Continuação de O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.2.1 {solução final da questão judaica} - por Carlo Mattogno
Carlo Mattogno |
Seguindo
essa carta, o Ministério das Relações Exteriores elaborou o “projeto
Madagascar”.
Em
3 de julho de 1940, Franz Rademacher, responsável pelos assuntos judaicos no
Ministério das Relações Exteriores, elaborou um relatório intitulado: “A
Questão Judaica no Tratado de Paz”, o qual abre com a seguinte declaração:
A vitória iminente dá à Alemanha a possibilidade e, na minha opinião, também o dever, de resolver a questão judaica na Europa. A solução desejável é: todos os judeus fora da Europa.
Depois de estabelecer a diante as responsabilidades do Ministério das Relações Exteriores em relação a essa solução, Rademacher prossegue: “A Seção D II propõe como solução para a questão judaica no tratado de paz que a França deveria disponibilizar Madagascar para a solução da questão judaica e transferir e indenizar os 25.000 franceses que vivem lá. A ilha ficará sob mandato alemão.”[36]
É
precisamente nisso, tal como Joseph Billig discerniu, que consistia “a solução
territorial da questão judaica, conforme Heydrich a designou a Ribbentrop”.[37]
O
relatório de Rademacher foi aprovado por Ribbentrop e transmitido ao
Departamento de Segurança Central do Reich, o qual “elaborou um plano detalhado
para a evacuação dos judeus para Madagascar e para seu assentamento lá; este
plano foi aprovado pelo Reichsführer-SS.”[38]
Em
12 de julho de 1940, ao retornar de Berlim, onde havia sido recebido por
Hitler, Hans Frank, governador da Polônia, fez um discurso no qual ele
declarou:
Do ponto de vista da política geral, eu gostaria de acrescentar que foi decidido deportar todas as comunidades judaicas da Alemanha, do Governo Geral [Polónia] e do Protetorado [Boémia-Morávia] para uma colónia africana ou americana, tão logo como possível depois de ter feito a paz: Madagáscar, o qual a França teria de abandonar para esse fim, tem sido sugerido.[39]
Em
29 de julho, Frank repetiu que Hitler tinha decidido que os judeus seriam
completamente evacuados assim que o transporte para pelo mar fosse permitido.[40]
Otto
Abetz, ex-embaixador alemão em Paris, declarou, em troca, que o destino dos
judeus seriam os Estados Unidos:
Eu tenho falado apenas uma vez, em 3 de agosto de 1940, com o Führer sobre a questão judaica. Ele disse-me que queria resolver a questão judaica para a Europa em geral, isto é, através de uma cláusula no tratado de paz que estabelecesse como condição que os países completamente vencidos transferissem os seus cidadãos judeus para fora da Europa. Ele queria da mesma maneira influenciar os estados dos quais ele era aliado. Naquela ocasião, ele mencionou os Estados Unidos da América como um país que não estava superpovoado há muito tempo como a Europa e, portanto, ainda era capaz de acolher alguns milhões de judeus.[41]
Em
outubro de 1940, Alfred Rosenberg escreveu um artigo intitulado: “Judeus para
Madagascar”. Já em 1927, ele lembrou, no congresso antijudaico em Budapeste:
... a questão de uma futura evacuação dos judeus da Europa foi levantada, e nessa ocasião apareceu pela primeira vez a proposta de promover precisamente Madagáscar como o futuro domicílio dos judeus.
Ele
reiterou essa proposta, esperando que “as altas finanças judaicas” dos Estados
Unidos e da Inglaterra[42] colaborassem na
instalação de reservas judaicas em Madagascar, um assunto que ele considerava ser
um “problema mundial”.
De
acordo com uma comunicação datada de 3 de novembro de 1940, de Bormann a
Rosenberg, Hitler naquela altura opôs-se à publicação do artigo em questão, enquanto
não determinou excluir a sua possível publicação nos meses seguintes.[43]
Isto
porque os alemães na época estavam em contacto com o governo de Vichy sobre o
assunto do projeto de Madagáscar:
Foi, portanto, natural que Hitler adiasse a divulgação pública do projeto até mais tarde. No seu discurso de 30 de janeiro de 1941 (aniversário da tomada do poder) limitou-se a proclamar que “o judaísmo cessará de desempenhar o seu papel na Europa”. Isto também estava em harmonia com o plano de Madagáscar.[44]
Parece,
no entanto, que Hitler não autorizou posteriormente Rosenberg a divulgar o
projeto de Madagáscar. Na verdade, na conferência sobre “A Questão Judaica como
um Problema Mundial”, realizada por Rosenberg em 28 de março de 1941, ele
declarou, em nome de todos os Europeus:
Para a Europa, a questão judaica não será resolvida até que o último judeu tenha deixado o continente para uma reserva judaica.
Sobre
o assunto desta reserva, Rosenberg limitou-se declarando:
No que diz respeito à realização prática e ao local de transferência ou evacuação, muitas coisas naturalmente têm sido ditas ao longo dos anos. Não é necessário neste momento abordar esta questão. A sua solução será deixada para um acordo futuro.[45]
Goebbels,
por sua vez, segundo o testemunho de Morit von Schirmeister, antigo funcionário
do Ministério da Propaganda, falou pública e repetidamente do projeto
Madagáscar.
Dr. Fritz: Para onde os judeus deveriam ser evacuados de acordo com as declarações do Dr. Goebbels?
Von Schirmeister: Até ao primeiro ano, incluindo a campanha russa, o Dr. Goebbels mencionou várias vezes o plano Madagáscar nas conferências que presidiu. Depois, ele mudou de ideia e disse que era necessário estabelecer um novo estado judeu no leste, para o qual os judeus seriam então enviados.[46]
Interrogado
em Nuremberg sobre um documento de 24 de setembro de 1943, Ribbentrop
respondeu:
O Führer propôs então a evacuação dos judeus europeus para o Norte de África – mas Madagáscar também surgiu. Ele ordenou-me que fizesse contato com os vários governos para induzir a emigração dos judeus e a sua exclusão de organizações importantes, tanto quanto possível. Essa ordem foi então dirigida por mim ao Ministério de Relações Exteriores e, tanto quanto me lembro, contatos foram feitos repetidamente com vários governos sobre o tema da emigração de judeus para o Norte de África, o qual era antecipado.[47]
Na
nota “Projeto Madagascar”, de 30 de agosto de 1940, Rademacher declarou que o
estabelecimento do Governo Geral da Polônia e a anexação dos novos distritos
orientais colocaram um grande número de judeus sob o domínio alemão. Essa e
outras dificuldades, como o endurecimento da legislação de imigração por parte
dos países ultramarinos, dificultaram a conclusão da “solução da questão
judaica no território do Reich, e incluindo o Protetorado da Boêmia-Morávia,
por meio da emigração,”[48] no esquematizado, ou para
uma data não muito distante, de onde, precisamente, o projeto Madagascar.
Eichmann
foi trabalhar com vontade
Ele cercou-se de especialistas marítimos para elaborar um plano de transporte; isto seria realizado por um grupo de grandes companhias de navegação alemãs. O embarque seria nos principais portos do Mar do Norte e do Mediterrâneo.
Ao mesmo tempo, ele se esforçou para que todas as fortunas judaicas fossem confiscadas em benefício do “Fundo Central”. Ele enviou emissários aos países ocupados ou controlados a fim de reunir estatísticas sobre o número, idade, distribuição ocupacional, etc., dos judeus. Estas estatísticas detalhadas, veremos, servirão a outro fim.
...Tudo estava pronto para que a maquinaria pudesse entrar em ação quando a paz fosse concluída.[49]
De
fato, na nota citada acima, Rademacher, calculando que a transferência de
quatro milhões de judeus para Madagascar levaria cerca de quatro anos,
escreveu:
Após a conclusão da paz, a marinha mercante alemã será sem dúvida completamente ocupada de outra maneira. É, portanto, necessário incluir no tratado de paz que a França e a Inglaterra coloquem à nossa disposição a tonelagem necessária para a solução do problema judaico.[50]
O
parágrafo “Financiamento” na nota “Projeto Madagascar” abre com a seguinte
frase:
A concretização da “solução final” proposta requer meios consideráveis.[51]
A infame “solução final da questão
judaica”, reduz-se então simplesmente à transferência dos judeus europeus para
Madagascar, conforme foi reconhecido na decisão do julgamento de Eichmann:
Até ser abandonado, o “Plano Madagáscar” foi por vezes referido pelos líderes alemães como “a solução final da questão judaica,”[52]
Como
nós sabemos, essa expressão se tornaria mais tarde, de acordo com os
historiadores oficiais, sinônimo de “extermínio” dos judeus:
A Solução Final da Questão Judaica foi uma das frases convencionais para designar o plano hitleriano de exterminar os judeus europeus. Os funcionários alemães utilizaram-no, a partir do Verão de 1941, para evitarem ter de admitir uns aos outros a existência deste plano; contudo, mesmo antes disso, em diversas ocasiões, a expressão já havia sido utilizada para designar, essencialmente, a emigração dos judeus.[53]
Na
realidade, esta asserção é arbitrária e inteiramente sem fundamento, não só
porque não há provas que a apoiem, mas porque os documentos existentes a
refutam categoricamente.
Aqui
nós devemos nos limitar a algumas breves considerações. Os investigadores de
Nuremberg sabiam perfeitamente que um “plano de extermínio” o qual, segundo a
acusação, provocou a morte de “mais de quatro milhões e meio”[54] ou de “seis milhões”[55] de judeus não poderia ter
sido executado sem deixar ao menos traços nos arquivos nazistas e, do ponto de
vista jurídico, não podiam recorrer aos subterfúgios dos historiadores
oficiais, de acordo com os quais todos os documentos comprometedores foram
destruídos.
Assim,
eles trabalharam um método audacioso de exegese, permitindo dizer o que quiser,
independentemente de qualquer documento. A base desse método exegético assenta
numa especulação arbitrária segundo a qual as autoridades nacional-socialistas
supremas adoptaram, mesmo para os seus documentos mais privados, uma espécie de
linguagem de código, para a qual os investigadores de Nuremberg fingiram,
naturalmente, ter descoberto a chave. Daí a distorção sistemática – para servir
à tese do extermínio – de documentos completamente inofensivos.
O
exemplo mais conhecido desta farsa sistemática diz respeito precisamente à
interpretação do termo Endlösung (solução final), que se tornou sinónimo
de “extermínio dos judeus”.[56] Conforme nós veremos em
breve, as “soluções finais da transferência dos judeus europeus para Madagáscar
foram sucedidas – mas somente como alternativa – pela “solução territorial
final” de deportar os judeus europeus para os territórios orientais ocupados
pelos alemães.
Em
20 de maio de 1941, Heydrich interrompeu a emigração judaica da França e da
Bélgica, e a imigração de judeus para os territórios ocupados, a fim de
reservar todas as possibilidades de emigração para os judeus do Reich, e “em
consideração à solução final, sem dúvida antecipada, da questão judaica.”[57]
Uwe
Dietrich Adam comenta:
Este documento foi posteriormente muitas vezes, devido à sua formulação, mal interpretado. Göring ordenou a todas as autoridades que facilitassem a emigração dos judeus do Reich e das áreas sob o seu protetorado, na medida do possível, mesmo durante a guerra. Por outro lado, a emigração de judeus da França e da Bélgica seria proibida devido “à solução final a qual sem dúvida, se configura aproxima”. O enganoso termo “solução final” foi interpretado por gerações de historiadores como designando uma destruição física, ao passo que naquela época significava apenas a emigração dos judeus para Madagascar.57a
No
caso, por carta de 31 de julho de 1941, Göring confiou a Heydrich a tarefa de
fazer todos os preparativos necessários à “solução final”, isto é, organizar a
emigração ou evacuação total e definitiva dos judeus que se encontravam sob o
domínio alemão.57b A carta declarava, com
efeito:
Suplementando a tarefa já atribuída a você pelo decreto de 24 de janeiro de 1939, de encontrar a solução mais vantajosa para a questão judaica, por meio da emigração ou da evacuação, possível dadas as circunstâncias, encarrego-o de prosseguir com todos os preparativos necessários na organização concretas, e níveis materiais, a fim de chegar a uma solução total [Gesamtlösung] da questão judaica na esfera de influência alemã na Europa. Na medida em que as autoridades competentes de outros ramos possam se achar concernidas aqui, elas terão de participar. Eu encarrego-lhe também que me apresente rapidamente um plano completo [Gesamtentwurf] mostrando as medidas preliminares organizacionais, concretas e materiais para alcançar a solução final da questão judaica à qual nós todos aspiramos.[58]
De
acordo com o método de interpretação acima mencionado, aquela carta
constituiria um dos documentos fundamentais da história do “extermínio”[59]: a expressão “solução
final” aparece, de facto, para designar, como sustenta Reitlinger, “o plano
hitleriano para o extermínio dos judeus da Europa.”
Na
realidade, e o texto mostra-o claramente, a desejada “solução final da questão
judaica” é uma solução por meio da “emigração ou evacuação”.
O
próprio Heydrich, escrevendo em 6 de novembro de 1941 que durante anos tinha
sido encarregado de preparar a “solução final” na Europa,[60] deixou claro que esta
responsabilidade derivava do decreto de 24 de janeiro de 1939 e identificou a “solução
final” precisamente como “a solução final por meio de emigração ou de
evacuação.”
Que
as interpretações dos historiadores oficiais são tendenciosas é evidenciado
pelo facto de G. Reitlinger e W. Shirer, citando a carta em questão, suprimirem
precisamente aquela parte do documento que fala de emigração e evacuação.[61]
A
carta de Göring de 31 de julho de 1941 refere-se exclusivamente à emigração e
evacuação judaica, e isso é confirmado por um documento muito importante, o
memorando de 21 de agosto de 1942 de Martin Luther.
Neste
documento, Martin Luther, chefe do departamento “Alemanha” do Ministério das
Relações Exteriores, recapitula os pontos essenciais da política
nacional-socialista em relação aos judeus. Luther prossegue:
O princípio da política alemã sobre a questão judaica após a tomada do poder era promover a emigração judaica por todos os meios. Para cumprir isto, o Marechal-de-Campo Göring, na sua qualidade de chefe do Plano de Quatro Anos, estabeleceu em 1939 um Gabinete Central do Reich para a Emigração Judaica, cuja direção foi confiada ao Gruppenführer Heydrich na sua função de chefe da polícia de segurança.
Depois
de ter referido o plano de Madagáscar, o qual naquela altura tinha sido
contornado pelos eventos, Luther prosseguiu notando que a carta de Göring de 31
de julho de 1941 seguiu a carta de Heydrich, a qual nós temos já, na qual
Heydrich informou Rademacher que:
O problema geral constituído pelos 3.250.000 judeus que se encontravam sob o domínio alemão já não podia ser resolvido pela emigração; é por isso que a necessidade de uma “solução territorial final” se torna aparente.
Luther passou a escrever
Sabendo disso, o Marechal do Reich Göring, em 31 de julho de 1941, encarregou o Gruppenführer Heydrich de fazer, em colaboração com todas as agências centrais alemãs interessadas, todos os preparativos necessários para uma solução total da questão judaica na esfera de influência alemã na Europa.
Luther
continua:
Em cumprimento a essa ordem, o Gruppenführer Heydrich convocou um encontro para 20 de janeiro de 1942 com todas as agências alemãs interessadas, um encontro no qual os subsecretários dos outros ministérios, e eu mesmo, do Ministério das Relações Exteriores, estiveram presentes.
Nesse encontro, o Gruppenführer Heydrich explicou que a responsabilidade que lhe foi atribuída pelo Marechal do Reich Göring lhe tinha sido dada por ordem do Führer, e que o Führer a partir de então autorizou a evacuação dos judeus para o leste como uma solução diferente da emigração.
Em conformidade com essa ordem do Führer, foi realizada a evacuação dos judeus alemães.
O
destino consistia nos territórios orientais, via Governo Geral
A evacuação através do Governo Geral é uma medida provisória. Os Judeus serão na última das contas transferidos para os territórios ocupados do Leste quando as condições necessárias forem criadas.[62]
Numa
nota de 14 de novembro de 1942 intitulada “Financiamento das medidas
relacionadas com a solução do problema judaico,” o Conselheiro Ministerial
Maedel confirmou
Já há algum tempo que o Reichsmarschall encarregou o Reichsführer-SS e o chefe da polícia alemã de preparar medidas adequadas para assegurar a solução final do problema judaico na Europa. O Reichsführer-SS encarregou o Chefe da Polícia de Segurança e o SD {Sicherheitsdienst/Serviço de Segurança} da execução dessa tarefa. Este último tinha, em primeiro lugar, através de medidas especiais, expedido a emigração legal dos judeus para países ultramarinos. Quando a guerra tornou impossível a emigração ultramarina, ele fez preparativos para a progressiva limpeza do território do Reich dos seus judeus, através da sua evacuação para o leste.[63]
As dificuldades da guerra e os prospectos abertos pela campanha russa tinham trazido ao abandono provisório da política de emigração total.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
[36] Nota de Carlo Mattogno: NG-2586-B. Compare Documents on German Foreign Policy 1918-1945, Series D, Vol X, London, 1957, páginas 111-113.
[37] Nota de Carlo Mattogno: Joseph Billig, La solution finale de la question juive (A solução final da questão judaica), Paris, 1977, página 58.
[38] Nota de Carlo Mattogno: L. Poliakov, Bréviaire de la haine [Harvest of Hate: The Nazi Program for the Destruction of the Jews of Europe], Paris, 1979, página 52.
[39] Nota de Carlo Mattogno: PS-2233, IMT, VoL XXIX. H. Monneray, La Persécution des Juifs dans les pays de l'Est présentée d'Nuremberg (A perseguição aos judeus nos países do leste apresentada em Nuremberg), Paris, 1949, página 202.
[40] Nota de Carlo Mattogno: PS-2233, IMG, Vol XXIX, página 405.
[41] Nota de Carlo Mattogno: NG-1838, página 5.
[42] CDJC Documents CXLVI-51 and CXLIII-229. Compare J. Billig, Alfred Rosenberg dans Faction idéologique, politique et administrative du Reich hitlérien (Alfred Rosenberg na atividade ideológica, política e administrativa do Reich hitlerista), CDJC 1963, página 196, notas 632 e 636.
[43] Nota de Carlo Mattogno: CDJC Doc. CXLIII-229. Compare J. Billig, Alfred Rosenberg dans Faction idéologique, politique et administrative du Reich hitlérien (Alfred Rosenberg na atividade ideológica, política e administrativa do Reich hitlerista), CDJC 1963, página 196.
[44] Nota de Carlo Mattogno: J. Billig, Alfred Rosenberg dans Faction idéologique, politique et administrative du Reich hitlérien (Alfred Rosenberg na atividade ideológica, política e administrativa do Reich hitlerista), CDJC 1963, página 193.
[45] Nota de Carlo Mattogno: CDJC Doc.
CXLVI-23, páginas 83, então 67.
[46] Nota de Carlo Mattogno: IMT, Vol. XVII, páginas 275-276.
[47] Nota de Carlo Mattogno: IMT, Vol. X, página 449.
[48] Nota de Carlo Mattogno: NG-2586-C. Compare Rolf Vogel, Ein Stempel hat gefehlt. Dokumente zur Emigration deutscher Juden (Um carimbo [de borracha] faltava nos documentos sobre a emigração de judeus alemães), Munich-Zurich, 1977, página 324.
[49] Nota de Carlo Mattogno: L. Poliakov, Bréviaire de la haine [Harvest of Hate: The Nazi Program for the Destruction of the Jews of Europe], Paris, 1979, Paris, 1979, página 54.
[50] Nota de Carlo Mattogno: NG-2586-C. Compare Rolf Vogel, Ein Stempel hat gefehlt. Dokumente zur Emigration deutscher Juden (Um carimbo [de borracha] faltava nos documentos sobre a emigração de judeus alemães), Munich-Zurich, 1977, página 324.
[51] Nota de Carlo Mattogno: NG-2586-C. Compare Rolf Vogel, Ein Stempel hat gefehlt. Dokumente zur Emigration deutscher Juden (Um carimbo [de borracha] faltava nos documentos sobre a emigração de judeus alemães), Munich-Zurich, 1977, página 330.
[52] Nota de Carlo Mattogno: L. Poliakov, Le Procès de Jérusalem (O Julgamento em Jerusalém), Paris, 1963, página 152.
[53] Nota de Carlo Mattogno: Gerald Reitlinger, La soluzione finale: It tentativo disterminio de gli ebrei d'Europa 1939-1945 (The Final Solution: The Attempt toExterminate the Jews of Europe 1939 - 1945), Milan, 1965, 1965, página 19.
[54] Nota de Carlo Mattogno: IMT, Vol. II, página 140.
[55] Nota de Carlo Mattogno: IMT, Vol. I, página 283; Vol. III, página 635; Vol. XXII, página 289.
[56] Nota de Carlo Mattogno: IMT, Vol.
I, página 280. Outro exemplo bem conhecido desta farsa sistemática diz respeito
à interpretação do termo “Sonderbehandlung” (tratamento especial), que é
considerado pelos historiadores oficiais como um simples sinônimo de “execução,
morte ou assassinato (a).” Na realidade, como pontua Robert Faurisson,
“Sonderbehandlung” pode ter toda uma série de significados, do mais grave ao
mais benigno, “e é somente no contexto que o significado preciso pode ser
determinado (b). Em Nuremberg Kaltenbrunner explicou que o “tratamento especial
a que foram submetidas personalidades políticas de posição, tais como
François-Poncet e Edouard Herriot, consistiu no alojamento em hotéis nas
condições mais privilegiadas (c).
Outro
caso em que “Sonderbehandlung” indicou tratamento privilegiado aparece no
Documento PS-660(d). No parágrafo “Sonderbehandlung rassisch wertvoller Kinder”
(tratamento especial de crianças racialmente valiosas) é afirmado que estas
crianças devem ser excluídas das medidas de evacuação e enviadas para o Antigo
Reich para serem educadas como alemãs(e).
Na pág. 24, no parágrafo “tratamento
especial das minorias não polacas”, diz que algumas minorias étnicas na Polónia
não adotaram, no seu conjunto, o chauvinismo polaco, mas, pelo contrário,
muitas vezes colocaram-se politicamente do lado alemão. “Os membros das
minorias que agiram de acordo com o pensamento [nacionalista] polaco devem ser
tratados como nacionalistas polacos e deportados, mas a grande massa destas
populações minoritárias deve ser deixada na sua terra natal e não estar sujeita
a restrições específicas.” Consequentemente, em ambos os casos, “tratamento
especial” significa tratamento favorável.
(a) Les chambres à gaz ont existé. Des documents,
des témoignages, des chimes (As Câmaras de Gás Existiam Documentos,
Testemunhos, Números), Georges Wellers. Editions Gallimard, 1981 página 36.
(b) Robert Faurisson, Résponse à Pierre
Vidal-Naquet (Resposta a Pierre Vidal-Naquet), op. cit., página 23.
(c) IMT,
VoL XI, pp. 374-375.
(d) Die
Frage der Behandlung der Bevölkerung der ehemaligen polnischen Gebiete nach
rassenpolitischen Gesichtspunkten (The question of the treatment of the
population of the former Polish territories from racial-political viewpoints),
reportado por Dr. E. Wetzel, Berlin, 25 de novembro de 1939.
(e) PS-660, páginas 18-19.
[57] Nota de Carlo Mattogno: NG-3104.
57a Nota de Carlo Mattogno: L'Allemagne nazie et le génocide juif; Gallimard, Le Seuil, 1985, página 187.
57b Nota de Carlo Mattogno: Politisches Archiv des Auswärtigen Amts, Inland II A/B, A2 83-25 Sdh. 4, Bd. 5913.
[58] Nota de Carlo Mattogno: NG 2586-E, P-710.
[59] Nota de Carlo Mattogno: Nota de Carlo Mattogno: L. Poliakov, Le Procès de Jérusalem (O Julgamento em Jerusalém), Paris, 1963, página 158.
[60] Nota de Carlo Mattogno: Henri Monneray, La Persécution des Juifs en France et dans les autres pays de l'Ouest presentée par la France à Nuremberg (A perseguição aos judeus na França e nos demais países do Ocidente, apresentada pela França em Nuremberg), CDJC, 1947, página 358.
[61] Nota de Carlo Mattogno: L. Shirer,
Storia del Terzo Reich, Turin, 1971, página 1464. {Original
em inglês: The Rise and Fall of the Third Reich; Editora Simon &
Schuster,1960, 1245 páginas. Publicado
em português como Ascensão e Queda do III Reich, 4 volumes; Editora
Civilização Brasileira, 1962 primeira edição}; Gerald Reitlinger, La
soluzione finale: It tentativo disterminio de gli ebrei d'Europa
1939-1945 (The Final Solution: The Attempt toExterminate the Jews
of Europe 1939 - 1945), Milan, 1965, 1965, página 108.
[62] Nota de Carlo Mattogno: NG-2586-J.
[63] Nota de Carlo Mattogno: NG-4583. Conferir Le Monde Juif, January 1952, página 9.
Fonte: The Myth of the Extermination of the Jews: Part I, por Carlo Mattogno, The Journal for Historical Review, Verão de 1988, Volume 08 número 2, Página 133-172.
http://www.ihr.org/jhr/v08/v08p133_mattogno.html
Sobre o autor: Carlo Mattogno nasceu em 1951 em Orvietto, Itália. Pesquisador revisionista, ele empreendeu estudos em filosofia (incluindo estudos linguísticos em grego, latim e hebraico bem como estudos orientais e religiosos) e em estudos militares (estudou em três escolas militares). Desde 1979 dedica-se aos estudos revisionistas, tendo estado associado com o jornal francês Annales d’Histoire Revisionniste bem como com o The Journal of Historical Review.
Dentre seus mais de 20 livros sobre a temática do alegado holocausto estão:
The Real Auschwitz Chronicle: The History of the Auschwitz Camps, 2 volumes, Castle Hill Publishers (Bargoed, Wales, UK), 2023.
Auschwitz: the first gassing – rumor and reality; Castle Hill, 4ª edição, corrigida, 2022.
Curated Lies – The Auschwitz Museum’s Misrepresentations, Distortions and Deceptions; Castle Hill, 2ª edição revisada e expandida, 2020.
Auschwitz Lies – Legends, Lies, and Prejudices on the Holocaust; Castle Hill, 4ª edição, revisada, 2017. (Junto de Germar Rudolf).
Debunking the Bunkers of Auschwitz – Black Propaganda versus History; Castle Hill, 2ª edição revisada, 2016.
Inside the Gas Chambers: The Extermination of Mainstream Holocaust Historiography, 2ª edição corrigida, 2016.
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O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf
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O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:
Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App
A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard
Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:
As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)
Sobre censura e fuga da investigação histórica ver:
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny
Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari
A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari
História do revisionismo do alegado holocausto e suas conquistas:
{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Clareza sobre Dachau - por Germar Rudolf
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