Alain de Benoist |
A grande revolução cultural teve
lugar há 35.000 anos. Se não mesmo mais cedo. “Parece”, escreve o professor
Marshack, “que numa época tão recuada, durante o período glacial[1], o
caçador da Europa ocidental usava já um sistema de notação evoluído e complexo,
cuja tradição poderia já então remontar a vários milhares de anos. Esta notação
procedia de uma técnica cognitiva, crono-factorizada e crono-factorizante”
Trata-se, provavelmente, de uma das
mais importantes descobertas do século em matéria de pré-história[2].
Tudo começou no inicio dos anos
sessenta. Alexander Marshack, sólido, jovial, encarregado de investigação no
Museu Peabody de tecnologia e de arqueologia da Universidade de Harvard,
interroga-se sobre o problema das “origens”. Procurava determinar a natureza
dos processos mentais que poderiam ser os do homem dos tempos recuados.
“Dentro dos limites da evolução da
espécie”, observa ele, “o cérebro permaneceu uma constante desde há cem a
duzentos mil anos”. Não há, pois “progresso da humanidade” mas uma
transformação continua do mundo por um homem que se mantém o mesmo desde os
mais recuados tempos. Se o fenômeno humano se constitui como um todo, a
“cultura” é tão antiga quanto ele.
“Pus então, como hipótese, que o
homem anterior ao período histórico, o homem do período glacial, não diferia
grandemente do homem contemporâneo. O que acima de tudo diferia eram os fatos,
as ideia e as relações inculcadas no seu cérebro, mas não a sua maneira de
funcionar, nem seus hábitos, as suas capacidades ou a sua inteligência.”
Por outras palavras, o Homo sapiens[3]
teria sido algo mais do que um “fabricante de utensílios”, capaz unicamente de
reconhecer e de empregar formas. Ele teria consciência das noções de “depois”
de símbolo e de tempo. O autor qualifica tal fato com um termo: as suas
atividades teriam já sido “crono-factorizadas” (time-factored)
Mas era ainda imprescindível
fundamentar devidamente tal hipótese. Alexander Marshack pensa tê-lo
conseguido. Decifrando ossos gravados.
Alexander Marshack |
As
“frases” lunares
Até
aqui, os especialistas em pré-história, quando da descoberta de sinais
gravados, contentavam-se com falar em “motivos decorativos” ou “marcas de caça”
Parecia, contudo, conveniente uma mais cuidada análise.
Entre 1965 e 1970, o professor
Marshack estudou mais de um milhar de objetos pré-históricos, provenientes de
nove países da Europa, tendo-os submetidos a minuciosa análise: fotográfica,
moldagem, decalques e exames ao microscópio. Os resultados ultrapassaram todas
as expectativas, detalhes houve que apareceram e que jamais tinham sido
notados.
Sobre a maioria dos objetos os
coches, os pontos e as estrias que se encontravam dispostos em linhas ou em
grupos apareceram como tendo sido gravados “em momentos diferentes, sob ângulos
diferentes e com pontas diferentes sobre as quais tinham sido exercidas
pressões diferentes”. Certos signos revelam a marca de um só golpe, outros, a
de vários. As técnicas variam igualmente: simples golpes, em movimentos
parcialmente torneados de utensílios, buracos largos e pouco profundos, buracos
profundos e estreitos, etc. Torna-se difícil falar de coincidência. Constata-se
uma bem precisa intenção. Qual?
“Essas marcas”, indica Marshack,
“não foram feitas no mesmo momento, com o mesmo ritmo, o mesmo pensamento ou o
mesmo utensílio. Pode-se, pois, dizer que são ‘crono-factorizadas’”...
Prosseguindo os seus trabalhos,
Marshack apercebeu-se de que, igualmente, as marcas se não encontravam
dispostas ao acaso. Encontra-se, geralmente um numero múltiplo de vinte e nove
ou trinta, o que deixa imediatamente entrever uma relação com os meses do ciclo
lunar (o mais fácil de observar). Ora, no interior de uma mesma “sequencia”, os
“subgrupos” de signos gravados correspondem exatamente as diferentes fases da
lua. Obtém-se, assim, o que Marshack chama “uma frase lunar quase perfeita até
nas suas próprias subdivisões.”
No seu livro, abundante mente ilustrado,
Marshack dá inumeráveis exemplos de tais “frases” e apresenta esquemas
verificados por computadores.
Cita, igualmente, peças
características: o osso de la Marche (21
cm) cujas cento e vinte e uma marcas correspondem acerca de sete meses lunares;
o osso de abri-Blanchard, na
Dordonha, que apresenta, na sua face principal, uma linha dupla de sessenta e
nove cúpulas arredondadas, para o traçado das quais se mudou de ponta vinte e
quatro vezes; o galet de Barma Grande, etc.
Grandes
caçadores
O homem da pré-história dispunha,
pois, de um “caderno de apontamentos das estações e das luas”. Sistema de
anotação comum a todo o paleolítico[4]
superior europeu, e de uma técnica já bem mais amadurecida do que a de certos
sistemas encontrados já em épocas históricas, nomeadamente entre os índios da
América do Norte.
Na segunda parte do livro, o
professor Marshack aproxima este sistema de notação das gravuras rupestres.
Mais especialmente das representações de animais, de silhuetas femininas e de
símbolos vulgares próprios do período aurignaciano[5]. O
exame microscópico demonstra que estas figuras foram igualmente compostas em diversos
períodos, que são, pois, igualmente “crono-factorizadas”. O que permite
situa-las num contexto “dramático-narrativo” e ritual.
Comentando estas descobertas, Henri
de Saint-Blanquat escreveu em Sciences et
Avenir: “as representações de animais podem, à sua maneira, trazer um
testemunho. Um dos cavalos que se podem ver sobre o osso de la Marche revela, quando bem examinado,
possuir três orelhas e três olhos, duas crinas e duas linhas por meio de três
pontas diferentes, tal como os três olhos e as duas crinas. A estratigrafia das
marcas demonstra que duas das orelhas foram gravadas após uma das crinas. Tudo
se passa como se o cavalo tivesse sido “empregue” diversas vezes, a cada
“utilização” correspondendo uma adição de órgão a gravura”.
“Suponhamos”, acrescenta Marshack,
“que um primeiro mês conta a história de um herói lunar que se faz devorar por
qualquer espírito animal. Esta história poderia ser própria de uma estação do
ano. Um segundo mês poderia, então, contar as aventuras do mesmo herói com
qualquer outro animal sazonal ou qualquer espírito divino. A anotação poderia então
sublinhar um momento narrativo ou simbólico destas aventuras, etc”
Originada no ritmo essencialmente
sazonal da vida no paleolítico, vê-se assim desenharem-se os contornos de uma
religião de grandes caçadores, em que os ritos de fertilidade, por exemplo,
seriam associados aos “antepassados” animais do clã: o mamute, a rena, o
bisonte ou rinoceronte.
De passagem, Marshack afasta as interpretações
“sexuais” ou psicanalíticas com as quais se satisfazem certos especialistas da
pré-história. “A magia da fecundidade”, escreve, “não é senão uma das formas de
participação na história e no mito que envolve a gravidez e o nascimento (...).
A própria vulva é, ate um certo ponto, um símbolo não sexual, isto é, não copulador e não erótico, representando as histórias
de processos que incluem o nascimento e a morte, a menstruação e os ciclos
crono-factorizados ligados a natureza”
Ate onde remonta no tempo este
sistema de anotação? É difícil sabê-lo. Marcas encontradas no osso de Pech-de-Lazé (-230.000 anos), o mais
antigo dos ossos gravados ate hoje descobertos – foi encontrado em 1968, perto
de Salat, pelo pré- historiador François Bordes – abrem perspectivas
fantásticas ainda a explorar.
A tradição, em todo o caso,
manteve-se até o mesolítico e ao neolítico. Talvez até mesmo ao dealbar da História.
A propósito de um calendário lunar gravados no alvião de Urgerlose (Dinamarca),
Alexander Marshack escreve:
“Este calendário poderia explicar a presença de uma tradição de notação e de observação na Europa setentrional e central numa época em que as longínquas culturas agrícolas do sul praticavam uma tradição regional diferente. Poderia explicar a origem das varas-calendários e dos calendários rúnicos descobertos no norte da Europa na moderna era histórica. É igualmente possível que esta tradição europeia não seja de todo estranha aos extremamente tardios alinhamentos megalíticos de Stonehenge[6].”
Um
papel revolucionário
Pré-história e escrita constituíam-se, até então, como
termos contraditórios. Mas a linguística e a arqueologia haviam-nos já
permitido franquear o muro que nos separava dos “milênios silenciosos”. Marschack
vem-nos, agora, falar das “raízes da ciência e da escrita”.
“Teríamos então”, faz notar Saint-Blanquat, “algo de semelhante a uma pré-escrita, uma notação pré-numérica, em suma, os alicerces sobre os quais, muito mais tarde, puderam ser edificadas a escrita verdadeira e a verdadeira numeração”.
“Esta capacidade de anotar e de simbolizar”, acrescenta, “parece, de momento, pertencer apenas às culturas europeias do paleolítico superior (...). As antigas culturas europeias poderiam, assim, ter desempenhado um papel relativamente dinâmico, conformador e revolucionário em relação aos desenvolvimentos culturais posteriores”.
Tendo isto em conta, o homem pré-histórico surge a
nossos olhos sob uma luz diferente. O hominídio primitivo, acocorado junto a
fogueira, talhando o sílex ao longo do dia, apaga-se, para deixar lugar a um
homem “acabado”, na posse de um conhecimento prático do tempo, do lugar, da
direção, dos limites do seu território, capaz de descrever as suas experiências
e de as exprimir por símbolos. Um homem, diz Marshack, de um “nível de evolução
e de sofisticação a que se poderia dar o nome de proto-moderno”.
A
hominização surge, assim. Como ligada ao sentimento da diferença na duração. O “facto humano” caracteriza-se pela
aparição de uma percepção “de dois andares”: o homem é um animal consciente de
ter consciência. A dimensão histórica
é, por excelência, a dimensão humana.
À simples noção do homem fabricante
de utensílios, diretamente derivada dos trabalhos de Darwin sobre a seleção
natural e a luta pela vida, vem-se agora acrescentar a ideia de “homem
crono-factorizante”. A arqueologia estava a correr sérios riscos de se tornar
em “mania de colecionador” (Glyn Daniel). Mas eis que agora devem uma ciência
auxiliar de etno-sociologia .
*
* *
“Les
Racine de la Civilization”, ensaio de Alexander Marshack, Plon, 415 paginas. {Originalmente
publicado em inglês, 1972, como The Roots
of Civilization}
*
* *
Desde 1970 que as teses do professor
Marshack não tem deixado de suscitar apaixonados arrebates. Após o aparecimento de “Racine de la Civilisation” nos Estados Unidos (“the Roots of Civilization: The Cognitive
Beginnings of Mans First Art, Symbol and Notation”. Mac
Grarc-Hill, New York, 1972), a polemica
estendeu-se a diversas disciplinas, enquanto que a imprensa assegurava à obra
vasta publicidade (conf., nomeadamente “The
New Post”, 16 de Maio de 1972; “the
Washington Post” 17 de Abril de 1972; “Mosaic”,
outono de 1972; Antiquity”, Dezembro
de 1972; “The Bosnton Globe”, 2 de
Dezembro de 1972; News-week”, 18 de Dezembro 1972). Numerosos especialistas,
tal como Alan L. Movius Jr., da Universidade de Harvard, e Gerald S. Hawkins (autor
de “Stonehenge Decoded”), do
Smithsonian Astrophysical Observatory deram-se por convencidos. “Não é apenas a
antropologia, mas toda a concepção do passado do homem que se encontra posta em
questão”, observou Lewis Munmford, autor de “La Cité dans l’Histoire” (Seuil, 1972). “Um documento
revolucionário”, acrescentou o professor Carlton S. Coon (“The Origin f Races”, “The Living Races of Man”).
Em Novembro de 1972, Alexander
Marshack apresentou uma importante comunicação ao congresso antropológico de
Toronto. Publicou igualmente uma atualização dos trabalhos em três artigos de
primordial importância: “Cognitive Aspects of Upper Paleolithic Engravin” (in “Current Anthropology”, Junho-Outubro de
1972) e “Exploring The Mind of Ice Age Man” (in “National Geographic Magazine”, Janeiro de 1975).
Em França, onde procedeu ao estudo
de numerosas estações pré-históricas (Pech-Merl, Cougnac, Noaux, etc), Marshack
publicou, em 1970, uma monografia, de caráter assaz técnico, que infelizmente
passou quase desapercebida: “Notações nas gravuras do paleolítico superior”
(Imprimerie Delmas, 6 place Saint-Christoly, 33000 Bordeaux). Sobre o
acolhimento reservado a “Racines de la
Civilisation”, podemos reportamo-nos ao artigo de Henri de Saint-Blanquat,
em “Sciences et Aveir” (“um
pithecanthope dessinateur”, Fevereiro de 1973) e no “Monde” de 27 de Dezembro de 1972. Cf. igualmente a interessante
obra de Maxime Gorce, “Les Pré-Êcritures
et l’Evolution dês Civilisations” (Klincksieck , 1974).
Os trabalhos do professor Marshack
inscrevem-se no quadro de uma reavaliação geral da antiguidade e da importância
das culturas pré e proto-históricas da Europa ocidental e setentrional, que se
desenvolveu, sobretudo, nos países anglo-saxônicos a partir dos anos 1965-1970.
As obras-chaves sobre este assunto são a de Colin Renfrew (“Before Civilization”, “The Emergence of Civilization”), sobre a
cronologia e as datações: de Alexander Thom (“Megalithic Luna Observatories”, “Megalithic Sites in Britain”), sobre a astronomia pré-histórica; e
de John Daytoin (“Minerals, Metals
Glaizing and Man”), sobre a tecnologia e a metalografia
Colin Renfrew e Alexander Marshack
estavam presentes no IX Congresso da União Internacional das Ciências
Pré-Históricas e Proto-Históricas, que teve lugar em Nice entre os dias 15 e 18
de setembro de 1976.
Notas
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
[1] Nota de Mykel Alexander: “Período
de arrefecimento do globo terrestre e de alargamento das massas glaciares.
(...) Durante as glaciações, os territórios cobertos pelos gelos não puderam
ser ocupados pelo homem. As zonas que rodeavam as calotas glaciares (...)
permitiam, apesar da pobreza da sua vegetação, a subsistência de certas
espécies animais. Explorando a caça, os caçadores (...) conseguiam sobreviver
nas regiões submetidas a este clima (...)”.
Michel Brézillon, Dicionário de
Pré-História. Edições 70, edição de 1990. Vocábulo Glaciações.
Os períodos glaciares vão desde antes de 650.000 anos até 10.000 anos. Entre cada período glaciar há os períodos de interglaciações.
[2] Nota de Mykel Alexander: Período da humanidade que vai “desde os tempos mais recuados até ao aparecimento dos primeiros testemunhos escritos. Na ausência de textos, funda-se essencialmente na interpretação dos vestígios materiais que chegaram até nós.” Michel Brézillon, Dicionário de Pré-História. Edições 70, edição de 1990. Vocábulo Pré-História.
[3] Nota de Mykel Alexander: “Em 1735, Carl Linneu (...) situou, no seu Systema Naturae, o homem ao lado das outras espécies animais. Incluiu-o no gênero Homo com os antropoides (v. Primatas) e precisou a espécie como sapiens. Quando foram descobertas as outras formas antropídeos, a denominação de Lineu foi reservada apenas às formas modernas (...) Michel Brézillon, Dicionário de Pré-História. Edições 70, edição de 1990. Vocábulo Homo sapiens.
[4] Nota de Mykel Alexander: O Paleolítico é o período arqueológico da
era geológica quartenária a qual é
caracterizada pela presença do homem e pela instabilidade climática, em
especial as glaciações.
A era quartenária tem uma duração estimada,
conforme o autor, entre 500.000 e 2 milhões de anos. As subdivisões adotadas
pelos historiadores são o Paleolítico
(a Idade da Pedra Lascada), o Neolítico
(a idade da Pedra Polida), o período dos metais (as Idades do Cobre, do Bronze
e de Ferro), e o período histórico.
“O termo foi criado por J. Lubbock em 1865, para designar a ‘Idade da Pedra Lascada’, por oposição ao Neolítico ou ‘Idade da Pedra Polida’”. O Paleolítico é dividido em Paleolítico Antigo ou Inferior, Paleolítico Médio, e em Paleolítico Superior. “O em Paleolítico Antigo ou Inferior, tem início com o aparecimento das primeiras indústrias humanas há, por certo, mais de um milhão de anos.” Fonte utilizada: Michel Brézillon, Dicionário de Pré-História. Edições 70, edição de 1990.
[5] Nota de Mykel Alexander: Um período do Paleolítico Superior. Fonte utilizada: Michel Brézillon, Dicionário de Pré-História. Edições 70, edição de 1990.
[6] Nota de Mykel Alexander:
Importante monumento situado na Inglaterra (na região de Salisbury) e
pertencente ao final do período Neolítico. Fonte utilizada: Michel Brézillon, Dicionário de Pré-História. Edições 70,
edição de 1990; vocábulo Stonehenge.
Fonte:
Nova Direita Nova Cultura – Antologia crítica das ideias contemporâneas;
Editora Afrodite, 1981, Lisboa – Portugal. Capítulo As raízes da civilização.
Sobre
o autor: Alain de Benoist (1943 –) é um acadêmico e jornalista francês formado
em Direito (Universidade de Paris, especializado em Direito Constitucional) e
Filosofia (Universidade de Sorbonne, especializado em Sociologia e História das
Religiões). De vasta obra literária, escreveu mais de 60 livros assim como
ultrapassou a marca de 4500 artigos escritos, 50 teses universitárias, e 140
reportagens, e na atualidade é uma das mais respeitadas autoridades sobre a
cultura ocidental. Por quatro anos foi editor da revista semanal L'Observateur
europée, depois foi editor da L'Echo de la presse et de la
publicité's, em 1969 assumiu o cargo de editor da Nouvelle Ecole,
cargo que ocupa até hoje, e desde 1988 tem sido editor da revista Krisis.
Dentre seus livros foram traduzidos para português:
Nova
Direita Nova Cultura – Antologia crítica das ideias contemporâneas;
Editora Afrodite, 1981, Lisboa – Portugal.
Comunismo
e nazismo – 25 reflexões sobre o totalitarismo no século XX (1917 – 1989),
Editora Hugin, 1989, Lisboa – Portugal.
Odinismo
e Cristianismo no Terceiro Reich – a Suástica contra a Irminsul –
Editora Antagonista, 2009, Portugal; capítulo A fábula de um “paganismo nazi”.
Para
Além dos Direitos Humanos – defender as liberdades –
Editora Austral, Porto Alegre, 2013.
___________________________________________________________________________________
Relacionado, leia também:
O mundo dos indo-europeus - Por Alain de Benoist
Politeísmo e Monoteísmo - Por Mykel Alexander
Monoteísmo x Politeísmo – por Tomislav Sunić
‘{…} numa época tão recuada, durante o período glacial, o caçador da Europa ocidental usava já um sistema de notação evoluído e complexo, cuja tradição poderia já então remontar a vários milhares de anos.’ {Alexander Marshack, arqueólogo}.
ResponderExcluirA visão acima é muito ruim para o abraamismo (judaísmo-cristianismo-islamismo), bem como para o iluminismo, marxismo e liberalismo, pois mostra o gênio criador humano, e europeu, ativo de modo a refutar teorias abraamicas ou evolutivas iluministas. Julius Evola lembrou certa vez a observação de um dos grandes arqueólogos do século XX, Oswald Menghin, quando este afirmou que a batalha seria pela compreensão da pré-história, e de certa medida isto é verdade, pois implica em considerar origens humanas diferentes das que são empurradas no Ocidente através da omissão e mesmo proibição dos estudos sérios e rigorosos de pré-história e biologia, implicando o conhecimento da espécie humana e das diferenças entre suas raças.