Laurent Guyénot |
“Jeová
veio do Sinai” (Deuteronômio 33:2; Salmos 68:18)#1. É no Sinai que Moisés encontra Jeová
pela primeira vez; é de volta ao Sinai que Moisés conduz o povo de Jeová do
Egito; e é do Sinai que, dois anos mais tarde, novamente por ordem de Jeová,
Moisés parte com eles para conquistar um pedaço do Crescente Fértil.
Mas
onde está o Sinai, com seu Monte Horebe? O Êxodo a coloca
inequivocamente na terra de Madiã. Depois de fugir “retirou-se para a terra de
Madiã {ou Midiã}”, Moisés é hospedado por “um sacerdote de Madiã {ou Midiã} tinha
{que} sete filhas” (Êxodo 2:15-16). Ele “ele decidiu ficar com ele, que
deu a Moisés sua filha Séfora” (Êxodo 2:21). O sogro de Moisés chama-se
Raguel em Êxodo 2:18, mas Jetro em Números 3:1, “Hobab, filho de Raguel,
o madianita” em Números 10:29, e “Hobab, {queneus, um dos} filhos de
Queni” em Juízes 1:16. Vamos nós chamá-lo de Jetro, seu nome mais
popular. Sua filha Zípora deu a Moisés dois filhos: Gersam (Êxodo 2:22)
e Eliezer (Êxodo 18:4). É enquanto pastoreava os rebanhos de seu sogro
que Moisés se encontra perto do monte Horebe, “para além do deserto” (Êxodo
3:1), onde ouve Jeová chamar seu nome. Por implicação, o Sinai está em Madiã {ou
Midiã}.
E
onde está Madiã {ou Midiã}? Os autores gregos colocam-no unanimemente no
noroeste da Arábia, na costa oriental do Golfo de Aqaba. Mesmo o apóstolo
Paulo, que passou três anos na Arábia, sabia que “porque o Sinai está na
Arábia” (Gálatas 4:25). Não foi antes do século IV que o Sinai bíblico
foi extraviado na península egípcia, provavelmente por razões geopolíticas (o
Egito estava sob o controle do Império Romano, ao contrário da Arábia, sob
influência persa). Mas colocar o Sinai bíblico a oeste do Golfo de Aqaba não
fazia sentido, já que aquela região sempre pertenceu ao Egito (a arqueologia tem
confirmado isso). Por que os israelitas teriam se estabelecido ali quando
perseguidos pelo exército egípcio? O mesmo vale para a fuga anterior de Moisés
do Egito como um assassino procurado. Não importa se essas histórias são
verdadeiras ou não: o ponto é que seus autores não poderiam ter colocado o
Sinai e o Monte Horebe dentro do território egípcio.
Onde,
então, os israelitas cruzaram o Mar Vermelho? Eles provavelmente não o fizeram:
o “Mar Vermelho” bíblico é uma tradução incorreta originada da Septuaginta
grega. Essas águas são simplesmente referidas em hebraico como Yam Suph (23
vezes), o que significa “Mar de Juncos” e sugere um corpo de água doce rasa, o
qual Jeová simplesmente “secou” diante dos israelitas, de acordo com Josué
2:10. Pode ser em qualquer lugar, nesta terra de uádis efêmeros.
{Moisés ruma para Madiã}. |
A localização precisa do Monte Horebe ou do Monte Sinai
(ambos os nomes são usados indistintamente) pode ser deduzida dos fenômenos
testemunhados pelos israelitas ali:
“Ao amanhecer, desde cedo, houve trovões, relâmpagos e uma espessa nuvem sobre a montanha, e um clangor muito forte de trombeta; e o povo que estava no acampamento pôs-se a tremer. Moisés fez o povo sair do acampamento ao encontro de Deus, e puseram-se ao pé da montanha. Toda a montanha do Sinai fumegava, porque Jeová descera sobre ela no fogo; a sua fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e toda a montanha tremia violentamente. O som da trombeta ia aumentando pouco a pouco; Moisés falava e Deus lhes respondia no trovão.” (Êxodo 19:16-19).
Se o Monte Horebe treme como um vulcão, ressoa como um
vulcão, fumega como um vulcão e cospe fogo como um vulcão, então ele deveria
ser um vulcão. A região de Midiã, no noroeste da Arábia, é uma área vulcânica,
ao contrário do Sinai egípcio. A atividade vulcânica ainda foi relatada lá na
Idade Média.1 Um candidato provável é
Jabal Maqla, que faz parte da cordilheira Jabal al-Lawz, no noroeste da Arábia
Saudita. Seu cume, chegando a quase 8.500 pés, é formado por rochas
metamórficas de origem vulcânica.
O
explorador Charles Beke foi um dos primeiros estudiosos modernos a apontar que
o Monte Sinai deve ser um vulcão (Mount Sinai a Volcano, 1873) e a
localizá-lo na Arábia (Sinai in Arabia and of Midian, 1878). Novos argumentos foram acrescentados em 1910
pelo orientalista e explorador tcheco Alois Musil, que por seu turno inspirou
outros investigadores e estudiosos.2 A
candidatura de Jabal al-Lawz ganhou o apoio de um número crescente de
estudiosos, incluindo Hershel Shanks, editor da Biblical Archaeology Review,
e Frank Moore Cross, professor de hebraico em Harvard. O que originalmente era
um debate acadêmico confidencial começou a se popularizar na década de 1990, em
livros de aventureiros como Larry Williams,3
ou Howard Blum,4 e documentários como
“Searching for the real Mt Sinai”*1 ou “Search
for Mt. Sinai-Mountain of Fire”.*2
NEOM {cidade futurista
projetada no noroeste da Arábia Saudita} e o acordo secreto saudita-israelense
Até
agora, o clã real Saud, embora bem ciente de possuir o verdadeiro Sinai e os
vestígios arqueológicos que o cercam, proibiu seu acesso a aventureiros e
arqueólogos estrangeiros. Mas logo pode se tornar um problema na guerra de
lugares sagrados no Oriente Médio. Durante a ocupação do Sinai egípcio entre
1967 e 1982, os israelenses haviam se engajado em buscas arqueológicas
intensas, mas infrutíferas; a alternativa árabe para a Montanha de Deus não
pode deixá-los indiferentes. Desproporcionalmente enorme poder simbólico está
em jogo. Como tudo bíblico, a questão tem implicações geopolíticas de longo
alcance aos olhos dos senhores de Sião. Sem mencionar a perspectiva financeira.
A introdução de Joel Richardson ao seu Mount Sinai in Arabia soa como um
panfleto turístico direcionado aos adoradores de Jeová em todo o mundo:
“Este foi o próprio lugar onde o próprio Deus ‘desceu’. […] Esta é uma montanha literalmente encharcada de história divina. […] Visitar Jebel al-Lawz […] foi a experiência mais emocionante e edificante da minha vida. […] Chegou a hora completamente. Dentro da soberania de Deus, eu acredito plenamente que chegou a época em que Jebel al-Lawz finalmente será totalmente aberta não apenas para arqueólogos, mas para o mundo inteiro”.
A
crescente popularização do Sinai árabe não pode deixar de estar relacionada ao
projeto NEOM*3 {cidade futurista
projetada no noroeste da Arábia Saudita} anunciado em outubro de 2017 pelo
príncipe herdeiro saudita Mohammad bin Salman: uma megacidade e zona econômica
transnacional de alta tecnologia, ultraconectada, cobrindo 10.230 milhas
quadradas (cerca de tamanho de Massachusetts), que corresponde a grosso modo à
antiga Midiã. Operando sob um regime legal específico voltado para um estilo de
vida ocidental e isolado da lei islâmica, o NEOM {cidade futurista projetada no
noroeste da Arábia Saudita} também terá como alvo o turismo de luxo. Richardson
espera que Jebel al-Lawz faça parte da atração:
“Se os planos atuais continuarem, o Reino Saudita logo se abrirá para o turismo pela primeira vez em sua história. A mão soberana de Deus em trabalho? […] Na atmosfera atual de crescente incredulidade, o mesmo Deus que desceu sobre a montanha diante de multidões ordenou que ela agora emergisse das sombras relativas para ser maravilhada por uma multidão ainda maior”.5
Israel,
cuja cidade de Eilat estará a apenas alguns quilômetros de distância com acesso
direto por barco, é um dos principais – embora discretos – interessados no
megaprojeto. Um repórter do Jerusalem Post*4 afirma ter visto
“correspondência entre diplomatas árabes e empresários israelenses confirmando que as negociações estão em andamento sobre cooperação econômica, e várias empresas israelenses já estão vendendo ferramentas de segurança cibernética para o governo saudita.”
Essa
ventura conjunta, comenta o repórter israelense, é “um golpe no boicote de
décadas da Liga Árabe ao Estado judeu”. De fato, a lendária inimizade
saudita-israelense está rapidamente se transformando em uma aliança aberta para
o controle do Oriente Médio às custas do Irã. MBS {Mohammed bin Salman} agora
pode estar revertendo 70 anos de boicote saudita a Israel, dizendo: “Os judeus
têm direito à sua própria terra”.*5
O
que deu as faíscas iniciais desse romance foi a poção do amor nº 9/11. Essa
sofisticada operação de bandeira falsa orquestrada pelos cripto-sionistas
neocons tinha um dispositivo embutido para chantagear a Arábia Saudita para o
alinhamento (ou, digamos, forçar os Sauds a expurgar seus elementos
anti-israelenses): além de Osama bin Laden, 15 dos 19 alegados sequestradores
infiltrados eram sauditas. Essa era uma mensagem em si, e {o judeu} David
Wurmser a fortificou com um artigo no Weekly Standard de 29 de outubro
de 2001, intitulado: “A conexão saudita: Osama bin Laden está muito mais
próximo da família real saudita do que você pensa”. Muitos livros e artigos
foram escritos com a mesma linha.6 A
pressão aumentou quando o New York Times, em 26 de julho de 2003,
revelou que uma seção de 28 páginas detalhando o possível envolvimento de
autoridades sauditas específicas havia sido censurada no Relatório da Comissão
do 11 de setembro. Um dos homens-chave nessa operação de chantagem foi o
senador Bob Graham, cunhado da proprietária do Washington Post,
Katharine Graham (nascida Meyer), com seu livro7
e entrevistas, principalmente no Democracy Now.*6 Para qualquer um que saiba que Bin
Laden não teve nada a ver com o 11 de setembro, deve ser óbvio que as 28
páginas “censuradas” do relatório da Comissão do 11 de setembro são uma farsa
como o resto, uma parte integrante da bandeira falsa para chantagear a Arábia
Saudita para uma nova política favorável a Israel.
{NEOM (cidade futurista projetada no noroeste da Arábia Saudita) e o acordo secreto saudita-israelense} |
Foi
efetivo, a julgar pelo bom trabalho que os sauditas fizeram por Israel na
última década, ao direcionar seus jihadistas contra a Líbia e a Síria. “É dito
que Israel está trabalhando com a Arábia Saudita no plano de ataque do Irã”, de
acordo com o The Times of Israel,#2
17 de novembro de 2013.*7 A
guerra dos Saud no Iêmen, dirigida contra o movimento Houthi Ansarullah,
majoritariamente xiita e israelofóbico (“Morte a Israel, maldição aos judeus”,
diz seu slogan), é outra prova de sua prontidão para servir a Sião. Em 26 de
outubro de 2017, Mohammad bin Salman declarou*8
que sua guerra contra o Iêmen visa impedir a criação de outro Hezbollah no
Oriente Médio. O Irã está justificadamente preocupado com esta nova aliança,
como você pode ver neste debate de 2017 na Press TV.*9
Alguns acreditam que a aliança secreta saudita-israelense na verdade remonta à própria fundação da Arábia Saudita. Pelo menos, um forte argumento pode ser feito de que a criação da Arábia Saudita pela Grã-Bretanha no início do século 20 se encaixava na agenda sionista (leia “How Zionism helped create the Kingdom of Saudi Arabia”*10 {“Como o sionismo ajudou a criar o Reino da Arábia Saudita”}). Feitos e mantidos pelas mesmas forças anglo-sionistas, ambos os Estados estão destinados a desaparecer juntos, acredita Sheikh Imran Hosein*11. Mas o plano sionista é cumprir a promessa de Jeová a Abraão (a qual os judeus geralmente consideram uma promessa aos judeus): “À tua posteridade darei esta terra, do Rio do Egito até o Grande Rio, o rio Eufrates.” (Gênesis 15:18-21). O que, claro, significa que o norte da Arábia deve um dia cair sob o controle israelense. Que é o que o NEOM {cidade futurista projetada no noroeste da Arábia Saudita} pode realmente se tratar. Os sinais de uma agenda oculta de “Grande Israel” estão por toda parte, inclusive em manchetes como “Before Islam: When Saudi Arabia Was a Jewish Kingdom”*12 {“Antes do Islã: quando a Arábia Saudita era um reino judeu”} do Haaretz, um exemplo perfeito da propensão dos israelenses a usar achados arqueológicos insignificantes ou fraudulentos para apoiar sua hybris {postura desmedida}.
Na verdade, existem rumores de que Muhammad ibn Saud
(1710-1765), fundador da dinastia Saud, e seu parceiro Muhammad ibn
Abd-al-Wahhab (1703-1792), fundador do wahhabismo, eram judeus de uma fonte de
antiga linhagem. As memórias de um espião britânico chamado Hempher, divulgadas
em 1888 pelo almirante otomano Ayyub Sabri Pasha, afirmam que Abd-al-Wahab era
de uma família de Dönmeh {cripto judeus do Império Otomano#3} e que sua reforma foi secretamente
apoiada pelos britânicos como parte de uma estratégia para fomentar a divisão
dentro do Islã e desestabilizar o domínio otomano. Esta fonte é levada a sério
em um relatório da Inteligência Militar Iraquiana datado de 2002 e intitulado
“The Emergence of Wahhabism and its Historical Roots”,*13 traduzido pelo Departamento de Defesa
dos EUA. O relatório iraquiano também se refere a outras fontes árabes afirmando
que ibn Saud era descendente de um comerciante judeu de Basra. Essas
reivindicações recebem muito eco no mundo islâmico. É especialmente comum entre
os xiitas iranianos considerar que “o wahabismo tem suas raízes no judaísmo”,
como afirmou recentemente um general iraniano de topo.8 De fato, os wahabitas parecem ser
guiados pelo mesmo demônio sanguinário que falou com Moisés, Josué e Elias, um
ponto adequadamente ilustrado por sua fúria contra Baal, o inimigo bíblico de Jeová,
cujo antigo templo em Palmira, o Estado Islâmico, explodiu em 2015.
Embora
as origens cripto-judaicas do wahhabismo e/ou da dinastia Saud pareçam
impossíveis de autenticar, elas não são implausíveis. Tem havido poderosas
comunidades judaicas na Arábia desde tempos muito antigos. Na época do profeta
Muhammad, escreve Gordon Newby em A History of the Jews of Arabia, “os
judeus estavam presentes em todas as áreas da sociedade árabe. Havia mercadores
judeus, beduínos judeus, fazendeiros judeus, poetas judeus e guerreiros judeus.
Judeus vivem em castelos e em tendas. Eles falavam árabe, bem como hebraico e
aramaico.”9 Eles tinham nomes árabes
e sua organização tribal não era diferente da dos outros árabes. Muitos se
converteram ao Islã ao longo dos séculos, mas alguns podem ter mantido algum
judaísmo secreto. A comunidade judaica mais poderosa com a qual Maomé teve de
lidar foi a de Khaybar, 160 quilômetros ao norte de Medina. No século 12, ainda
havia 50.000 judeus naquela região, de acordo com o viajante judeu Benjamin de
Tuleda. Eles “saem para pilhar e capturar saques de distantes terras em
conjunto com os árabes, seus vizinhos e aliados”.10 Em 1875, Charles Montagu Doughty
descobriu que eles haviam se tornado “muçulmanos por fora, mas, em segredo,
judeus cruéis que não permitiriam que estranhos entrassem entre eles”.11 Itzhak Ben-Zvi postula uma forma de
cripto-judaísmo para explicar a simultaneidade do declínio dos judeus do norte
da Arábia e a ascensão dos wahabitas.12
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Continua em O Berço Árabe de Sião - Moisés, Maomé e Wahabi-Sionismo - parte 2 - por Laurent Guyénot
#1 Nota de Mykel Alexander: Para as passagens bíblicas deste artigo será usada a versão traduzida publicada como Bíblia de Jerusalém (1ª edição, 2002, 12ª reimpressão, 2017, Paulus, São Paulo), da École biblique de Jérusalem (Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém), a qual é vertida diretamente do hebraico, do aramaico e do grego para o português, de modo que nos textos do Antigo Testamento a divindade judaica é traduzida como Yahweh, mas, por fins didáticos, usarei a forma simplificada de Jeová.
1 Nota de Laurent Guyénot: Colin Humphreys, The Miracles of Exodus: A Scientist’s Discovery of the Extraordinary Natural Causes of the Biblical Stories, HarperOne, 2003.
2 Nota de Laurent Guyénot: Jean Kœnig, “Le Sinaï, montagne de feu dans un désert de ténèbres,” in Revue de l’histoire des religions, tome 167, n°2, 1965, páginas 129-155, em http://www.persee.fr/
3 Nota de Laurent Guyénot: Larry Williams, The Mountain of Moses, The Discovery of Mount Sinai, Wynwood Press, 1990, republicado sob o título de The Mount Sinai Myth.
4 Nota de Laurent Guyénot: Howard Blum The Gold of Exodus: The Discovery of the True Mount Sinai, Simon & Schuster, 1998.
*1 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=OsPvfWDTHh8
*2 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=tWQkhq-ufRY
*3 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=jwDTC644y_c
5 Nota de Laurent Guyénot: Joel Richardson, Mount Sinai in Arabia, WinePress Media, 2019.
*4 Fonte utilizada por Laurent
Guyénot: Israeli companies talking to Saudi Arabia about $500b. ‘Smart City’,
por Max Schindler, 26 de outubro de 2017, The Jerusalem Post.
*5 Fonte utilizada por Laurent
Guyénot: Saudi crown prince suggests Jews have a right to land, por Michael
Daventry, 03 de abril de 2018, The Jewish Chronicle.
6 Nota de Laurent Guyénot: Dore Gold, Hatred’s Kingdom: How Saudi Arabia Supports the New Global Terrorism, Regnery Publishing, 2004.
7 Nota de Laurent Guyénot: Bob Graham, Intelligence Matters: The CIA, the FBI, Saudi Arabia, and the Failure of America’s War on Terror, Random House, 2004.
*6 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=nVvOQ7mnuEs
#2 Nota de Mykel Alexander:
Israel said to be working with Saudi Arabia on Iran strike plan, por equipe
editorial, 17 de novembro de 2013, The Times of Israel.
https://www.timesofisrael.com/israel-said-to-be-working-with-saudi-arabia-on-iran-strike-plan/
*7 Fonte utilizada por Laurent
Guyénot: https://steemit.com/israel/@socioecohistory/what-was-saudi-crown-prince-secret-mission-in-israel
*8 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.presstv.com/DetailFr/2017/10/27/540023/Yemen-Houthi-Saudi-Bin-Salman-War
*9 Fonte utilizada por Laurent Guyénot: https://www.youtube.com/watch?v=eJ00PK1aSm0
*10 Fonte
utilizada por Laurent Guyénot: How Zionism helped create the Kingdom of Saudi
Arabia, por Nu’man Abd Al-Wahid, 07 de Janeiro de 2016, Mondoweiss.
*11 Fonte utilizada por Laurent
Guyénot:
*12 Fonte utilizada por Laurent
Guyénot: Before Islam: When Saudi Arabia Was a Jewish Kingdom, por Ariel David,
29 de novembro de 2017, Haaretz.
#3 Nota de Mykel Alexander: Ver Kaufmann Kohler e Richard Gottheil, Jewish Encyclopedia, volume 4, KTAV PUBLISHING HOUSE, INC., New York, página 639, vocábulo DÖNMEH.
*13 Fonte utilizada por Laurent
Guyénot:
8 Nota de Laurent Guyénot: Seth
Frantzman, “IRGC General Soleimani says roots of Wahhabism are Jewish, linked
to ISIS,” Jerusalem Post, 22, de fevereiro de 2019.
9 Nota de Laurent Guyénot: Gordon Darnell Newby, A History of the Jews of Arabia, From Ancient Times to Their Ecclipse under Islam, The University of South Carolina Press, 1988, página 49.
10 Nota de Laurent Guyénot: The
Itinerary of Benjamin of Tuleda, texto crítico, tradução e comentário de
Marcus Nathan Adler, Londres, 1907, páginas 47-48, em:
http://www.teachittome.com/seforim2/seforim/masaos_binyomin_mitudela_with_english.pdf
11 Nota de Laurent Guyénot: The Itinerary of Benjamin of Tuleda, texto crítico, tradução e comentário de Marcus Nathan Adler, Londres, 1907, página 47.
12 Nota de Laurent Guyénot:
Itzhak Ben-Zvi, The Exiled and the Redeemed, Jewish
Publication Society, 1957, página 193, citado em Gordon Darnell Newby, A
History of the Jews of Arabia, From Ancient Times to Their Ecclipse under
Islam, The University of South Carolina Press, 1988, página 104.
Fonte: The Arabian Cradle of Zion - Moses,
Muhammad, and Wahhabo-Zionism, por Laurent Guyénot, 08 de julho de 2019, The
Unz Review – An alternative media selection.
https://www.unz.com/article/the-arabian-cradle-of-zion/
Sobre o autor: Laurent
Guyénot (1960-) possuí mestrado em Estudos Bíblicos e trabalho em antropologia
e história das religiões, tendo ainda o título de medievalista (PhD em Estudos
Medievais em Paris IV-Sorbonne, 2009) e de engenheiro (Escola Nacional de
Tecnologia Avançada, 1982).
Entre seus livros estão:
LE ROI SANS PROPHETE.
L'enquête historique sur la relation entre Jésus et Jean-Baptiste,
Exergue, 1996.
Jésus et Jean Baptiste:
Enquête historique sur une rencontre légendaire,
Imago Exergue, 1998.
Le livre noir de
l'industrie rose – de la pornographie à la criminalité sexuelle,
IMAGO, 2000.
Les avatars de la
réincarnation: une histoire de la transmigration, des croyances primitives au
paradigme moderne, Exergue, 2000.
Lumieres nouvelles sur la
reincarnation, Exergue, 2003.
La Lance qui saigne:
Métatextes et hypertextes du Conte du Graal de Chrétien de Troyes,
Honoré Champion, 2010.
La mort féerique:
Anthropologie du merveilleux (XIIᵉ-XVᵉ siècle), Gallimard,
2011.
JFK 11 Septembre: 50 ans
de manipulations, Blanche, 2014.
Du Yahvisme au sionisme.
Dieu jaloux, peuple élu, terre promise: 2500 ans de manipulations, Kontre
Kulture, Kontre Kulture, 2016. Tem edição em inglês: From Yahweh to Zion:
Jealous God, Chosen People, Promised Land...Clash of Civilizations, Sifting
and Winnowing Books, 2018.
Petit livre de - 150
idées pour se débarrasser des cons, Le petit livre, 2019.
“Our God is Your God Too, But He Has Chosen Us”:
Essays on Jewish Power,
AFNIL, 2020.
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Sionismo, Cripto-Judaísmo e a farsa bíblica - parte 1 - por Laurent Guyénot (parte 2 na sequência do próprio artigo)
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