Continuação de A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 2.3 - A “Câmara de Gás” de Auschwitz I / Campo Principal
Germar Rudolf |
2.4 As ‘Câmaras de gás’
de Auschwitz II/Birkenau
2.4.1. Crematório II e
III
Em termos de tamanho, adequações e construção, esses
crematórios são comparáveis com outras instalações civis de cremação
construídas no Reich naquele tempo, bem como às modernas.49
Detalhes das construções do Necrotério 1, alegadamente usados como ‘câmaras de
gás,’ têm já sido discutidos em outros lugares29.
Eu irei novamente focar sobre os buracos ou fustes de introdução de Zyklon-B
nesta sala do porão, a qual foi equipada com ventilação, mas não com
dispositivos de aquecimento.
A ilustração 4 mostra a planta do Necrotério 1 (a ‘câmara
de gás’) do Crematório II e também representa a imagem espelhada do Necrotério
1 do crematório III; a ilustração 5 mostra a seção transversal.50 De acordo com testemunhas oculares,
existia também três ou quatro aberturas no teto aqui, através das quais o
Zyklon B era introduzido.51
Em relação à evidência fornecida pelas fotos aéreas dos
Aliados, o leitor é referido ao capítulo de J.C. Ball no presente volume.
Claramente esta informação sugere que ou não existia orifícios de passagem nos
telhados, ou que estes eram tão pequenos que eles não apareciam nas fotos
aéreas, de modo que provavelmente alguém considerou necessário recorrer ao
retoque de foto a fim de falsificar as fotos aéreas em para ficar de acordo.
Hoje os telhados do Necrotério 1 (a ‘câmara de gás’) de
ambos crematórios estão quebrados e colapsaram. Não existe sinais de impacto de
granadas. Supõe-se que essas salas foram destruídas totalmente.52 O teto do Necrotério 1 (‘câmara de
gás’) do Crematório II está ainda mais ou menos intacto e ainda repousa
parcialmente sobre pilares de suporte de concreto. Grandes partes das paredes e
teto de concreto ainda acessíveis no interior da sala abaixo do nível do solo
permanecem em seu estado original, protegidas das intempéries. Não há sinais
visíveis de erosão ou corrosão.
Em seu primeiro livro, Pressac mostra imagens das
aberturas dos tubos de ventilação do telhado do Necrotério 2 do Crematório II
bem como o teto de concreto da sala de forno do Crematório III.53 A Ilustração 5 mostra uma das cinco
aberturas para a sala do forno. Em contraste a esses buracos limpos cortados,
os únicos dois buracos a serem encontrados no telhado do Necrotério 1 (‘câmara
de gás’) do Crematório II, o qual Pressac reivindica alegadamente terem sido buracos
de entrada de Zyklon-B, são claramente aberturas que foram quebradas através do
telhado mais tarde reforçado de concreto (ver ilustrações 7 e 8). Pressac e van
Pelt concedem que estes são os únicos buracos visíveis hoje.54
Sem exceção as aberturas visíveis hoje nos telhados dos
necrotérios 1 (‘câmaras de gás’) do Crematório II e III são buracos que foram
quebrados através do concreto após a conclusão dos telhados. Se algum destes buracos
tivesse servido como abertura para inserção de Zyklon-B, então eles teriam de
ter sido adicionados após os telhados serem completados. Desde que os telhados
destas instalações foram despejados no inverno de 1942/4355,
qualquer abertura adicional poderia ter sido adicionada nos telhados de ambos
crematórios na primavera de 1943 no mínimo. Mas o extermínio em massa nas
instalações do crematório II é dito ter sido em pleno movimento então. Isto
implicaria um erro estupidamente inconcebível em planejamento.
Também, dada essa abertura rompida através do telhado de
um dos necrotérios 1 (‘câmaras de gás’) após a construção, ou seja, causando
danos ao concreto e à estrutura de reforço de ferro, teria sido inevitável para
o teto quebras e rachaduras resultando de uma subsequente explosão com danos
fulminantes da construção para passar primariamente através destes buracos. A
razão para isto é que o rebento representa uma força anormal, que a tensão
material alcança picos muito altos ao redor dos cantos das aberturas inseridas
(efeito de entalhe ou fadiga), e que as rachaduras procedem preferencialmente
de pontos fracos.56
Portanto, particularmente tais aberturas cuja adição
tardia tem já danificado a estrutura do concreto circundante representam pontos
onde rachaduras e quebras não são somente prováveis, senão inevitáveis. Isto é
demonstrado pelas ilustrações 6 e 9. Mesmo embora, na ilustração 6, a pressão
da explosão na sala do forno, no nível do solo, era capaz de escapar em toda
direção, e o teto conectando o piso superior permaneceu quase plenamente
intacto, dois dos cinco buracos de ventilação da sala da fornalha, os quais
tinham sido ordenadamente colocados no teto de concreto e reforçados, foram
completamente destruídos. Rachaduras claramente visíveis se formaram nos cantos
dos dois outros buracos.57
A ilustração 958
mostra as consequências de uma queda de pedra na parede de uma casa com uma
janela. A única rachadura na parede procede de um canto da janela.
Nos necrotérios do Crematório II e III, a pressão da
explosão poderia não somente escapar para cima, a qual é o porquê seus tetos
foram muito mais severamente danificados que o teto da sala do forno ou a
parede da casa atingida pela queda de pedra. Os alegados buracos de inserção de
Zyklon-B no telhado do Necrotério 1 (‘câmara de gás’) do Crematório II,
contudo, são conspícuos por sua condição relativamente não danificada; nenhuma
das muitas rachaduras e quebras no teto atravessa o buraco mostrado na
ilustração 8. Um exame no local revela arranjo aleatório desta abertura em um
lugar onde o teto do necrotério está realmente não danificado! Ainda mais,
nesta abertura, as barras de reforço foram somente cortadas uma vez e então
dobradas para trás. Elas estão ainda em plena extensão. Os restos das barras
reforçadas estão ainda visíveis na borda do buraco na ilustração 7. Nenhum dispositivo
para a introdução de gás jamais poderia ter sido instalado seguramente, muito
menos selado para fora, em tais buracos grosseiramente cortados e inacabados.
Qualquer tentativa de fazer teria colocado em perigo a inteira vizinhança,
incluindo os alegados perpetradores, com o gás venenoso que teria escapado em
enormes quantidades. Ainda mais, somente força bruta poderia ter parado as
supostas vítimas de escapar através destes buracos ou mesmo jogar fora o
transportador de gás venenoso, pois, afinal de tudo, estes buracos nunca
poderiam ter servido como dispositivos de entrada – eles nunca foram
concluídos.
Pode-se, portanto, concluir com absoluta certeza que os
alegados buracos de entrada não foram adicionados até depois que os edifícios
tinham sido destruídos, ou seja, após o retiro alemão. Então, aqui também o
dizer do Prof. Robert Faurisson vale: “Sem buracos. Sem ‘holocausto.’”60
Assim, os objetos mostrados em uma foto reproduzida por
Pressac61 e Czech62
(conferir ilustração 10, ampliada na ilustração 11), devem ser interpretados
diferentemente. Se estes objetos foram, de fato, passagens para Zyklon-B,
conforme Pressac alega, eles devem ser de igual tamanho e equidistantes, isto
é, distribuídos uniformemente no telhado do Necrotério 1. Mas, conforme
mostrado na ilustração 11, os objetos têm diferentes tamanhos. De acordo com a
sombra deles, eles provavelmente têm uma fórmula retangular, mas não a mesma
orientação. Quando avaliada a possível posição deles no telhado por meios de um
desenho em perspectiva, ilustração 12,59
verifica-se que eles estão localizados intimamente juntos e são mais
provavelmente situados todos juntos em uma e mesma metade do telhado. Se
houvesse buracos sob esses objetos atravessando o telhado, então eles deveriam
ainda estar lá hoje, mas não há traços de tais orifícios nestes locais. Isso
prova que esses objetos não podem ter sido fustes de introdução de Zyklon-b.
Talvez eles sejam apenas algum tipo de material de construção colocado no
telhado, pois este crematório estava ainda em construção em fevereiro de 1943.
Além disso, deve ser notado que estes objetos não são
visíveis em fotos similares ao nível do solo, de 20 de janeiro de 194363, e verão de 1943.64
Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander
49 Nota de Germar Rudolf: Para uma comparação, considere a construção dos crematórios modernos: H.-K. Boehlke, Friedhofsbauten, Callwey Verlag, Munique 1974, página 117; E. Neufert, Bauentwurfslehre, Ullstein Fachverlag, Frankfurt 1962, páginas 423 e seguintes.
29 Nota de Germar Rudolf: Além de C. Mattogno, ibid. {The Real Case for Auschwitz: Robert van Pelt’s Evidence from the Irving Trial Critically Reviewed, 3ª edição}, principalmente J.-C. Pressac, obra citada. (notas 10 e 20) e G. Rudolf (notas 21 e 26).
-
{Referenciados na nota 10: {J.-C. Pressac,
Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld
Foundation, New York 1989}
- Referenciados na nota 20: J.-C. Pressac, Les crématoires d’Auschwitz: La machinerie
du meurtre de masse, CNRS, Paris 1993.
-
Referenciados na nota 21: G. Rudolf, The
Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas
Chambers. A Crime-Scene Investigation, 3ª edição, Castle Hill Publishers,
Uckfield, 2017.
- Referenciados na nota 26: A.N.E.C., R. Faurisson, S. Thion, P. Costa, Nouvelle Vision 31 (1993), páginas 11-79; R. Faurisson, “Jean-Claude Pressac’s New Auschwitz Book,” JHR 14(1) (1994), páginas 23 e seguinte.; idem {R. Faurisson}, “Réponse à Jean-Claude Pressac,” R.H.R., Colombes 1994; G. Rudolf (ed.), Auschwitz: Plain Facts. A Response to Jean-Claude Pressac, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2016.}
50 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada na nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, páginas 319-329. Planos de construção para os Crematoria II e III.
51 Nota de Germar Rudolf: Para a descrição mais gráfica, conferir o testemunho de Schultze, engenheiro da empresa Topf & Söhne, em um interrogatório da KGB; conferir G. Fleming no The New York Times, 18 de julho de 1993, página E19; Der Spiegel 40/1993, página 154.
52 Nota de Germar Rudolf: É bastante esquisito, no porão do Crematório I, no corredor levando ao Necrotério, que se ache um bom número de ferramentas de jardinagem (pás de colher e de cavar) parcialmente cobertas por entulho. Seria de se esperar que numa evacuação ordenada e subsequente demolição do edifício, os alemães teriam levado estas ferramentas com eles.
53 Nota de Germar Rudolf: J.-C.
Pressac, obra citada na nota 10 {Auschwitz:
Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation,
New York 1989}, páginas 365 e seguintes.
54 Nota de Germar Rudolf: Ibid. {J.-C. Pressac, Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 354. É significativo que em seu novo livro, obra citada na nota 20 {J.-C. Pressac, Les crématoires d’Auschwitz: La machinerie du meurtre de masse, CNRS, Paris 1993}, Pressac simplesmente ignora o problema das passagens de inserção de Zyklon-B e os furos indispensáveis, mas ausentes, no teto de concreto. R.J. van Pelt, The Pelt Report, relatório de especialistas apresentado no julgamento de David Irving v. Penguin Books e Deborah E. Lipstadt, Divisão de Bancos da Rainha, Royal Courts of Justice, Strand, Londres, ref. 1996 I. No. 1113, 1999; www.hdot.org/vanpelt_toc/ , aqui página 295.
55 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada na nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 338 e seguinte. Em seu novo livro, obra citada nota 20 {J.-C. Pressac, Les crématoires d’Auschwitz: La machinerie du meurtre de masse, CNRS, Paris 1993}, Pressac reproduz uma grande foto mostrando uma vista externa do teto do necrotério 1 do Crematório II, tirada no inverno de 1943 (Documento 27) - sem qualquer traço de um buraco de entrada!
56 Nota de Germar Rudolf: Conferir Heinz Neuber, Kerbspannungslehre: Theorie der Spannungskonzentration, 4ª edição, Springer, Berlin, 2001.
57 Nota de Germar Rudolf: Conferir as ilustrações em G. Rudolf, obra citada nota 26 {The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers. A Crime-Scene Investigation, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2017, página 144}.
58 Nota de Germar Rudolf: “Wenn Felsen zu-fallen” (Quando as rochas estão caindo), Kurier, 30 de agosto de 1992, página 20.
60 Nota de Germar Rudolf: Para um tratado mais completo desta questão, ver C. Mattogno, “The Elusive Holes of Death”, em: G. Rudolf, Carlo Mattogno, Auschwitz Lies, obra citada (nota 13), páginas 291-407.
61 Nota de Germar Rudolf: J.-C. Pressac, obra citada na nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 340, datado aproximadamente de 9 a 11 de fevereiro de 1943.
62 Nota de Germar Rudolf: D. Czech, Auschwitz Chronicle, 1939-1945, Henry
Holt, Nova York 1990, página 363.
59 Nota de Germar Rudolf: Extraído de Jean-Marie Boisdefeu, La controverse sur ’extermination des juifs par les allemands, vol. 1, V.H.O., Berchem 1994, página 168.
63 Nota de Germar Rudolf: D. Czech, obra citada na nota 62 {Auschwitz Chronicle, 1939-1945, Henry Holt, Nova York 1990}, página 318, e J.-C. Pressac, obra citada nota 10 {Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989}, página 335.
64 Nota de Germar Rudolf: J.-C.
Pressac, obra citada na nota 10 {Auschwitz:
Technique and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation,
New York 1989}, página 341, mesmo que Pressac declare aqui que eles são
visíveis. Ele deve ter ficado bêbado ao escrever isso, como ele frequentemente estava,
ver sua confissão, {Auschwitz: Technique
and Operation of the Gas Chambers, Beate Klarsfeld Foundation, New York
1989} página 537.
Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Technique and Chemistry of the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz.
Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1
Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:
Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.
The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).
Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.
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