembro de cada ano – o qual deu origem à celebração conhecida em todo o mundo como Natal, é mais que apenas o dia mais curto do ano. É de fato um símbolo da antiguidade da própria civilização europeia.

            O Solstício de Inverno é o dia sobre o qual, no Hemisfério Norte, existe a menor quantidade de luz do dia. Isto é por causa do alinhamento da Terra sobre o seu eixo, e sua posição relativa ao Sol.

            Por outro lado, o mais longo dia do ano no Hemisfério Norte ocorre em 21 de junho, quando o alinhamento oposto de realiza.

            No Hemisfério Sul, exatamente o cenário oposto se realiza: o mais longo dia do ano é 21 de dezembro, e o mais curto é 21 de junho.

            A importância destes dias reside no fato que eles estão diretamente no meio das estações de inverno e verão.

            No Hemisfério Norte, de 21 de dezembro em diante, os dias começam a ficar longos até o mais longo dia do ano no verão (21 de junho), enquanto o processo oposto ocorre no Hemisfério Sul.

            Os antigos europeus eram altamente educados e possuíam avançadas habilidades astronômicas as quais permitiam eles mapearem precisamente as mudanças das estações, e desenvolverem avançados calendários.

            Desta forma tornou-se natural ter celebrações durante na mudança das estações: no meio do inverno, no Norte, os europeus iriam ter celebrações marcando o ponto médio inverno. A festa romana da Saturnália, honrando o deus Saturno, era uma festa semanal de dezembro que incluía a observância do Solstício de Inverno.

            Os antigos romanos também celebraram o alongamento dos dias seguindo o Solstício ao homenagear o deus da luz Mithra.

            A Grécia Antiga, e todo o Norte da Europa, operavam num calendário solar, com o ano novo começando no Solstício de Inverno.

            Quando os romanos invadiram a Grécia no quinto século antes de Cristo, eles imaginaram as vantagens de um calendário solar, e em 153 a.C., o Ano Novo romano foi movido para primeiro de janeiro – o mês que foi nomeado em homenagem ao deus de duas faces dos portais e novos começos, Janus.

            No norte da Europa, os druidas e vikings levantavam enormes fogueiras no alto das colinas na mais longa noite do ano, com a intenção de dar adicional força para o deus do Sol nesta batalha noturna com as forças do frio e da escuridão.

            Quando o sol finalmente vinha um pouco mais cedo no dia após o Solstício, havia uma grande celebração entre os povos nórdicos – a celebração da luz sobre a escuridão.

            Essas festas marcariam o fato que eles tinham sobrevivido ao Inverno, e iriam ocorrer grandes festas, reunidos entre as paredes com grandes lareiras, acompanhados das trocas de presentes.

            Assim os festivais ao redor do Solstício de Inverno foram bem estabelecidos no Norte e Sul da Europa muitos milhares de anos atrás.

            O advento do cristianismo na Europa, o qual ocorreu somente no Sul durante o terceiro século depois de Cristo, e somente alcançou a última parte da Europa do Norte no ano de 1100 depois de Cristo, viu os Pais da Igreja hostis para este festival claramente pagão.

            Junto com a celebração pagã da Primavera (a qual celebrava o renascimento da vida através da deusa Eostre, ou Ostara, com os símbolos da fertilidade sendo o ovo e o coelho), os Pais da Igreja a principio procuraram acabar com a celebração do Solstício de Inverno.

            As celebrações do Solstício de Inverno e Ostara foram proibidas pela Igreja dezenas de vezes entre os anos de 400 d.C., e 1900 d.C., mas a natureza arraigada dos festivais provou-se impossível de erradicar.

            Como resultado, a Igreja começou a integrar esses festivais pagãos no calendário cristão, arbitrariamente ligando eventos bíblicos com rituais pagãos.

            Desta forma, o Solstício de Inverno tornou-se “Christmas”, ou “Christ’s Mass” {a Missa de Cristo} e a celebração da deusa do renascimento na Primavera, Ostara, tornou-se “Easter” {Páscoa}, ou ressurreição de Cristo – mesmo embora não exista indicação na Bíblia das datas destes eventos.

            Além do mais, muitos dos rituais do mundo inteiro que agora associam com aqueles eventos, permanecem firmemente com origens pagãs europeias. A árvore de Abeto, ou Árvore de Natal, é distintamente de origem do Norte da Europa, como é a cepa de madeira Yule, o fogo, o doador de presentes.





            Em similar linha, a tradição dos ovos de Páscoa e o coelho da Páscoa vêm diretamente do ritual pagão do renascimento da vida de Ostara.




            Mesmo então, a integração destes festivais foi rejeitada pelos devotos católicos e protestantes.

            Todas atividades do Natal, incluindo dança, músicas sazonais, canções, celebrações alegres e especialmente as bebidas foram banidas pelo Parlamento da Inglaterra em 1644, dominado por puritanos, e o exemplo foi seguido pelos puritanos na colônia americana na Nova Inglaterra.

            Pouco sabe-se que o Natal foi proibido em Boston, e a colônia de Plymouth fez da celebração do Natal uma ofensa criminal.

            Na Inglaterra, a proibição do feriado foi retirada em 1660, quando Carlos II assumiu o trono. Todavia, a presença puritana permaneceu na Nova Inglaterra e o Natal não tornou-se uma feriado legal até 1856. Algumas escolas, até o final de 1870, ainda mantinham aula em 25 de dezembro.

            As origens do Solstício de Inverno, portanto, são muito mais antigas do que muitas pessoas pensam – e de fato são na realidade um reflexo da antiguidade da própria civilização europeia.

            Além disso, o espírito que inspira tanto o Solstício quanto a sua prole, o Natal, é um de amor fraterno, família, boa vontade e caridade.

            Isto é um contraste marcante para a celebração judaica do Hanukah[1], o qual é celebrado na mesma época: Hanukah é uma celebração do assassinato dos não judeus e aqueles poucos judeus considerados assimilando-se com os nãos judeus.

            Nada ilustra melhor a diferença da natureza da civilização europeia e o supremacismo judaico que os festivais de Solstício de Inverno/Natal e Hanukah: a celebração europeia é a do amor e bondade, enquanto a “celebração” judaico supremacista é a do assassinato e ódio frente a todos não judeus.

Tradução por Mykel Alexander  




[1] Nota do tradutor: Hanukah ou Chanucá ou Hanucá é uma celebração judaica que possui teor revanchista cujas origens remontam à luta dos judeus contra os selêucidas, herdeiros do Império Macedônico. A raiz da rivalidade, em última instância, origina-se dos atritos procedentes do fundamentalismo judaico, algo que um dos maiores luminares do sionismo, Theodor Herzl, indiretamente, em suas palavras, reconhece: 
“A questão judaica existe por tôda parte onde os judeus vivem, por menor que seja seu número. Onde não existia foi levada pelos imigrantes Judeus”.  
“Creio compreender o antissemitismo, que é um movimento muito complexo. Encaro êste movimento na minha qualidade de Judeu, mas sem ódio e sem mêdo. Creio reconhecer o que, no antissemitismo, é zombaria grosseira, vulgar; inveja de ofício, preconceito hereditário, mas também o que pode ser considerado como um efeito da legítima defesa.” (Theodor Herzl, O Estado Judeu, Organização Pioneira Judia, São Paulo, 1949, página 42). 



Sobre o autor: Dr. David Duke é graduado na Universidade Estadual de Louisiana com bacharelado em História. Ele concluiu seu doutorado na maior universidade da Ucrânia. Tem ministrado palestras em mais de 25 nações e em mais de 250 universidades ao redor do mundo. É um ativista político para a autodeterminação dos americanos de etnia europeia e é assíduo opositor da supremacia judaica o que atraiu antipatia e adversidade da comunidade judaica internacional, resultando em duas tentativas de prisão quando foi convidado a ministrar palestras na República Tcheca e na Alemanha.

            Foi eleito como membro da Câmara dos Representantes dos EUA (pelo Estado da Lousiana no mandato de 1989 – 1993), que é uma das duas câmaras do congresso dos EUA.    

            Entre suas obras estão:

My Awakening: A Path to Racial Understanding, Free Speech Press, Mandeville, 1998.

Jewish supremacism: my awakening on the Jewish question, Free Speech Press, Mandeville, 2007.

The secret behind communism: the ethnic origins of the Russian Revolution & the greatest holocaust in the history of mankind, Free Speech Press, Mandeville, 2013.
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5 comentários:

  1. Ótimo texto nobre camarada! O trabalho de David Duke é excelente!

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  2. São esclarecimentos básicos que se fazem necessários para compreendermos melhor nossas origens!

    Quantas camadas de mentiras e distorções feitas pelos judeus, cristãos e islâmicos não se acumulam em dois milênios?

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  3. Muito bom texto, informações importantes e difíceis de encontrar,e jamais acharia que o autor foi David Duke

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    1. Na realidade 99% das pessoas, estimo eu, não conhecem mais suas tradições, pois nem as instituições sociais nem a família as conservam. Vale o que respondi acima ao outro rapaz. Um artigo da maior simplicidade e superficialidade, embora conectado com os fundamentos tradicionais, já é muito hoje em dia em tempos de COMPLETA ignorância em quase tudo.

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    2. Embora o texto tenha sido publicado alguns anos atrás, se faz sempre atual e necessário a redescoberta de nossas raízes e da importância do retorno de algo mais ponderado, interiorizado e de uma ação silenciosa que será tão alta que calará esse natal moderno de excessos e orgias.

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