Germar Rudolf |
O texto a seguir é
baseado principalmente em apresentações reais que fiz na Alemanha e em outros
lugares. A maioria deles foi estruturada como diálogos com membros da
audiência, que foram continuamente encorajados a fazer perguntas, fazer
objeções e oferecer contra-argumentos. Este estilo de diálogo é mantido neste
livro. Minhas próprias contribuições são marcadas com “Germar Rudolf” e
as dos ouvintes com “Ouvinte” (ou Ouvinte'/Ouvinte"/ Ouvinte'" no
caso de comentários consecutivos de vários ouvintes distintos).
*
* *
Germar Rudolf:
Norman G. Finkelstein, um cientista político judeu-americano, ganhou
notoriedade pública quando criticou a tese de Daniel Goldhagen de que quase
todos os alemães estavam pelo menos conscientes do Holocausto quando este
alegadamente aconteceu.1 Em 2000,
o professor Finkelstein atraiu a ira de muitos poderosos grupos de lobby judeus
quando publicou o seu livro The Holocaust Industry {A Indústria do
Holocausto} (Finkelstein 2000a)*1. Enquanto
a mídia dos EUA tinha ficado totalmente silenciosa sobre a edição em inglês
deste livro, aconteceu exatamente o oposto quando o livro apareceu na Alemanha
em 2001 (Frey 2006)*2. O sucesso do livro e o
desproporcionalmente grande eco que dele repercutiu nos meios de comunicação
alemães teve uma causa que me atrevo a expressar aqui: os alemães estão fartos
de serem constantemente atingidos na cabeça pelo Holocausto, e o Professor
Finkelstein agiu como uma válvula de alívio de pressão porque, como judeu
americano, ele poderia expressar o que ninguém na Alemanha ousa mais dizer. Mas
Finkelstein também não saiu ileso, conforme ele perdeu seu cargo de professor
em Nova York como uma consequência.
{O acadêmico judeu Norman G. Finkelstein (1953-)}
Ouvinte:
Mas Finkelstein não é de forma alguma um revisionista.
Germar Rudolf:
Não, na verdade ele reage com histeria irracional quando ele é abordado com
qualquer coisa que cheirando como revisionismo, embora ele próprio tenha feito
várias declarações que ou são revisionistas na sua abordagem ou apoiam
abertamente uma atitude crítica (todos os números das páginas de Finkelstein
2000a)*3:
“As histórias de ‘sobreviventes do Holocausto’ – todos prisioneiros de campos de concentração, todos heróis da resistência – foram uma fonte especial de diversão irónica na minha casa. Há muito tempo, John Stuart Mill reconheceu que verdades não sujeitas a desafio contínuo eventualmente ‘deixam de ter o efeito de verdade por serem exageradas até a se tornarem falsidades’.” (pág. 7)
“Invocar o Holocausto foi, portanto, uma manobra para deslegitimar todas as críticas aos judeus: tais críticas só poderiam surgir do ódio patológico.” (pág. 37)
“Deplorando a ‘lição do Holocausto’ de ódio eterno aos gentios, Boas Evron observa que ‘é realmente equivalente a uma criação deliberada de paranoia…Esta mentalidade… tolera antecipadamente qualquer tratamento inumano de não-judeus, pois a mitologia predominante é que ‘todas as pessoas colaboraram com os nazistas na destruição dos judeus’, portanto, tudo é permitido aos judeus em seu relacionamento com outros povos.’” (pág. 51)
“‘[…] Por que não chegamos com um controle de qualidade decente quando se vem para avaliar o material do Holocausto para publicação?’” (citando o Prof. Raul Hilberg, p. 60)
“Dado o não senso produzido diariamente pela indústria do Holocausto, o que é surpreendente é que haja tão poucos céticos.” (pág. 68)
“Como os sobreviventes são agora reverenciados como santos seculares, não ousamos questioná-los. Declarações preposteras passam sem comentários.” (pág. 82)
“O desafio hoje é restaurar o holocausto nazi como um tema racional de investigação. Só então nós poderemos realmente aprender com isso.” (pág. 150)
Germar Rudolf: Não
satisfeito com a controvérsia que causou, Finkelstein publicou outro livro em
2005, Beyond Chutzpah – com o subtítulo revelador On the Misuse of
Anti-Semitism and the Abuse of History {Sobre o mau uso do antissemitismo e
o abuso da história} – que o transformou num pária entre os académicos
ocidentais. Quando sua Alma Mater subsequente, a Universidade DePaul, em
Chicago, recusou-se a oferecer-lhe um cargo estável, ele pediu demissão para
sempre. Desde então, ele se transformou numa espécie de canhão solto, fazendo
declarações cada vez mais radicais.2
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
Notas
1 Nota de Germar Rudolf: Daniel Goldhagen, Hitler’s Willing Executioners, Knopf, New York 1996 / Little, Brown & Co., London, 1996; conferir as críticas Ruth Bettina Birn, “Revising the Holocaust,” The Historical Journal, 40(1) (1997), páginas 195-215; Norman G. Finkelstein, “Daniel Jonah Goldhagen’s Crazy Thesis – A Critique of Hitler’s Willing Executioners,” new left review, julho de 1997, páginas 39-87; Norman G. Finkelstein, e Ruth Bettina Birn, A Nation on Trial: The Goldhagen Thesis and Historical Truth, Metropolitan Books, New York, 1998; conferir Richard A. Widmann, “Holocaust Literature vs. Holocaust Scholarship: Finkelstein, Goldhagen, and Holocaust Revisionism,” The Revisionist (Codoh series), nº 1, novembro de 1999, páginas 17e seguinte; Martin Kött, Goldhagen in der Qualitätspresse: Eine Debatte über “Kollektivschuld” und “Nationalcharakter”der Deutschen, UVK-Medien, Konstanz, 1999.
*1 Fonte utilizada por Germar Rudolf: Norman G. Finkelstein, The Holocaust Industry: Reflections of the Exploitation of Jewish Suffering, Verso, London/New York, 2000.
*2 Fonte utilizada por Germar Rudolf: Gerhard Frey, (ed.). Die Erpressung: Wie Deutschlands Milliarden über den Jordan gehen, FZ-Verlag, Munich, 2006.
*3 Fonte utilizada por Germar Rudolf: Norman G. Finkelstein, The Holocaust Industry: Reflections of the Exploitation of Jewish Suffering, Verso, London/New York, 2000.
2 Nota de Germar Rudolf: Veja os
trechos das entrevistas no documentário Defamation, de Yoav Shamir, de 2009, https://archive.org/details/Defamation,
de 1:13:55 a 1:20:00 (acessado em 13 de abril de 2017); conferir também a
novelização da tese de Finkelstein por Reich 2007 (revisada por Margolick,
David, “Happy Campers,” New York Times, 27 de maio de 2007;
http://nytimes.com/2007/05/27/books/review/Margolick-t.html).
Fonte: Germar
Rudolf, Lectures on the Holocaust - Controversial Issues Cross-Examined,
4th, revised edition, January 2023, Castle Hill Publishers, PO Box 141, Bargoed
CF82 9DE, UK, 4th edition. Castle Hill Publishers. Capítulo
2.18. The Holocaust Industry. PDF gratuito disponível no link abaixo.
https://holocausthandbooks.com/index.php?page_id=15
Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005, mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:
Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.
The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).
Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Bargoed, 2023.
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Recomendado, leia também:
O que é o Holocausto? - lições sobre holocausto - por Germar Rudolf
O que é ‘Negação do Holocausto’? - Por Barbara Kulaszka
O Primeiro Holocausto - por Germar Rudolf
O Primeiro Holocausto – e a Crucificação dos judeus deve parar - parte 1 - Por Olaf Rose (Parte 2 na sequência do próprio artigo)
O Mito do extermínio dos judeus – Parte 1.1 {nenhum documento sequer visando o alegado extermínio dos judeus foi jamais encontrado} - por Carlo Mattogno (demais partes na sequência do próprio artigo)
Sobre o revisionismo em geral e o revisionismo do alegado Holocausto ver:
Por que o revisionismo do Holocausto? - por Theodore J. O'Keefe
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
Revisionismo e Promoção da Paz - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
O “Holocausto” colocado em perspectiva - por Austin Joseph App
A controvérsia internacional do “holocausto” - Arthur Robert Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 1 - por Arthur R. Butz
Contexto e perspectiva na controvérsia do ‘Holocausto’ - parte 2 - por Arthur R. Butz
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
Sobre a importância do revisionismo para nosso tempo - por Murray N. Rothbard
Sobre as alegadas câmaras de gás nazistas homicidas ver:
As câmaras de gás: verdade ou mentira? - parte 1 - por Robert Faurisson (primeira de seis partes, as quais são dispostas na sequência).
A Mecânica do gaseamento - Por Robert Faurisson
O “problema das câmaras de gás” - Por Robert Faurisson
As câmaras de gás de Auschwitz parecem ser fisicamente inconcebíveis - Por Robert Faurisson
O Relatório Leuchter: O Como e o Porquê - por Fred A. Leuchter
A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 1 - Introdução (demais partes na sequência do próprio artigo)
Sobre censura e fuga da investigação histórica ver:
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 1 - por Harry Elmer Barnes
A vigilante marcação pública no revisionismo - parte 2 - por Harry Elmer Barnes
Os Homens que “passaram o pano” para Hitler {com análise crítica revisionista} - Por Gitta Sereny
Liberdade para a narrativa da História - por Antonio Caleari
A mentira a serviço de “um bem maior” - Por Antônio Caleari
História do revisionismo do alegado holocausto e suas conquistas:
{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} - Clareza sobre Dachau - por Germar Rudolf
{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Ivan, o cara errado - por Germar Rudolf
{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – Mentiras antifascistas - por Germar Rudolf
{Retrospectiva Revisionismo em ação na História} – O Debacle de Wannsee - por Germar Rudolf
ResponderExcluir'Cerca de 5,5 mil judeus receberam de forma fraudulenta US$ 42 milhões nos Estados Unidos pagos pela Alemanha, fazendo-se passar por vítimas do Holocausto, informou nesta terça-feira a promotoria de Nova York.'
https://www.terra.com.br/noticias/mundo/estados-unidos/eua-judeus-foram-pagos-para-se-passar-por-vitima-do-holocausto,0ade27721cfea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html?utm_source=clipboard