domingo, 10 de maio de 2020

Sobre conservadorismo e liberalismo - por Revilo P. Oliver


Revilo P. Oliver
Conservadorismo

            Conservadorismo, quando esta palavra foi primeiro usada num sentido político, corretamente implicou na manutenção das instituições governamentais e sociais existentes e sua preservação de todas inovações indesejáveis e mudanças substanciais. Na Europa e nos Estados Unidos, contudo, o termo tem agora adquirido um significado linguisticamente muito impróprio e diferente: ele implica a restauração das instituições políticas e sociais que foram radicalmente subvertidas e alteradas para produzir as instituições governamentais e sociais que agora existem.

            Estritamente falando, portanto, “conservadorismo” tem vindo, paradoxalmente, a significar reação, um esforço para expurgar da organização política e social da nação os deletérios acréscimos e mudanças revolucionárias impostas sobre ela nos tempos recentes, e restaurá-la ao seu prístino estado no qual ela existiu em algum tempo definido precisa ou vagamente no passado. As pessoas que agora chamam a elas mesmas conservadoras, se elas querem dizer o que se propõem, são realmente reacionárias, mas afastassem-se da palavra mais sincera como prejudicial na propaganda.

            Eu comecei como um conservador americano: eu desejei preservar a sociedade americana na qual eu cresci, não porque eu estava inconsciente de suas muitas e grosseiramente grandes deficiências, mas porque eu a vi ameaçada pela agitação astuciosamente instigada para mudanças que a destruiriam inevitavelmente e poderiam ultimamente resultar numa reversão total ao barbarismo. E com a euforia da juventude, eu imaginei que a estrutura existente, se preservada da subversão, iria, sob o impacto de os previsíveis e historicamente inevitáveis eventos, acomodar-se ela própria às realidades do mundo físico e biofísico e talvez dar para a nação uma era de grandeza romana.

            Ao longo dos anos, conforme a fatal subversão procedia gradualmente, implacavelmente, e frequentemente furtivamente, e foi impensadamente aceita por uma população carente de força de iniciativa ou incapaz de pensar claramente, eu tornei-me crescentemente consciente que “conservadorismo” era um termo impróprio, mas eu entretive-me numa esperança de que a corrente do pensamento e sentimento representados pela palavra poderia ser bem-sucedida em restaurar ao menos os elementos essenciais da sociedade cuja suplantação eu lastimava. E quando eu finalmente decidi envolver-me eu mesmo em esforço político e agitação, eu comecei uma educação em realidades políticas muito cara e dolorosa.   

            Desde que eu tenho mantido posições de alguma importância em vários daqueles considerados os mais promissores movimentos “conservadores” nos Estados Unidos, pelos quais eu fui em uma ou outra maneira um porta-voz, e eu fui ao mesmo tempo um observador atento de muitas organizações comparáveis e oposição efetiva a todos tais esforços, amigos têm me convencido que um relato sucinto e cândido de minha educação política pode fazer alguma contribuição para o registro histórico do “conservadorismo” americano, se devesse alguém em um futuro imprevisível futuro ser interessado em estudar sua ascensão e queda.

            Eu acho que eu posso reivindicar sem falta de modéstia que eu sempre vi a realidade mais claramente que qualquer um da procissão de dispersos “líderes” autoproclamados que, inspirados pelas esperanças ilusórias e certezas imaginadas, erigiram-se para “salvar a nação,” saídos afligidos de sua pequena hora no sombrio momento de um teatro quase vazio, e desaparecidos, algumas vezes pateticamente, na obscuridade da qual eles vieram. O que eu não ouso afirmar é que eu já vi a realidade tão claramente como alguns dos homens de raciocínio agudo e sólido que cinicamente – exploraram – exploram – o resíduo de sentimento patriótico e confuso instinto de autopreservação que permanece nos americanos brancos que ainda respondem a uma ou outra variedade da propaganda da “ala direita”.

            Um aviso explícito: este escrito pode vir para as mãos de leitores para os quais ele não foi pretendido. Eu não proponho entreter com anedotas ou acalmar recontando qualquer dos contos de fadas os quais os americanos parecem nunca se cansar. Se estas páginas são dignas de serem lidas afinal, elas lidam com um problema que é estritamente intelectual e histórico, e elas são, portanto, endereçadas somente para comparativamente poucos indivíduos que são dispostos e capazes de considerar tais questões objetiva e desapaixonadamente, pensando exclusivamente em termos de fatos demonstráveis e razão, e sem referência aos desejos emocionais e fixações emocionais que são comumente chamados de “fé” ou “ideais.” Não é meu propósito causar dificuldades na placidez de muitos que se encolhem diante das realidades desagradáveis e poupam-se elas mesmas do desconforto da cogitação, ao assegurar a elas mesmas que algum salvador, mais comumente Jesus ou Marx, tinha prometido que a terra, se não o universo inteiro, irá brevemente ser rearranjada para se adequar aos seus gostos. Conforme {o Nobel de literatura de 1907, o inglês Rudyard} Kipling disse dos fanáticos de sua época, eles devem se manterem fieis a sua fé, qualquer que seja o custo da racionalidade deles: “Se elas desejam uma coisa, elas declaram-na verdadeira. Se eles não desejam-na, embora esta fosse a própria morte, eles clamam em voz alta, ‘isso nunca tem acontecido’.”

            Pessoas que não são capazes de objetividade ou são indispostos a perturbar seu repouso cerebral ao encarar fatos desagradáveis não devem nunca ler páginas que não podem senão perturbar eles emocionalmente. Se eles assim fizerem, devem culpar a curiosidade que lhes impeliu a ler palavras que não eram pretendidas a eles. O leitor tem sido avisado.


Liberalismo

           “Liberalismo” é uma religião sucedânea que foi ideada no fim do século XVIII e ele originalmente incluía um vago deísmo. Como o cristianismo do qual ele surgiu, ele se dividiu em várias seitas e heresias, tais como jacobinismo, fouierismo, owenismo, socialismo Fabiano, marxismo, e coisas do tipo. A doutrina dos cultos “liberais” é essencialmente o cristianismo despojado de sua crença nos seres sobrenaturais, mas retendo suas superstições sociais, as quais eram originalmente derivadas, e necessariamente dependentes, dos supostos desejos de um deus. Assim o “liberalismo,” o resíduo do cristianismo, é, apesar do fervor com o qual seus votantes mantém sua fé, meramente um absurdo lógico, uma série de deduções de uma premissa que tinha sido negada.

            A dependência dos cultos “liberais” sobre uma fé cega e irracional foi ao longo do tempo obscurecida ou escondida por sua professada estima pela ciência objetiva a qual eles usaram como uma polêmica arma contra o cristianismo ortodoxo, tal como os protestantes assumiram a restauração copernicana da astronomia heliocêntrica como uma arma contra os católicos, que tinham imprudentemente decidido que a terra poderia ser impedida de girar ao redor do Sol ao desafiar as Escrituras Sagradas, queimando homens inteligentes na estaca ou torturando eles até que eles não mais sustentassem suas opiniões heréticas. Os protestantes piedosos naturalmente teriam preferido uma pequena terra aconchegante, tal como seu deus descreveu em seu livro sagrado, mas eles viram a vantagem de um apelo para nosso respeito racial para realidade observada para alistar apoio, enquanto simultaneamente estigmatizavam seus rivais como ignorantes obscurantistas e ridículos resmungões.

            Os votantes do “liberalismo” teriam preferido muito ter várias espécies humanas criadas especialmente para formar uma raça dotada das qualidades fictícias queridas às extravagantes crenças “liberais”, mas os cultistas viram a vantagem de endossar os achados de geologia e biologia, incluindo a evolução das espécies, em suas polêmicas contra o cristianismo ortodoxo, para mostrar o absurdo da versão judaica do mito da criação sumério. A hipocrisia da devoção professada ao conhecimento científico foi feita inconfundível quando os “liberais” começaram seus esforços frenéticos e frequentemente históricos para suprimir o conhecimento científico sobre genética e a obviamente inata diferença entre as espécies humanas e entre os indivíduos de qualquer espécie[1].

            No presente, os “liberais” são limitados a gritarem agudamente e cuspir quando eles são confrontados com fatos inconvenientes, mas ninguém que lhes tinha ouvido em ação pode ter falhado em noticiar quão exasperado eles são pelas limitações que têm assim até agora lhes impedido de queimar biólogos e outros homens racionais na estaca.

            É desnecessário se dilatar sobre as superstições do “liberalismo.” Elas são óbvias no culto das palavras sagradas. “Liberais” estão sempre conversando sobre “toda humanidade,” um termo o qual tem um significado específico, como fazem termos paralelos na biologia, tal como “todos marsupiais” ou “todas espécies do gênero Canis,” mas os fanáticos dão ao termo um significado místico e especial, derivado do mito zorostriano de “toda humanidade” e sua contra parte na especulação estóica, mas absurdo quando usada por pessoas que negam a existência de Ahura Mazada ou uma divindade comparável que poderia ter alegadamente imposto uma unidade transcendental sobre a diversidade manifesta das várias espécies humanas.

            Os “liberais” reclamam sobre “direitos humanos” com o fervor de um evangelista que apela para o que Moisés supostamente disse, mas um momento para se pensar é o suficiente para mostrar que, na ausência de um deus que pode ser presumido ter decretado tais direitos, os únicos direitos são aqueles os quais os cidadãos de uma sociedade estável, por acordo ou por um longo tempo de uso que tem adquirido a força da lei, conferem sobre eles próprios; e enquanto os cidadãos podem mostrar bondade para alienígenas, escravos, e cavalos, estes seres podem não ter direitos. Além disso, nas sociedades que têm sido tão subjugadas pela conquista ou pela manipulação astuciosa das massas, em que os indivíduos não mais têm direitos constitucionais, que não são sujeitos a revogação pela violência ou em nome do “bem-estar social,” não existem direitos, estritamente falando, e portanto, não existem cidadãos – somente massas existindo em um estado de igualdade indiscriminada da qual os sonhos “liberais” e, naturalmente, um estado de escravidão de fato, que seus mestres podem considerá-lo um expediente, como nos Estados Unidos no presente, para fazer relativamente leve até que os animais sejam quebrados no jugo.

            Os “liberais” balbuciam sore “Um Mundo,” o qual é para ser uma “democracia universal” e é “inevitável,” e eles assim descrevem-na nos próprios termos nos quais a noção foi formulada, dois mil anos atrás, por Fílon, o judeu, o qual ele astutamente deu um colorido estico ao velho sonho judaico de um globo no qual todas as raças inferiores obedeceriam aos mestres que Jeová, por um acordo em aliança, nomeou para governá-los. E os cultos “liberais”, tendo rejeitado a doutrina cristã do “pecado original,” o qual, embora baseado em um apalermado mito sobre Adão e Eva, correspondia razoavelmente bem aos fatos da natureza humana, tendo mesmo revertido os mais perniciosos aspectos do cristianismo, os quais o senso comum tinha mantido em controle na Europa até o Século XVIII; e eles abertamente exibem a mórbida fascinação cristã com o que seja humildemente baixo, proletário, inferior, irracional, reduzido em qualidade, deformado, e degenerado. A grande preocupação choramingosa com o refugo biológico, usualmente levado ao enjoo com tais palavras sem sentido como “desprivilegiado,” faria sentido, se ela tivesse sido decretada por um deus que perversamente escolheu se tornar encarnado entre a mais pestilenta das raças humanas[2] e selecionar seus discípulos entre os resíduos iletrados até dessa peuplade {tribo}, mas desde que os “liberais” reivindicam ter rejeitado a crença em tal divindade, a superstição deles é exposta como tendo nenhuma outra base do que o próprio ressentimento sobre seus apostadores e de seus interesses profissionais em explorar a capacidade de ingenuidade de seus compatriotas.

No século XVIII, os cristãos cujo pensamento era cerebral, ao invés de glandular, perceberam que sua fé era incompatível com a realidade observada e a abandonaram relutantemente. Um desenvolvimento comparável está tomando lugar na fé minguante do “liberalismo”, e nós podemos estar certo de que, apesar do apelo do culto às massas que anseiam por uma existência sem esforço e sem mente, no nível animal, e apesar do uso prolongado de escolas públicas para deformar as mentes de todas as crianças com mitos “liberais”, o culto teria desaparecido, mas pelo apoio maciço lhe dado hoje, como aos cultos cristãos no mundo antigo, pelos judeus, que tem, por mais de dois mil anos , engordado glutonamente na venalidade, credulidade e vícios das raças que eles desprezam[3]. Em 1955, contudo, a extensão e a perfusão de seu poder nos Estados Unidos permaneceram a ser determinadas.

Há um fato crucial que não devemos deixar de fora, se nós estamos a ver a situação política como ela é, e não na anamorfose de alguma “ideologia”, isto é, linha de propaganda, seja “liberal” ou “conservadora”. O verdadeiro fulcro de poder em nossa sociedade não é nem os votantes de uma seita ideológica nem os judeus, de visão clara e perspicaz como são, mas os membros inteligentes de nossa própria raça cujo único princípio é um egoísmo não mitigável e implacável, e determinação implacável de satisfazer suas próprias ambições e cobiças a qualquer custo para sua raça, nação e até sua própria progênie. E com eles devemos considerar os burocratas, homens que, por muito ou pouco que possam pensar sobre as consequências previsíveis das políticas que realizam, são governados por uma determinação corporativa de afundar suas probóscides, cada vez mais profundamente no corpo político do qual eles extraem a alimentação deles. Nenhum desses grupos pode ser considerado “liberal” ou como tendo qualquer outra atitude política por convicção. Os primeiros são guardados pela lucidez de suas mentes, e o segundo por seus interesses coletivos, da adesão a qualquer ideologia ou outra superstição.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


Notas


[1] Nota do tradutor: Ver especialmente o trabalho mais recente de Nicholas Wade, Uma herança incômoda, Editora Três Estrelas, São Paulo, 2016. Tradução do original em inglês por Pedro Sette-Câmara.

[2] Nota do tradutor: Sobre a questão judaica ver:
- “Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa”, por Mark Weber, 19 de maio de 2019, World Traditional Front. Tradução do inglês ao português por Mykel Alexander.
Originalmente publicado como “Straight Talk About Zionism: What Jewish Nationalism Means”, por Mark Weber, 14 de abril de 2009, Institute for Historical Review.

- “Antissemitismo: Por que ele existe? E por que ele persiste?”, por Mark Weber, 07 de dezembro de 2019, World Traditional Front. Tradução do inglês ao português por Mykel Alexander.
Originalmente publicado como “Anti-Semitism: Why Does It Exist? And Why Does it Persist?”, por Mark Weber, Dezembro 2013 / revisado em janeiro de 2014, The Journal for Historical Review.

- “Controvérsia de Sião”, por Knud Bjeld Eriksen, 02 de novembro de 2018, World Traditional Front. Resumo por Knud Bjeld Eriksen, dinamarquês, bacharel em Direito. Traduzido do inglês ao português por Norberto Toedter (https://www.toedter.com.br/), e publicado posteriormente em Norberto Toedter, Outra face da Notícia, Editora do Chain, Curitiba, 2012, páginas 21-39.
Originalmente publicado em 6 de fevereiro de 1998 no site de Knud Bjeld Eriksen:

[3] Nota do tradutor: Um exemplo contundente da perspectiva das lideranças da militância sionista pode ser apreciado nos artigos abaixo:
- Grande rabino diz que não-judeus são burros {de carga}, criados para servir judeus - por Khalid Amayreh, 26 de abril de 2020, World Traditional Front. Tradução do inglês ao português por Mykel Alexander.
Orifinalmente publicado como “Major rabbi says non-Jews are donkeys, created to serve Jews”, por Khalid Amayreh, 18 de outubro de 2010, The peoples voice.

- Ex-rabino-chefe de Israel diz que todos nós, não judeus, somos burros, criados para servir judeus - como a aprovação dele prova o supremacismo judaico, por David Duke, 03 de maio de 2020, World Traditional Front. Tradução do inglês ao português por Mykel Alexander.
Originalmente publicado como Honoring Rabbi Yosef: How His Approval Proves Jewish Supremacism, por David Duke, 01 de outubro de 2014, David Duke.




Fonte: Este artigo é da antologia America’s Decline: The Education of a Conservative (1982), páginas 1-4, 79-83. Ele apareceu no The Journal of Historical Review, setembro-outubro de 1994 (Vol. 14, nº 5), páginas 21-23.

Sobre o autor: Revilo P. Oliver (1910-1994) foi um estudioso americano de estatura internacional, ensinou Clássicos na Universidade de Illinois por 32 anos. Ele conhecia doze idiomas e escreveu artigos em quatro deles para publicações acadêmicas nos EUA e na Europa. Oliver obteve seu doutorado na Universidade de Illinois em 1940 e, em 1947, iniciou sua carreira de professor no departamento de Clássicos de lá. Durante o início da década de 1950 ele era tanto um membro da Guggenheim como da Fulbright.

Uma estilista brilhante e meticulosa, a escrita de Oliver pode ser elegante e erudita ou sarcástica e cortante. Entre 1955 e 1959, ele colaborou com frequência na National Review de William Buckley. Ele ajudou a organizar a sociedade anticomunista John Birch e por alguns anos serviu como membro do seu Conselho Nacional. Oliver foi um colaborador frequente do American Opinion, principal periódico da sociedade até 1966, quando renunciou após um desacordo político com o fundador Robert Welch.

            Ele era amigo e apoiador do Institute for Historical Review. De 1980 até sua morte, ele foi membro do Comitê Consultivo Editorial do Journal of Historical Review

_________________________________________________________________________________

Relacionado, leita também:

O mundo dos indo-europeus - Por Alain de Benoist

A Sabedoria dos Antigos: Cidades-Estado Gregas como Estados-étnicos - Por Guillaume Durocher

Biopolítica, racialismo, e nacionalismo na Grécia Antiga: Uma visão sumária - Por Guillaume Durocher (pseudônimo)

Noções de cultura e civilização em Oswald Spengler - Por Mario Góngora

Olhando à frente na idade das Trevas – Atrás da aceleração da crise do Ocidente – por Mark Weber

Migrantes: intervenções “humanitárias” geralmente fazem as coisas piores – Entrevista com Alain de Benoist

Os povos brancos e suas realizações estão encaminhados para a lixeira da história - por Paul Craig Roberts

A cultura ocidental tem morrido uma morte politicamente correta - Paul Craig Roberts

Para quem há história? - por Mykel Alexander

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.

Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.