David McCalden (pseudônimo Lewis Brandon) |
THE HOLOCAUST VICTIMS ACCUSE, Rabbi Moshe Shonfeld, Bnei Yeshivos,161 East Houston
Street #10, New York, NY 10013, 124 páginas, paperback, $3.00. ISBN:
não dado.
Resenha por David
McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon)
O subtítulo deste livro é “Documents and Testimony on
Jewish War Criminals.” {“Documentos e Testemunhos sobre Criminosos de Guerra
Judeus”}. Sua posição sobre o “Holocausto” é tal que é notável. O rabino
Shonfeld pertence a uma seita ultraortodoxa de judeus hassídicos (ou
chassídicos) que consideram o estado de Israel como uma blasfêmia.
A
visão deles é que Israel só pode ser fundado quando o Messias vier e,
obviamente, nem David Ben-Gurion, nem Golda Meir, nem Menachem Begin são o
Messias {respectivos primeiros ministros de Israel em, 1948-1953 e 1955-1963;
1969-1974; 1977-1983}. Ao longo do texto, “Israel” é escrito entre aspas, em um
estilo que ecoa o hábito de alguns estudiosos revisionistas que insistem em
escrever “judeus” entre aspas (uma vez que a maioria dos judeus modernos não
são da Judéia, mas do Cazaquistão).#1 De
tempos em tempos, o autor também se refere a “Eretz Yisrael” {a alegada terra
prometida aos judeus pelo deus da tradição judaica, a qual implica certas
ambições do judaísmo internacional#2}. O
texto do livro consiste em dez acusações contra vários líderes sionistas do
tempo de guerra, que na opinião do autor, sacrificaram deliberadamente seus
companheiros judeus no “Holocausto” para que a elite judaica pudesse ter
passagem para a Palestina. Ele também condena aqueles sionistas tagarelas nos
Estados Unidos, que “estupidamente antagonizaram o fuhrer nazista... fazendo
discursos e tocando shofar na frente do consulado alemão... e pedindo um
boicote aos produtos alemães.”#3 O autor
também pede desculpas por ter que usar o termo “Holocausto”, uma vez que ele “tem
sido transformado em um grito de guerra sionista, que abominamos, mas fomos
forçados a usar para propósitos de identificação.”
O
rabino se concentra no julgamento de Eichmann em Jerusalém, no qual foi a
primeira vez que a colaboração judaica com os nazistas foi trazida à tona. Ele
condena Romkowsky, o líder do movimento sionista em Lodz, que se tornou um
tirano implacável quando os nazistas o colocaram no comando do gueto. Um selo
postal com seu retrato e uma inscrição em iídiche é mostrado na página 23. Na
página 19 há uma foto da polícia judaica no gueto de Kovna, parecendo tão
sinistra quanto a Gestapo em seus uniformes pretos.
O
autor cita o líder sionista Chaim Weizmann, que no Congresso Sionista de
Londres, em 1937, afirmou que apenas os jovens judeus deveriam ir para a
Palestina. Os idosos e enfermos “teriam que aceitar seu destino”. Henry Montor,
do United Jewish Appeal, disse o mesmo. Ele ataca o herói popular do Holocausto
Abba Kovner, que cantou tanto seus próprios louvores no banco das testemunhas
no Julgamento de Eichmann que os juízes tiveram que intervir; para o embaraçoso
desgosto de Kovner. Ao contrário da impressão amplamente difundida de que
Kovner era um corajoso partidário antinazista (e daí para mais!), o autor
revela que ele era um colaborador, que entregou judeus idosos aos nazistas para
que a judeus jovens – como ele mesmo – pudessem ser concedidas passagens para a
Palestina. Ele apoia sua alegação com evidências de testemunhas oculares.
Weizmann
novamente recebe críticas em relação ao caso Joel Brand. Brand era um judeu
delegado pelos sionistas húngaros em colaboração com Eichmann para negociar um
acordo de caminhões para judeus com os Aliados em 1944. Weizmann, aparentemente,
recusou-se a ver Brand quando ele chegou a Tel Aviv, e Brand foi então preso
pelos britânicos.
Dr. Rudolf Kastner é castigado por seu papel no acordo de
caminhões para judeus. Eichmann vestiu-o com um uniforme da SS para levá-lo a
Belsen para que pudesse identificar seus parentes e amigos e garantir seus
assentos no único trem que teria permissão para partir. O rabino alega que
Kastner subornou Eichmann e que Eichmann usou esse dinheiro para se estabelecer
na Argentina depois da guerra. A fome nos guetos judeus é atribuída aos
sionistas americanos que fizeram piquetes nos depósitos a partir de onde os
pacotes de comida estavam sendo enviados. Seus cartazes demandavam “Pare de
enviar comida para as terras do inimigo nazista!” O autor ainda condena os
sionistas em “Eretz Yisroel” pelo assassinato de 250 judeus a bordo do SS
Patria no porto de Haifa em 1940. A ideia era culpar as autoridades mandatórias
britânicas por esta atrocidade de bombardeio.
Apesar
de muitas fantasias sobre o “Holocausto”, este livro representa um capítulo
importante na história da relação entre os nazistas, os sionistas e os aliados,
a qual nunca antes foi publicada. Uma resenha de 28 páginas do livro também
está disponível a partir de um Sr. M. Qureshi em PO Box 319, Perry, OH 44081,
intitulada The Great American Holocaust by Sionism (preço não
conhecido).
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
#1 Nota de Mykel Alexander: Refere-se à teoria dos judeus cazares, a qual ganhou grande notoriedade na obra de Arthur Koestler publicada no Brasil como Os KHAZARES, a 13ª tribo e as origens do judaísmo moderno, Relume Dumará, Rio de Janeiro, 2005, 256 páginas, tradução a partir do inglês por Fernando Klabin.
#2 Nota de Mykel Alexander: Ver
especialmente o artigo escritos por Israel Shahak, como apresentações de Khalil
Nakhleh e Michel Chossudovsky, dipostos em quatro partes, na sequência a partir
de:
- “Grande Israel”: O Plano Sionista para o Oriente
Médio O infame “Plano Oded Yinon”. - Por Israel Shahak - parte 1 - apresentação
por Michel Chossudovsky, 11 de maio de 2022, World Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/05/grande-israel-o-plano-sionista-para-o.html
#3 Nota de Mykel Alexander: Ver
especialmente:
- M.
Raphael Johnson, The Jewish Declaration of War on Nazi Germany – The Economic
Boycott of 1933, The Barnes Review, Janeiro/fevereiro, 2001, páginas 41-45.
https://www.wintersonnenwende.com/scriptorium/english/archives/articles/jdecwar.html
Fonte: The Holocaust Victims Accuse (review), por David
McCalden (escrito sob o pseudônimo Lewis Brandon), The Journal for
Historical Review, verão de 1980, volume 1, número 2, página 178.
http://www.ihr.org/jhr/v01/v01p178_Shonfeld.html
Sobre o autor: David
McCalden (1951-1990) nasceu em Belfast, Irlanda do Norte. Frequentou a
Universidade de Londres, Goldsmiths College, graduando-se em 1974 com um
Certificado em Educação (Sociologia). Ele ajudou a organizar Hunt Saboteurs, um
grupo contra caçadores de raposas, e editou seu diário. Em meados da década de
1970, ele atuou no National Front, um grupo nacionalista britânico. Por um
tempo foi editor do Nationalist News e colaborador regular do
jornal Britain First. David McCalden foi um ardente defensor dos
direitos e interesses da população protestante da Irlanda do Norte. McCalden
era um enérgico e tenaz intelectual que fez carreira no desconfortando os
confortáveis e cômodos pontos de vista, ele se deliciava em desafiar de forma
combativa as suposições ortodoxas, sendo fervorosamente antiautoritário e um
defensor intransigente da liberdade de expressão e da investigação aberta.
Um ponto marcante em sua
relativamente breve vida foi o de ser o fundador do Institute for Historical
Review. Por dois anos e meio, e trabalhando com o pseudônimo de “Lewis
Brandon.” McCalden foi o primeiro diretor do IHR. Ele organizou a primeira
“Conferência Revisionista Internacional,” a principal reunião pública do IHR,
realizada em setembro de 1979 na Northrop University, perto de Los Angeles. Ele
supervisionou a produção de livros, fitas e folhetos revisionistas e fez
aparições em programas de rádio. Em 1980 e no início de 1981, ele editou
o Journal of Historical Review do IHR.
McCalden foi o autor de
vários livretos, incluindo Nuremberg and Other War Crimes Trials,
que apareceu em 1978 com o pseudônimo de “Richard Harwood (pseudônimo também
usado pelo bacharel em História Richard Verral),” Exiles From History e The
Amazing, Rapidly Shrinking ‘Holocaust’ (1987). Ele também produziu um
vídeo baseado em suas visitas a Auschwitz e os locais de outros campos alemães
durante a guerra, e seu exame cético das alegadas “câmaras de gás” dali.
__________________________________________________________________________________
Relacionado, leia também:
Resenha do livro de Werner Maser sobre os julgamentos de Nuremberg - por David McCalden
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John (primeira de 6 partes dispostas em sequência)
As mentiras que formam nossa consciência e a falsa consciência histórica - por Paul Craig Roberts
As origens da Segunda Guerra Mundial - Por Georg Franz-Willing
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão publicados apenas quando se referirem ESPECIFICAMENTE AO CONTEÚDO do artigo.
Comentários anônimos podem não ser publicados ou não serem respondidos.