Boyd D. Cathey |
Quatro
forças críticas se posicionam por trás e motivam vigorosamente as políticas
americanas e da OTAN na Ucrânia. Estas forças apoiam sem limitação aparente o
governo Zelensky, controlado e corrupto, em Kiev, na sua guerra sem fim contra
a Rússia. E tal como os Quatro Cavaleiros do Apocalipse do último livro do Novo
Testamento, estes Exércitos da Noite impulsionam-nos, inelutável e
aparentemente sem preocupação com o que está à frente, em direção ao Armagedom
nuclear.
Como
isso foi possível? Como é que os cidadãos americanos, na verdade, os cidadãos
da maioria dos países europeus, aceitaram, na sua maior parte, supinamente este
estado de coisas?
Racional
e geopoliticamente, o conflito na Ucrânia deveria realmente ser uma preocupação
menor para nós. Não é nosso papel ser a polícia do mundo e intervir em todos os
conflitos, em todos os cantos distantes do mundo. Nós não temos, eu sugeria,
qualquer interesse estratégico real nesta questão, exceto talvez encorajar uma
solução pacífica. Os russos não estavam a ameaçar-nos ou à OTAN de qualquer
forma perceptível ou importante. A Ucrânia está no quintal deles, não no nosso.
E, no entanto, nós encontramo-nos atolados num conflito cada vez maior e cada
vez mais alargado num país que a maioria dos americanos não consegue sequer
encontrar num mapa que pode muito bem resultar na Terceira Guerra Mundial.
A
maior parte da responsabilidade pelo que aconteceu nós devemos assumir. O
Presidente George H. W. Bush e o Secretário James Baker prometeram a Gorbachev
que a OTAN nunca se expandiria para as fronteiras da Rússia (em troca da
dissolução do Pacto de Varsóvia e da URSS). Ainda, foi exatamente isso que
ocorreu. Seguiram-se então as “revoluções coloridas”/golpes de estado em
Tbilisi, Kiev, etc., com a instrumentalidade e a cumplicidade das finanças e
dos agentes internacionais americanos no terreno (leia-se {a judia} Victoria
Nuland, {e demais institutos com membros do judaísmo internacional como
protagonistas#1} etc.), o que apenas
intensificou a legítima desconfiança e hostilidade russa.
O
momento decisivo para a Rússia foi a destituição de um presidente ucraniano
legitimamente eleito, amigo da Rússia, por um golpe de Estado fomentado pelos
EUA em Kiev, em fevereiro de 2014, e a sua substituição por um lacaio americano
escolhido a dedo, seguido pela intensificação da perseguição generalizada do
governo ucraniano à maioria russa nas regiões orientais do Donbass… seguido por
um aumento dramático na perseguição antirrussa no Donbass no final de 2021 e
início de 2022.
O autor Ben Abelow tem delineado sucintamente o que se
seguiu na sua excelente cartilha, How the West Brought War to Ukraine.
Esse breve volume é fortemente endossado por autoridades como os professores
John Mearsheimer e Paul Robinson, o Embaixador Jack Matlock e outros, e
continua a ser um soberbo texto sobre o conflito.
Certamente,
um caso pode ser feito de que a incursão russa na Ucrânia foi um erro
estratégico, ironicamente, porque era exatamente o que as nossas elites da
política externa desejavam… uma oportunidade para enfrentar os russos diretamente
por meios militares, usando a Ucrânia como um representante indefeso, e talvez efetuar
uma mudança de regime em Moscou, ou pelo menos eliminar a Rússia como um
obstáculo à suserania global americana. Ainda assim, o Presidente Putin
acreditava, sem dúvida, que ele não tinha outra opção. No entanto, fez o jogo
do Partido da Guerra.
Ao
longo das últimas duas décadas, a nossa nação mostrou uma quase total
relutância em prosseguir qualquer tipo de negociações com a Rússia sobre a paz
na Ucrânia (por exemplo, os repetidos torpedeamentos de Minsk I e II pelos
EUA). A guerra serve os NOSSOS propósitos de política externa e conseguimos
manobrar os russos para que realizassem a primeira grande ação ofensiva.
Quem são, então, estas quatro forças que nos empurraram
perigosamente para um conflito em que nós nunca deveríamos ter nos engajado?
Quais são as verdadeiras razões por trás da sua defesa histérica e ilimitada,
de tal forma que dezenas de meios de comunicação e a maioria dos nossos líderes
políticos parecem ter perdido qualquer centelha de julgamento racional?
Em
primeiro lugar, talvez a força menos visível, mas mais eficaz, seja aquela que
o Presidente Dwight Eisenhower chamou há mais de sessenta anos de “complexo
militar/industrial”, isto é, os imensamente poderosos e influentes empreiteiros
militares e a sua complexa rede de controle e influência, tanto no e fora dos
corredores do poder em Washington, nos nossos serviços armados e na nossa
política. Todos os anos, milhares de milhões de dólares em lucros são gerados
para a Raytheon, McDonnell Douglas, Goldman Sachs e outras supranacionais. A
guerra na Ucrânia tem sido um benefício financeiro incrível para eles –
mísseis, tanques, armamentos e equipamentos de todos os tipos. Eles devem ser
construídos e adquiridos (geralmente a preços inflacionados e exorbitantes). E
os bolsos dos nossos políticos estão sempre prontos para uma fatia gorda, para
não mencionar os bolsos abertos dos bandidos corruptos que atualmente governam
a Ucrânia (e dezenas de outros estados clientes americanos).
Depois,
há a oposição zelosa da esquerda fanática ao que eles consideram ser a ascensão
de um populismo cristão neo-czarista e de um neofascismo (anti-LGBTQ, etc.) em
Moscou. A Rússia sob Putin tornou-se para eles o locus de oposição ao seu
programa universalista de uma Nova Ordem Mundial, oposição a uma redefinição
mundial global, envolvendo a OTAB, os EUA, a U.E. {União Europeia} e o Fórum
Económico Mundial. Num momento de franqueza, o congressista democrata Jamie
Raskin (D-Maryland) resumiu (25 de outubro de 2022) a posição oficial (embora
tácita) americana e globalista sobre o conflito e as reais questões envolvidas:
“Moscou é neste momento um centro de tirania corrupta, censura, repressão autoritária, violência policial, propaganda, mentiras e desinformação governamentais e planejamento de crimes de guerra. É um centro mundial de ódio antifeminista, anti-gay e anti-trans, bem como a pátria da teoria da substituição das exportações. Ao apoiar a Ucrânia, estamos a opor-nos a estas visões fascistas e a apoiar os princípios urgentes do pluralismo democrático.”
Raskin
é um esquerdista e judeu, e sua mensagem é muitas vezes tão frenética e
fanática quanto a de qualquer membro do Esquadrão no Congresso. Com uma grande
diferença: ele está em uma posição elevada e bem conectado, faz parte da
liderança democrata estabelecida. Portanto, quando ele fala, fala com alguma
autoridade em nome do partido e da sua liderança. Mas não apenas para o Partido
Democrata, mas para aquelas forças internacionais que compreendem perfeitamente
que a Rússia e o seu presidente estão no caminho para uma forma de hegemonia
global pós-marxista, muito pior do que qualquer coisa que Joseph Stalin alguma
vez tenha sonhado.
A
seguir, há os neoconservadores e o seu ódio frenético pela Rússia (muitos dos neoconservadores
têm uma genealogia Trotskista e Trabalhista Sionista que recorda o antissemitismo
da Rússia Imperial na Região de Assentamento). Foram os neoconservadores que têm
advogado a guerra sem fim, quer na Ucrânia, quer no Afeganistão, no Iraque, na
Síria, na Somália, na Bósnia, etc., na sua zelosa busca para impor o que eles
concebem como “democracia liberal” em todo o mundo (o que o meu mentor Russell
Kirk uma vez chamou desdenhosamente de “pax Americana”). Não é incomum ver
Brian Kilmeade na Fox ou ler Rich Lowry nas páginas da outrora admirável National
Review, defendendo este ponto de vista expresso com vigor desenfreado.
A
estas forças juntam-se o que poderíamos chamar de “tropas terrestres” – a
grande maioria daqueles que apoiam as políticas americanas na Ucrânia: aqueles
que não são formados de boa leitura ou simplesmente dependem da mídia
estabelecida, que é completamente unilateral no conflito, para obter
informações. As suas opiniões podem muito bem basear-se numa receptividade ao
sentimento “antirrusso” contínuo que restou da Guerra Fria (semelhante ao
sentimento antialemão que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial), do qual muitos
americanos partilham.
Estas
forças têm alimentado um cocktail extremamente perigoso. Se alguém se opõe, é
imediatamente rechaçado como “apologista de Putin” ou como apoiante do “novo
Hitler”: tudo isto é lixo. Mas, é triste dizer, parece estar funcionando.
Perguntei em minhas colunas mais de uma vez… Não há adultos na sala? Ou estamos
fadados a avançar frente a uma conflagração de proporções terríveis?
No
Livro do Apocalipse de São João de Patmos ele conta que em sonho o Cordeiro de
Deus convoca e lhe revela quatro criaturas que cavalgam em cavalos brancos,
vermelhos, pretos e amarelos. Ao longo dos séculos, esses Quatro Cavaleiros
foram identificados de várias maneiras na escatologia cristã como arautos do
Juízo Final e do Fim dos Tempos. O primeiro cavaleiro na revelação de São João,
montando um cavalo branco e carregando um arco, simboliza e invoca a conquista,
a pestilência ou talvez até a vinda do Anticristo. O segundo cavaleiro, montado
em um cavalo vermelho-sangue, carrega uma espada e é visto como o criador da
guerra, do conflito e da anarquia. O cavaleiro do terceiro cavalo é visto como
um comerciante e monta um cavalo preto que simboliza a fome. Por último, o
cavaleiro final no cavalo amarelo representa a Morte e os poderes do Inferno. E como nos diz o Evangelista: “Foi-lhe dado
poder sobre a quarta parte da terra, para que exterminasse pela espada, pela
fome. Pela peste e pelas feras da terra”.#2
O
complexo Militar/Industrial, com os seus tentáculos extensos e imundos, pode
ser visto simbolicamente cavalgando o cavalo negro da ganância, da dominação
financeira e da fome. Os neoconservadores e seus epígonos podem ser
representados por um cavaleiro montado em um cavalo vermelho, avançando
zelosamente no conflito, na anarquia e na guerra fratricida.
O
cavalo pálido, cujo cavaleiro simboliza a morte e o encantamento pelos poderes
do Inferno, poderia muito bem representar a massa da humanidade, seduzida ao
engano e lamentavelmente desviada pelos primeiros três cavaleiros, e cujo
movimento precipitado como o dos lemingues resultará na destruição e no colapso
do mundo – e da civilização – como o conhecemos. Não é difícil visualizar
figuras como Lindsey Graham e Mitch McConnell proeminentes neste grupo.
Finalmente,
a esquerda desenfreada e fanática cavalga o cavalo branco da conquista, da
pestilência e do anúncio do Anticristo, proclamando o fim da civilização cristã
e o triunfo daquilo que o poeta irlandês William Butler Yeats chama de “Besta
Áspera” (no seu poema escatológico de 1919, “A Segunda Vinda”): o retorno de um
Satanás triunfante, outrora detido durante vinte séculos por um “berço de
balanço”, mas agora solto no mundo.
Não
é demasiado esotérico sugerir que os EUA e o mundo se encontram agora numa
situação onde, seguindo novamente Yeats,
Things fall apart; the centre cannot hold; {As coisas desmoronam; o centro não consegue se sustentar;}
Mere anarchy is loosed upon the world, {A mera anarquia está solta sobre o mundo},
The blood-dimmed tide is loosed, and everywhere {A maré turva de sangue está liberada e em todos os lugares}
The ceremony of innocence is drowned; {A cerimônia da inocência é afogada;}
The best lack all conviction, while the worst {Os melhores carecem de toda convicção, enquanto os piores}
Are full of passionate intensity. {Estão cheios de intensidade apaixonada.}
Ainda
há vozes que soariam o toque de clarim e que seus avisos seriam atendidos? De
fato, existem grandes figuras como os profetas do Antigo Testamento que
poderiam implorar com sucesso para que nos afastássemos da guerra, da
criminalidade e do mal? Ou tem a nossa civilização se tornado tão infectada e
decaída que chegou ao fim?
Essa
questão, por enquanto, permanece não respondida.
Tradução
e palavras entre chaves por Mykel Alexander
#1 Nota de Mykel Alexander: Ver:
- Quão judaica é a guerra contra a Rússia? Sejamos
honestos sobre quem está promovendo, por Philip Giraldi, 23 de julho de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/quao-judaica-e-guerra-contra-russia.html
- Jeffrey Sachs e Philip Giraldi: a guerra na Ucrânia
é mais uma guerra neoconservadora, por Kevin MacDonald, 27 de julho de 2022, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2022/07/jeffrey-sachs-e-philip-giraldi-guerra.html
- {Retrospetiva 2022 Guerra OTAN/Judaísmo
internacional/Ucrânia x Rússia} – A “guerra pela justiça” americana é uma
guerra pelo mal, por Boyd D. Cathey, 04 de setembro de 2023, World
Traditional Front.
https://worldtraditionalfront.blogspot.com/2023/09/retrospetiva-2022-guerra-otanjudaismo.html
#2 Nota de Mykel Alexander: Apocalipse
6.8, tradução da versão publicada como Bíblia de Jerusalém (1ª edição,
2002, 12ª reimpressão, 2017, Paulus, São Paulo), da École biblique de Jérusalem
(Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém).
The Four Horsemen of the Apocalypse: In Ukraine, 02 de
fevereiro de 2023, The Unz Review – An alternative media selection.
https://www.unz.com/article/the-four-horsemen-of-the-apocalypse-in-ukraine/
Sobre o autor: Boyd D.
Cathey (1950-), americano, tem doutorado em história europeia pela Universidade
Católica de Navarra, Pamplona, Espanha, onde foi Richard Weaver Fellow, e
mestrado em história intelectual pela Universidade de Virgínia (como Jefferson
Fellow). Foi assistente do falecido filósofo Russell Kirk e secretário estadual
da Divisão de Arquivos e História da Carolina do Norte. Foi de entre 1984-1999
editor sênior do The Southern Partisan, uma publicação trimestral conservadora;
entre 1989-2003 fez parte do conselho editorial do Journal of
Historical Review. Foi co-editor do livro The Conservative
Perspective: A View from North Carolina (1988).
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Relacionado, leia também:
{Retrospectiva conflito na Ucrânia – 2014-2022} - parte 1 - por Eric Margolis (demais partes na sequência do próprio artigo)
{Retrospectiva 2022 – conflito na Ucrânia} Para entender a guerra - por Israel Shamir
{Retrospectiva 2022 – maio e início da penúria europeia} Guerra da Ucrânia - Por Israel Shamir
{Retrospectiva 2022 – Guerra Ucrânia/OTAN x Rússia} - É possível realmente saber o que aconteceu e está acontecendo na Ucrânia? – parte 1 - por Boyd D. Cathey e demais partes por Jacques Baud (ex-funcionário da ONU e OTAN)
John Mearsheimer, Ucrânia e a política subterrânea global - por Boyd D. Cathey
Retrospectiva 2022 sobre a crise na Ucrania - por John J. Mearsheimer
Como os Estados Unidos Provocaram a Crise na Ucrânia - por Boyd d. Cathey
{Retrospectiva 2014} – Ucrânia: o fim da guerra fria que jamais aconteceu - Por Alain de Benoist
Aleksandr Solzhenitsyn, Ucrânia e os Neoconservadores - Por Boyd T. Cathey
A Guerra de Putin - por Gilad Atzmon
Crepúsculo dos Oligarcas {judeus da Rússia}? - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}
A obsessão de Putin pelo Holocausto - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}
Neoconservadores, Ucrânia, Rússia e a luta ocidental pela hegemonia global - por Kevin MacDonald
Os Neoconservadores versus a Rússia - Por Kevin MacDonald
{Retrospectiva 2014} O triunfo de Putin - O Gambito da Crimeia - Por Israel Shamir
{Retrospectiva 2014} A Revolução Marrom na Ucrânia - Por Israel Shamir
Sobre a difamação da Polônia pela judaísmo internacional ver:
Sobre a influência do judaico bolchevismo (comunismo-marxista) na Rússia ver:
Revisitando os Pogroms {alegados massacres de judeus} Russos do Século XIX, Parte 1: A Questão Judaica da Rússia - Por Andrew Joyce {academic auctor pseudonym}. Parte 1 de 3, as demais na sequência do próprio artigo.
Os destruidores - Comunismo {judaico-bolchevismo} e seus frutos - por Winston Churchill
Líderes do bolchevismo {comunismo marxista} - Por Rolf Kosiek
Wall Street & a Revolução Russa de março de 1917 – por Kerry Bolton
Wall Street e a Revolução Bolchevique de Novembro de 1917 – por Kerry Bolton
Esquecendo Trotsky (7 de novembro de 1879 - 21 de agosto de 1940) - Por Alex Kurtagić
{Retrospectiva Ucrânia - 2014} Nacionalistas, Judeus e a Crise Ucraniana: Algumas Perspectivas Históricas - Por Andrew Joyce, PhD {academic auctor pseudonym}
Nacionalismo e genocídio – A origem da fome artificial de 1932 – 1933 na Ucrânia - Por Valentyn Moroz
Sobre a questão judaica, sionismo e seus interesses globais ver:
Conversa direta sobre o sionismo - o que o nacionalismo judaico significa - Por Mark Weber
Judeus: Uma comunidade religiosa, um povo ou uma raça? por Mark Weber
Controvérsia de Sião - por Knud Bjeld Eriksen
Sionismo e judeus americanos - por Alfred M. Lilienthal
Por trás da Declaração de Balfour A penhora britânica da Grande Guerra ao Lord Rothschild - parte 1 - Por Robert John {as demais 5 partes seguem na sequência}
Raízes do Conflito Mundial Atual – Estratégias sionistas e a duplicidade Ocidental durante a Primeira Guerra Mundial – por Kerry Bolton
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