domingo, 19 de março de 2023

A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 6 - conclusões

 Continuação de A técnica e a química das ‘câmaras de gás’ de Auschwitz - por Germar Rudolf - Parte 5 - Avaliação de Análises Químicas de Alvenaria {há vestígios que evidenciam a possibilidade da ocorrência de gaseamentos?}

 Germar Rudolf 

Face ao desafio revisionista, a ortodoxia faz alterações danosas e não autorizadas com as evidências para manter sua narrativa. Eles selecionam depoimentos de testemunhas para atender a seus propósitos, ignoram aqueles que são obviamente impossíveis ou mesmo embaraça e absurdamente tolos e, interpretam mal os documentos existentes retirando citações de seu contexto ou fabricando conteúdos que não possuem, e usam intencionalmente métodos forenses inválidos que equivalem a fraude.

Examinando o projeto das instalações alegadamente usadas para os gaseamentos em massa se tem mostrado que as alegadas ‘câmaras de gás’ principais de Auschwitz – o necrotério do crematório do campo principal, os necrotérios 1 dos crematórios II e III e as salas equipadas com escotilhas nos crematórios IV e V – não tinham como introduzir o Zyklon B conforme alegado em depoimentos. Isso por si só rende qualquer gaseamento em massa, como estes têm sido atestados, inteiramente impossível.

O exame da formação e estabilidade a longo prazo de resíduos de cianeto de hidrogênio nas paredes das instalações em questão (‘câmaras de gás’ e câmaras de desparasitação para objetos materiais), bem como a interpretação dos resultados da análise de amostras de alvenaria de essas instalações em Auschwitz, tem mostrado:

1. O cianeto de hidrogênio {HCN} reage na alvenaria formando azul de ferro. Este pigmento permanece estável por séculos. A sua desintegração requer um prazo semelhante ao da própria alvenaria. Portanto, resíduos de cianeto – se formados durante a guerra – teriam sido detectados na década de 1990, quando vários autores coletaram amostras das instalações em questão, independentemente dos efeitos do intemperismo. As paredes externas das alas de desinfestação dos Edifícios 5a/b em Birkenau, que ainda hoje são azuis em suas superfícies externas, além de serem ricas em cianeto, provam isso, entre outras coisas.

2. Nas salas em questão, e sob tais condições conforme teriam sido possíveis, os atestados gaseamentos em massa com cianeto de hidrogénio {HCN} teriam resultado na formação de resíduos de cianeto de escala semelhante à das câmaras de desinfestação, incluindo a descoloração azul resultante das paredes.

3. De fato, contudo, as alegadas ‘câmaras de gás’ exibem somente vestígios insignificantes e não reproduzíveis de resíduos de cianeto na mesma ordem de magnitude que podem ser encontrados em qualquer outro edifício.

A conclusão possível somente que pode explicar todos os fenômenos e fatores envolvidos é que, nas instalações alegadas, não pode ter ocorrido nenhum gaseamento em massa com Zyklon B nas condições atestadas pelas testemunhas.

Tradução e palavras entre chaves por Mykel Alexander


 Fonte: Germar Rudolf em Germar Rudolf (editor) Dissecting the Holocaust - The Growing Critique of ‘Truth’ and ‘Memory’, Castle Hill Publishers, P.O. Box 243, Uckfield, TN22 9AW, UK; novembro, 2019. Capítulo The Technique and Chemistry of the ‘Gas Chambers’ of Auschwitz.

Acesse o livro gratuitamente no site oficial: https://holocausthandbooks.com/index.php?main_page=1&page_id=1  


Sobre o autor: Germar Rudolf nasceu em 1964 em Limburg, Alemanha. Ele estudou química na Universidade de Bonn, onde ele graduou-se em 1989 com um diploma comparável ao grau de PhD no EUA. De 1990 – 1993 ele preparou uma tese de PhD (na graduação alemã) no Instituto Max Planck, paralelo a isso Rudolf preparou um relatório especial sobre as questões químicas e técnicas das alegadas câmaras de gás de Auschwitz, The Rudolf Report. Como a conclusão era de que as instalações de Auschwitz e Birkenau não eram para propósitos de extermínio em massa ele teve que enfrentar perseguições e encontrou exílio na Inglaterra onde fundou a editora Castle Hill. Por pressão do desgoverno alemão por extradição ele teve que fugir em 1999 para o EUA em busca de asilo político. No EUA casou e tornou-se cidadão americano em 2005 mas imediatamente a isso foi preso e subsequentemente deportado para Alemanha onde cumpriu 44 meses de prisão por seus escritos acadêmicos, muitos deles feitos no EUA onde não são ilegais. Desde 2011 vive com sua família, esposa e três crianças, na Pennsylvânia. Entre suas principais obras estão:

Dissecting the Holocaust, 1ª edição 2003 pela Theses & Dissertations Press, EUA. 3ª edição revisada, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2019.

The Chemistry of Auschwitz: The Technology and Toxicology of Zyklon B and the Gas Chambers – A Crime-Scene Investigation, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 3ª edição revisada e expandida (março de 2017).

Lectures on Holocaust (1ª ed. 2005) 3ª edição revisada e expandida, Castle Hill, Uckfield (East Sussex), 2017.

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