Jürgen Graf |
5.2. Um exemplo
revelador: a “câmara de gás” de Sachsenhausen
Em
seu excelente estudo sobre Sachsenhausen, Carlo Mattogno descreve como a lenda
da ‘câmara de gás’ homicida naquele campo foi preparada para servir no prato.87 De acordo com Nazi Mass Murder,
o comandante de Sachsenhausen, Anton Kaindl, foi instruído pelo inspetor do
campo de concentração, Richard Glücks, a construir uma câmara de gás para a
liquidação dos presos. Os editores desta antologia de 1983/1993 citam uma
“confissão” pertinente a este efeito por Kaindl, feita na prisão soviética, e
continuam:109
“Durante o julgamento [contra Kaindl], Kaindl e um ex-prisioneiro, Paul Sakowski, que havia trabalhado no complexo do crematório como um carrasco e tinha testemunhado gaseamentos, deram descrições da câmara de gás. Ela tinha um dispositivo para abertura automática de contêineres e um ventilador equipado com uma ventoinha de pressão foi instalada no lado de fora da parede. O contêiner era colocado no lugar, ele era aberto mecanicamente e o ventilador soprava o gás na sala por meio de um sistema de canos aquecidos”.
Um relatório redigido por um grupo de especialistas
soviéticos em junho de 1945 contém uma descrição detalhada das funções desta
câmara.110 Conforme demonstra Mattogno, todo
detalhe da descrição corresponde às características de um dispositivo de
desinfestação de circulação Degesch adaptado usando Zyklon B: os propagandistas
soviéticos, portanto, transformaram um dispositivo de desinfestação destinado à
destruição de vermes em uma câmara de gás homicida! As dimensões da câmara são
indicadas no relatório como 2,75 m × 3 m, reduzindo ao absurdo qualquer noção
de que a câmara poderia ter sido usada para matar um grande número de pessoas. Se
a SS quisesse matar prisioneiros individualmente, eles poderiam simplesmente
atirar neles, em vez de matá-los de uma maneira altamente complicada usando um
perigoso gás venenoso.
Após a guerra, os soviéticos usaram Sachsenhausen como um
campo de concentração próprio deles. Gerhart Schirmer era um ex-soldado alemão
que acabou naquele campo logo no final da guerra até ser transferido para um
campo de trabalhos forçados na Sibéria em 1950. Em suas memórias, Schirmer
descreveu brevemente como ele e outros prisioneiros foram forçados pelos
soviéticos a construir uma maquete de “câmara de gás” em Sachsenhausen, meio
ano depois de que a Segunda Guerra Mundial tinha terminado:111
“Há uma declaração juramentada e autenticada sobre a construção de uma câmara de gás e uma instalação de fuzilamento durante outubro/novembro de 1945 por oito prisioneiros, dos quais eu era um (Apêndice 4). Brevemente descrita, esta ‘câmara de gás’ era um cômodo de banho com 25 chuveiros no teto. Isso deveria dar a impressão de que o gaseamento era conduzido nele. Anexado a isso, nós erigimos uma câmara separada com uma abertura, na frente da qual o executado se sentaria de frente para o lado oposto para receber um tiro em seu pescoço. Pelo menos era isso que o guia tinha a dizer [aos visitantes soviéticos]. Este [guia] era o nosso Fritz Dörrbeck, um tradutor que teve que representar este teatro porque – nascido na Rússia – ele falava russo perfeitamente.”
Esta
prepóstera ‘câmara de gás’ era obviamente uma espécie de dor de cabeça para os
soviéticos e seus fantoches na comunista, antiga República Democrática Alemã, desde
que o prédio no qual estava alegadamente localizada foi demolido em 1952,
destruindo assim todas as evidências incriminatórias e exoneradoras.
Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander
87 Nota de Jürgen Graf: Carlo Mattogno, “KL Sachsenhausen: Stärkemeldungen und ‘Vernichtungsaktionen’ 1940 bis 1945,” em: VffG, 7(2) (2003), páginas 173-185. Os números indicados por Mattogno são da documentação original da administração do campo de Sachsenhausen no Arquivo Estatal da Federação Russa em Moscou (GARF, Dossier 7021-104-4, páginas 39 e seguintes.).
109 Nota de Jürgen Graf: Eugen Kogon, Hermann Langbein, A. Rückerl, et al. (ed.), Nazi Mass Murder, Yale University Press, New Haven 1993. Páginas 184 e seguinte.
110 Nota de Jürgen Graf: GARF, 7021-104-3, páginas 2-4.
111
Nota de Jürgen Graf: Gerhart Schirmer, Sachsenhausen – Workuta: Zehn Jahre
in den Fängen der Sowjets, Grabert, Tübingen 1992, página 9, similar página
36. Por causa dessas
passagens, as memórias de Schirmer foram confiscadas e destruídas pelas
autoridades alemãs em 2002 (online em www.vho.org/D/sw).
Fonte: Jürgen Graf em Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Germar Rudolf (editor), Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo National-Socialist Concentration Camps: Legend and Reality
Acesse o livro gratuitamente no site oficial:
https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1
Sobre o autor: Jürgen Graf (1951-) é um acadêmico suíço formado em filologia na Universidade da Basileia, com estudos de inglês, românico e escandinavo, e conhecimento em outros idiomas. Graf passou vários anos trabalhando como professor ensinando idiomas e mais tarde ensinou alemão em uma escola de Taipei em Taiwan. Durante a década de 1990 publicou vários trabalhos relacionados ao alegado Holocausto. Seu primeiro trabalho foi Der Holocaust auf dem Prüfstand: Augenzeugenberichte versus Naturgesetze (O Holocausto em julgamento: relatos de testemunhas oculares versus leis naturais). Seus estudos, contudo, resultaram em reações por parte dos que não queriam que tais temas fossem devidamente investigados, o que culminou em censura e criminalização sobre seu trabalho. Entre seus livros estão:
“The Destruction of the European Jews” Hilberg's Giant with Feet of Clay.
Treblinka: Extermination Camp or Transit Camp? (Coescrito com Carlo Mattogno) .
Sobibor: Holocaust Propaganda and Reality. (Coescrito com Thomas Kues e Carlo Mattogno).
Concentration Camp Majdanek. A Historical and Technical Study. (Coescrito com Carlo Mattogno)
Concentration Camp Stutthof and Its Function in National Socialist Jewish Policy. (Coescrito com Carlo Mattogno)
Auschwitz: Eyewitness Reports and Perpetrator Confessions.
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Recomendado, leia também:
A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo).
Prefácio de Dissecando o Holocausto - Edição 2019 - Por Germar Rudolf
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