Continuação de As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 4 - por Robert Faurisson
PERGUNTA 6: Você tem se
especializado na crítica literária de textos e documentos, mas você tem feito
deste problema em particular seu terreno preferido de pesquisa histórica. Por
quê? O que você deseja dizer quando continua a asseverar que tem havido uma
conspiração de silêncio concernindo o problema das câmaras de gás e o
extermínio dos judeus? Por que deveria uma conspiração de silêncio existir, e
organizada por quem?
RESPOSTA 6:
Para
mim, a avaliação crítica de textos e documentos visa estabelecer o grau de
autenticidade e veracidade do que se lê. Busca-se aí para distinguir entre o
verdadeiro e o falso, o sentido e o sem sentido, e assim por diante. Eu suponho
que essa consciência estava destinada a me guiar para a detecção de certas
falsificações históricas e, em particular, para a detecção do que em poucos
anos pareceria para todo historiador uma falsificação monumental.
O
resultado da conspiração de silêncio em torno dos trabalhos Revisionistas é que
esses trabalhos são em sua maioria ‘samizdat’ (“literatura underground”).57 Em relação aos autores que sucedem em
quebrar o muro do silêncio, eles são tratados como nazistas, o que por sua vez
os ostraciza para um gueto intelectual. Os procedimentos utilizados contra os
historiadores ou indivíduos não conformistas alcançam da pura criminalidade aos
processos judiciais, sem esquecer a conduta asquerosa da polícia. Todos os
tipos de lobbies estão ativos na tentativa de estabelecer uma atmosfera
dominante ou terror. Estou ciente disso pessoalmente. Não posso mais lecionar
na universidade. Minha vida tem se tornado difícil. Estou de pé contra enormes
blocos de poder. Algumas pessoas jovens me apoiam. A luz acabará brilhando.
Alguns judeus estão do meu lado; eles próprios desejam denunciar o engano e a
perseguição.
Eu
acredito menos em conspirações e mais na força do conformismo. Os vitoriosos da
última guerra precisavam nos fazer acreditar no mal intrínseco dos
completamente vencidos. Soviéticos e ocidentais, quaisquer que fossem suas
diferenças, haviam encontrado um terreno comum de acordo ali. Hollywood e o
aparato da propaganda stalinista têm conjugado seus esforços. Que desordem
ruidosa de propaganda! Os principais beneficiários da operação têm sido o
Estado de Israel e o sionismo internacional. As principais vítimas foram o povo
alemão – mas não seus líderes – e o povo palestino como um todo. Mas hoje há
dissensão no ar. Sionistas e poloneses já nos apresentam uma versão divergente
de Auschwitz.
PERGUNTA 7: Você contesta
uma grande parte dos métodos os quais os historiadores oficiais têm aplicado
nesta pesquisa histórica. Em sua opinião, este capítulo na história do século
20 não tem sido escrito da maneira certa. Porquê então? E por que esses
historiadores teriam feito isso?
RESPOSTA 7:
Os
historiadores oficiais têm estado faltando em suas obrigações. Eles não têm
observado nesta matéria os métodos rotineiros da crítica histórica. Eles têm
seguido a corrente geral, ou seja, a que é patrocinada pela mídia. Eles têm
permitido a si mesmos serem absorvidos pelo sistema. Um historiador oficial
como o professor Hellmut Diwald viu o terrível vexame que o confrontando quando
ele arriscava simplesmente escrever uma frase dizendo que “genocídio”, apesar
da abundante literatura dedicada a ele, é um assunto o qual no essencial “ainda
não está bem elucidado”. Sob a pressão das organizações judaicas alemãs, a
segunda edição de sua História dos
Alemães foi publicada como “reformulada e melhorada” (sic!) Onde era necessário.
A coragem de Paul Rassinier consistia em ter aplicado com precisão os métodos
rotineiros da crítica histórica. De certa forma, ele disse a seus acusadores: “Mostre-me
sua prova.” “O seu documento oferece garantias de autenticidade?” “Tem certeza de
que essa expressão, essa frase, tem de fato o significado o qual você atribui?”
“De onde vêm seus números?” “Como você tem alcançado essas estatísticas?” “De
onde a legenda desta foto vem?” “Quem disse para mim que esta velha e esta
criança nesta foto estão realmente ‘a caminho das câmaras de gás’?” “Esta pilha
de sapatos significa que as pessoas foram gaseadas neste campo ou que muitos
dos detidos estavam de fato empregados na fabricação de sapatos?” “Onde está o
manuscrito desse testemunho extraordinário que deveria ter apenas uma forma e
que é publicado em muitas formas contraditórias, mesmo por um mesmo
historiador?” E assim por diante.
Paul
Rassinier, modesto professor de história e geografia, tem dado uma notável
lição de clarividência e de probidade a seus eminentes colegas de universidade.
Genuíno revolucionário, genuíno membro da Resistência, genuíno deportado, este
homem amava a verdade como é preciso amá-la: com ferocidade e acima de tudo
mais. Ele denunciou o que ele chama de “a mentira de Ulisses”. Ulisses, como
sabemos, passou por cem provas durante o exílio, mas, retornando para casa, ele
contou mil. Nós sabemos que o homem encontra dificuldade em não fazer estórias
implausíveis. Ele é frequentemente afeiçoado de histórias de caça, pesca, amor
e riqueza. Mas, acima de tudo, ele é fascinado por histórias de atrocidades.
O autor americano Arthur R. Butz tem escrito um livro
sobre The Hoax of the Twentieth Century
{O Embuste do Século XX}. Este livro provoca deslinho entre os
Exterminacionistas. A demonstração é inevitável. A edição alemã foi colocada na
lista de “obras perigosas para os jovens”, e passos estão sendo tomados para
bani-la totalmente na Alemanha Ocidental.58
O alemão Wilhelm Stäglich tem publicado Der
Auschwitz Mythos (O Mito de Auschwitz). O grupo sueco Jewish Information tem
publicado Auschwitz Exit. Um judeu tem
escrito obras Revisionistas: J. G. Burg na Alemanha. Em tempos muito recentes,
a crítica de extrema esquerda La Guerre
Sociale (A Guerra de Classes) tem publicado um estudo intitulado “Da
exploração nos campos à exploração dos campos”.59
Na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos, na Alemanha (neste país em particular, a
perseguição aos Revisionistas é impiedosa), na Austrália, na Bélgica, na
Espanha, na França, em quase todas as partes do mundo, vozes se levantam
demandando para esta absurda propaganda de guerra ser finalmente renunciada.
Eu
até conheço – embora não possa dar aqui seus nomes – de historiadores oficiais
que despertaram deste pesadelo. Talvez eles queiram decidir renunciar às
delícias as quais o historiador revisionista David Irving chama de “incesto
entre historiadores”. Essa expressão figurativa ilustra a prática a qual
consiste em se deliciar em reavaliar o que outros historiadores têm afirmado e
em não reviver o assunto senão por um sutil acréscimo. É instrutivo participar
de um congresso de historiadores que tratam do nazismo. Que estranha comunhão
em relação a um tabu! Desfortuno para quem deseja perturbar a cerimónia
expiatória pela expressão de um tema não oficial: irrisão e censura.60
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
57 Nota de Robert Faurisson: Eu só posso me referir aqui aos casos de Maurice Bardèche, Paul Rassinier, Manfred Roeder, Thies Christophersen, Wilhelm Stäglich, J.G. Burg (um judeu), Hellmut Diwald, Udo Walendy, Arthur R. Butz e para o meu próprio caso. Nenhuma perseguição é esquecida: aprisionamento, violência física, multas, incêndio criminoso, carreiras destruídas, decisões legais incrivelmente injustas, mentiras puras, exílio forçado. Nenhuma associação que defende a liberdade de expressão, nenhum grupo de escritores levantou o menor protesto contra os procedimentos estupefacientes do grupo Springer em relação a David Irving ou ao professor universitário Hellmut Diwald. Neste campo de perseguição, a Alemanha está incontestavelmente à frente. A França ocupa o segundo lugar e a África do Sul não fica muito atrás.
58 Nota de Robert Faurisson: Esta decisão data de 17 de maio de 1979 (Decisão nº 2765 do Bundesprüfstelle für jugendgefährdende Schriften (“X-ratings Board”)). O especialista selecionado foi o advogado Adalbert Rückerl (o homem que disse que quando se lê “Wolzek” é preciso entender “Sobibor”; ver minha nota de rodapé 31). Este último foi ambo juiz e julgado, desde que ele foi devotado em sua vida e em algumas de suas obras à defesa de uma tese (a do Exterminacionismo) a qual o Dr. Butz considera, como eu, ser errônea. O texto da sentença é de 55 páginas. Dentro de uns poucos anos, esse texto pode muito bem surgir como um monumento à inconsistência histórica. O presidente do tribunal foi Rudolf Stefen. O Professor Konrad Jentsch representou Arte (“Kunst”); o escritor Bernhard Ohsam Literatura; Gunther Roland os professores (“Lehrerschaft”); o prelado Dir. Dr. Hermann a Igreja; etc.
59 Nota de Robert Faurisson: La Guerre Sociale (Guerra Social), nº 3, junho de 1979, páginas 9-31; BP 88, 75623 Paris Cedex 13. Responsável pela publicação: J. Benhamou.
60 Nota de Robert Faurisson: Este foi
o meu caso em 29 de janeiro de 1978 na discussão nacional sobre “Igrejas e
Cristãos na França durante a Segunda Guerra Mundial.”
Fonte: The gas chambers: truth or lie?, por Robert Faurisson, The Journal for Historical Review, Inverno 1981, Volume 2 número 4, Página 319.
http://www.ihr.org/jhr/v02/v02p319_Faurisson.html
Sobre o autor: Robert Faurisson (1929-2018), tem por anos sido o líder revisionista sobre o tema do alegado Holocausto.
Formou-se em Sorbonne, Paris, em Letras Clássicas (Latim e Grego) obtendo o seu doutorado em 1972, e serviu como professor associado na Universidade de Lyon na França de 1974 até 1990. Ele é reconhecido como especialista de análise de textos e documentos. Depois de anos de pesquisa privada e estudo, o Dr. Faurisson fez pública suas visões céticas sobre a história de exterminação no Holocausto em artigos publicados em 1978 no diário francês Le Monde. Seus escritos sobre a questão do Holocausto têm aparecido em vários livros e numerosos artigos acadêmicos e foi um frequente contribuidor do The Journal of Historical Review. Por suas pesquisas sofreu muitas perseguições pela patrulha judaico-sionista ou pelas patrulhas àquelas vinculadas, além de um atentado contra sua vida no qual lhe deixou hospitalizado, porém manteve sempre em primeiro lugar seu compromisso para com a busca pela verdade durante toda sua vida, mantendo-se em plena atividade investigativa até a data de seu falecimento.
Mémoire en défense (contre ceux qui m'accusent de falsifier l'Histoire : la question des chambres à gaz), Editora La vieille taupe , 1980.
Réponse à Pierre Vidal-Naquet. Paris: La Vieille Taupe, 1982.
Réponse à Jean Claude Pressac Sur Le Problème Des Chambres à Gaz, Editora R.H.R., 1994.
Quem escreveu o diário de Anne Frank (em português impresso pela Editora Revisão).
___________________________________________________________________________________
Relacionado, leia também:
A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari
A crucificação dos judeus deve parar! - Por Mark Weber
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.
Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.