Continuação de As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 5 - por Robert Faurisson
Robert Faurisson |
PERGUNTA 8: Você é um antissemita?
Qual é a sua avaliação da natureza do nazismo?
RESPOSTA 8:
Eu
não sou antissemita. Deve-se evitar imaginar antissemitas em todos os lugares.
Aqueles judeus que denunciam a impostura de “genocídio” são como os católicos
que dizem que Fátima é uma impostura (onde se supõe que milhares de testemunhas
têm visto o sol dançar). A verdade, ou sua pesquisa, não pode ser antissemita.
Na verdade, o nazismo foi a ditadura de um Führer. Ele morreu com o Führer em
30 de abril de 1945. Meu inimigo foi completamente derrotado. Não conte comigo
para cuspir em seu cadáver. Enquanto eu for homem, não aceitarei que o povo
alemão seja difamado atribuindo-lhe crimes os quais são sem precedentes na
história humana. E, acima de tudo, eu não vou aceitar que o povo alemão seja tão
completamente “reeducado” que ele seja o primeiro a acreditar nesses crimes e a
se autocondenar ainda mais do que seus líderes requerem deles. Na minha capacidade
como um historiador, apenas declaro que Adenauer, Brandt e Schmidt repetem as
lições que eles têm aprendido dos conquistadores do Ocidente, enquanto seus
homólogos na Alemanha Oriental repetem as lições ensinadas por seus
conquistadores do Oriente. Isso é realpolitik {postura política priorizando
considerações práticas sobre as considerações ideológicas}, suponho.
PERGUNTA 9: Você nega
também que o número de vítimas – seis milhões – seja crível. Mas mesmo se o
número de vítimas tivesse sido menor, isso muda alguma coisa no fato de que
houve genocídio? E importaria o número de vítimas, de fato?
RESPOSTA 9:
Os
seis milhões equivalem a uma população de um país como a Suíça. Ninguém no
Julgamento de Nuremberg tinha um minúsculo vestígio de evidência capaz de dar
fundamento para apoio de tal número. Foi na manhã de 14 de dezembro de 1945 que
o promotor americano Walsh tentou insinuar a aceitação desta figura por meio da
apresentação de um depoimento da testemunha Wilhelm Höttl. Naquela mesma tarde,
ele foi forçado a bater em retirada pela intervenção do advogado Kauffmann, que
exigiu decididamente o comparecimento dessa testemunha para que pudesse ser
interrogado em relação a esse número. O triste fato é que a imprensa e os
historiadores mantiveram esse número como se o tribunal tivesse acreditado
totalmente.61
Minha estimativa é conforme segue: primeiro, o número de
judeus exterminados pelos nazistas (ou: “vítimas de genocídio”) é felizmente
equivalente a zero. Em segundo lugar, o número de europeus mortos em atos de
guerra (frequentemente por atos de guerra atrozes) pode ser da ordem de 40
milhões; entre eles, a proporção de judeus europeus poderia ser algo em torno
de um milhão, mas mais provavelmente, várias centenas de milhares se não
contarmos os judeus que lutando em uniformes de aliados militares – eu insisto
no fato de que, tanto quanto eu estou concernindo, é uma estimativa sem caráter
científico adequado. Além disso, tenho motivos suficientes para pensar que o
número dos mortos em Auschwitz (judeus e não judeus) chega a cerca de 50.000 e
não a 4 milhões, conforme tem sido pretendido por muito tempo. (Isso foi antes
de o Instituto de História Contemporânea de Munique decidir se contentar com um
milhão como o número aceito.)
Quanto
ao número de mortos em todos os campos de concentração de 1933 a 1945, eu acho
que deve ser 200.000 ou, no máximo, 360.000. Um dia eu citarei minhas fontes,
mas hoje assevero que, se alguém usa computador, pode sem dúvida rapidamente
estabelecer o número real de mortos. Os deportados foram indexados em arquivos
por várias autoridades. Eles deixaram muitas evidências.
PERGUNTA 10: Você percebe
que você pode contribuir com isto frente a uma “reabilitação” do nazismo?
RESPOSTA 10:
É
reabilitar Nero se é dito que nós não possuímos qualquer prova de que ele
colocou Roma em incêndio? O que se deve preocupar em reabilitar ou restabelecer
é a verdade! (Ou, ao menos, sempre que for possível.) O historiador não deve se
preocupar ele mesmo como Pedro ou Paulo vão reagir. O que é importante para mim
é contribuir para uma história verdadeira da Segunda Guerra Mundial. Se um
velho nazista ocorresse de me dizer que as pretensas “câmaras de gás” e o
pretenso “genocídio” dos judeus constituem uma e a mesma mentira histórica, eu
concordaria com ele tanto como se ele tivesse me dito que dois e dois são
quatro. Eu não iria mais longe, e o deixaria entregue às suas ideias políticas.
O
neo-nazismo é, em grande extensão, uma invenção da mídia que até mesmo vende um
tipo de nazismo sex shop de Hollywood. Este é também o caso com o imaginário “Arquivo
Odessa” ou das colônias nazistas na América do Sul. Ou as reaparições nos
contos de fadas de Hitler ou Bormann. Muito dinheiro é ganho com essas
invenções. Na Alemanha, acredito que aqueles que seus adversários políticos
classificam como “neo-nazistas” constituem 0,7% do eleitorado. Nós vivemos em uma
fantasmagoria, em um tipo de nazismo sem nazistas. Sobre este assunto, gostaria
de me referir às análises pertinentes de Gilbert Comte a qual apareceram no Le Monde 29 e 30 de maio de 1979. Desde
que nada acontece por acidente neste mundo, é claro que um exame dessa “intensa
extravagância da mídia” revela uma peça complexa de interesses, paixões e
conflitos, tudo em escala planetária. O estado de Israel tem um interesse vital
na manutenção dessa fantasmagoria, a qual tanto contribuiu para sua criação em
1948. Mesmo um estado como a república francesa tem interesse em mascarar a
realidade de tudo isso, graças a manter na mente de todas pessoas uma
vigilância contra o pior inimigo que jamais existiu: a bem-conhecida besta vil
do nazismo, uma besta a qual morreu há 35 anos e contra a qual é permitido
desabafar. Consequentemente, você tem aquelas cerimônias expiatórias perpétuas,
aquelas condenações às chamas eternas, esta necessidade de vingança, de
castigo, de denúncia sem qualquer limite de tempo, lugar ou pessoa.
PERGUNTA 11: Você não
acha que tratar o problema do genocídio judeu dessa maneira é uma forma de
desacreditar as memórias sobre as quais a convicção generalizada se baseia
principalmente que o antissemitismo é o pior de todo o racismo praticado no
curso do século 20? Memórias desacreditadas de fato nada servem.
RESPOSTA 11:
O
antissemitismo não é o pior tipo de racismo, mas uma boa maneira de nos fazer
acreditar que é, é nos convencer de que “genocídio” foi praticado contra os
judeus. No entanto, os sionistas foram longe demais. Eles deveriam ter ouvido
aqueles que aconselharam contra o princípio de “reparações financeiras” imposto
à Alemanha em nome, particularmente, de “genocídio”. Infelizmente, Ben Gurion
para o estado de Israel e Nahum Goldmann, agindo ao mesmo tempo por Israel e
pela Diáspora, desejavam obter um lucro financeiro gigantesco do caso inteiro.
Adenauer foi uma festa para isso. Isso dá à impostura do “genocídio” uma
coloração ainda mais ultrajante. Leia a estupefata entrevista de Nahum Goldmann
que apareceu no número 624 do Nouvel
Observateur (25-29 de outubro de 1976).62
Raramente se viu um homem tão exultante e feliz por ter tido sucesso em uma
esplêndida operação político-financeira.
“Sem as reparações alemãs (...) o estado de Israel não teria a metade de sua infraestrutura atual (1978); todo trem em Israel é alemão, os navios são alemães, assim como eletricidade, uma grande parte da indústria ... sem mencionar as pensões individuais pagas aos sobreviventes (...). Em certos anos, a quantidade de dinheiro que Israel recebeu da Alemanha excederia a quantia total de dinheiro arrecadada do judaísmo internacional – multiplicando-o por duas ou três vezes.” {Nahum Goldmann (1895-1982), fundador do Congresso Judaico Mundial e um dos líderes judeus mundiais em Nouvel Observateur nº 624 (25-29 de outubro de 1976). Crédito da foto: domínio público Wikipedia em inglês.} |
PERGUNTA 12: No decurso
de sua disputa com todos aqueles que contestam esta tese, você também afirmou
que uma boa parte do que o público sabe é apenas uma lenda e que esta lenda se
tornou possível graças ao uso indiscriminado dos meios de comunicação de massas.
O que exatamente você deseja dizer com isso?
RESPOSTA 12:
Este
ponto é grave e fascinante. A responsabilidade da mídia em tudo isso é
avassaladora. Por 35 anos, em cinco continentes, essa lenda de “genocídio” e “câmaras
de gás” tem sido apresentada a nós como uma verdade. Incontáveis milhões de
pessoas têm sido abusadas dessa forma. Isso deixa a pessoa tonta. Que lição
para aqueles que acreditam na qualidade de informações diversas e
contraditórias! Foi necessária a luta heroica de alguns indivíduos, de alguns
espíritos não conformistas para fazer uma ruptura à verdade “oficial”. Eu
poderia escrever um longo estudo sobre os métodos usados pelos jornais e
televisão franceses afim de não deixar as informações respirarem. Os tribunais
os ajudam nisso, e também o poder público como um todo. Jornalistas temem que
em um futuro próximo um banco de dados de informações será instalado. Essas
informações resultariam em uma classificação das notícias, as quais
dificilmente teriam meios de controlar. Mas eu tenho alguns conselhos para
eles. Se eles desejam saber o risco que eles estão sendo correndo de serem
enganados, deixe-os olhar para o passado, e – para alguns deles, em seu próprio
passado. Se eles desejam conhecer como as mentiras podem parecer no futuro, os
deixem estudar a maneira como a mentira mais notável de todos os tempos tem
sido zelosamente guardada. Quando Luís XIV mentiu, suas mentiras mal alcançaram
além de umas algumas províncias. Hoje, as mentiras podem assumir verdadeiras
dimensões hollywoodianas. Um “docudrama” como o Holocausto é a coroação de um
edifício. Ele não era concebível nos anos os quais se seguiram à guerra, e os
quais foram realmente cheios de ódio. Ele tem necessitado trinta anos de
intoxicação. Uma droga tão forte como o Holocausto não pode ser administrada,
exceto a pacientes já há muito tempo impregnados com outras drogas do mesmo tipo
e as quais automaticamente requerem drogas mesmo mais virulentas. Mas a
overdose tem produzido alguns efeitos salutares pelo espetáculo de nossa adicção.
Algumas reações sensatas têm sido noticiadas. Eu estou pensando em particular
nas reações bastante notáveis do “judeu
libertado” Michel Rachline em uma edição do Le
Figaro (3 de março de 1979).
A
inexistência das “câmaras de gás” e do “genocídio” é uma boa notícia. O homem,
embora ainda seja capaz de muitos horrores, não trouxe isso algo assim. E
melhor ainda: milhões de homens que têm sido nos apresentados como cúmplices de
um crime monstruoso ou como covardes ou mentirosos têm sido de fato indivíduos
decentes. Eu tenho já dito que os judeus acusados por seus filhos de serem
conduzidos como ovelhas aos matadouros pelos alemães não estão no mérito da
acusação. Eu adicionaria que os réus em Nuremberg e em milhares de outros
julgamentos estavam realmente dizendo a verdade quando eles declararam aos
juízes acusadores que não sabiam desses terríveis massacres. O Vaticano e a
Cruz Vermelha disseram a verdade quando confessaram humildemente a mesma
ignorância. Os americanos, britânicos, suíços, suecos e todos aqueles povos ou
governos que os judeus extremistas acusaram de “não terem feito nada” não
precisam mais mostrar arrependimento pecaminoso. O resultado mais desafortunado
desta gigantesca impostura tem sido, e ainda permanecerá por muito tempo, a má
consciência as quais os judeus extremistas criaram entre os povos ocidentais, e
em particular entre o povo alemão. Acima de tudo, não quero dar a impressão de
que estou, no mínimo, pedindo desculpas pelo nazismo. Eu até argumentaria que
sou capaz de apresentar uma análise causticamente crítica desse tipo de
ideologia. Mas não apresentarei esta análise enquanto os Exterminacionistas
continuarem a nos cansar até a morte com esse falso nazismo que continua a ser
denunciado pela maioria dos historiadores oficiais. Essas pessoas, ao atacar um
nazismo o qual nunca existiu, dão a impressão de que são incapazes de atacar a
realidade do nazismo. Eles me fazem pensar naquelas pessoas que imaginam o mal
como um diabo com seus ganchos de tendas, suas colheres de pau e seus fornos.
Na realidade, o mal, como bem sabemos, é inerente aos estilos de vida o qual o
homem tem criado. Enquanto assumirmos as formas míticas do mal, o mal genuíno
continuará a ser adequado para a luta. Nossa sociedade está desconcertada. O
diabo medieval tem sido reinventado em meados do século XX. As pessoas estão combatendo
um inimigo imaginário. Eles têm que fazer melhor. É necessário um esforço de
análise. Devemos abrir nossos olhos e reconhecer no que a mídia de massa tem
nos transformado. Nós devemos desmascarar aquilo que lobbies, poderes e
governos procuram mascarar em todos os lugares.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
61 Nota de Robert Faurisson: Entre os 42 volumes dos relatos (truncados) do IMT {International Military Tribunal} em Nuremberg, veja o vol. III, páginas 574-575 da edição francesa, e ler o documento PS-2738 (declaração de Wilhelm Höttl).
62 Nota de Robert Faurisson: Páginas
120-122, 125, 128, 136, 141, 149, 157, sob o título de “Nahum Goldmann: au nom
d'Israël” (“Nahum Goldmann: em nome de Israel”). Nahum Goldmann diz que essas
reparações colossais “constituíram uma inovação extraordinária em matéria de
direitos internacionais”. Elas não estavam de acordo com a constituição alemã.
Ele ditou suas condições a Adenauer em 1950. Ele obteve 80 bilhões de marcos
alemães; isso é 10 a 14 vezes mais do que a soma que ele esperava inicialmente.
Ele diz: “Sem as reparações alemãs (...) o estado de Israel não teria a metade
de sua infraestrutura atual (1978); todo trem em Israel é alemão, os navios são
alemães, assim como eletricidade, uma grande parte da indústria ... sem
mencionar as pensões individuais pagas aos sobreviventes (...). Em certos
anos, a quantidade de dinheiro que Israel recebeu da Alemanha excederia a
quantia total de dinheiro arrecadada do judaísmo internacional –
multiplicando-o por duas ou três vezes.” O jovem contribuinte alemão de 1979,
que não teve qualquer responsabilidade na guerra de 1939-1945, paga
naturalmente sua parte.
Fonte: The gas chambers: truth or lie?, por Robert Faurisson, The Journal for Historical Review, Inverno 1981, Volume 2 número 4, Página 319.
http://www.ihr.org/jhr/v02/v02p319_Faurisson.html
Sobre o autor: Robert Faurisson (1929-2018), tem por anos sido o líder revisionista sobre o tema do alegado Holocausto.
Formou-se em Sorbonne, Paris, em Letras Clássicas (Latim e Grego) obtendo o seu doutorado em 1972, e serviu como professor associado na Universidade de Lyon na França de 1974 até 1990. Ele é reconhecido como especialista de análise de textos e documentos. Depois de anos de pesquisa privada e estudo, o Dr. Faurisson fez pública suas visões céticas sobre a história de exterminação no Holocausto em artigos publicados em 1978 no diário francês Le Monde. Seus escritos sobre a questão do Holocausto têm aparecido em vários livros e numerosos artigos acadêmicos e foi um frequente contribuidor do The Journal of Historical Review. Por suas pesquisas sofreu muitas perseguições pela patrulha judaico-sionista ou pelas patrulhas àquelas vinculadas, além de um atentado contra sua vida no qual lhe deixou hospitalizado, porém manteve sempre em primeiro lugar seu compromisso para com a busca pela verdade durante toda sua vida, mantendo-se em plena atividade investigativa até a data de seu falecimento.
Mémoire en défense (contre ceux qui m'accusent de falsifier l'Histoire : la question des chambres à gaz), Editora La vieille taupe , 1980.
Réponse à Pierre Vidal-Naquet. Paris: La Vieille Taupe, 1982.
Réponse à Jean Claude Pressac Sur Le Problème Des Chambres à Gaz, Editora R.H.R., 1994.
Quem escreveu o diário de Anne Frank (em português impresso pela Editora Revisão).
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Olá. Meu nome é Vinicius Guimarães. E fiquei surpreso, pois acabei de traduzir esta entrevista e mais 3 textos dos Écrits Revisionistes de Faurisson, e achei que ainda não havia em português. Gostaria de entrar em contato com você, Mykel Alexander, pois me disponho a te passar o material que fiz como introdução ao revisionismo do holocausto. É um curto texto que preparei, voltado para quem seja de esquerda, como eu, e se interesse pelo tema, seguido da tradução dessa entrevista que vc já traduziu e mais a grande introdução dos Écrits, com o prefácio de 2004 e a dedicatória. Eu traduzo do francês.
ResponderExcluirBoa tarde Vinicius Guimarães!
ExcluirÉ muito bom saber que tem alguém trabalhando no material do Dr. Faurisson!
Apenas vou reiterar que um dos propósitos do World Traditional Front (WTF) é a produção e divulgação de material com rigor crítico, investigativo, o menos distante da verdade possível. Portanto, a produção do WTF visa esclarecer pessoas de todas as vertentes políticas, não apenas esquerda, direita, ou nacionalista.
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Cordialmente.