terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 2.4.2 - As ‘Câmaras de gás’ de Auschwitz II/Birkenau - Crematórios IV e V

 Continuação de A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 2.4 - As ‘Câmaras de gás’ de Auschwitz II/Birkenau - 2.4.1. Crematório II e III

 Germar Rudolf 

2.4.2. Crematórios IV e V

            Em relação a essas instalações65, somente uns poucos documentos, um tanto quanto contraditórios, e, em alguma extensão, incríveis testemunhos das testemunhas existem.66 De acordo com Pressac, as duas salas aquecidas não identificadas a oeste, bem como o corredor conectando elas com o resto do edifício, serviram como ‘câmaras de gás’. Esta suposição é baseada no fato que estas três salas tinham poucas escotilhas em suas paredes exteriores as quais não tinham painéis de vidro e podiam ser fechadas do lado de fora por persianas de madeira. É dito que elas tinham sido usadas para arremessar Zyklon B.

            Não há evidência para qualquer instalação de ventilação para estas salas antes de maio de 1944. No Crematório IV, mas não no Crematório V, uma instalação de ventilação é dito ter sido instalada em maio de 1944, quando o extermínio dos judeus húngaros alegadamente começou.67 Pressac mostra uma planta para isto que ele mesmo desenhou, mas falha em citar uma fonte para ela. Fato é, contudo, que estas três salas, ao lado da sala de coque e das salas dos médicos, são as únicas nesta construção não tendo qualquer chaminé de ventilação. O próprio Pressac pontua que a falta de ventilação das câmaras teria resultado na propagação do gás através de todo o resto do edifício, de modo que todo trabalho teria de cessar por muitas horas.68 Ele adiciona, além disso, que devido às inadequações técnicas, os gaseamentos nestas salas devem ter sido um procedimento tão ridículo assemelhando-se a um ato circense.69

            Em apoio de qualquer uso criminal desta sala, Pressac cita documentos mencionando a “instalação de janelas estanques a gás”, “derramamento de piso de concreto na câmara de gás,” e repetidas referências a portas estanques a gás em várias conexões.70 Mattogno tem mostrado que o termo “câmara de gás” é sempre usado em singular nos poucos documentos existentes, e que evidência documental aponta para instalação de chuveiros em uma das duas salas em questão. Ambas salas em questão tinham drenos de águas residuais. As atividades de construção, as quais são referidas como “instalações de água” ou “instalações sanitárias” nos documentos, duraram de 15 de março a 23 de abril de 1943, e compreendiam um total de 816 horas de trabalho, portanto, eram grandes projetos de construção. Mattogno coloca como um fato que os grandes fogões instalados nessas salas, os quais tinham de ser acessos pelo corredor, serviam tanto para aquecer as salas de banho como para fornecer água quente para os chuveiros71. A umidade nestas salas de banho explicaria também por que as lâmpadas foram colocadas em recessos.72 Isto apoia a tese que estas salas serviam como centros higiênicos. Mattogno também conclui dos documentos existentes que o corredor pode ter siso temporariamente considerado para servir como uma câmara de gás improvisada para desinfestação.71 Um sistema de ventilação teria sido indispensável para isto, contudo.

            Mattogno tem descoberto que as escotilhas nas paredes exteriores daquelas salas, as quais tinham dois tamanhos de somente 15 cm x 25 cm ou 20 cm x 30 cm quando deduzindo as molduras, tinham barras de ferro em frente delas. Isto teria feito impossível colar uma lata de Zyklon B através delas, portanto, a introdução do veneno como atestada pelas testemunhas não era possível.73 Estas barras foram até confirmadas pelas testemunhas Henryk Tauber,74 quem Pressac considera ser 95% confiável. 75

Infelizmente, é preciso lidar com essas histórias de testemunhas e tentar manter uma cara séria no processo.


Notas

65 Nota de Germar Rudolf: Para plantas dessas instalações, ver G. Rudolf, obra citada nota 26 {The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers. A Crime-Scene Investigation, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2017}, página 159. 

66 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, páginas 379-428, seção sobre os Crematórios IV e V. 

67 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada na nota 20 {J.-C. Pressac, Les crématoires d’Auschwitz: La machinerie du meurtre de masse, CNRS, Paris 1993}, página 89 e seguinte. 

68 Nota de Germar Rudolf: Ibid. {J.-C. Pressac, Les crématoires d’Auschwitz: La machinerie du meurtre de masse, CNRS, Paris 1993} páginas 67, 89. 

69 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada nota 10, {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 386. 

70 Nota de Germar Rudolf: Ibid. {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, páginas 406, 442-455. 

71 Nota de Germar Rudolf: C. Mattogno, obra citada nota 28 {The Real Case for Auschwitz: Robert van Pelt’s Evidence from the Irving Trial Critically Reviewed, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2019}, páginas 158-162. 

72 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, páginas 399 e seguintes: “Kavernischen” / “Wand-Lampen versenckt [sic].” De acordo com Pressac, as lâmpadas foram embutidas para protegê-las da água, ibid. {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 400. 

71 Nota de Germar Rudolf: C. Mattogno, obra citada nota 28 {The Real Case for Auschwitz: Robert van Pelt’s Evidence from the Irving Trial Critically Reviewed, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2019}, páginas 158-162. 

73 Nota de Germar Rudolf: C. Mattogno, obra citada na nota 28 {The Real Case for Auschwitz: Robert van Pelt’s Evidence from the Irving Trial Critically Reviewed, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2019}, páginas 152 e seguintes. 

74 Nota de Germar Rudolf: Ata do depoimento de H. Tauber datada de 27 a 28 de fevereiro de 1945, perante a Comissão Soviética de Inquérito. Gosudarstwenny Archiv Rossiskoy Federatsii (Arquivo Nacional da Federação Russa, GARF), Moscou, 7021-108-13, páginas 1-12, aqui {Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, Uckfield, UK; novembro, 2019} página 6. 

75 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada na nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 481.

 

Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Technique and Chemistry of the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.

The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.

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