quinta-feira, 18 de maio de 2023

Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 3 - mortalidade, vítimas e causas - por Jürgen Graf

 Continuação de Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 2 - condições dos campos - por Jürgen Graf

Jürgen Graf


4. Taxas de Mortalidade em Campos de Concentração e suas Causas

4.1. Número de Vítimas dos Campos

Quão tantas pessoas morreram nos campos de concentração nacional-socialistas? Estatísticas muito precisas e, em alguns casos, altamente precisas estão disponíveis para sete campos de concentração diferentes, com base na documentação das autoridades de cada campo para esses campos, que eram basicamente os sete maiores campos. Em adição ao número de internos que morreram nos campos de concentração, nós também sabemos o número total de chegadas, que, com exceção de Majdanek, também são conhecidas com precisão total ou quase perfeita. Em adição, deve ser notado que muitos reclusos eram muitas vezes internados em vários campos diferentes, sendo frequentemente transferidos de um campo para outro (recorde-se, a este respeito, que Benedikt Kautsky, por exemplo, passou os anos de 1938 a 1945 em Dachau, Buchenwald, Auschwitz e, uma vez mais, Buchenwald). Isso significa que o número total de detentos internados nos campos era muito menor do que uma simples adição dos números de campos individuais tenderia a indicar. Isso também significa que é preciso ter cuidado para evitar a falsa conclusão de que um preso que sobreviveu a um campo deve necessariamente ter sobrevivido à guerra. Para citar apenas um exemplo, dos cerca de 365.000 internos registrados em Auschwitz e posteriormente transferidos para outros campos, uma proporção considerável morreu em outro campo.


As estatísticas para os sete campos são as seguintes:

Auschwitz:78

1940/1941:

Aprox. 19.500

1942:

Aprox. 48.000

1943:

Aprox. 37.000

1944:

Aprox. 30.000

1945:79

Aprox. 500

Total: aprox. 135.500 de aprox. 500.100 internos registrados.80

 

Buchenwald:81

1937:

48

1938:

771

1939:

1.235

1940:

1.772

1941:

1.522

1942:

2.898

1943:

3.516

1944:

8.644

1945:

13.056

Total: 33.462 de 238.979 internos.

 

Daschau:82

1940:

1.515

1941:

2.576

1942

2.470

1943:

1.100

1944:

4.794

1945:

15.384

Total: 27.839 de aprox. 168.000 internos.83

 

Majdanek:84

1941:

Aprox. 700

1942:

Aprox. 17.244

1943:

Aprox. 22.339

1944:

Aprox. 1.900

Total: aprox. 42.200 de um desconhecido número de internos registrados.85

 

Mauthausen:86

1938:

36

1939:

445

1940:

3.846

1941:

8.114

1942:

14.293

1943:

8.481

1944:

14.766

1945:

36.214

Total: 86.195 de aprox. 230.000 internos.

 

Sachsenhausen:87

1940:

3.788

1941:

1.187

1942:

4.175

1943:

3.563

1944:

2.366

1945:

4.821

Liquidado e executado:

675

Total: 20.575 d 132.196 internos.88

 

Stutthof:89

1939:

47

1940:

Aprox. 860

1941:

268

1942:

2.276

1943:

3.980

1944:

Aprox. 7.500

1945:

Aprox. 11.200

Total: aprox. 26.100 de 105.302 internos.90

 

Somando-se o número de vítimas desses sete campos, chega-se a um total de aproximadamente 372.000 vítimas. Para os outros campos de concentração, devemos consultar as estatísticas do Registro Especial de Casamentos, Nascimentos e Óbitos de Arolsen (Sonderstandesamt Arolsen, Alemanha), que são, contudo, incompletas, em parte porque falta alguma documentação para certos campos, e em parte porque certas mortes registradas em outros registros municipais de nascimentos, casamentos e óbitos não foram certificadas em Arolsen. Em 1993, a situação era conforme segue:91

Bergen-Belsen:

6.853 mortes

Dora-Mittelbau:

7.468 mortes

Flossenbürg:

18.334 mortes

Groß-Rosen:

10.951 mortes

Natzweiler:

4.431 mortes

Neuengamme:

5.785 mortes

Ravensbrück:

3.639 mortes

Total:

57.461 mortes

 

Quão incompletas são essas estatísticas? Para cada um dos sete campos listados previamente, os números de mortalidade são mais ou menos conhecidos. No entanto, para esses campos Arolsen deu apenas os seguintes números de mortes certificadas em 1993:91

Auschwitz:

60.056 mortes

Buchenwald:

20.687 mortes

Dachau:

18.456 mortes

Majdanek:

8.831 mortes.

Mauthausen:

78.859 mortes.

Sachsenhausen:

5.014 mortes.

Stutthof:

12.634 mortes.

Total:

204.537 mortes

 

Este número reflete aproximadamente 55% dos números reais de aproximadamente 372.000 vítimas. Isso sugere que o número de 57.461 vítimas dos outros sete campos registrados em Arolsen deveria ser dobrado; neste caso chega-se a aproximadamente (372.000 + 115.000=) 487.000 vítimas para os quatorze campos de concentração.

Os números de mortalidade de prisioneiros tendo morrido nos campos de trabalho – localizados principalmente em território polonês – devem ser adicionados ao acima, mas estatísticas confiáveis disponíveis não estão disponíveis a esse respeito. Raul Hilberg estima o número de judeus que tendo morrido nesses campos de trabalho em 100.000, mas falha em apoiar a estimativa com qualquer referência de fonte.92 Se nós aceitarmos o número de Hilberg, pelo menos como uma hipótese de trabalho, e se assumirmos um número de mortalidade igualmente alto para não-judeus tendo morrido também nesses mesmos campos, chegaremos a aproximadamente (487.000 + 200.000 =) 687.000 ou quase 700.000 humanos seres que pereceram em campos de concentração e campos de trabalho nacional-socialistas. Em nossa visão, este deveria ser o valor máximo; é provável que o valor real fosse menor. O número de judeus entre as vítimas não pode ser determinado exatamente nas atuais circunstâncias, mas presumivelmente não foi mais baixo que 50%.

 

4.2. Razões para Altas Taxas de Mortalidade

Os piores números de mortalidade em Auschwitz ocorreram durante a segunda metade de 1942 e no início de 1943, quando uma epidemia de tifo estava ocorrendo, matando uma larga porcentagem da população total do campo. A epidemia atingiu o pico entre 7 e 11 de setembro de 1942, com uma taxa média de mortalidade de 375 internos por dia.93 Em Majdanek, a taxa de mortalidade atingiu o pico em agosto de 1943, mês no qual 6,84% de todos os internos do campo morreram.94 A principal causa da taxa de mortalidade em massa residia nas condições de higiene catastróficas causadas pela ausência de qualquer ligação ao sistema de esgoto da cidade de Lublin, o qual encorajou o espalhar de epidemias.95

A situação nos campos ocidentais era diferente. Por exemplo, conforme nós temos visto, mais de 15.000 pessoas morreram em Dachau entre janeiro e abril de 1945, mais do que durante todos os anos de guerra anteriores juntos. As estatísticas para os outros acampamentos ocidentais são usualmente similares. A taxa de mortalidade extremamente alta no final da guerra foi o resultado imediato do colapso alemão, pelo qual os próprios aliados foram parcialmente responsáveis. Em sua autobiografia, o famoso aviador americano Chuck Yeager lembra que seu esquadrão recebeu ordens de metralhar “todas as coisas que se moviam” em uma área de 50 milhas quadradas:96

A Alemanha não pode ser tão facilmente dividida em civis inocentes e militares. O fazendeiro em sua plantação de batatas estava, afinal, alimentando as tropas alemãs.”

Os bombardeios terroristas aliados destruíram a infraestrutura alemã, com o resultado de que os internos dos campos de concentração não podiam mais receber comida, água potável, remédios, agentes desinfetantes etc. durante a fase final da guerra. A principal razão para as mortes em massa em 1945, no entanto, não foi a fome extrema, mas epidemias, causadas pela evacuação dos campos do leste, os quais por sua vez espalharam doenças epidêmicas para os campos de concentração ocidentais superlotados e não puderam ser trazidos sob controle como resultado das condições de guerra.

O médico britânico Dr. Russell Barton passou um mês em Bergen-Belsen como um jovem estudante de medicina e elaborou um relatório sobre as condições do campo, no qual ele comentou:97

A maioria das pessoas atribuiu as condições dos internos à intenção deliberada por parte dos alemães. […] Os presos estavam ávidos para citar exemplos de brutalidade e negligência, e os jornalistas visitantes de diferentes países interpretaram a situação de acordo com as necessidades de propaganda em casa. […] Oficiais médicos alemães me contaram que tem sido cada vez mais difícil transportar comida para o campo por alguns meses. Qualquer coisa que se movesse nas autobahns {autoestradas} era provável ser bombardeada. […] estava surpreso ao encontrar registros, que remontam a dois ou três anos, de grandes quantidades de alimentos preparados diariamente para distribuição. Naquela época, ao contrário da opinião popular, convenci-me de que nunca houve uma política deliberada para impor a fome. Isso foi confirmado pelo grande número de internos bem alimentados. […] As principais razões para o estado em Belsen foram doenças, superlotação grosseira pela autoridade central, falta de lei e ordem nas cabanas e suprimentos inadequados de comida, água e drogas”.

            Os propagandistas aliados de 1945 naturalmente não se interessavam por tais fatos, e a mídia do mundo ocidental também não se interessa por esses mesmos fatos até os dias de hoje. Eles continuaram espalhando a imagem distorcida dos diabólicos homens da SS que supostamente permitiram que os internos morressem de fome. Como resultado, o último comandante do campo de Bergen-Belsen, Josef Kramer – que foi executado após uma farsa judicial,98 embora tenha feito tudo ao seu alcance para melhorar as condições desesperadoras do campo – entrou para a história como a “Besta de Belsen”, uma história que foi escrita e continua sendo escrita pelos vencedores.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander 

Notas

78 Nota de Jürgen Graf: Carlo Mattogno, “Franciszek Piper and The Number of Victims of Auschwitz,” The Revisionist 1(4) (2003), páginas 393-399. Entre os historiadores ortodoxos, ou seja, aqueles que afirmam a existência das câmaras de gás e o extermínio dos judeus, o número estimado de vítimas de Auschwitz variou de 9 milhões para 514.000. F. Piper, Chefe da Divisão Histórica dos Museus de Auschwitz, indica 1.077.000 como o número de vítimas (F. Piper, Die Zahl der Opfer von Auschwitz, State Museum Auschwitz, 1993). A maneira pela qual Piper chega a essas figuras fantásticas é descrita por C. Mattogno no artigo citado acima. 

79 Nota de Jürgen Graf: Auschwitz foi ocupada pelo Exército Vermelho em 27 de janeiro de 1945. A maioria dos internos foi evacuada antes. 

80 Nota de Jürgen Graf: Em Auschwitz, aproximadamente 401.500 internos foram registrados no inventário do campo de maneira regular, ou seja, após a atribuição de um número de registro. Aproximadamente outros 98.600 foram alojados no campo de trânsito de Birkenau por um certo período de tempo, de onde foram posteriormente transferidos para outros campos. Para detalhes, veja C. Mattogno, “Franciszek Piper and The Number of Victims of Auschwitz,” The Revisionist 1(4) (2003), páginas 393-399. 

81 Nota de Jürgen Graf: Eugen Kogon, Der SS-Staat: Das System der deutschen Konzentrationslager, Karl Alber, Munich 1946, página 120. 

82 Nota de Jürgen Graf: Johann Neuhäusler, Wie war das im KZ Dachau? Ein Versuch, der Wahrheit näher zu kommen. Kuratorium für Sühnemal KZ Dachau, Dachau 1981, página 27. 

83 Nota de Jürgen Graf: Paul Berben, Dachau: The Official History, Norfolk Press, London 1975, página 186. 

84 Nota de Jürgen Graf: Jürgen Graf, Carlo Mattogno, Concentration Camp Majdanek: A Historical and Technical Study, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2018, Capítulo 4. A historiografia polonesa postulou 360.000 como o número de vítimas de 1948 até 1992. O historiador oficial do campo J. Marszałek, deu este número em seu livro Majdanek: The Concentration Camp in Lublin, Interpress, Varsóvia 1986, página 142. Em 1992, o número de vítimas em Majdanek foi reduzido pela historiografia oficial polonesa para aproximadamente 235.000 (C. Rajca, “Problem liczby ofiar w obozie na Majdanku,” em: Zeszyty Majdanka, Vol. 14 (1992), página 127). Finalmente, em 2005, o novo diretor de pesquisa do Museu Majdanek, Tomasz Kranz, reduziu ainda mais o número de mortos para apenas 78.000 (Tomasz Kranz, “Ewidencja zgonów i śmiertelność więźniów KL Lublin,” Zeszyty Majdanka, Vol. 23 (2005), páginas 7-53). O livro de Graf e Mattogno citado acima mostra as manipulações com que os três historiadores poloneses chegam a seus números. 

85 Nota de Jürgen Graf: O número de reclusos chegando Majdanek é desconhecido. No trabalho padrão polonês sobre Majdanek, o número é dado por Zofia Leszyńska como “mais de 275.000” (em: Tadeusz Mencel (ed.), Majdanek 1941-1944, Wydawnictwo Lubelskie, Lublin 1991, página 93), mas este número é certamente exagerado (a este respeito, ver J. Graf, C. Mattogno, Majdanek, Concentration Camp Majdanek: A Historical and Technical Study, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2018, Capítulo Capítulo 3). 

86 Nota de Jürgen Graf: Hans Marsalek, Die Geschichte des Konzentrationslagers Mauthausen: Dokumentation. Österreichische Lagergemeinschaft Mauthausen, Vienna 1980, páginas 156-158.

87 Nota de Jürgen Graf: Carlo Mattogno, “KL Sachsenhausen: Stärkemeldungen und ‘Vernichtungsaktionen’ 1940 bis 1945,” em: VffG, 7(2) (2003), páginas 173-185. Os números indicados por Mattogno são da documentação original da administração do campo de Sachsenhausen no Arquivo Estatal da Federação Russa em Moscou (GARF, Dossier 7021-104-4, páginas 39 e seguintes.). 

88 Nota de Jürgen Graf: Os números das liquidações e execuções em Sachsenhausen foram separados daqueles relativos aos presos que morreram de morte natural. Ver C. Mattogno, “KL Sachsenhausen: Stärkemeldungen und ‘Vernichtungsaktionen’ 1940 bis 1945,” em: VffG, 7(2) (2003), páginas 173-185. 

89 Nota de Jürgen Graf: Jürgen Graf, Carlo Mattogno, Concentration Camp Stutthof: Its History & Function in National Socialist Jewish Policy, 4th ed., Castle Hill Publishers, Uckfield 2016, páginas 86-95. 

90 Nota de Jürgen Graf: Elżbeta Grot, Rejs Śmierci, Muzeum Stutthof w Sztutowie, Gdansk 1993, página 13.

91 Nota de Jürgen Graf: Lista oficial de casos de morte registrados pelo Escritório Especial de Registros (Sonderstandesamt) Arolsen datada de 1º de janeiro de 1993. Arolsen não divulga mais esses números ao público, desde que eles não gostam da maneira como eles são usados por historiadores independentes. 

91 Nota de Jürgen Graf: Lista oficial de casos de morte registrados pelo Escritório Especial de Registros (Sonderstandesamt) Arolsen datada de 1º de janeiro de 1993. Arolsen não divulga mais esses números ao público, desde que eles não gostam da maneira como eles são usados por historiadores independentes. 

92 Nota de Jürgen Graf: Raul Hilberg, Die Vernichtung der europäischen Juden. 3 vols., Fischer Taschenbuch Verlag, Frankfurt 1997, página 1299. 

93 Nota de Jürgen Graf: Jean-Claude Pressac, Die Krematorien von Auschwitz: Die Technik des Massenmordes, Piper Verlag, Munich/Zürich 1994, página 193. 

94 Nota de Jürgen Graf: PS-1469, página 4. 

95 Nota de Jürgen Graf: Jürgen Graf, Carlo Mattogno, Concentration Camp Majdanek: A Historical and Technical Study, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield, 2018. 

96 Nota de Jürgen Graf: Chuck Yeager, Yeager: An Autobiography, Bantam Books, New York 1985, página 79. 

97 Nota de Jürgen Graf: Citado de acordo com Robert Lenski, The Holocaust on Trial: The Case of Ernst Zündel, Reporter Press, Decatur 1990, páginas 157 e seguinte. 

98 Nota de Jürgen Graf: No julgamento de Bergen-Belsen, o conselho de defesa britânico falou muito depreciativamente sobre as testemunhas de acusação e chegaram à conclusão de que seus testemunhos relativos às atrocidades em Bergen-Belsen eram mentiras. Raymond Phillips (ed.), Trial of Josef Kramer and 44 Others (The Belsen-Trial), William Hodge & Co., London/Edinburg/Glasgow 1949, páginas 76, 82, 89, 141, 244, 518, 524, 535, 544.

 

Fonte: Jürgen Graf em Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Germar Rudolf (editor), Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo National-Socialist Concentration Camps: Legend and Reality

Acesse o livro gratuitamente no site oficial:

 https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  

Sobre o autor: Jürgen Graf (1951-) é um acadêmico suíço formado em filologia na Universidade da Basileia, com estudos de inglês, românico e escandinavo, e conhecimento em outros idiomas. Graf passou vários anos trabalhando como professor ensinando idiomas e mais tarde ensinou alemão em uma escola de Taipei em Taiwan. Durante a década de 1990 publicou vários trabalhos relacionados ao alegado Holocausto. Seu primeiro trabalho foi Der Holocaust auf dem Prüfstand: Augenzeugenberichte versus Naturgesetze (O Holocausto em julgamento: relatos de testemunhas oculares versus leis naturais). Seus estudos, contudo, resultaram em reações por parte dos que não queriam que tais temas fossem devidamente investigados, o que culminou em censura e criminalização sobre seu trabalho. Entre seus livros estão:

“The Destruction of the European Jews” Hilberg's Giant with Feet of Clay.

Treblinka: Extermination Camp or Transit Camp? (Coescrito com Carlo Mattogno) .

Sobibor: Holocaust Propaganda and Reality. (Coescrito com Thomas Kues e Carlo Mattogno).

Concentration Camp Majdanek. A Historical and Technical Study. (Coescrito com Carlo Mattogno)

Concentration Camp Stutthof and Its Function in National Socialist Jewish Policy. (Coescrito com Carlo Mattogno)

Auschwitz: Eyewitness Reports and Perpetrator Confessions.

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