Robert Faurisson |
1. Resumo
O
testemunho ocular deve sempre ser verificado. Há dois meios essenciais para
verificar tal testemunho em casos criminais: confrontar o relato com os
elementos materiais (em particular, com perícia quanto à arma do crime) e o
interrogatório detalhado da testemunha sobre o que ele/ela reivindica ter
visto. Assim, nos procedimentos do processo onde tinha sido uma questão as
câmaras de gás homicidas de Auschwitz, nenhum juiz ou advogado foi capaz de
reivindicar qualquer tipo de perícia a respeito da arma do crime; além disso,
nenhum advogado jamais interrogou as testemunhas pedindo-lhes que descrevessem
com precisão mesmo um desses matadouros químicos. Isto é, até 1985. Quando
naquele ano as testemunhas foram finalmente interrogadas sobre esses assuntos
durante o primeiro Julgamento de Zündel em Toronto, o destroço delas foi total.
Por causa desse revés retumbante e em razão de outras calamidades anteriores ou
posteriores a 1985, os defensores da tese do extermínio judaico começaram a
abandonar uma história de Auschwitz fundada principalmente em testemunhos e
estão se obrigando, no presente tempo, a substituí-lo por uma base científica,
ou, pelo menos, uma a qual pareça científica, fundada em pesquisas e provas
fatuais. A ‘história testemunhal’ de Auschwitz na maneira de Elie Wiesel e
Claude Lanzmann está desacreditada. Seu tempo tem passado. Resta aos
exterminacionistas tentarem trabalhar, como os revisionistas, com base em fatos
e evidências.
No
presente estudo, ‘câmaras de gás’ pretendem significar câmaras de gás homicidas
ou ‘câmaras de gás nazistas’. Por ‘Auschwitz’, é necessário entender isso como
Auschwitz I ou Campo Principal de Auschwitz, bem como Auschwitz II ou Birkenau.
Finalmente, por ‘testemunhas da câmara de gás’, estou designando
indiscriminadamente aqueles que afirmam ter participado de uma operação de gaseamento
homicida nesses locais e aqueles que se contentam em dizer que viram ou
perceberam uma câmara de gás homicida ali. Em suma, por ‘testemunhas’, eu quero
dizer aqueles a quem usualmente se designa como tal, seja uma questão de
testemunhas judiciais ou testemunhas da mídia; os primeiros manifestaram-se
potencialmente sob juramento em pauta de processo legal, enquanto os segundos têm
dado relatos em livros, artigos de revistas, filmes, televisão ou rádio.
Acontece que certas testemunhas têm alternadamente sido do tipo judiciário e
midiático.
Este
estudo é desprovido de qualquer consideração psicológica ou sociológica para os
testemunhos da câmara de gás de Auschwitz, bem como qualquer consideração das
razões físicas, químicas, topográficas, arquitetônicas, documentais e
históricas pelas quais esses testemunhos são inaceitáveis. Ele aponta para sobretudo
evidenciar um ponto que os revisionistas até agora não mencionaram, mas que não
deixa de ser de importância primordial: até 1985, nenhuma testemunha judicial
destas câmaras de gás tinha sido interrogada sobre a natureza material dos
factos denunciados. Quando, em Toronto, no primeiro Julgamento de Zündel em
1985, eu fui capaz de fazer com que essas testemunhas fossem interrogadas, elas
desabaram; desde essa data, não há mais testemunhas em câmaras de gás
apresentadas em tribunal, exceto talvez no julgamento de Demjanjuk em Israel,
onde, novamente, as testemunhas revelaram-se elas próprias como falsas.1
Para
começar, vou fazer uma digressão sobre as graves causas pelas quais, desde
1983, Simone Veil2 foi levada a reconhecer
que não existiam testemunhas das câmaras de gás.
2. A Tese de Simone Veil
Após
o fim da guerra, a ilusão de que havia inúmeras testemunhas das câmaras de gás
de Auschwitz foi gradualmente aceita. No final da década de 1970, com a chegada
do revisionismo histórico à arena da mídia, particularmente na França, começou
a ocorrer a certos indivíduos que essas testemunhas talvez não fossem tão
numerosas quanto se tinha acreditado. É assim que, durante os preparativos para
um grande julgamento no qual as organizações judaicas intentaram contra mim
durante o início dos anos 1980, seus advogados e, em particular, Robert
Badinter, o futuro ministro da justiça, enfrentaram sérias dificuldades para assegurar
provas e testemunhas. Com o cajado na mão à maneira do peregrino, foram
obrigados a ir à Polônia e a Israel para trazer de volta, se possível, o que
não haviam encontrado na França. Tudo por nada!
Meu
primeiro julgamento ocorreu em 1981, seguido pelo recurso em 1983. Nem uma
única testemunha correu o risco de comparecer ao tribunal. Em 26 de abril de
1983, o Tribunal de Apelação de Paris deu seu veredicto. Naturalmente, eu fui
considerado culpado, como era de se esperar, por “dano a outros”, o que na
verdade é o mesmo que dizer de dano causado aos judeus pela exposição de minhas
teses na grande imprensa. Mesmo assim, o tribunal juntou esse veredicto com
observações suficientes para causar um certo grau de consternação aos meus
adversários. Meu trabalho foi julgado sério, mas perigoso. Ele era perigoso
porque, na opinião dos juízes, parecia que eu permitia a outras pessoas a
possibilidade de explorar minhas descobertas para fins repreensíveis! Todo esse
tempo, esse mesmo trabalho foi sério no sentido de que, na opinião do tribunal,
não se poderia descobrir negligência, frivolidade, ignorância intencional, nem
mentiras – e isso ao contrário do que tinha sido afirmado pela parte
adversária, a qual tinha acusado-me de “causar danos a outros pela falsificação
da história.” (sic)
Sobre
o assunto dos testemunhos, o tribunal foi tão longe a ponto de pronunciar-se:
“As pesquisas do Sr. Faurisson têm lidado com a existência de câmaras de gás as quais, para acreditar em múltiplos testemunhos, teriam sido usadas durante a Segunda Guerra Mundial para sistematicamente matar uma porção das pessoas deportadas pelas autoridades alemãs.” (ênfase minha)
O
tribunal resumiu perfeitamente o que chamou de meu “fio lógico” e meu “raciocínio,”
especificando que, para mim,
“[...] a existência das câmaras de gás, tais como usualmente descritas desde 1945, entra conflita com uma impossibilidade absoluta, que basta por si só para invalidar todos os testemunhos existentes ou, pelo menos, para os carimbar com suspeita.” (ênfase minha)
Finalmente,
o tribunal, tirando uma conclusão prática dessas considerações, decretou o
direito de todo francês não acreditar nas provas e testemunhas das câmaras de
gás. Ele afirmou:
“O valor das conclusões defendidas pelo Sr. Faurisson [quanto ao problema das câmaras de gás] repousa, portanto, na apreciação exclusiva dos especialistas, dos historiadores e do público.”
Duas
semanas depois, Simone Veil reagiu publicamente a esta decisão judicial –
perturbadora para ela e seus correligionários – com uma declaração de extrema
importância. Ela admitiu a ausência de provas, de vestígios e até de
testemunhos das câmaras de gás, mas adicionou que esta ausência era facilmente
explicada porque:
“Todo mundo sabe [ela assevera] que os nazistas destruíram essas câmaras de gás e sistematicamente erradicaram todas as testemunhas.”
Para
começar, “todo mundo sabe” não é um argumento digno de um jurista. Além disso,
Simone Veil, acreditando talvez estar saindo de trás da bola oito, apenas fez
seu caso pior; com efeito, a fim de sustentar o que reivindicava, teria sido
necessário para ela provar não apenas que as câmaras de gás haviam existido,
mas que os ‘nazistas’ as tinham destruído e que liquidaram todas as
testemunhas: um vasto empreendimento criminoso sobre qual pasmos nos
perguntamos em que ordem, quando, com quem e por que meios os alemães teriam
feito isso no maior de todos os sigilos.
Mas
o que isso importa? Tomemos nós nota desta concessão de S. Veil: não há provas,
nem traços, nem testemunhas das câmaras de gás. Acontece que, ao tentar
tranquilizar seu círculo, S. Veil revestiu essa surpreendente concessão com a
maneira de falar convencional. Aqui está, portanto, em suas próprias palavras o
que ela confidenciou em entrevista à France-Soir Magazine (7 de maio de
1983, página 47), cujo título foi: “A advertência de Simone Veil a respeito dos
diários de Hitler: ‘Nós arriscamos banalizar o genocídio’.”:
“O que me atinge nos dias de hoje é o paradoxo da situação: alguém publica um diário atribuído a Hitler por pura publicidade e muito dinheiro sem, ao que parece, tomar muito cuidado para se assegurar de sua autenticidade, ainda, no ao mesmo tempo, no decurso de um processo instaurado contra Faurisson por ter negado a existência das câmaras de gás, os reclamantes são obrigados a apresentar uma prova formal da realidade das câmaras de gás. No entanto, todos sabem que os nazistas destruíram essas câmaras de gás e sistematicamente erradicaram todas as testemunhas.”
Uma
escolha tão cheia de consequências como a de S. Veil não se explica apenas pelo
desastre de 26 de abril de 1983, mas por uma inteira série de acontecimentos os
quais, para ela, fizeram de 1982 um ano negro para a história das câmaras de
gás e da credibilidade das testemunhas. Vou relembrar aqui apenas três desses
eventos:
1.
Em 21 de abril de 1982, historiadores,
políticos e ex-deportados fundaram uma associação em Paris tendo como seu
objetivo a pesquisa por evidências da existência e funcionamento das câmaras de
gás (ASSAG: Association pour l'étude des assassinats par gaz sous le regime
nacional-socialista; Associação para o estudo das mortes causadas pelo gás sob
o regime nacional-socialista). Um ano depois, essa associação ainda não havia
descoberto nenhuma prova. [Esse é o caso ainda hoje [1993], uma vez que,
prevista de acordo com seus próprios estatutos por um “prazo limitado à
realização de seu objetivo”, esta associação não se desfez.]
2.
Em maio de 1982, o Ministro dos Assuntos
dos Veteranos lançou uma notável “Exposição de Deportação, 1933-1945” em Paris;
esta exposição deveria continuar em turnê por toda a França; eu imediatamente
enviei um texto no qual demonstrava o caráter falacioso desta exposição:
nenhuma evidência – exceto evidências fraudulentas – nem qualquer testemunho
preciso da existência de ‘câmaras de gás nazistas’ poderia ser mostrado aos
visitantes. Adicionalmente, a Sra. Jacobs, responsável por esta iniciativa do
Ministério, decidiu ela própria cancelar imediatamente esta vagabunda pretensa
exposição.
3.
De 29 de junho a 2 de julho de 1982, um
simpósio internacional foi realizado na Sorbonne sobre “A Alemanha nazista e o
Extermínio dos Judeus”. Este colóquio foi anunciado como uma resposta decisiva
à ofensiva revisionista na França. Embora devesse ter encerrado com uma
retumbante entrevista coletiva, na realidade foi totalmente diferente. No
primeiro dia de procedimentos, distribuímos no saguão da Sorbonne cópias
recentes de minha Response to Pierre Vidal-Naquet (não sem risco para
nós mesmos).3 O colóquio foi realizado
a portas fechadas e em uma atmosfera turbulenta. Finalmente, durante a
conferência de imprensa, os dois organizadores do colóquio, os historiadores
François Furet e Raymond Aron, não estavam nem mesmo mencionando as palavras ‘câmara
(s) de gás.’
Eu costumo dizer que é nesta data de 2 de julho de 1982,
que o mito das ‘câmaras de gás nazistas’ e suas testemunhas associadas morreram
ou entraram em violenta dor, pelo menos no nível da pesquisa histórica. No
próprio coração da Sorbonne, descobrira-se assim, desconcertantemente, a
ausência de qualquer prova sólida e de qualquer testemunho digno de confiança.
Não obstante, se tinha previamente trombeteado que este colóquio poria fim à
“inépcia de Faurisson”, trazendo à tona uma massa de evidências e testemunhos.
Aquele silêncio depois de toda aquela fanfarra foi verdadeiramente eloquente.
3. O testemunho escrito
de Fajnzylberg-Jankowski
Eu disse anteriormente que no meu julgamento nenhuma
testemunha correu o risco de comparecer perante o tribunal. Mesmo assim, no
último minuto, meus acusadores forneceram o testemunho por escrito de um judeu
que vivia em Paris, mas que eles não ousaram apresentar no banco das
testemunhas. Esse judeu era o famoso Alter Szmul Fajnzylberg, nascido em
Stockek, Polônia, em 23 de outubro de 1911. Esse ex-garçom polonês, judeu ateu
e delegado político comunista das brigadas internacionais que serviam na
Espanha, havia sido preso por um período de três anos em Auschwitz-Birkenau.
Em
seu breve depoimento, ele afirmou essencialmente que, trabalhando no crematório
de Auschwitz (o antigo crematório, ou Crematório I), havia passado boa parte de
seu tempo trancado com seus companheiros na coqueria, pois, em cada ocasião que
os SS gasearam judeus na sala contígua, os SS tomaram a precaução de isolar o Sonderkommando
na coqueria para que nenhum judeu pudesse confirmar visualmente a operação de
gaseamento! Uma vez a operação de gaseamento completada, os alemães libertaram
os membros do Sonderkommando e os obrigaram a recolher e incinerar as
vítimas. Assim, por um lado, os alemães alegadamente tentaram esconder o crime
enquanto, por outro lado, revelaram a eles seus resultados!
Esta
testemunha cega é igualmente conhecida pelos nomes de Alter Feinsilber,
Stanislaw Jankowski ou Stanislaw Kaskowiak. Pode-se ler seu testemunho de outra
forma no Heften von Auschwitz.4
4. O Desvendamento das
Testemunhas no Primeiro Julgamento de Zündel (1985)
A
importante vitória conquistada pelo revisionismo na França em 26 de abril de
1983 viria a ser confirmada em 1985 com o primeiro Julgamento de Zündel em
Toronto. Eu gostaria de me deter um pouco neste julgamento para ressaltar o
impacto geral, e especialmente no que diz respeito aos testemunhos nas câmaras
de gás de Auschwitz: pela primeira vez desde a guerra, testemunhas judias
foram submetidas a um interrogatório regular. Além disso, sem querer
minimizar a importância do segundo Julgamento de Zündel (o de 1988), gostaria
que ficasse entendido que o julgamento de 1985 já continha as sementes de tudo
o que foi alcançado no julgamento de 1988, incluindo o relatório de Leuchter e
todos os relatórios científicos que, posteriormente, proliferariam na esteira
do Relatório Leuchter.
Em
1985, como também posteriormente em 1988, atuei como consultor de Ernst Zündel
e seu advogado, Douglas Christie. Eu aceitei essa pesada responsabilidade
apenas sob a condição de que todas as testemunhas judaicas fossem, pela
primeira vez, interrogadas sobre a fatualidade dos fatos relatados, de forma
inflexível e sem sensibilidades. Eu tinha notado, em efeito, que de 1945 a
1985, às testemunhas judias havia sido concedida imunidade virtual. Nunca
nenhum advogado de defesa tinha pensado ou ousado pedir-lhes explicações sobre
as características materiais das câmaras de gás (localização exata, aspecto
físico, dimensões, estrutura interna e externa), ou sobre o gaseamento homicida
(o procedimento operacional do começo ao fim, as ferramentas empregadas, as
precauções tomadas pelos carrascos antes, durante e após a execução).
Em
raras ocasiões, como no julgamento de Tesch, Drosihn e Weinbacher,5 os advogados formularam algumas
perguntas incomuns de natureza material que, embora problemáticas para a
testemunha, sempre permaneceram à margem das questões mais fundamentais as
quais deveriam ter sido perguntadas. Nenhum advogado jamais exigiu
esclarecimentos sobre uma arma a qual, aliás, nunca tinha sido vista e que
ninguém jamais lhe havia mostrado. No grande julgamento de Nuremberg de
1945-46, os advogados alemães tinham manifestado total discrição sobre esse
ponto. No processo contra Adolf Eichmann em Jerusalém em 1961, o advogado Dr.
Robert Servatius não quis levantar a questão; em uma carta sobre o assunto
datada de 21 de junho de 1974, ele me escreveu:
“Eichmann hat selbst keine Gaskammer gesehen; die Frage wurde nicht diskutiert; er hat sich aber auch nicht gegen deren Existenz gewandt.”
“O próprio Eichmann não tinha visto nenhuma câmara de gás; a questão não foi discutida; mas também nem se opôs à alegação de sua existência.”6
Enquanto
esperando por seu julgamento em Jerusalém, Eichmann, em sua cela, foi
alimentado como um ganso de Natal. Ele acabou não sabendo mais o que ouviu, o
que viu, o que leu. Aqui, por exemplo, está uma passagem muito importante de
seu interrogatório pelo comissário do governo israelense sobre as ‘câmaras de
gás’ diretamente das Transcrições, J1-MJ em 02-RM:
“O Comissário: Você conversou com Höß sobre o número de judeus que foram exterminados em Auschwitz?
Eichmann: Não, nunca. Ele me disse que ele tinha construído novos prédios e que podia matar dez mil judeus por dia. Eu me lembro de algo assim. Não sei se estou apenas imaginando isso hoje, mas eu não acredito que eu esteja imaginando isso. Eu não consigo me lembrar exatamente quando e como ele me disse isso e o local onde ele me disse. Talvez eu tenha lido e talvez agora esteja imaginando o que li e ouvi dele. Isso também é possível.”
No
julgamento de Frankfurt de 1963-65, os advogados mostraram-se particularmente
tímidos. Eu devo mencionar que a atmosfera era bastante inóspita para a defesa
e os réus. Este julgamento de fachada permanecerá como uma mancha na honra da
justiça alemã como na pessoa do juiz presidente Hans Hofmeyer, inicialmente Landgerichtsdirektor,
depois Senatspräsident. Durante mais de 180 sessões, os juízes e júris,
os promotores públicos e as partes privadas, os réus e seus advogados, bem como
os jornalistas que tinham vindo de todo o mundo, aceitaram como uma
representação física completa da ‘arma do crime’ um mero mapa do campo de
Auschwitz e um mapa do campo de Birkenau, no qual cinco minúsculas figuras
geométricas foram inscritas para a localização de cada uma das supostas câmaras
de gás homicidas, com as palavras, para Auschwitz: “Altes Krematorium”,
e para Birkenau: “Krematorium II”, “Krematorium III”, “Krematorium IV” e
“Krematorium V”! Esses mapas foram exibidos no tribunal.7
Os
revisionistas têm frequentemente comparado o Julgamento de Frankfurt com os
julgamentos de 1450-1650 contra a feitiçaria. No entanto, pelo menos durante
esses julgamentos, alguém às vezes se preocupou em descrever ou retratar o sabá
das bruxas. No Julgamento de Frankfurt, mesmo entre os advogados de defesa que
criaram dificuldades para uma testemunha como Filip Müller, nenhum pediu a uma
testemunha judia ou a um réu alemão arrependido que descrevesse para ele com
mais detalhes o que ele em suposição teria visto. A despeito de duas visitas
judiciais ao local do crime em Auschwitz, acompanhadas por alguns advogados de
defesa alemães, parece que nenhum deles insistiu em quaisquer explicações
técnicas ou conhecimentos criminológicos considerando a arma do crime. Ao
contrário, um deles, Anton Reiners, advogado de Frankfurt, levou a complacência
a ponto de ser fotografado pela imprensa ao erguer a tampa da calha pela qual
os SS supostamente espalharam grânulos de Zyklon B na suposta câmara de gás de
Auschwitz.
E
assim, em Toronto, em 1985, eu tinha decidido plenamente pôr fim a esse mau
estado de coisas, quebrar o tabu e, para começar, fazer, ou melhor, fazer
Douglas Christie fazer perguntas aos especialistas e testemunhas judaicas como
alguém normalmente faz. coloca em cada julgamento onde se espera estabelecer se
um crime tinha sido cometido e, em caso afirmativo, por quem, como e quando.
Felizmente
para mim, Ernst Zündel aceitou minhas condições, e Douglas Christie consentiu
em adotar esse curso de ação e apresentar aos especialistas e testemunhas as
perguntas que eu prepararia para ele. Eu estava convencido de que, assim, tudo
poderia mudar, e o véu tecido por tantos falsos testemunhos seria rasgado. Enquanto
eu não contasse com a absolvição de Ernst Zündel e todos nós estivéssemos
resignados a pagar o preço de nossa audácia, eu ainda esperava que, com a ajuda
desse homem de caráter perspicaz e graças ao seu intrépido advogado de defesa,
a história, se não a justiça, finalmente faria um fim nesta lenda.
Desde
o momento do primeiro interrogatório, um tremor de pânico começou a se rastejar
para as fileiras da promotoria. Todas as noites e durante a maior parte da
noite, eu preparava as perguntas a serem feitas. Pela manhã, eu entregaria
essas questões, acompanhadas dos documentos necessários, ao advogado Doug
Christie que, por sua vez e com a ajuda de seu assistente, conduziu os aspectos
essencialmente legais do esforço. Durante os interrogatórios, eu mantive uma
posição próxima ao pódio do advogado e forneci incessantemente, em blocos de
anotações amarelos, perguntas complementares e improvisadas de acordo com as
respostas dos peritos e das testemunhas.
O
especialista convocado pela promotoria foi o Dr. Raul Hilberg, autor de The
Destruction of European Jews. Dia após dia, ele foi submetido a tal
humilhação que, quando solicitado em 1988 por um novo promotor para um novo
julgamento contra Ernst Zündel, o Prof. Hilberg se recusou a retornar ao banco
das testemunhas; ele explicou o motivo de sua recusa em uma carta confidencial
na qual reconheceu seu medo de ter que enfrentar mais uma vez as perguntas de
Douglas Christie. Do interrogatório do Dr. Raul Hilberg, ficou definitivamente
claro que ninguém possuía qualquer prova da existência de uma ordem, um plano,
uma instrução ou um orçamento para o suposto extermínio físico dos judeus. Além
do mais, ninguém possuía conhecimento da arma do crime (seja câmara de gás ou
van de gás) ou um relatório de autópsia estabelecendo o assassinato de um único
detento por gás venenoso. Contudo, na ausência de evidências considerando a
arma e a vítima, existiram pelo menos testemunhas do reivindicado crime?
Um
testemunho deve sempre ser verificado. O primeiro meio usual de proceder a esta
verificação é confrontar as afirmações da testemunha com os resultados das
investigações ou pareceres periciais sobre os factos do crime. No caso em mão,
não houve investigações, nem laudos periciais relativos às alegadas câmaras de
gás de Auschwitz. Aqui está o que tornava qualquer interrogatório difícil. No
entanto, esta dificuldade não deve servir de desculpa, podendo mesmo dizer-se
que o interrogatório torna-se ainda mais indispensável porque, sem ele, já não
há forma de saber se a testemunha está ou não dizendo a verdade.
5. Testemunhas judaicas
finalmente interrogadas: Arnold Friedman e Dr. Rudolf Vrba
Para
aquelas pessoas interessadas nos meios técnicos e documentais pelos quais nós estávamos,
no entanto, em posição de interrogar severamente as duas principais testemunhas
judaicas, Arnold Friedman e Dr. Rudolf Vrba, eu não posso fazer melhor do que
recomendar a leitura da transcrição do julgamento.8
As páginas 304-471 cobrem o questionamento e o interrogatório de Arnold
Friedman; o último desmorona nas páginas 445-446 quando ele termina
reconhecendo que de fato não viu nada, que ele havia testemunhado por boatos
porque, segundo ele, tinha conhecido pessoas que eram convincentes; talvez, ele
acrescentou, ele teria adotado a posição do Sr. Christie em vez da dessas
outras pessoas se o Sr. Christie tivesse sido capaz de dizer a ele naquela
época o que ele estava dizendo a ele agora!
O
Dr. Vrba foi uma testemunha de excepcional importância. Pode-se mesmo dizer
sobre esse julgamento em Toronto que a promotoria encontrou os meios de
recrutar o especialista número um do ‘Holocausto’ na pessoa do Dr. Raul Hilberg
e a testemunha número um na pessoa do Dr. Rudolf Vrba. O testemunho deste
último cavalheiro é uma das principais fontes do famoso War Refugee Board
Report on the German Extermination Camps – Auschwitz and Birkenau {Relatório
do Conselho de Refugiados de Guerra sobre os Campos de Extermínio Alemães –
Auschwitz e Birkenau}, publicado em novembro de 1944 pelo Gabinete
Executivo do Presidente Roosevelt. O Dr. R. Vrba também foi o autor de I
Cannot Forgive,9 escrito em colaboração
com Alan Bestic, que, em seu prefácio, declara a seu respeito:
“De fato, eu gostaria de prestar tributo a ele pelo imenso problema que ele assumiu em cada detalhe; pelo respeito meticuloso, quase fanático, que revelava pelo acurácia.” (pág. 2)
Nunca,
talvez, um tribunal de justiça tinha visto uma testemunha se expressar com mais
segurança sobre as câmaras de gás de Auschwitz. Ainda, ao final do
interrogatório, a situação se inverteu a ponto de o Dr. R. Vrba ter apenas uma
explicação para seus erros e mentiras: em seu livro, ele tinha, ele confessou,
recorrido a “licença poética” ou, como ele costumava dizer em latim, a “licentia
poetarum”!
No
final, um pouco de drama se desenrolou: o Sr. Griffiths, o promotor que havia
solicitado a presença dessa Testemunha Número Um, ficou evidentemente
exasperado com as mentiras do Dr. Vrba e disparou a seguinte questão:
“Você disse ao Sr. Christie várias vezes ao discutir seu livro I Cannot Forgive que usou licença poética ao escrever aquele livro. Você tem usado licença poética em seu testemunho?” (pág. 1636)
A
falsa testemunha tentou aparar o golpe, mas o promotor Griffiths o acertou com
uma segunda pergunta igualmente traiçoeira, desta vez sobre o número de vítimas
de gás que Vrba tinha dado; a testemunha respondeu com um absurdo tagarela;
Griffiths estava se preparando para lhe fazer uma terceira e última pergunta
quando, de repente, o assunto foi interrompido e ouviu-se o promotor dizer ao
juiz:
“Eu não tenho mais perguntas para o Dr. Vrba.” (pág. 1643)
Abatida
e desalentada, a testemunha deixou a doca. O questionamento inicial, o
interrogatório e o questionamento final do Dr. Vrba preencheram 400 páginas de
transcrições (pp. 1244-1643). Essas páginas poderiam facilmente ser usadas em
uma enciclopédia de direito em um capítulo sobre a detecção de falsas testemunhas.
6. A acusação desiste de
convocar testemunhas
Três
anos depois, em 1988, durante o segundo julgamento de Ernst Zündel, o promotor
público considerou prudente abandonar qualquer recurso a testemunhas. A justiça
canadense aparentemente aprendeu a lição do primeiro julgamento: não havia
testemunhas confiáveis da existência e operação das ‘câmaras de gás nazistas.’
Pouco
a pouco, todos os outros países do mundo tinham aprendido a mesma lição. No
julgamento de Klaus Barbie na França, em 1987, falou-se sobre as câmaras de gás
de Auschwitz, mas ninguém apresentou testemunhas que pudessem atestá-las apropriadamente.10 O advogado Jacques Vergès, corajoso,
mas não audacioso, optou por evitar o assunto. Isso foi um golpe de sorte para os advogados
judeus, que nada temiam tanto quanto me ver aparecendo ao lado do Sr. Vergès. Se
esse cavalheiro tivesse aceitado minha oferta de aconselhá-lo, nós na França
poderíamos ter dado um golpe tremendo contra o mito das câmaras de gás.
Tudo
enquanto na França, durante vários julgamentos revisionistas, testemunhas
judias às vezes vinham evocar as câmaras de gás, mas nenhuma delas testemunhou
perante o tribunal ter visto uma ou ter participado de um gaseamento homicida
arrastando corpos para fora das ‘câmaras de gás.’
Hoje,
as testemunhas da câmara de gás estão se tornando extremamente escassas, e o
julgamento de Demjanjuk em Israel, o qual uma vez mais revelou quantos falsos
testemunhos estão envolvidos no assunto, tem contribuído para esse
desenvolvimento.
Vários
anos atrás, aconteceu de eu ser questionado agressivamente nos fundos de um
tribunal por judeus idosos que se apresentavam como “testemunhas vivas das
câmaras de gás de Auschwitz”, mostrando-me suas tatuagens. Foi necessário para
mim somente pedir-lhes que me olhassem nos olhos e me descrevessem uma câmara
de gás que inevitavelmente eles retorquiram:
“Como eu poderia fazer isso? Se eu tivesse visto uma câmara de gás com meus próprios olhos, eu não estaria aqui hoje para falar com você; eu mesmo também teria sido gaseado.”
Isso nos remete, como se vê, a Simone Veil e sua
declaração de 7 de maio de 1983, sobre a qual já sabemos o que pensar.
7. As testemunhas da
mídia
Além
das testemunhas judiciais, há testemunhas da mídia sobre as câmaras de gás, ou
gaseamentos homicidas, em Auschwitz ou Birkenau. Aqui se pensa nos nomes de
Olga Lengyel, Gisela Perl, Fania Fénelon, Ota Kraus, Erich Kulka, Hermann
Langbein, André Lettich, Samuel Pisar, Maurice Benroubi, André Rogerie, Robert
Clary, … Minha biblioteca está cheia desses relatos os quais se duplicam eles
mesmos mais e mais. Paul Rassinier foi o primeiro a nos mostrar de que maneira
a falsidade desses testemunhos pode ser demonstrada; ele fez isso notavelmente
para Auschwitz em Le Véritable Procès Eichmann ou les Vainqueurs
incorrigibles11 (O
verdadeiro julgamento de Eichmann ou, os vencedores incorrigíveis), onde o
Apêndice V é dedicado a Médecin à Auschwitz12 (Doutor em Auschwitz) sobre
Miklós Nyiszli.
Dos
anos 1950 aos anos 1980, os revisionistas encontraram mérito em empreender estudos
críticos de testemunhos. Nos dias de agora, parece-me que este exercício se
tornou supérfluo. Abstenhamo-nos de correr atrás de ambulâncias e, em vez
disso, deixemos o cuidado de criticar esta subliteratura para os próprios
exterminacionistas, e em particular para Jean-Claude Pressac, porque – até onde
se pode determinar no momento – os mais virulentos antirrevisionistas acabam
colocando-se eles mesmos na escola dos revisionistas.
O
resultado às vezes é repleto de pungência. Em outubro de 1991, o periódico Le
Déporté pour la liberté (Deportado pela Liberdade), órgão da l'Union
nationale desassociations de déportés, internés et familles de disparus
(UNADIF; União Nacional das Associações de Deportados, Prisioneiros e Famílias
de Desaparecidos), anunciou em sua capa:
“Nas páginas internas desta edição, a primeira parte do depoimento de Henry Bily, um dos raros fugitivos de um Sonderkommando.”
Em
seu seguimento de novembro de 1991, o Sr. Bily continuou o relato de sua
experiência em Auschwitz sob o título de “Mon histoire extraordinaire” (“Minha extraordinária
história”).
Contudo, na edição seguinte de Déporté pour la liberté,
de dezembro de 1991/janeiro de 1992, apareceu um “esclarecimento considerando a
inserção do texto de Henry Bily em nossas colunas”. O diretor e editor da
revista descobriu a falsidade: na maior parte de seu depoimento, o Sr. Bily tinha
procedido a
“copiar palavra por palavra sem qualquer citação de referências, de passagens (notadamente capítulos 7 e 28) do livro do Dr. Myklos Nyiszli: Médecin à Auschwitz, escrito em 1946 e traduzido e publicado em 1961 pela editora René Julliard. Infelizmente, os erros originais cometidos pelo Dr. Nyiszli também foram repetidos; finalmente, o empréstimo mais extenso tem a ver com a descrição das funções do Sonderkommando em Auschwitz-Birkenau, nas quais Henry Bily declara [enganosamente] ter trabalhado. […] O resultado dessa análise é que não é possível de forma alguma considerar o texto de Henry Bily como um testemunho original e pessoal.”
Para
um leitor atento desta declaração, a sentença “Infelizmente, os erros originais
cometidos pelo Dr. Nyiszli também se repetiram” pode permitir perceber que,
pior do que tudo, o Sr. Bily, um pequeno comerciante judeu, recopiou um
testemunho que já tinha sido falso. Conforme eu tenho recentemente mencionado,
Paul Rassinier tinha provado há muito tempo que Médecin à Auschwitz, uma
obra cara a Jean-Paul Sartre, que em 1951 publicou partes dela em les Temps
modernes, só poderia ser uma das maiores imposturas. Muitos revisionistas,
e em particular Carlo Mattogno,13 desde
então confirmaram esta avaliação. Quanto a mim, em minha resenha do livro de
Jean-Claude Pressac, Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers,14 inseri uma seção intitulada:
“Pressac’s Involuntary Comedy Apropos M. Nyiszli”. Eu recomendo a leitura desta
seção às pessoas interessadas em falsos testemunhos sobre Auschwitz, falsos
testemunhos os quais o farmacêutico J.-C. Pressac tenta defender a qualquer
preço por meio de convoluções, invenções laboriosas e especulações vãs,
desacreditando-os assim, sem querer, de uma vez por todas.15
8. Falsas testemunhas
Elie Wiesel e Primo Levi
Umas
poucas palavras são necessárias em relação a Elie Wiesel e Primo Levi. Considerando
o primeiro, eu volto ao meu artigo “A Prominent False Witness: Elie Wiesel”.16 Em Night,17
um relato biográfico particularmente considerando seu internamento em Auschwitz
e Buchenwald, o Sr. Wiesel nem sequer menciona as câmaras de gás, mas parece,
por meio de uma espécie de convenção universal da mídia, que ele é considerado
uma testemunha por excelência sobre o ‘Holocausto’ e as câmaras de gás. De
acordo com ele, se os alemães exterminaram um grande número de judeus, foi
forçando-os a entrar em fogueiras enraivecidas ou em fornalhas! A conclusão de
seu testemunho inclui um episódio extremamente curioso (pp. 129-133) sobre o
qual tenho esperado há anos que Elie Wiesel nos forneça uma explicação: em
janeiro de 1945, ele nos conta, os alemães deram a ele e a seu pai a escolha
entre ficar para trás no campo para esperar a chegada dos soviéticos, ou partir
com os alemães; após um acordo entre eles, o pai e o filho decidiram partir
para a Alemanha com seus carrascos em vez de ficar no local esperando seus
libertadores soviéticos…18
Curiosamente, há vários anos, Primo Levi foi postumamente elevado pela mídia ao posto de primeira importância entre as testemunhas das câmaras de gás de Auschwitz. Ele é o autor de Se questo è un uomo.19 A primeira parte do livro é a mais longa e a mais importante; ela compreende 180 páginas (pp. 7-186) e foi editada em 1947; o autor diz, a partir da página 19, que só soube do gaseamento dos judeus em Birkenau depois da guerra; ele próprio trabalhava em Buna-Monowitz e nunca tinha posto os pés em Birkenau; também, ele só falou em termos extremamente vagos e apenas seis vezes sobre “a” câmara de gás (pp. 19, 48, 51, 96, 135 e 138), e em uma ocasião sobre as câmaras de gás (página 159); ele se contenta em quase sempre mencioná-la no singular e como um boato sobre o qual “todo mundo está falando” (pág. 51). Subitamente, no seu “Apêndice” escrito em 1976, cerca de 30 anos depois, as câmaras de gás fazem uma entrada contundente: no espaço de 26 páginas (pp. 189-214), que, dada a sua tipografia mais compacta, podem ser considerado como 30 páginas, o autor menciona 11 vezes (página 193, duas vezes; página 198, três vezes; página 199, uma vez; página 201, duas vezes; páginas 202, 209 e 210, uma vez cada); em duas ocasiões, fala de “gás” e em nove ocasiões de “câmaras de gás” (sempre no plural); ele escreve como se ele as tivesse visto:
“As câmaras de gás foram, em efeito, camufladas como banheiros com encanamento, torneiras, vestiários, cabides, bancos, etc.” (página 198)
Ele
nem mesmo teme escrever adicionalmente:
“As câmaras de gás e os fornos de cremação foram deliberadamente concebidos para destruir vidas e corpos humanos aos milhões; o horrível recorde disso é creditado a Auschwitz, com 24.000 mortes em um único dia durante o mês de agosto de 1944.” (págs. 201 e seguinte.)
Elie
Wiesel e Primo Levi não são os únicos que têm assim ‘enriquecido’ suas
lembranças.
Primo
Levi era um engenheiro químico. Considerando seu colapso ou delírio do ponto de
vista científico em If This Is a Man, deve-se consultar En lisant de
près les écrivains chantres de la Shoah – Primo Levi, Georges Wellers,
Jean-Claude Pressac, de Pierre Marais [Uma leitura atenta das sereias
escritoras da Shoah – Primo Levi, Georges Wellers, Jean-Claude Pressac];20 ver em particular “Le chimiste, la
battery de camion et… les chambres à gaz” [O Químico, a Bateria do Caminhão
e… as Câmaras de Gás], o capítulo o qual envolve Primo Levi (pp. 7-21). Este
último morreu em 11 de abril de 1987 (um provável suicídio, nos é dito). Foi à
sua própria natureza de judeu que ele não foi baleado pela milícia fascista em
13 de dezembro de 1943, aos 24 anos:21
“Os fascistas o capturaram no papel de guerrilheiro (ele ainda carregava uma pistola), e ele se declarou judeu a fim de não ser fuzilado imediatamente. E é no papel de judeu que ele foi entregue aos alemães. Os alemães o enviaram para Auschwitz [...].”
9. Conclusão
De
1945 a 1985, as supostas testemunhas judiciais das câmaras de gás de Auschwitz tinham
se beneficiado de um privilégio extraordinário: elas sempre tinham sido
poupadas da provação do interrogatório sobre a natureza material dos presumíveis
fatos que elas relataram. Em 1985, no primeiro dos dois julgamentos de Zündel
em Toronto, o advogado Douglas Christie concordou plenamente, com base em minha
sugestão e oferta de assistência, em conduzir o interrogatório de acordo com o
procedimento padrão para esse tipo de testemunha. O resultado foi o
desmascaramento das testemunhas Arnold Friedman e Dr. Rudolf Vrba. Essa reversa
foi tão séria que hoje não se encontram mais testemunhas dispostas a assumir o
risco de jurar perante o palanque de um tribunal que viram um gaseamento
homicida, seja em Auschwitz ou em qualquer outro campo de concentração sob o
controle do Terceiro Reich.
As
pretensas testemunhas da mídia continuam a proliferar, não checadas, no mundo
do rádio, da televisão e dos livros, onde dificilmente elas correm o risco de
serem colocadas em dificuldades por questões embaraçosas. Ainda, mesmo essas
testemunhas estão se tornando mais e mais vagas, tornando-se elas próprias passíveis
de denúncia por representantes da tese do extermínio. Estes últimos estão de
fato alinhando-se cada vez mais com a escola revisionista porque eles percebem
que até agora eles têm defendido as mentiras de muitas falsas testemunhas,
mentiras que acabam custando a sua própria causa tão querida.
Como
são notoriamente mais e mais os riscos de se apresentar agora como testemunha
das câmaras de gás – como fez novamente o judeu Filip Müller em 1979 – a
solução que hoje em dia tende a prevalecer é aquela que, desde 7 de maio de
1983, Simone Veil teve que adotar após a decisão de 26 de abril do Tribunal de
Apelação de Paris, uma decisão que reconheceu que meu trabalho sobre o problema
das câmaras de gás era sério na medida em que demonstrei que os testemunhos
aceitos voavam diante de fortes impossibilidades físico-químicas. A solução, ou
mais ainda, a evasão, defendida por Sra. Veil, consistia em dizer que, se
efetivamente não havia provas, nem vestígios, nem testemunhas do crime, era
porque os alemães tinham destruído todas as evidências, todos os vestígios e
todas as testemunhas. Tal declaração, além de absurda, por sua vez exigiria
provas que a Sra. Veil não forneceu. Mas isso pouco importa. Tomemos nota desta
declaração e, como a Sra. Veil e aqueles que na prática parecem marchar aderindo
à sua tese, vamos também fazer bom uso da evidência há muito trazida à luz
pelos revisionistas: não somente não há provas e não há vestígios de ‘câmaras
de gás nazistas,’ mas também não há testemunhas delas.
Hoje,
no final de 1993, os testemunhos sobre as câmaras de gás de Auschwitz estão
desacreditados, mesmo entre os exterminacionistas. A narrativa alicerçada
nestes testemunhos começa a dar lugar a uma narrativa alicerçada ora em factos,
ora em argumentos de natureza científica. É isso que defendi em meu artigo de
29 de dezembro de 1978, no Le Monde e em minha carta ao Le Monde
de 16 de janeiro de 1979. Foi necessário esperar mais de dez anos para ver
nossos adversários se aventurarem na arena onde eu os tinha convidado para se
juntarem a nós na avaliação: o campo da ciência. Jean-Claude Pressac tinha sido
nomeado, notadamente pelo Sr. e Sra. Klarsfeld, para denunciar a “história
testemunhal” e substituí-la por uma base científica ou, pelo menos, uma com
aparência científica.
Claude
Lanzmann e os defensores da “história testemunhal” estão virados,22 para satisfação, pelo jeito, dos
revisionistas. Meio século de testemunhos insubstanciados deve agora ser
definitivamente sucedido por uma inquirição de fatos e provas em bases
judiciais, científicas e históricas.
Apêndice:
Os erros de tradução para o alemão do livro mais famoso de Elie Wiesel |
||
Versão
original francesa: La Nuit, éditions de Minuit, 1958, 178 p. |
Tradução
para o inglês: Night, traduzido por Stella Rodway, prefácio de Robert
McAfee BrownBantam Books, 1986 (edição do 25º aniversário), pp. XIV-111 |
Tradução
alemã: Die Nacht zu begraben, Elisha, traduzido por Kurt Meyer-Clason,
Ullstein, 1962, pp. 17-153 |
A.
Em Auschwitz p.
57: au crématoire p.
57: au crématoire p.
58: les fours crématoires p.
61: aux crématoires p.
62: le four crématoire p.
67: Au crématoire p.
67: le crématoire p.
84: exterminés p.
101: dans les fours crématoires p.
108: six crématoires p.
109: au crématoire p.
112: le crématoire p.
129: au crématoire
B.
Em Buchenwald p.
163: du four crématoire p.
174: au crématoire |
A.
Em Auschwitz p. 30: to the crematory p. 30: to the crematory p. 30: these crematories p. 33: in the crematories p. 33: the crematory oven p. 36: the crematory p. 36: the crematory p. 48: exterminated p. 59: the crematory ovens p. 64: six crematories p. 64: the crematory p. 66: the crematory p. 77: to the crematory
B. Em Buchenwald p. 99: of the crematory oven p. 106: to the crematory |
A.
Em Auschwitz p. 53: ins Vernichtungslager** p. 53: in die Gaskammer p. 54: die Gaskammern p. 57: in den Gaskammern p. 57: in die Gaskammer p. 62: in die Gaskammer p. 62: Gaskammer p. 76: vergast p. 90: in den Gaskammern p. 95: sechs Gaskammern p. 95: in den Gaskammern p. 98: die Gaskammer p. 113: in die Gaskammer
B. Em Buchenwald p. 140: der Gaskammer p. 150: in die Gaskammer |
*
Graças a uma descoberta de Jürgen Graf e à ajuda da Sra. Agnes Wimmer. ** “Vernichtungslager” significa ‘acampamento com câmaras de gás homicidas.’ Conclusão: A tradução
inglesa (1960) do original francês (1958) está correta, enquanto a tradução
alemã (1962) lê “gás” em 15 instâncias onde, de fato, não havia menção de
“gás” no original francês. Essa substituição foi feita de forma tão
sistemática que o tradutor chegou a inventar duas câmaras de gás no Campo de
Concentração de Buchenwald. |
Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander
1 Nota de Germar Rudolf: Conferir. E. Loftus, K. Ketcham, Witness for the Defense, St. Martin’s Press, New York 1991, bem como a contribuíção de Arnulf Neumaier {The Treblinka Holocaust} neste volume {Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Germar Rudolf (editor), Castle Hill Publishers, Uckfield, UK; novembro, 2019}.
2 Nota de Robert Faurisson: S. Veil, nome de solteira Jacob, ex-presidente do Parlamento Europeu, foi internada no campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente no subcampo Bobzek.
3 Nota de Robert Faurisson: R. Faurisson, Réponse à Pierre Vidal-Naquet, La Vieille Taupe, Paris 1982; Em inglês: “Response to a Paper Historian,” The Journal of Historical Review, 7(1) (1986), páginas 21-72.
4 Nota de Robert Faurisson: Jadwiga Bezwińska, Danuta Czech (eds.), “Handschriften von Mitgliedern des Sonderkommandos”, Hefte von Auschwitz, Special Issue (I), Verlag Staatliches Auschwitz-Museum 1972, páginas 32-71; Em inglês em: Jadwiga Bezwińska, Danuta Czech (eds.), Amidst a Nightmare of Crime: Manuscripts of Prisoners in Crematorium Squads Found at Auschwitz, Howard Fertig, New York 1992, páginas 31-68; para críticas ver C. Mattogno, Auschwitz: Crematorium I and the Alleged Homicidal Gassings, Castle Hill Publishers, 2ª edição, Uckfield 2016, páginas 27-35; J. Graf, Auschwitz: Eyewitness Reports and Perpetrator Confessions of the Holocaust: 30 Gas-Chamber Witnesses Scrutinized, Castle Hill Publishers, Uckfield 2019, páginas 140-151.
5 Nota de Robert Faurisson: Sobre o interrogatório da testemunha Dr. Charles Sigismund Bendel pelo advogado Dr. Zippel, veja “Excerpt from transcript of proceedings of a Military Court for the Trial of War Criminals held at the War Crimes Court, Curiohaus, Hamburg, on Saturday 2nd March, 1946, upon the trial of Bruno Tesch, Joachim Drosihn and Karl Weinbacher” {“Trecho da transcrição dos procedimentos de um Tribunal Militar para Julgamento de Criminosos de Guerra realizada no Tribunal de Crimes de Guerra, Curiohaus, Hamburgo, no sábado, 2 de março de 1946, no julgamento de Bruno Tesch, Joachim Drosihn e Karl Weinbacher”}, transcrição, páginas 30 e seguinte. (Doc. NI-11953). A respeito deste abominável julgamento, é indispensável ler: Dr. William Lindsey, “Zyklon B, Auschwitz, and the Trial of Bruno Tesch,” The Journal of Historical Review, 4(3) (1983), página 261-303. Este estudo foi reproduzido em parte por Udo Walendy em Historische Tatsachen, nº 25 (1985), páginas 10-23.
6 Nota de Robert Faurisson: Nos chamados protocolos de Eichmann, no entanto, lemos que Eichmann, de acordo com suas próprias declarações, tinha visto uma “cabana de gaseamento rápido” no campo, uma declaração que fala por si: R. Aschenauer (ed.), Ich, Adolf Eichmann, Druffel, Leoni 1980, páginas 179 e seguinte. (destaque por G. Rudolf).
7 Nota de Robert Faurisson: Para uma representação desses dois mapas, veja Hermann Langbein, Der Auschwitz-Prozess, Eine Dokumentation, 2 Vols., Europäische Verlagsanstalt, Frankfurt 1965, 1027 páginas, sobre isso na página 930-933. Para um minucioso e complete estudo do julgamento ver Dr. Wilhelm Stäglich, Auschwitz: A Judge Looks at the Evidence, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2015.
8 Nota de Robert Faurisson: Queen versus Zündel, Toronto, Ontario, Canada, beginning January 7, 1985. Publicado: G. Rudolf (ed.), The First Zündel Trial, Castle Hill Publishers, Uckfield (em preparação).
9
Nota de Robert Faurisson: Bantam Books, New York 1964. Para uma crítica das
várias declarações de Vrba, ver J. Graf, Auschwitz: Eyewitness Reports and
Perpetrator Confessions of the Holocaust: 30 Gas-Chamber Witnesses Scrutinized,
Castle Hill Publishers, Uckfield 2019, páginas 102-118.
10 Nota de Robert Faurisson: Durante o julgamento contra Gottfried Weise em 1988 em Wuppertal (Alemanha), as câmaras de gás não foram mencionadas; conferir a contribuição de C. Jordan neste livro {Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Germar Rudolf (editor), Castle Hill Publishers, Uckfield, UK; novembro, 2019} (nota de German Rudolf).
11 Nota de Robert Faurisson: Les Sept Couleurs, Paris 1962.
12 Nota de Robert Faurisson: Em inglês: Auschwitz: A Doctor’s Eye-witness Account, Panther Book, London 1962.
13 Nota de Robert Faurisson: An Auschwitz Doctor’s Eyewitness Account: The Tall Tales of Dr. Mengele’s Assistant Analyzed, Castle Hill Publishers, Uckfield 2018.
14 Nota de Robert Faurisson: Beate Klarsfeld Foundation, New York 1989.
15 Nota de Robert Faurisson: R. Faurisson, “Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, 1989, ou Bricolage et ‘gazouillage’ à Auschwitz et Birkenau selon Pressac” […, ou, perambulando e crepitando em Auschwitz e Birkenau de acordo com J.-C. Pressac], RHR, novembro de 1990, páginas 126-130; Inglês: “Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers or, Improvised Gas Chambers and Casual Gassings at Auschwitz and Birkenau According to J.-C. Pressac (1989),” Part I, The Journal of Historical Review, 11(1) (1991), páginas 25-66; Part II, The Journal of Historical Review, 11(2) (1991), páginas 133-175. Veja mais abrangente e completo: C. Mattogno, The Real Case for Auschwitz, 3ª edição, Castle Hill Publishers, Uckfield 2019.
16 Nota de Robert Faurisson: Un grand faux témoin: Elie Wiesel,” Annales d’histoire révisionniste, Spring 1988, páginas 163-168; ver também “Un grand faux témoin: Elie Wiesel (suite)” (A Prominent False Witness: Elie Wiesel (Continued)), Nouvelle Vision, September 1993, páginas 19-24. Ingês: “A Prominent False Witness: Elie Wiesel,” IHR folheto (www.ihr.org/leaflets/wiesel.shtml; https://codoh.com/library/document/858/). Veja também o estudo abrangente de Warren B. Routledge, Holocaust High Priest: Elie Wiesel, “Night,” the Memory Cult, and the Rise of Revisionism, Castle Hill Publishers, Uckfield 2015.
17 Nota de Robert Faurisson: La Nuit, prefácio por François Mauriac, Les Editions de Minuit, Paris 1958.
18 Nota de Robert Faurisson: Um ponto de particular interesse é que na tradução alemã deste livro (Die Nacht zu begraben, com tradução alemã de Kurt Meyer-Clason, Ullstein, Munique 1962, páginas 17-153), os fornos crematórios da versão original francesa são eliminados para serem substituídos por câmaras de gás (o que também se aplica a Buchenwald). Eu devo esta descoberta ao revisionista suíço Jürgen Graf e estou em dívida com Agnes Wimmer, uma revisionista alemã que vive na França, por uma lista de 15 casos em que o tradutor alemão achou bom usar a palavra ‘gás’ onde não foi usada no texto original (ver Anexo). Em dezembro de 1986, eu fui a Oslo para assistir à entrega do Prêmio Nobel da Paz a Elie Wiesel. Com a ajuda de amigos, distribuí um folheto anteriormente intitulado “Elie Wiesel, A Prominent False Witness.” {“Elie Wiesel, uma proeminente testemunha falsa”}. Alguns meses depois, Pierre Vidal-Naquet, um dos meus adversários mais implacáveis, denunciou o Sr. Wiesel como um homem “que fala qualquer besteira que lhe vem em sua cabeça. […] Basta ler algumas de suas descrições em Night para saber que alguns de seus relatos não são exatos e que ele acaba se transformando ele próprio em mascate da Shoah. Ele comete uma injustiça, uma imensa injustiça com a verdade histórica”. (Entrevista de Michel Folco, Zéro, abril de 1987, página 57).
19 Nota de Robert Faurisson: French: Si c’est un homme, Julliard Press, pocket edition, Paris 1993; original: Se questo è un uomo, de Silva, Turin 1947; Inglês: If this Is a Man, Penguin, Harmondsworth/New York 1979.
20 Nota de Robert Faurisson: La Vieille Taupe, Paris 1991, 127 páginas.
21 Nota de Robert Faurisson: Ferdinando Camon, “Chimie/Levi, la mort” (Chemistry/Levi, death), Libération, 13 de abril de 1987, página 29).
22 Nota de Robert Faurisson: Veja
notavelmente o artigo de Robert Redeker que ele publicou na resenha de C.
Lanzmann Les Temps Modernes, sob o título: “La Catastrophe du
révisionnisme” (A Catástrofe Revisionista), novembro de 1993, páginas 1-6;
aqui, o Revisionismo é apresentado como um sinal catastrófico de um tempo em
mudança: ‘Auschwitz’ era – e para o autor ainda é – uma ‘mística’, ou seja, uma
crença envolta em reverência religiosa; ainda assim, ele diz em tom deplorando
que ‘Auschwitz’ está se tornando objeto de considerações históricas e
tecnológicas. Este artigo estava sendo
impresso quando apareceu no L'Express um artigo substancial sobre o novo
livro de Jean-Claude Pressac (23 de setembro de 1993, páginas 76-80, 82-87).
Claude Lanzmann protestou virulentamente contra essa reviravolta na história do
“Holocausto”. Ele escreveu: “Mesmo que seja
na ordem de refutá-los, nós legitimamos assim os argumentos dos revisionistas,
que se tornam o único critério pelo qual todo texto e todo autor é agora
julgado. Os revisionistas ocupam inteiro o campo de jogo” (Le Nouvel
Observateur, 30 de setembro de 1993, página 97).
Fonte: Robert faurisson em Germar Rudolf
(editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and
‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK;
novembro, 2019. Capítulo Witnesses to the Gas Chambers of Auschwitz.
Acesse
o livro gratuitamente no site oficial:
https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1
Sobre o autor: Robert
Faurisson (1929-2018), teve por anos sido o líder revisionista sobre o tema do
alegado Holocausto.
Formou-se em Sorbonne, Paris, em Letras Clássicas (Latim e Grego) obtendo o seu
doutorado em 1972, e serviu como professor associado na Universidade de Lyon na
França de 1974 até 1990. Ele é reconhecido como especialista de análise de
textos e documentos. Depois de anos de pesquisa privada e estudo, o Dr.
Faurisson fez pública suas visões céticas sobre a história de exterminação no
Holocausto em artigos publicados em 1978 no diário francês Le Monde.
Seus escritos sobre a questão do Holocausto têm aparecido em vários livros e
numerosos artigos acadêmicos e foi um frequente contribuidor do The
Journal of Historical Review. Por suas pesquisas sofreu muitas perseguições
pela patrulha judaico-sionista ou pelas patrulhas àquelas vinculadas, além de
um atentado contra sua vida no qual lhe deixou hospitalizado, porém manteve
sempre em primeiro lugar seu compromisso para com a busca pela verdade durante
toda sua vida, mantendo-se em plena atividade investigativa até a data de seu
falecimento. Além de muitos numerosos e devastadores artigos escreveu:
Mémoire en défense
(contre ceux qui m'accusent de falsifier l'Histoire: la question des chambres à
gaz),
Editora La vieille taupe , 1980.
Réponse à Pierre
Vidal-Naquet. Paris: La Vieille Taupe, 1982.
Réponse à Jean Claude
Pressac Sur Le Problème Des Chambres à Gaz, Editora R.H.R.,
1994.
Quem escreveu o diário de
Anne Frank (em português impresso pela Editora Revisão).
___________________________________________________________________________________
Recomendado, leia também:
O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf
Crematórios e Incinerações em Trincheiras Abertas de Auschwitz – parte 1 - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf (parte 2 na sequência do próprio artigo)
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Prefácio de Dissecando o Holocausto - Edição 2019 - Por Germar Rudolf
Campos de Concentração Nacional-Socialistas {nazistas}: lenda e realidade - parte 1 - precedentes e funções dos campos - por Jürgen Graf (demais partes na sequência do próprio artigo)
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O valor do testemunho e das confissões no holocausto - parte 1 - Por Germar Rudolf (primeira de três partes, as quais são dispostas na sequência).
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O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
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As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
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