Germar Rudolf |
3. As nações sob
influência alemã
3.1. Alemanha e Áustria
A
emigração judaica da esfera de influência alemã, que havia sido fortemente
encorajada anteriormente,24
tornou-se restrita em outubro de 1941.25
Depois disso, as deportações para os chamados campos de extermínio, de
concentração e de trabalhos forçados gradualmente começaram. Por esta razão,
onde a referência é feita nas seguintes estatísticas da população judaica antes
do início do extermínio dos judeus, conforme descrito pelos defensores das
reivindicações ortodoxas do Holocausto, é esta aproximada data que tem sido
usada como a linha divisória temporal.
O
mais baixo número de população judaica na Alemanha conforme dado para esta
época no livro de Benz é o mesmo que no de Sanning, desde que ambos são
baseados em um relatório mensal da Associação de Judeus do Reich na Alemanha
para o Reichssicherheitshauptamt (Escritório Central de Segurança do
Reich). Uma vez que esta associação era uma extensão do estado
nacional-socialista, o número dado é bastante confiável. Benz, contudo, parte
do pressuposto de que esse número representava apenas “judeus plenos” e
adiciona aproximadamente 43% para “meio-judeus” e “um quarto-judeu”, mesmo embora
esses judeus estivessem apenas parcialmente (meio-judeus) ou nada (um
quarto-judeu) sujeitos às medidas executadas pelas autoridades alemãs.26
Benz |
Judeus
10/41 Ref. |
Judeus
1945 Ref. |
|
Vítimas Ref. |
Alemanha |
164-235.000 34ss |
20.000 53/64 |
|
139-174.000 52/53 |
Áustria |
60.000 68 |
5.000 71 |
|
48.767 74 |
Total |
224-205.000 |
25.000 |
|
188-223.000 |
Sanning |
Judeus
10/41 Ref. |
Judeus
1945 Ref. |
Mortes Ref. |
Desaparecidos Ref. |
Alemanha |
164.000 136 |
27.000 138 |
14.000 138 |
123.000 137 |
Áustria |
50.000 137 |
9.000 138 |
5.000
138 |
36.000 138 |
Total |
214.000 |
36.000 |
19.000 |
159.000 |
Benz
não dá números definitivos para o número de judeus na Áustria, mas acredita
que, no início da guerra, dois terços dos judeus (conforme definido pelas Leis
Raciais de Nuremberg) que estavam presentes na Áustria na época de sua a
unificação com o Reich havia fugido (B68). Isso significa que de 206.000 (B70),
cerca de 70.000 permaneceram no início da guerra. Até outubro de 1941, a
emigração – a qual chegava a aproximadamente 15% no próprio Reich nessa época
(B35) – produziu uma redução adicional de cerca de 10.000.
Para
a Alemanha, Sanning cita apenas os números fornecidos pela Associação do Reich.
Para a Áustria, ele se refere a fontes judaicas contemporâneas na Áustria e nos
Estados Unidos.
Para
os judeus a serem encontrados na Alemanha do pós-guerra, Benz cita apenas
estimativas e, para os da Áustria, nada mais do que um número pertencente a ‘depois
da libertação.’ Contudo, devido ao caos reinante na época, essas estatísticas
não são muito confiáveis. Sanning cita dados fornecidos pelo conhecido
especialista em Holocausto Gerald Reitlinger, e seus números para a Áustria não
foram determinados até outubro de 1947, depois que a maioria das transferências
populacionais de e para a Europa tinham começado a serem menos intensas.
Enquanto
Benz ignora o aumento da taxa de mortalidade que caracterizou a população
judaica no Reich entre 1941 e 1945 devido à emigração de pessoas predominantemente
jovens, a qual resultou em uma porcentagem desproporcional de judeus idosos,
Sanning leva isso em consideração, o que reduz ainda mais seu corte contagem de
pessoas desaparecidas. Isso ilustra claramente as abordagens contrastantes dos
dois autores: Benz parte do pressuposto de que a diferença entre os números da
população judaica pré e pós-guerra deve ser o resultado do programa de
extermínio, o qual pode fazer qualquer cálculo das taxas de mortalidade natural
parecer supérfluo. Sanning, por outro lado, não considera automaticamente a
diferença como sendo inteiramente casos de óbitos – ainda, para ele, essas
pessoas estão apenas desaparecidas, o que pode, claro, incluir casos de morte.
Outras diferenças no tratamento de questões estatísticas ficarão aparentes a
seguir e serão resumidas no final.
Eu
tenho reduzido o número de vítimas de Benz em 21.000 na Alemanha e em 16.692 na
Áustria. Estes representam vítimas que fugiram para outros países europeus que
não estavam sob o controle alemão, onde mais tarde ficaram sob o domínio alemão
e foram alegadamente exterminados (Alemanha: B64; Áustria: B74). Contudo, como
essas pessoas também são contabilizadas como parte da população judaica do país
de destino (principalmente França e Tchecoslováquia), é necessário deduzi-las
uma vez. Pelo momento, nós tomaremos nota de 37.692 vítimas judias contadas duas
vezes, que devem ser deduzidas do total de Benz.
3.2. França, Benelux,
Dinamarca, Noruega e Itália
A
razão para as grandes diferenças entre os números iniciais para a França e as
nações do Benelux é que, exceto para a Holanda, apenas estimativas estão
disponíveis para o número de judeus que viviam lá antes da guerra, porque estes
simplesmente nunca foram registrados estatisticamente e porque a imigração da
Alemanha e da Polônia era largamente descontrolada.
Enquanto
Sanning baseia seus números em informações fornecidas pelo American Jewish
Yearbook 1940 (Nova York) e por Reitlinger,27
que cita quase meio milhão, Benz usa estimativas diretas para a Bélgica e a
França; entre suas fontes para essas estimativas estão relatórios de
autoridades alemãs que, no entanto, frequentemente inflavam grosseiramente o
número de judeus, provavelmente por razões de propaganda.28
Benz |
Judeus
10-41 Ref. |
Judeus 1945
Ref. |
Vítimas Ref. |
Luxemburgo |
3.500-3.700 104 |
2.450 103 |
1.200 104 |
Bélgica |
52.000 109s. |
?23.482 |
28.518 130 |
França |
300.000 109 |
?223.866 |
76.134 127 |
Holanda |
160.820 144 |
?64.020 |
96.800 165 |
Dinamarca |
6.000 175 |
?5.884 |
116 185 |
Noruega |
1.800 187 |
?1.042 |
758 196 |
Itália |
34.000 201 |
?28.086 |
5.914 216 |
Total |
558.220 +/- 100 |
?348.830 |
202.652 |
Sanning |
Judeus
10-41 Ref. |
Judeus 1945
Ref. |
Vítimas Ref. |
Luxemburgo |
Total:
460.000 132 |
500 133 |
Total:
124.000 133 |
Bélgica |
61.000 133 |
||
França |
238.000 133 |
||
Holanda |
36.000 133 |
||
Dinamarca |
Total: 8.000
133 |
Total:
*7.000 133 |
Total 1.000 133 |
Noruega |
|||
Itália |
48.000 132 |
39.000 133 |
9.000 133 |
Total |
516.000 |
382.000 |
134.000 |
*fuga;?
Dados calculados a partir de outubro de 1941 menos número de vítimas
reivindicadas. |
Para
Benz, o número de vítimas é por nenhum meio derivado da diferença entre as
populações judaicas pré-guerra e pós-guerra, mas sim a partir do número
daqueles que alegadamente sobreviveram às deportações (2.566 de 75.720), e ele
cita Serge Klarsfeld para esse efeito.29
Para Klarsfeld, um deportado é considerado um sobrevivente, se essa pessoa
voltou para a França depois da guerra e se registrou oficialmente nas
autoridades locais, mais aquelas pessoas cuja sobrevivência se tornou conhecida
por acidente.
O
demógrafo sueco Carl O. Nordling comenta corretamente que os sobreviventes
dentre os aproximadamente 52.000 judeus não franceses que fugiram para a França
antes da guerra e mais tarde foram deportados para Auschwitz provavelmente não
retornariam à França após a guerra.30
Similarmente, uma porção considerável dos sobreviventes entre, a grosso modo,
os cerca de 23.000 judeus franceses restantes, alguns dos quais obtiveram a
cidadania francesa pouco antes da guerra, terão emigrado sem registro após a
guerra, possivelmente assumindo um nome diferente em sua nova pátria,31 tornando-se assim muito difícil de
rastrear.
Assim,
o método de Klarsfeld para determinar o número de vítimas, um método adotado
por Benz, dificilmente pode dar um resultado correto. As declarações de
ex-reclusos que afirmam que seus parentes desapareceram também não convencem;
até o momento, houve muitos casos de reuniões casuais de familiares que
acreditaram por décadas que o outro tinha sido exterminado.32
Desde que as famílias foram separadas e espalhadas através de toda a Europa
após serem aprisionadas, e desde que especialmente para os judeus havia poucas
maneiras de procurar seus parentes em meio ao caos da Europa do pós-guerra, a
falta de prova da sobrevivência de um membro da família também não é prova de
seu extermínio. Carl Nordling demonstrou a falácia dessas conclusões incorretas
e imprudentes com base em uma investigação do destino da população judaica da
cidade polonesa de Kaszony.33
Um exemplo ainda além de método incorreto usado por
Klarsfeld e Benz pode ser encontrado em sua abordagem aos deportados que não
foram registrados no campo de Auschwitz e, portanto, não receberam um número de
identificação. Klarsfeld e Benz agrupam todos esses judeus como vítimas de
gaseamento porque, sendo alegadamente inadequados para trabalhos forçados,
foram todos considerados inúteis. Nordling30
apontou que os primeiros transportes da Eslováquia e da França, entre março e
julho de 1942, foram quase completamente admitidos em Auschwitz, mas que
proporções maiores dos transportes não foram mais registradas no campo mais
tarde.
Se
alguém assume que o não registro em Auschwitz significava morte por gaseamento,
e que o Terceiro Reich realmente estava adotando uma política de extermínio,
então pode-se esperar ver a tendência oposta, já que em 1943 a escassez de mão
de obra era consideravelmente mais severa na Alemanha do que em 1942 e,
portanto, os trabalhadores judeus teriam sido considerados de maior valor à
medida que a guerra progredia.
Uma
abordagem de longe mais confiável para determinar a mortalidade de judeus
deportados da França é reconciliar as listas de nomes dos trens de deportação
cujos internos foram registrados sem exceção em Auschwitz com as entradas nos
registros de óbito desse campo. Aynat realizou este trabalho ingrato e
apresentou os resultados em um estudo publicado pela primeira vez em 1997.34 De acordo com isso, uma grande parte
dos judeus deportados para Auschwitz na primeira metade de 1942 de fato pereceu
lá dentro de um período de tempo relativamente curto, não em câmaras de gás,
mas nas epidemias raivosas em Auschwitz, especialmente o tifo.
Com
relação aos judeus deportados da França e de outros países de origem na segunda
metade de 1942 e posteriormente que não foram registrados em Auschwitz, na
maioria dos casos não pode ser determinado se eles chegaram a Auschwitz em
primeiro lugar. Em vista da epidemia de tifo que saiu do controle no campo de
Auschwitz em meados de 1942, é razoável assumir que esses deportados nem mesmo
foram admitidos no campo. Mattogno foi capaz de documentar um caso de judeus
deportados da Holanda com destino inicial a Auschwitz, onde os judeus não
registrados em Auschwitz realmente deixaram os trens de deportação em várias
estações de trem durante sua jornada para Auschwitz e foram designados para
outros campos, provavelmente para fazer trabalhos forçados nas empresas locais.35 Embora isso não diga nada sobre seu
destino final, pode-se supor que suas chances de sobrevivência eram muito
maiores do que aqueles deportados que foram enviados para Auschwitz em 1942 e
foram registrados lá. Que os judeus foram retirados dos trens de deportação
antes de chegarem a Auschwitz também é admitido pela ortodoxia, embora a escala
desses eventos seja minimizada em sua importância.36
Assim,
fica claro que os dados estatísticos nos quais o livro de Benz se baseia
parcialmente se apoiam acomodados em especulações sem fundamento.
Benz
nem mesmo tenta o outro método de cálculo de baixas – nominalmente, a
comparação das populações judaicas pré-guerra e pós-guerra. Os dados do
pós-guerra fornecidos na tabela anterior e identificados com pontos de
interrogação são, portanto, baseados simplesmente na subtração do suposto
número de vítimas da população do pré-guerra.
Sanning
novamente se refere a Reitlinger por seus números do pós-guerra. Ao comparar os
números de Benz et al. e Reitlinger – ambos estudiosos consagrados do
Holocausto – percebe-se que a estimativa do número de pessoas desaparecidas
nesses países é muito difícil devido à insuficiência de dados disponíveis. Por
esta razão, Benz simplesmente assume que a maioria dos judeus deportados da
França e das nações do Benelux (202.652, B104, 127, 130, 165) foram de fato
assassinados. Os dados de Reitlinger obviamente não são adequados para esse
argumento, pois provam que essa suposição é falsa, mesmo que apenas pelo fato
de que seus dados sugerem que somente aproximadamente 134.000 judeus estavam
desaparecidos. A questão de quão muitas dessas pessoas desaparecidas emigraram
sem registro imediatamente após a guerra não é abordada por Benz e será
discutida aqui em uma seção posterior.
Aqui, também, o número de vítimas de Benz foi corrigido porque as ilhas do Dodecaneso na costa turca (Rodes, Cós e outras) foram contadas tanto para a Itália quanto para a Grécia. As 1.641 vítimas correspondentes foram, portanto, subtraídas do número original da Itália de 7.555 (B213, 216). Juntamente com a Alemanha e a Áustria, isso totaliza 39.333 vítimas contadas duas vezes.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
24 Nota de Germar Rudolf: Para a relação entre sionismo e nacional-socialismo, conferir Alexander Scholch, “Das Dritte Reich, die zionistische Bewegung und der Palästina-Konflikt,” VfZ 30(4) (1982), pp. 646-674; Francis R. Nicosia, The Third Reich and the Palestine Question, University of Texas Press, Austin, TX, 1985; Nicosia, “Ein nützlicher Feind. Zionismus im nationalsozialistischen Deutschland 1933-1939,” VfZ 37(3) (1989), páginas 367-400; Y. Bauer, Jews for Sale?, Yale University Press, New Haven 1994.
25
26 Nota de Germar Rudolf: Conferir Documento do IMT {Tribunal Militar Internacional} PS-4055 (USA Exhibit 923), IMT Vol. XX, páginas 330 e seguintes, reimpressão com comentários anteriores em VffG, 1(2) (1997), páginas 60-68.
27 Nota de Germar Rudolf: G. Reitlinger, The Final Solution, A. S. Barnes, New York 1961.
28 Nota de Germar Rudolf: W. N.
Sanning dá vários exemplos de tais dados exagerados de fontes alemãs: Romênia,
1,5 a 2 milhões (na verdade, aproximadamente 700.000); França, 1,2 milhão (na
verdade, cerca de 300.000) (S45).
29 Nota de Germar Rudolf: S. Klarsfeld, Memorial to the Jews Deported from France 1942-1944, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1983, p. xxvi.
30 Nota de Germar Rudolf: C. O. Nordling, “Was geschah den 75.000 aus Frankreich deportierten Juden?,” VffG 1(4) (1997), páginas 248-251.
31 Nota de Germar Rudolf: Imigrantes judeus em Israel foram submetidos a pressão moral para descartar seus nomes que geralmente soam alemães em favor de nomes hebraicos; conferir J. G. Burg, Schuld und Schicksal, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2018.
32 Nota de Germar Rudolf: Vários relatos em St. Petersburg Times, 30 de outubro de 1992: “Miracles still coming out of Holocaust”; Chicago Tribune, June 29, 1987: “Piecing a family back together”; State-Times (Baton Rouge), 24 de novembro de 1979, página 8; Jewish Chronicle, 6 de maio de 1994: “Miracle meeting as ‘dead’ sister is discovered”; conferir San Francisco Chronicle, 25 de novembro de 1978, página 6; Northern California Jewish Bulletin, 16 de outubro de 1992; conferir Mark Weber, David Cole, “Holocaust Survivor Finds ‘Exterminated’ Brother through Appearance with Revisionists on the Montel Williams Show,” JHR 13(1) (1993), página 45.
33 Nota de Germar Rudolf: C. O. Nordling, “Die Juden von Kaszony,” VffG 1(4) (1997), páginas 251-254.
30 Nota de Germar Rudolf: C. O. Nordling, “Was geschah den 75.000 aus Frankreich deportierten Juden?,” VffG 1(4) (1997), páginas 248-251.
34 Nota de Germar Rudolf: Enrique
Aynat, Jean-Marie Boisdefeu, Estudios sobre Auschwitz, Selbstverlag,
Valencia 1997; em alemão como “Die Sterbebücher von Auschwitz: Statistische
Daten über die Sterblichkeit der 1942 aus Frankreich nach Auschwitz
deportierten Juden,” VffG, 2(3) (1998), pp. 188-198; conferir também o
estudo anterior de Aynat “Consideraciones sobre la deportación de judíos de
Francia y Bélgica al este de Europa en 1942” em: idem, Estudios sobre el
“Holocausto,” Graficas Hurtado, Valencia 1994, páginas 7-88.
35 Nota de Germar Rudolf: C. Mattogno, Special Treatment in Auschwitz: Origin and Meaning of a Term, 2ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2016, página 94; sobre o charlatanismo da ortodoxia do Holocausto para classificar todos os judeus deportados para Auschwitz, mas não registrados lá, como gaseados, veja G. Rudolf, “How Danuta Czech Invented 100,000 Gassing Victims,” Inconvenient History, 11(1) (2019).
36 Nota de Germar Rudolf: S. Klarsfeld, Memorial to the Jews Deported from France 1942-1944, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1983, notas do Quadro III, p. xxvi, aponta um caso em que os homens de um transporte do ano de 1942 não foram registrados em Auschwitz até abril de 1944. Na segunda edição de seu Auschwitz Chronicle, 1939-1945 (Henry Holt, Nova York 1990), D. Czech minimiza estes eventos; Conferir G. Rudolf, “How Danuta Czech Invented 100,000 Gassing Victims,” Inconvenient History, 11(1) (2019). R. Faurisson apontou (S. Thion, Vérité historique ou vérité politique?, La Vielle Taupe, Paris 1980, página 328) que na primeira edição de seu Auschwitz Chronicles (Hefte von Auschwitz 7 (1964), página 88), D. Czech afirmou que nenhuma das mulheres no Transporte nº 71 da França para Auschwitz recebeu números de registro, ou seja, que todas as mulheres foram gaseadas na chegada. Isso é refutado por S. Klarsfeld, de todas as pessoas (Memorial to the Jews Deported from France 1942-1944, Beate Klarsfeld Foundation, New York 1983, página XXVII), que afirma que 70 mulheres desse transporte sobreviveram, entre elas Simone Jacob (Memorial to the Jews Deported from France 1942-1944, página 519), que mais tarde se tornou a primeira mulher presidente do Parlamento Europeu (como Simone Veil). A segunda edição do Auschwitz Chronicle de D. Czech (página 612) afirma que 223 mulheres deste transporte receberam um número afinal (78560-78782) e – conforme teria a opinião predominante – foram assim “selecionadas” como aptas para trabalho. Até onde sabemos, não foi determinado se as 70 mulheres sobreviventes mencionadas por Klarsfeld estavam entre essas 223.
Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo Holocaust Victims: A Statistical Analysis - W. Benz and W. N. Sanning – A Comparison.
Acesse o livro gratuitamente no site oficial:
https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1
Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:
Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.
The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).
Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.
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