sábado, 18 de fevereiro de 2023

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 3 - {o gás} Zyklon B e seus efeitos

 Continuação de A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 2.5 - Conclusões de engenharia

 Germar Rudolf 

3. Zyklon B e seus efeitos

3.1 O gás venenoso cianeto de hidrogênio (HCN)

            O cianeto de hidrogênio (HCN) bloqueia o suprimento de oxigênio para as células, impedindo o vital processo de oxidação para a vida da célula.82 Devido à grande sensitividade do cérebro à carência de oxigênio, uma pessoa que tem inalado altas concentrações de HCN {cianeto de hidrogênio} sofre menos (mas ainda intensamente) que uma pessoa que tem ingerido sais de cianeto (por exemplo, KCN {Cianeto de potássio}), os quais resultam em pesadas e extremamente dolorosas câimbras musculares. Uma dose de 1 mg de HCN {cianeto de hidrogênio} por kg de peso corporal é geralmente considerada fatal, enquanto doses não letais de HCN {cianeto de hidrogênio} são rapidamente eliminadas pelo corpo, usualmente sem consequências adicionais. A cor vermelha brilhante do sangue e da lividez pós-morte são achados típicos em mortes relacionadas ao HCN {cianeto de hidrogênio}.83

            É geralmente aconselhável evitar transpirar quando manuseando HCN {cianeto de hidrogênio}, pois a pele úmida absorve HCN {cianeto de hidrogênio} mais prontamente.

            Enquanto a literatura toxicológica concorda sobre os efeitos de certas concentrações de HCN {cianeto de hidrogênio} no ar, um estudo conduzido pelo U.S. Army Chemical Corps revelou que os valores citados através da literatura foram obtidos antes da Primeira Guerra Mundial por experimentos conduzidos em coelhos. Experimentos conduzidos em mamíferos maiores, incluindo humanos, mostraram, contudo, que a sensitividade ao HCN {cianeto de hidrogênio} gasoso diminui com o tamanho do animal. Em outras palavras, os valores listados na literatura são incorretos. Humanos são, de fato, muito mais resilientes quando expostos ao HCN {cianeto de hidrogênio} gasoso.84

            Os únicos dados realmente confiáveis são aqueles reunidos durante as execuções com cianeto de hidrogênio conforme realizados nos Estados Unidos. Em seu livro baseado em pesquisas minuciosamente feitas sobre gaseamento homicida nos EUA, Scott Christianson tem coletado uma rica quantidade de dados mostrando tempos de execução alcançando de meros 30 segundos até 18 minutos.85 Uma análise de 113 execuções de HCN {cianeto de hidrogênio} realizadas na Penitenciária de San Quentin na Califórnia mostrou uma média de tempo para perda de consciência de 5 minutos, e uma média de tempo de 9.3 minutos até a morte.86 Outra investigação mostrou que a atividade média cerebral (conscientemente) continua por 2 a 5 minutos depois do começo da execução, enquanto o coração continua batendo por 5 a 7 minutos e ainda mais, enquanto a morte real ocorre depois de 10 a 12 minutos ou mais.87 Eu voltarei a esses dados quando discutindo gaseamentos homicidas no subcapítulo 4.2.

 

3.2 O Zyklon B fumigante

            Insetos e especialmente seus ovos são consideravelmente menos sensíveis ao HCN {cianeto de hidrogênio}. Na maior parte das vezes é necessário expor eles por horas a concentrações bem mais altos (0.3 a 2%/vol) antes da morte certa deles. Até o final da Segunda Guerra Mundial, o Zyklon B, uma substância produzida e licenciada pela companhia DEGESCH de Frankfurt sobre o Meno, foi de importância máxima em combater insetos e roedores em depósitos de alimentos, transportes de grande capacidade (trens, navios), construções públicas, quartéis, campos de prisioneiros de guerra, campos de concentração, e naturalmente para a higiene e para o controle de doenças em geral em muitos países ao redor do mundo88. O Zyklon B, alegadamente usado para gasear seres humanos, consistia de grânulos de gesso misturados com amido ¼’’ a ½” em diâmetro e infundidos com cianeto de hidrogênio (nomeado “Erco” pela DEGESCH).89 A evaporação do gás venenoso de sua substância transportadora procede bastante lentamente. As características de evaporação foram documentadas em 1942 por um empregado da DEGESCH90. Em ar seco de 15º (59º F), o HCN {cianeto de hidrogênio} evaporou do transportador conforme indicado no gráfico 1, isto é, demorou de 1.5 a 2 horas até que 90% do HCN {cianeto de hidrogênio} tivesse sido liberado.



            Em temperaturas baixas, este processo diminui a uma taxa proporcional à pressão de vapor decrescente de HCN {cianeto de hidrogênio}. É válido notar que de acordo a Irmscher a taxa de evaporação diminui consideravelmente se o ar circundante tiver uma umidade relativamente alta, conforme deve ser esperada em salas subterrâneas sem aquecimento, cheias de muitos seres humanos. A razão para isto é que o transportador de Zyklon-B esfria conforme o HCN {cianeto de hidrogênio} evapora. Subsequentemente, a água do ar úmido ao redor condensa no transportador. Desde que o HCN {cianeto de hidrogênio} é extremamente solúvel em água, o transportador úmido libera o HCN {cianeto de hidrogênio} restante somente extremamente lentamente.

            Para futura referência, pode ser afirmado que, na temperatura de 15ºC (59ºF) e baixa umidade relativa do ar, não mais que 10% do HCN {cianeto de hidrogênio} teria evaporado da substância transportadora durante os cinco primeiros minutos. Se o ar estivesse saturado com umidade, o processo teria desacelerado facilmente múltiplas vezes.

 

3.3 Resíduo de cianeto de hidrogênio

3.3.1 Formação

            Se o cianeto de hidrogênio {HCN} do Zyklon B tivesse se unido com a alvenaria somente através do processo de adsorção, então devido à volatilidade do cianeto de hidrogênio {HCN} (ponto de ebulição: 25.7ºC / 78.3ºF) não seria possível hoje detectar quaisquer resíduos de cianeto de hidrogênio {HCN} nas paredes remanescentes. Mas mesmo uma breve olhada nas câmaras de desinfestação de roupas dos Edifícios 5a e 5b de Birkenau (ver ilustrações da capa) imediatamente mostram uma química que o que ele está de fato lidando é com uma substância muito comum: o azul de ferro91, um composto extremamente estável formado pela interação de cianeto de hidrogênio {HCN} com ferro (cianeto ferroso.)92

            O ferro é um elemento quase ubíquo na natureza, ocorrendo mais comumente como óxido férrico (‘ferrugem’). A areia usada para concreto e argamassa, por exemplo, contém até 4% de ferro, enquanto o cimento de Portland contém entre 2 a 5% de ferro.93 Em geral, o ferro – na forma de ferrugem – é a razão porque as construções e materiais similares (concreto, argamassa, gesso, mas barro e argila também) são frequentemente ocres ou vermelhos.

            Então, como se forma o pigmento de azul de ferro? Primeiro o cianeto de hidrogênio {HCN} deve se acumular na alvenaria. Uma fria e, portanto, úmida parede é conducente para este processo, desde que o cianeto de hidrogênio {HCN} é mais prontamente solúvel em água. Consequentemente, paredes frias (10º/50ºF) com um teor de umidade cerca de dez vezes maior93 que a de salas secas e quentes (20ºC/68ºF) também tem uma tendência aproximadamente oito vezes maior para se tornar enriquecida com cianeto de hidrogênio {HCN}.94 Um ambiente úmido (isto é, parede) é também de primordial importância para os passos adicionais envolvidos na conversão química em azul de ferro. Adicionalmente, um ambiente alcalino é mais adequado para acumular HCN {cianeto de hidrogênio} que um ácido, desde que sob condições alcalinas o HCN {cianeto de hidrogênio} é convertido rapidamente em simples (não complexos e não muito estáveis) sais de cianeto. A conversão do HCN {cianeto de hidrogênio}  para sais de cianeto é um passo necessário para a formação de complexos cianetos de ferro estáveis, desde que somente o íon cianeto (CN) é capaz de reagir com o ferro, o qual inclui a ambos um simples processo de ligação (formação de sais complexos) e uma parcial redução do estado de oxidação do ferro de III (como normalmente encontrado na natureza) para II, a qual é apoiada por um meio alcalino.95 De fato, em relação à formação do azul de ferro, além da umidade e alcalinidade, todos outros fatores são secundários.96 A exata influência de cada fator é ainda desconhecida, contudo.  

            Na Alemanha da década de 1970, dois casos têm sido reportados que eu sei, onde o azul de ferro se desenvolveu após apenas uma única fumigação de Zyklon-B em edifícios de alta umidade e rebocos alcalinos. Isso causou danos graves, desde que a única maneira de se livrar deste pigmento era derrubar e refazer o inteiro trabalho de gesso.97 A partir destes casos pode ser concluído que um único gaseamento pode ser já suficiente se as paredes do local estão molhadas, porosas e alcalinas. Mas a formação dos compostos de azul de ferro em uma sala de um prédio no campo de concentração de Majdanek, o qual foi convertido em uma câmara de desparasitação depois de ter sido usada para outros propósitos por vários meses, mostram que mesmo as mais antigas argamassas e gessos não mais alcalinos são capazes de formar gigantescas quantidades de azul de ferro.98

 

3.3.2 Estabilidade

            A relevante literatura consistentemente descreve o azul de ferro como um pigmento extremamente estável. Ele é insolúvel em água,99 resistente à chuva ácida100 e também surpreendentemente resistente à luz solar101. Quando exposto ao clima, outros compostos de cianeto de hidrogênio {HCN} irão até se converter preferencialmente ao azul de ferro.

            Três exemplos demonstrarão a natureza ambientalmente resistente do azul de ferro. Primeiro, as paredes externas dos edifícios de desparasitação de Birkenau, os quais estão manchados de azul pelo azul de ferro, não perderam sua cor apesar dos 50 anos de exposição às condições ambientais adversas da região industrial da Alta Silésia.102 Pode-se agora objetar que os compostos solúveis do cianeto de hidrogênio no interior das paredes gradualmente migraram para a superfície, desse modo compensando qualquer perda causada pela erosão da superfície e assim somente ‘simulando’ estabilidade a longo prazo. Contudo, um teste de longo prazo começou na década de 1950 para verificar a resistência ambiental das tintas e tem clarificado este assunto. Neste teste, muitos pigmentos incluindo o azul de ferro e óxido de ferro (isto é, ferrugem) foram testados aplicando-os somente superficialmente e sem revestimento protetor em uma folha de alumínio. Depois de mais de 20 anos de exposição ao ar de um subúrbio ocidental de Londres, os dois pigmentos exibiram as menores (quase não noticiáveis) mudanças: azul de ferro e óxido de ferro.103 Mesmo disperso no solo, o azul de ferro permanece estável e fixo por décadas, conforme testes em obras a gás encerrados décadas atrás têm mostrado. Nesse caso o azul de ferro obtido nas obras de gás da cidade foi obtido como um herbicida, e está ainda presente hoje em quantidades virtualmente não diminuídas.104 Portanto, se o azul de ferro tem se formado sobre e dentro de uma parede, pode-se esperar encontrar uma estabilidade de longo prazo similar àquela do óxido de ferro do qual se formou.

            Assim, uma vez que noticiáveis quantidades de sais de cianeto de hidrogênio tenham se acumulado na alvenaria, e condições uma vez úmidas tenham permitido estas se converter em azul de ferro, então nenhuma redução apreciável no conteúdo de cianeto de ferro é para ser esperada após 50 anos.

            Um exemplo típico do modo que a mídia lida com estes fatos é o relato que foi emitido pela agência de imprensa alemã dpa e divulgado em 29 de março de 1993 em quase todos maiores jornais diários alemães e mesmo em algumas transmissões de notícias de rádio, nas quais foi alegado que, de acordo a um especialista sem nome, os sais de cianeto de hidrogênio aqui em questão têm uma vida de somente uns poucos meses.105 Investigações no escritório da dpa de Stuttgart, responsável por este comunicado à imprensa, revelaram que o editor responsável, Albert Meinecke, tinha inventado esta ‘opinião de especialista’ a partir do nada. Evidentemente mesmo a agência de imprensa dpa não se esquiva de emitir relatórios falsos.106


Notas

82 Nota de Germar Rudolf: Mais especificamente: o cianeto. Para evitar confundir o leitor com terminologia especializada, usarei o termo “cianeto de hidrogênio” sempre que possível a seguir e pedirei aos especialistas que perdoem gentilmente a generalização. 

83 Nota de Germar Rudolf: W. Wirth, C. Gloxhuber, Toxikologie, Georg Thieme Verlag, Stuttgart 1985, página 159 e seguinte.; W. Forth, D. Henschler, W. Rummel, Allgemeine und spezielle Pharmakologie und Toxikologie, Wissenschaftsverlag, 5ª edição, Mannheim 1987, página 751 e seguinte; S. Moeschlin, Klinik und Therapie der Vergiftung, Georg Thieme Verlag, Stuttgart 1986, página 300; H.-H. Wellhöner, Allgemeine und systematische Pharmakologie und Toxikologie, Springer Verlag, Berlin 1988, página 445 e seguinte. 

84 Nota de Germar Rudolf: B.P. McNamara, The Toxicity of Hydrocyanic Acid Vapors in Man, Edgewood Arsenal Technical Report EB-TR-76023, Department of the Army, Headquarters, Edgewood Arsenal, Aberdeen Proving Ground, Maryland, Agosto de 1976; www.dtic.mil/cgi-bin/GetTRDoc?AD=ADA028501 . 

85 Nota de Germar Rudolf: Scott Christianson, The Last Gasp: The Rise and Fall of the American Gas Chamber, University of California Press, Berkeley, Cal., 2010: página 81 e seguinte: 6 min.; página 85: 2½ min.; página 99 e seguinte; 7 min.; 30 sec., página 106; 10 min., página 111; 7½ min., página 112; 13 & 17 min., página 114; 2 min., página 116; 6 min., página 117; 10 min., página 180 e seguinte; 5-9 min., página 189; >5 min., página 199; >8 min., página 210 e seguinte.; 14 min., página 214; 11 min., página 216; 12 min., página 223; 18 min., página 229. 

86 Nota de Germar Rudolf: Scott Christianson, The Last Gasp: The Rise and Fall of the American Gas Chamber, University of California Press, Berkeley, Cal., 2010: página 220. 

87 Nota de Germar Rudolf: Scott Christianson, The Last Gasp: The Rise and Fall of the American Gas Chamber, University of California Press, Berkeley, Cal., 2010: página 209. 

88 Nota de Germar Rudolf: Para uma história abrangente do Zyklon B, incluindo reivindicações de gaseamento em massa, mas dificilmente oferecendo mais dados físicos do produto, conferir Jürgen Kalthoff, Martin Werner, Die Händler des Zyklon B, VSAVerlag, Hamburgo 1998; para uma monografia mais orientada para o produto, consulte Horst Leipprand, Das Handelsprodukt Zyklon B: Eigenschaften, Produktion, Verkauf, Handhabung, GRIN Verlag, Munique 2008; www.grin.com/de/e-book/150878/dashandelsprodukt-zyklon-b . Para mais detalhes, consulte o Subcapítulo 5.2. do meu livro The Chemistry of Auschwitz, (obra citada na nota 26), especialmente páginas 68-76. 

89 Nota de Germar Rudolf: Uma análise espectroscópica de raios-x dos pellets de Zyklon-B deixados para trás em Auschwitz pela SS revelou que o material transportador era basicamente gesso puro: “Zyklon-B: A Brief Report on the Physical Structure and Composition,” http://phdn.org/archives/holocaust-history.org/auschwitz/zyklonb/ (sem data; os espectrogramas são datados de 20 de julho de 1998). 

90 Nota de Germar Rudolf: R. Irmscher, “Nochmals: ‘Die Einsatzfähigkeit der Blausäure bei tiefen Temperaturen’,” Zeitschrift für hygienische Zoologie und Schädlingsbekämpfung, 34 (1942), página 35 e seguinte. 

91 Nota de Germar Rudolf: Pigmento azul de ferro é o nome padrão internacional (ISO 2495) para pigmentos azuis de cianeto ferroso de várias composições, os quais são também conhecidos como azul de Berlim, azul de Turnbull, azul da Prússia, Vossen Blue®, azul de Milori, azul de Paris, azul da França, azul da China, azul de bronze, azul de aço, azul de tinta, etc. 

92 Nota de Germar Rudolf: Cianetos (compostos CN−) são sais de hidrogenocianeto (HCN). Nesse caso, especificamente o cianeto de ferro (III) -ferri (II), mas pode-se esperar encontrar todos os tipos de compostos de cianeto de ferro na argamassa de instalações expostas à HCN {cianeto de hidrogênio}. 

93 Nota de Germar Rudolf: Conferir por exemplo, K. Wesche, Baustoffe für tragende Bauteile, 2 vols., Bauverlag, Wiesbaden 1977, especialemnte Vol. 1, página 37, Vol. 2, página 51 e seguinte. 

93 Nota de Germar Rudolf: Conferir por exemplo, K. Wesche, Baustoffe für tragende Bauteile, 2 vols., Bauverlag, Wiesbaden 1977, especialemnte Vol. 1, página 37, Vol. 2, página 51 e seguinte. 

94 Nota de Germar Rudolf: L. Schwarz, W. Deckert, “Experimentelle Untersuchungen bei Blausäureausgasungen,” Zeitschrift für Hygiene und Infektionskrankheiten 107 (1927), páginas 798-813; ibid. {Zeitschrift für Hygiene und Infektionskrankheiten}, 109 (1929), páginas 201-212. 

95 Nota de Germar Rudolf: Este ponto causa alguma confusão, mesmo entre os químicos, uma vez que obviamente não se sabe que o próprio cianeto é um agente redutor e que o Fe(CN6) 3– é um forte agente oxidante, especialmente em meio alcalino, conferir M. Andrew Alich, D.T. Haworth, M. Frances Johnson,  Spectrophotometric Studies of Hexacyanoferrate(III) Ion and its Reaction with Iron(III) in Water and Ethanol”, Journal of Inorganic and Nuclear Chemistry 29 (1967), páginas 1637-1642; J.C. Bailar, Comprehensive Inorganic Chemistry, Vol. 3, Pergamon Press, Oxford 1973, página 1047; Reed M. Izatt, Gerald D. Watt, Calvin H. Bartholomew, James J. Christensen, “Calorimetric Study of Prussian Blue and Turnbull’s Blue Formation,” Inorganic Chemistry 9 (1970), páginas 2019-2021; J.F. de Wet, R. Rolle, “On the Existence and Autoreduction of Iron(III)- Hexacyanoferrate(III),” Zeitschrift für anorganische und allgemeine Chemie, 336(1-2) (1965), páginas 96-103. 

96 Nota de Germar Rudolf: Pouparei ao leitor uma discussão sobre os efeitos menores de outras propriedades dos materiais da parede na acumulação de cianeto e na velocidade da conversão química, e irei me referir a G. Rudolf, The Chemistry…, obra citada na nota 26, páginas 187-202, 215-224. 

97 Nota de Germar Rudolf: Uma igreja em Meeder-Wiesenfeld, Bavaria: G. Zimmermann (ed.), Bauschäden Sammlung, Vol. 4, Forum-Verlag, Stuttgart 1981, página 120 e seguinte. (tradução no apêndice 1 no final deste volume); uma igreja em Untergriesbach, também na Bavaria: www.pfarrei-untergriesbach.de/pfarrbrief11.htm . E. Emmerling, em M. Petzet (ed.), Holzschädlingsbekämpfung durch Begasung, Arbeitshefte des Bayerischen Landesamtes für Denkmalpflege, Vol. 75, Lipp-Verlag, Munich 1995, páginas 43-56, menciona outro caso, mas não está claro se esse é realmente um caso novo e diferente. 

98 Nota de Germar Rudolf: Conferir J. Graf, C. Mattogno, obra citada na nota 29 {The Real Case for Auschwitz: Robert van Pelt’s Evidence from the Irving Trial Critically Reviewed, 3ª edição}, páginas 147-151. Veja a contribuição de C. Mattogo sobre o campo de concentração de Majdanek neste volume {Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, Uckfield, UK; novembro, 2019}. 

99 Nota de Germar Rudolf: A literatura frequentemente fornece apenas o termo mais insatisfatório “insolúvel”. Para mais detalhes, consulte G. Rudolf, The Chemistry ..., obra citada na nota 26, páginas 202-208. 

100 Nota de Germar Rudolf: O azul de ferro é considerado um pigmento resistente a ácidos; conferir, por exemplo, B. J. A. Sistino, em Peter A. Lewis (ed.), Pigment Handbook, vol. 1, Wiley, Nova Iorque 1974, páginas 401-407; nenhuma decomposição apreciável ocorre até o pH cair abaixo de 1. O pH das suspensões azul-ferro, por exemplo, é de cerca de 4-5; H. Ferch, H. Schäfer, Schriftenreihe Pigmente, 77, Degussa AG, Frankfurt 1990. Para um diagrama de estabilidade redox de pH, consulte Rajat S. Ghosh, David A. Dzombak, Richard G. Luthy, Richard G. Luthy, “Equilibrium Precipitation and Dissolution of Iron Cyanide Solids in Water,” Environmental Engineering Science, 16(4) (1999), páginas 293-313, aqui {Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, Uckfield, UK; novembro, 2019} página 309; reproduzido em G. Rudolf, The Chemistry…, obra citada na nota 26, página 208. 

101 Nota de Germar Rudolf: Ernst Bartholomé et al. (eds.), Ullmanns Encyklopädie der technischen Chemie, Vol. 13, 3ª edição, Urban & Schwarzenberg, Munich 1962, página 794; ibid.{Ullmanns Encyklopädie der technischen Chemie}, Vol. 18, Verlag Chemie, Weinheim 1979, páginas 623 e seguintes; L. Müller-Focken, “Licht- und Wetterbeständigkeit von Eisenblaupigmenten in Lacken,” Farbe und Lack 84 (1987), páginas 489-492. 

102 Nota de Germar Rudolf: Veja as muitas ilustrações coloridas na edição colorida de The Chemistry…, obra citada na nota 26, passim, também das manchas azuis nas paredes externas das instalações de desparasitação dos antigos campos de Stutthof e Majdanek. 

103 Nota de Germar Rudolf: J. M. Kape, E. C. Mills, “The Production of Coloured Anodic Films without the Use of Dyestuffs,” Transactions of the Institute of Metal Finishing 35 (1958), páginas 353-384; idem {J. M. Kape, E. C. Mills}, “Longterm Outdoor Exposure of Anodic Coatings Coloured by Precipitation of Inorganic Pigments,” ibid. {Transactions of the Institute of Metal Finishing}, 59 (1981), páginas 35-39. 

104 Nota de Germar Rudolf: D. Maier, K. Czurda, G. Gudehus, “Zur Erkundung und Sanierung des Gaswerksgeländes in Karlsruhe,” Das Gas- und Wasserfach, Gas ∙ Erdgas 130(8) (1989), páginas 474-484. A química dos cianetos de ferro no solo é realmente bastante complexa. Em particular, se o solo tem um baixo potencial redox, o azul de ferro fica instável (o ferro (III) é reduzido a ferro (II)) e os produtos de decomposição tornam-se bastante móveis. Como a alvenaria é completamente oxigenada, seu potencial redox é bastante alto, portanto, isso não afeta nossas considerações atuais. Para detalhes veja G. Rudolf, The Chemistry…, obra citada na nota 26, páginas 211-213. 

105 Nota de Germar Rudolf: Conferir Süddeutsche Zeitung, Die Welt, Stuttgarter Zeitung, e Südwest Presse, todos de 29 de março de 1994. Este comunicado de imprensa fabricado foi citado com frequência por várias autoridades alemãs, especialmente em Landes- e Bundesverfassungsschutzberichten (Relatório das Agências Estaduais e Federais para a Proteção da Constituição), por exemplo: Bayerisches Staatsministerium des Innern, Verfassungsschutzbericht 1997, Munique 1998, página 64. 

106 Nota de Germar Rudolf: Conferir G. Rudolf, “Über die frei erfundene Expertenmeinung der ‘dpa,’” DGG 42(2) (1994), página 25 e seguinte; reimpresso como “Fälscherwerkstatt dpa”, em G. Rudolf, Auschwitz-Lügen, obra citada na nota 11, páginas 119-131.

 

Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Technique and Chemistry of the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  


Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.

The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.

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