domingo, 31 de março de 2019

A cultura ocidental tem morrido uma morte politicamente correta - Paul Craig Roberts

30/03/2019

Paul Craig Roberts

            É muito surpreendente o poder que os malucos politicamente corretos adquiriram sobre a linguagem, a arte e a literatura. É um sinal que o Ocidente está culturalmente morto.

            Quando os grandes museus renomeiam pinturas porque algum emocionalmente fracote declara o nome ser ofensivo, torna-se óbvio que os custodiadores da cultura ocidental têm perdido a crença deles na cultura ocidental.

            Quando universidades cobrem murais por causa de uma alegação que eles são ofensivos para pessoas cuja presença no campus é minúscula, se presente, você sabe que a aprendizagem não é mais o propósito da universidade.

            Quando uma pessoa está com medo de usar as palavras e termos de seus antepassados, você sabe que eles têm sido intimidados a abandonar mesmo a própria linguagem e maneiras de pensar deles.

            A cultura ocidental hoje consiste de pornografia, desvios sexuais, choramingo de fracos devastados por meras palavras, ódio a si mesmo, e plenos acovardados com medo de levantarem-se eles próprios contra o ataque devastador de ódio dirigido frente a eles pelas aberrações politicamente corretas.

            As pessoas politicamente corretas são o mais alienado e emocionalmente fraco elemento na sociedade. No entanto eles dominam na mídia, entretenimento, universidades, e mundo da arte. Como é possível que os que seguem as linhas das políticas de Washington para nos levar à guerra com pessoas reais – russos, chineses e norte-coreanos – dois países que já nos chicotearam uma vez – e persas, uma antiga raça que mesmo os romanos tiveram tempos difíceis? Pensam os tolos em Washington realmente que nossos militares homossexualizados, feminizados e transgêneros podem enfrentar russos, chineses e persas? Hollywood pode fazer todos os filmes que quiser com super-heróis do sexo feminino, mas super-heróis são a última coisa que as feministas e seus choramingos são.

            As reais questões para a multidão do politicamente correto são: (1) por que a guerra não é politicamente incorreta, e (2) por que não é politicamente incorreto para os árbitros da linguagem do politicamente correto falar por nós? Os racistas reais na América são aqueles que chamam o povo branco de racistas[1].

Tradução por Mykel Alexander


Notas


[1] Nota do tradutor: É fundamental ter em conta que atualmente, devido a ação do chamado pensamento politicamente correto, a palavra racismo, originalmente aplicada ao estudo das diferenças raciais sem se importar se apontar tais diferenças ofenderiam sentimentos, é usada não neste sentido científico, mas sim no de mero preconceito e postura de implicância gratuita para com outra raça. Portanto, os que acusam os brancos de serem racistas, segundo Paul Craig Roberts, não acusam os brancos de serem racistas no sentido original, o de aplicarem o saber das ciências e da cultura provando a existência das raças e suas diferenças, mas sim de que os brancos apenas possuem preconceito e postura de implicância gratuita para com outras raças. Existiram os que usaram dos argumentos das diferenças de raça, fossem legítimos ou falaciosos, para aplicar a exploração em outras raças, mas em geral isso resultou concomitantemente na exploração também da própria raça, uma vez que a motivação da exploração nunca realmente era a de motivos culturais e raciais, mas sim a de acúmulo de poder e riquezas, motivado por materialismo, sendo esta a causa da exploração geral no mundo, e não a realidade das diferença entre as raças.
Quanto ao assunto da raça, em sentido original, não o de preconceito e implicância, o livro de Charles Murray, Human accomplishment – The Pursuit of Execellence in Arts and Sciences, 800 b.C. to 1950, é fundamental para mostrar a contribuição das raças durante esse período no que se refere as grandes realizações humanas.




Sobre o autor: Paul Craig Roberts (1939 – ) licenciou-se em Economia no Instituto Tecnológico da Geórgia e doutorou-se na Universidade da Virgínia. Como pós-graduado frequentou a Universidade da Califórnia, a Universidade de Berkeley e a Faculdade Merton, da Universidade de Oxford. De 1981 a janeiro de 1982 é nomeado Secretário de Estado do Tesouro para a política econômica da gestão de Ronald Reagan. Foi Distinto Investigador do Instituto Cato entre 1993 e 1996. Foi também Investigador Sênior do Instituto Hoover.

Entre seus livros estão: The New Color Line: How Quotas and Privilege Destroy Democracy (1995);The Tyranny of Good Intentions: How Prosecutors and Bureaucrats Are Trampling the Constitution in the Name of Justice (2000, e segunda edição 2008); How America was Lost. From 9/11 to the Police/Warfare State (2014).

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Relacionado, leia também:

A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari

O mundo dos indo-europeus - Por Alain de Benoist

Biopolítica, racialismo, e nacionalismo na Grécia Antiga: Uma visão sumária - Por Guillaume Durocher (pseudônimo)

Harvard odeia a raça branca? – Por Paul Craig Roberts

“Judeus, comunistas e o ódio genocida nos ‘Estudos sobre a branquitude’”

4 comentários:

  1. Deveras oportuno. Sucinto, direto e mordaz. Belo trabalho de seleção e tradução. Deveria ser colado em murais de universidades brasileiras.

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    1. Grato pela boa recepção. A mentalidade de coitadismo e vitimismo tem componentes profundos enraizados na psique ocidental, e as causas são de correntes aparentemente opostas ou aparentemente desvinculadas as quais foram inseridas no decorrer de aproximadamente 2000 anos.

      Pode-se incluir nisso, especificamente as correntes intrusas na mentalidade indo-europeia, o cristianismo como instituição (talvez 90% do que se conhece por cristianismo), a lógica racionalista e individualista surgida na Idade Média (Guilherme de Ockham e as derivações individualizantes daí que recolheram arbitrariamente postulados de Aristóteles conforme a conveniência que atendesse o individualismo) e desenvolvida subsequentemente nas correntes renascentistas que também eram de linhas individualistas e racionalistas (Descartes), empirismo britânico (John Locke e David Hume), iluminismo, e expressões do judaísmo internacional a partir da emancipação judaica, a qual permitiu os judeus após a ‘Revolução Francesa’ exercerem as atividades liberais e publicistas, eclodindo assim o marxismo, a Escola de Frankfurt, neo-estruturalismo e correntes globalistas de 'humanitarismo'.

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  2. Respostas
    1. Grato Evellyn Castro!

      Recomendo, com temática relacionada, o seguinte artigo:

      Oswald Spengler: Uma introdução para sua Vida e Idéias - por Keith Stimely

      https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2018/05/oswald-spengler-uma-introducao-para-sua.html

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